Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 515
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515: Ordem da Rainha Nirvana —2 515: Ordem da Rainha Nirvana —2 Ralphie meticulosamente executou seu plano, garantindo que cada detalhe fosse orquestrado de forma impecável. Enquanto o gás tranquilizante que ele havia estrategicamente implantado se infiltrava silenciosamente pelo ar, seus efeitos eram rápidos e indetectáveis. Um a um, o príncipe e seus companheiros sucumbiam às propriedades sedativas do gás, suas respirações diminuindo enquanto caíam em um estado de inconsciência.
Ralphie observava das sombras, sua expressão ocultada pela escuridão enquanto monitorava a situação com olhar atento. Com os obstáculos agora subjugados e o caminho para seu alvo claro, ele se movia com eficiência silenciosa, seus movimentos calculados e deliberados enquanto se aproximava de seu objetivo. O destino de Islinda agora repousava em suas mãos, e ele estava preparado para executar sua missão com determinação implacável.
Ao se aproximar do quarto onde Islinda jazia em seu sono, uma sensação de inquietação roía sua consciência. Apesar de sua profissão como assassino, ele não conseguia deixar de sentir um pingo de culpa ao pensar em acabar com a vida de uma mulher aparentemente tão inocente.
Entrando silenciosamente no quarto, o olhar de Ralphie pousou sobre a forma pacífica de Islinda, iluminada pelo brilho suave da luz do luar filtrando pela janela. Em seu estado tranquilo, ela exalava uma beleza etérea que capturava seus sentidos, um contraste gritante com a escuridão de suas próprias intenções.
Por um breve momento, Ralphie hesitou, sua resolução vacilando diante da inocência e vulnerabilidade de Islinda. No entanto, ao se lembrar da tarefa que tinha em mãos, ele fortaleceu sua resolução, afastando quaisquer dúvidas ou arrependimentos persistentes.
Com o coração pesado, Ralphie retirou uma adaga de ferro de seu cinto, sua lâmina brilhante captando o fraco luar que filtrava pela janela. O peso da arma parecia pesado em sua mão enquanto se preparava para a tarefa à frente. Embora incerto sobre a verdadeira natureza de Islinda, Ralphie sabia de uma coisa com certeza — suas ordens eram claras, e ele estava ali para garantir sua morte.
Enquanto ele erguia a adaga, pronto para golpear, houve uma mudança no ar e um calafrio repentino percorreu sua espinha, um instinto primordial o alertando de um perigo iminente.
Pausando em meio ao movimento, os sentidos de Ralphie se aguçaram enquanto ele sentia outra presença no quarto. Seus músculos tensionaram, cada nervo à flor da pele enquanto ele vasculhava as sombras em busca de qualquer sinal de movimento. Apesar da tranquilidade da noite, uma tensão sinistra pairava no ar, carregada de expectativa. Ralphie aguardava o confronto iminente, seu aperto na adaga se intensificando enquanto se preparava para defender-se dessa intrusão inesperada.
Sua mão hesitou em meio ao movimento enquanto ele girava, a adaga de ferro posicionada para atacar, apenas para se encontrar cara a cara com o Fae mais hipnotizante que já havia visto. Por um breve momento, seu coração pulou uma batida, cativado pela beleza etérea que estava diante dele.
Embora o dever exigisse que sua atenção permanecesse focada em sua missão, Ralphie se viu momentaneamente enfeitiçado pela presença radiante do Fae. Sua resolução vacilou enquanto ele lutava para desviar o olhar das características cativantes do Fae, tão distintas de tudo que já havia encontrado.
Em sua presença, o tempo parecia parar, o peso de sua missão momentaneamente esquecido enquanto os sentidos de Ralphie eram dominados pelo puro encanto do Fae diante dele. Embora soubesse que não deveria se deixar influenciar, ele se viu incapaz de resistir à atração magnética de sua presença.
Cativado pelo sorriso encantador do Fae, o aperto de Ralphie falhou, fazendo com que a adaga escorregasse de seus dedos e caísse ao chão com um estrondo alto. Alheio à queda da arma, Ralphie sentiu um impulso inexplicável brotar dentro dele enquanto se sentia inexplicavelmente atraído pela figura hipnotizante diante dele.
Cada passo que dava parecia um transe, seus movimentos guiados por uma força invisível que o atraía para mais perto do Fae. Apesar de seu treinamento e instintos gritando para ele resistir, Ralphie se viu impotente para desafiar a atração irresistível do charme do Fae.
Conforme diminuía a distância entre eles, o coração de Ralphie acelerava com uma mistura de excitação e apreensão, seus sentidos em chamas com a atração intoxicante da presença do Fae. Naquele momento, nada mais importava, exceto o puxão magnético que o atraía para a figura enigmática.
Com uma voz tão cativante quanto sua aparência, o belo Fae falou, cada palavra transbordando de sedução e poder. “Sim, venha para o papai,” ele sussurrou, seu tom impregnado de um charme hipnótico que compeliu Ralphie a obedecer.
Incapaz de resistir ao comando do Fae, Ralphie se viu atraído inexoravelmente mais perto, como se puxado por uma força invisível. Apesar da sensação persistente de inquietação que roía as bordas de sua consciência, ele avançou até ficar a meros centímetros da figura hipnotizante.
Com um toque suave, porém firme, o Fae segurou as bochechas de Ralphie em suas mãos, aproximando-o até que seus rostos estivessem a meros centímetros de distância. O ar de Ralphie prendeu em sua garganta, seu pulso acelerando enquanto sentia o calor da respiração do Fae contra sua pele. Naquele momento, ele não podia negar a intensidade do desejo que pulsava entre eles.
Então, sem aviso, os lábios do Fae encontraram os seus em um beijo que acendeu uma tempestade de sensações arrebatadoras no corpo de Ralphie. Por um breve momento, ele foi consumido pela onda intoxicante de prazer, perdido nas profundezas do abraço do Fae.
Mas tão rápido quanto o êxtase chegara, foi substituído por uma dor lancinante que rasgou o ser de Ralphie como uma faca. Seu primeiro grito de prazer se transformou em um grito abafado de agonia enquanto o beijo do Fae se tornava um assalto implacável, drenando sua força vital a cada momento que passava.
Desesperado para escapar do tormento, Ralphie lutou contra o aperto de ferro do Fae, seus olhos horrorizados refletindo a realização de sua situação terrível. Mas não importava o quanto ele lutasse, ele estava impotente para se libertar do controle do Fae enquanto a vida era lentamente sugada de sua essência.
No final, tudo o que restou foi uma casca vazia do que um dia foi Ralphie — um casulo seco, desprovido de vida ou vitalidade. E quando o Fae se afastou, saciado e indiferente à destruição que causara, o quarto ficou silencioso, assombrado pelos ecos dos gritos finais e desesperados de Ralphie.
Com um sorriso satisfeito, o Príncipe Wayne, disfarçado como o Fae, jogou de lado a carcaça sem vida de Ralphie, suas feições contorcidas de êxtase enquanto se deleitava com as consequências de sua festa. O ar crepitava com uma energia palpável, carregada com os resquícios da força vital que ele havia consumido.
Jogando a cabeça para trás em uma demonstração de triunfo, os olhos de Wayne brilhavam com um brilho predatório, seus lábios curvados em um sorriso sinistro. Havia muito tempo que ele não desfrutava de uma refeição tão satisfatória, e o gosto da vingança apenas adoçava a experiência.
Para Wayne, era mais do que apenas nutrição — era uma forma distorcida de justiça, um meio de retribuir ao assassino que ousara ameaçar sua amada. Naquele momento de vitória, ele sentiu uma onda de poder correndo por suas veias, sua sensação de superioridade reafirmada pelo triunfo sobre seu suposto agressor.
Enquanto os ecos da queda de Ralphie desapareciam no silêncio do quarto, o olhar de Wayne se voltava para Islinda, sua amada, sua expressão se suavizando com adoração. Em sua presença, ele encontrava consolo e propósito, disposto a fazer o que fosse necessário para protegê-la de qualquer um que ousasse prejudicá-la.
Com um fervor possessivo ardendo em seu coração, Wayne jurou permanecer sempre vigilante, pronto para defender Islinda contra qualquer um que procurasse fazer-lhe mal. Ele sabia que nenhuma força no mundo poderia esperar extinguir as chamas de sua devoção.
À medida que os últimos vestígios de vida se esvaíam da carcaça ressecada de Ralphie, uma estranha transformação começou a se desenrolar. Sua forma começou a encolher e contorcer, gradualmente se desfazendo em uma pilha de areia fina que se espalhava pelo chão como poeira ao vento. Em poucos momentos, Ralphie foi reduzido a nada mais do que um monte de partículas, sua existência desaparecendo no esquecimento.
O silêncio desceu sobre o quarto, pontuado apenas pelo suave farfalhar da areia se movendo contra o chão. O assassino se foi. Bem, pelo menos Ralphie conseguiu conhecer a misteriosa Islinda, mesmo que o mistério tenha levado à sua morte.