Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 519
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- Capítulo 519 - 519 Capítulo Bônus Brinque de Deus com um Demônio 519
519: [Capítulo Bônus] Brinque de Deus com um Demônio 519: [Capítulo Bônus] Brinque de Deus com um Demônio Apesar da oferta tentadora apresentada por Benjamin, Azula o encarou com uma expressão de incredulidade, como se suas palavras não fossem nada mais do que delírios de um Fae enlouquecido. Com um sorriso zombeteiro nos lábios, ela zombou de sua audácia.
“Você, um mero Fae,” ela cuspiu, sua voz pingando com desprezo, “mesmo com uma vida tão longa, ousaria brincar de Deus com um demônio?”
Suas palavras carregavam o peso de séculos de superioridade, um lembrete do poder inerente e da autoridade que os demônios detinham sobre o reino dos Fae. Para Azula, a proposta audaciosa de Benjamin era nada menos do que absurda, uma noção risível de que um mero Fae poderia aspirar a exercer domínio sobre um ser de seu calibre.
Incapaz de conter-se, Azula caiu na gargalhada, uma cacofonia de histeria que preencheu o ar com sua intensidade arrepiante. Islinda assistiu incrédula enquanto a risada de Azula parecia escalar para a loucura, ecoando pelas paredes até alcançar um clímax. Por um momento, pareceu que Azula havia perdido todo semblante de sanidade.
Mas então, tão repentino quanto começara, a risada de Azula abruptamente cessou. Em seu lugar havia uma calma arrepiante, sua expressão tão fria e inabalável quanto o mar em uma noite de inverno.
Virando seu olhar gélido em direção a Benjamin, a voz de Azula cortou o silêncio como uma lâmina. “Você pode levar essa oferta para o inferno,” ela declarou, seu tom pingando com desdém venenoso. “Oh certo, não se preocupe, eu que o levarei para lá. Afinal, é o meu domínio.”
Azula afirmou seu domínio sobre Benjamin, declarando seu lugar de direito como a arauto de sua ruína. Islinda assistiu em admiração silenciosa. Ela não pôde deixar de sentir uma onda de admiração pelo espírito indomável da Súcubo diante dela.
Desta vez, Benjamin não tentou esconder a malevolência que se escondia nas profundezas de seus olhos. Com uma súbita onda de energia negra, ele se lançou em ataque, e sombras se agruparam em sua mão, girando com intenção ameaçadora. Cada tentáculo de escuridão serpenteou em direção a Azula, enrolando-se em seus membros com uma pressão implacável.
Com um puxão vigoroso, as sombras puxaram Azula para os pés, sua pressão inflexível enquanto a seguravam cativa em seu abraço. Islinda observou horrorizada enquanto Azula lutava contra as amarras, sua desobediência evidente mesmo diante da magia negra de Benjamin.
Azula lutava contra suas amarras, sua desobediência parecendo alimentar a ira de Benjamin, seus olhos brilhando com uma intensidade fria enquanto ele afirmava seu domínio sobre a Súcubo aprisionada. Islinda permaneceu paralisada no lugar, um sentimento de apreensão tomando conta dela, sabendo que o sofrimento de Azula havia tomado uma virada perigosa para pior.
Pairando sobre Azula, a presença de Benjamin exalava uma aura malevolente que enviou calafrios pela espinha de Islinda. Com um sibilo, ele falou, sua voz pingando com intenção venenosa.
“Todo esse tempo, fui misericordioso e compreensivo com você,” ele cuspiu, suas palavras cheias de raiva fervente. “Eu pensei que se te desse mais tempo, você seria simpática à minha causa, mas não parece ser mais o caso. Também não preciso ser justo novamente, afinal, eu sou um vilão.”
O sorriso torto nos lábios de Benjamin era a própria encarnação do mal, um reflexo cruel de suas intenções maliciosas. Até a confiante Azula, geralmente inabalável por suas ameaças, deu um passo hesitante para trás diante de seu comportamento sinistro.
“Desfaça as correntes,” Benjamin ordenou, sua voz fria e autoritária, não deixando espaço para desobediência.
Por um momento fugaz, um lampejo de esperança brilhou nos olhos de Azula. Era tudo o que ela precisava, apenas uma pequena abertura como esta, e ela a agarraria com toda a sua força.
Mas, para seu desgosto, a esperança foi destruída quando o segundo em comando não fez nenhum movimento para liberar completamente as correntes. Em vez disso, ele apenas as afrouxou, concedendo a Azula uma modica de liberdade. Antes que ela pudesse compreender completamente as intenções de Benjamin, as sombras que a envolviam avançaram com velocidade surpreendente.
Com um empurrão vigoroso, Azula foi arremessada contra a parede de pedra impiedosa, seu rosto encontrando a superfície fria com um baque retumbante. O impacto a sacudiu, enviando uma onda de choque de dor através de seu corpo.
Atordoada e desorientada, Azula lutou para recuperar seu equilíbrio, seu fôlego vindo em arquejos irregulares enquanto tentava entender a súbita reviravolta dos acontecimentos. Mas quando seu olhar subiu, seus olhos encontraram o olhar frio de Benjamin, e ela soube que o que quer que ele planejasse a seguir estaria longe de ser misericordioso.
Enquanto Islinda observava a cena se desenrolar diante dela, ela podia sentir o medo palpável emanando de Azula, a demônia outrora confiante agora visivelmente abalada pelas palavras arrepiantes de Benjamin.
“Eu nunca gostei da sua cauda,” Benjamin declarou com um sorriso cruel, sua voz pingando de malevolência. “Acredito que você ficaria menos horrível uma vez que ela se foi.”
Os olhos de Azula se arregalaram de horror com a realização do que Benjamin tinha em mente. Seu reflexo instintivo entrou em ação e, sem um pensamento consciente, sua cauda perigosa e espinhosa começou a se debater violentamente. No entanto, em seu estado restrito, ela não podia ver a extensão completa da ameaça que as ações iminentes de Benjamin representavam.
Apesar de suas tentativas de se defender, os movimentos de Azula foram restringidos pelas sombras que a amarravam, deixando-a vulnerável e exposta às intenções impiedosas de Benjamin.
Mas Islinda testemunhou as intenções cruéis de Benjamin se desenrolarem e ela não conseguiu suprimir o aviso urgente que escapou de seus lábios quando ele levantou uma espada, posicionada para cortar a cauda de Azula. “Não, espere—!”
Seu apelo caiu em ouvidos surdos enquanto a espada de Benjamin desceu com precisão cruel, cortando a cauda de Azula. Os gritos agonizantes do demônio ecoaram pela câmara, misturando-se com os gritos de angústia de Islinda enquanto ela assistia horrorizada.
Infelizmente, a cauda de Azula provou ser mais resistente do que o esperado, exigindo que Benjamin a cortasse repetidamente até que finalmente fosse separada limpa de seu corpo. Cada golpe brutal provocava novos gritos de dor de Azula, o som perfurando o coração de Islinda como uma adaga.
Enquanto o horrível calvário se desenrolava, Islinda podia sentir sua própria angústia espelhada no sofrimento de Azula. A visão do tormento do demônio, juntamente com a realização de sua impotência para impedi-lo, preencheu Islinda com um profundo sentido de desespero.