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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 523

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  3. Capítulo 523 - 523 Cada Rei Precisa de uma Rainha Forte 523 Cada Rei Precisa
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523: Cada Rei Precisa de uma Rainha Forte 523: Cada Rei Precisa de uma Rainha Forte A atmosfera na sala estava palpavelmente tensa, repleta de pensamentos e emoções não ditas. O silêncio reinava até a voz do rei quebrar a densidade, suas palavras cortando a tensão, “Você acha que matar Islinda resolveria tudo?”

A pergunta do rei perdurava, pesada e carregada de antecipação. Lennox, com a garganta apertada de nervosismo, falou, suas palavras medidas ainda que hesitantes. “Acredito que seja a única maneira de manter a paz e a ordem no reino, Majestade. Tudo começou com Islinda e deveria terminar com ela pelo bem de seus filhos.”

A cabeça do rei inclinou-se levemente, seu olhar fixo em Lennox com uma expressão insondável que provocava uma sensação de inquietação nele. Com cautela, Lennox perguntou, “O que há de errado, Majestade?”

“E então o que acontece depois que Islinda estiver morta?” Rei Oberon questionou, deixando seu assistente perplexo.

“O quê?” A confusão de Lennox era palpável enquanto ele lutava para entender as implicações da pergunta do rei.

Os olhos do rei se estreitaram, uma intensidade feroz brilhava dentro deles enquanto ele se inclinava para frente em seu trono. “O que acontece então quando o Príncipe Aldric vier causando estragos no meu reino depois que eu tirar a única coisa que pertence a ele? Aposto que você não pensou tão longe,” ele desafiou, sua voz entrelaçada com uma mistura de autoridade e acusação.

A boca de Lennox abriu para responder, mas nenhuma palavra escapou enquanto ele se encontrava atônito, incapaz de oferecer uma refutação razoável aos comentários pontuais do Rei. Um rubor de constrangimento se espalhou pelo seu rosto enquanto ele percebia a negligência em sua sugestão, sentindo uma pontada de tolice por não ter considerado as consequências com mais cuidado antes de apresentá-la ao rei.

A voz de Rei Oberon tinha uma mistura de resolução e compaixão enquanto continuava, “Aldric já perdeu tanto, não estou prestes a adicionar outro à lista. Meu pobre filho sofreu, e eu me recuso a machucá-lo mais. Quanto a Valerie, ele me enganou. Então mande uma mensagem para ele, nós dois temos que conversar e eu vou acabar com essa loucura entre os irmãos. E Islinda…” Ele fez uma pausa, suas sobrancelhas franzindo em reflexão, “Se o povo ama Islinda como você disse, eles se revoltariam contra nós se a machucássemos.”

Conforme o rei falava, um sentimento de realização amanhecia na sala. Suas palavras carregavam um tom de reflexão e responsabilidade. “O motim começou como resultado de um dos nossos abusando de seu poder. Além disso, eu não estive prestando atenção àquela parte da cidade, nem às pessoas de lá e não é surpreendente que elas guardem ressentimento contra mim. Se algo, eu tenho que agradecer a Islinda por chamar minha atenção para eles antes que as coisas escalassem.” Seu reconhecimento de falha foi recebido com um silêncio contemplativo.

“No momento em que tudo estiver resolvido, convide Islinda para o palácio. Uma vez mais, estou intrigado por ela e gostaria de conhecê-la melhor,” o rei declarou, sua voz carregando um senso de curiosidade genuína e admiração por Islinda.

Surpreendido pela perspicácia do rei, Lennox vacilou, sua confiança abalada enquanto percebia a verdade nas palavras do monarca. Ele havia estado tão fixado na ideia de acabar com Islinda que não havia considerado as consequências de tal movimento drástico.

Lennox, tomado por constrangimento e remorso, sentiu o peso de seu erro pressionar sobre ele. Com o coração pesado, ele rapidamente caiu de joelhos diante do rei, sua cabeça curvada em humildade.

“Majestade, perdoe este tolo por oferecer um conselho tão inútil,” Lennox suplicou, suas palavras carregadas de arrependimento
“Levante-se, Lennox. Você estava apenas preocupado com este reino,” a voz de Rei Oberon ecoou pelo salão, firme ainda que tranquilizadora.

Com o comando do rei, Lennox se levantou, seu comportamento humilde pelo peso de seu erro. “Obrigado pela sua benevolência, Majestade,” ele pronunciou, suas palavras carregando um senso genuíno de gratidão e humildade.

“Você pode sair, agora,” a voz do rei ecoou no salão, sinalizando o fim da conversa deles.

Com um aceno silencioso de compreensão, Lennox girou sobre seu calcanhar e saiu da sala, deixando Rei Oberon com seus pensamentos.

Embora Rei Oberon mantivesse sua compostura externa, internamente, ele se preparava para a tempestade turbulenta que, sem dúvida, estava se formando dentro das paredes de seu próprio castelo.

Enquanto isso, na elegante sala de chá do palácio, Rainha Maeve estava sentada diante de Elena, sua suposta nora, compartilhando um momento ao tomar chá. Era a primeira vez que as duas estavam sozinhas juntas há muito tempo, longe dos olhos e ouvidos curiosos da corte.

A rainha, geralmente régia e composta, parecia um tanto subjugada, sua postura refletindo as consequências do desastroso baile de casamenteiros. Todos no palácio estavam cientes de seu recolhimento em seus aposentos, onde ela se isolou, recusando interagir com qualquer pessoa.

Apesar da atividade movimentada do palácio, a atmosfera na sala era tranquila, embora tingida por uma corrente subjacente de tensão. Ambas as mulheres mantinham-se com elegância, mas abaixo da superfície, emoções fervilhavam. Enquanto tomavam seu chá, cada uma abrigava seus próprios pensamentos, sua conversa pairando no ar, aguardando para se desdobrar.

Enquanto as outras famílias Fae partiam, deixando o palácio após o baile de casamenteiros, Elena permanecia no palácio. Ela estava separada de seus pais que haviam retornado à Corte de Verão.

Embora não tivesse sido oficialmente anunciado, o acordo não dito pairava no ar como um contrato invisível—Elena estava destinada a ser a esposa de Valerie. A assinatura de sua união parecia já estar gravada nas paredes do palácio, um destino inevitável esperando por ela. Elena agora tinha a tarefa de se aclimatar à vida no palácio e se preparar para as responsabilidades que a aguardavam.

A rainha foi a primeira a baixar seu chá, a delicada xícara de porcelana pousando suavemente em seu pires. Ela recostou-se em sua cadeira, seu olhar fixo intensamente em Elena, que enfrentou seu escrutínio com uma compostura inabalável. Havia um senso de confiança em Elena, uma autoconfiança que desmentia sua juventude e inexperiência.

Enquanto a Rainha Maeve a observava, ela não podia deixar de sentir uma sensação de satisfação. Elena não era apenas uma escolha; ela era um investimento, cuidadosamente selecionada para cumprir o papel de futura rainha de Valerie. Rainha Maeve havia escolhido deliberadamente o melhor para seu filho, reconhecendo a importância de uma parceira forte e capaz ao lado dele.

Em Elena, ela via as qualidades de resiliência e determinação que eram essenciais para navegar pelas complexidades da vida no palácio. Ela via uma aliada em potencial, alguém que poderia fortalecer o reinado de Valerie e contribuir para a estabilidade do reino. Enquanto a Rainha Maeve contemplava a jovem mulher à sua frente, ela não podia deixar de sentir uma sensação de segurança de que sua decisão fora a correta. Todo rei precisa de uma Rainha forte ao seu lado, e em Elena, ela acreditava ter encontrado exatamente isso.

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