Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 511
- Home
- Unidos ao Príncipe Cruel
- Capítulo 511 - 511 Islinda Voltaria a Amá-lo 511 Islinda Voltaria a Amá-lo
511: Islinda Voltaria a Amá-lo 511: Islinda Voltaria a Amá-lo Enquanto Valerie se postava diante da cela de Islinda, com seu foco unicamente na mulher confinada ali dentro, uma sombra se projetou sobre ele. Sentindo uma presença atrás de si, ele se virou, seu olhar fixando-se na figura de um Oficial Fae parado a poucos passos de distância. A expressão do oficial mudou de curiosidade para suspeita enquanto ele observava a proximidade de Valerie com a cela.
“Você! O que está fazendo aí, parado bem ali?” o oficial exigiu, seu tom carregado de autoridade.
A mandíbula de Valerie se fechou, um lampejo de irritação dançando em seus olhos diante da interrupção. Mas quando ele encontrou o olhar do oficial, algo mudou. Talvez fosse a intensidade letal ardendo nos olhos de Valerie, ou talvez fosse o reconhecimento de sua linhagem real que fez o oficial vacilar, um suspiro escapando de seus lábios.
“Vossa Alteza!” O oficial exclamou, baixando a cabeça e chamando a atenção de seus conhecidos que ainda não compreendiam o que estava acontecendo, embora houvesse suspeita em seus olhos.
Naquele momento, o ar crepitou com tensão enquanto Valerie empinava os ombros, sua voz baixa e comandante enquanto ele fazia sua exigência.
“Solte-a,” ele ordenou, suas palavras soando com determinação inabalável.
“O quê?”
O oficial hesitou, surpreendido pela presença inesperada do príncipe e pela autoridade com a qual ele falou. Ainda assim, sob o olhar firme de Valerie, não havia espaço para negociação. Sem hesitar, o oficial fez um sinal para seus camaradas que agora entendiam o que estava acontecendo, com Derek trabalhando sua influência nos bastidores. O príncipe herdeiro de Astária estava ali.
Enquanto o Oficial Fae destrancava a porta da cela com eficiência praticada, seus movimentos rápidos e precisos, uma sensação de urgência pairava no ar. Islinda jazia inconsciente no chão da cela, sua forma mole e vulnerável, seu peito subindo e descendo em respirações superficiais. Instintivamente, o oficial avançou, intencionado a carregar Islinda para fora do confinamento e para a segurança.
Mas antes que ele pudesse dar outro passo, a mão de Valerie disparou para fora, detendo o oficial em seu caminho. Um brilho de aço entrou nos olhos do príncipe enquanto ele avaliava a cena diante de si, sua mandíbula apertada com determinação. Ele não podia suportar a ideia desses oficiais Fae tocarem em Islinda, o toque deles contaminado com a mesma opressão que ela havia combatido.
“Não,” a voz de Valerie era firme, cortando o caos da estação com autoridade inabalável. “Eu cuidarei dela.”
O oficial hesitou, surpreso pela súbita afirmação de controle do príncipe. Com um aceno relutante, o oficial recuou, permitindo que Valerie se aproximasse da forma prostrada de Islinda.
Cuidadosamente, Valerie se ajoelhou ao lado de Islinda, seus movimentos atenciosos e deliberados enquanto ele acomodava seu corpo inconsciente em seus braços. Embora ela fosse apenas um peso frágil contra ele, Valerie sentiu uma onda de proteção crescer dentro dele, uma determinação feroz de protegê-la de qualquer dano a todo custo.
Ignorando os olhares curiosos e murmúrios dos observadores, Valerie se levantou, Islinda segura em seu abraço. Com um olhar desafiador final direcionado para os oficiais Fae, Valerie levantou a forma inconsciente de Islinda da cela suja, acomodando-a gentilmente em seus braços. Ao começar a fazer seu caminho para fora dos confins da estação, o oficial o seguiu, uma nota de urgência em sua voz.
“Convidamos uma curandeira para atendê-la antes que ela sucumbisse às suas lesões,” o oficial explicou, tentando causar uma impressão no príncipe herdeiro.
O olhar penetrante de Valerie silenciou o oficial. Não é de se admirar que ele não tenha notado uma lesão nela, mesmo que suas roupas estivessem sujas e o pensamento sozinho o enchesse de raiva. O oficial engoliu em seco, entendendo a ameaça implícita por trás do olhar do príncipe herdeiro. Com um aceno silencioso, ele concordou, permitindo que Valerie continuasse seu caminho sem mais interrupções.
Enquanto Valerie se preparava para deixar a estação, seus passos vacilaram ao seu olhar pousar em uma mulher olhando diretamente para ele na cela lotada, um olhar suplicante em seus olhos e um gato Wrry enrolado ao seu lado. Um reconhecimento acendeu dentro dele ao perceber que a criatura sem dúvida pertencia a Islinda.
“Soltem os prisioneiros,” Valerie ordenou, sua voz cortando o barulho da estação com autoridade inabalável.
O Oficial Fae hesitou, suas sobrancelhas se franziendo em descrença diante da diretriz de Valerie. “Mas esses são os infratores do motim,” ele protestou, seu tom tingido de incerteza.
A mandíbula de Valerie se fechou, sua resolução inflexível enquanto ele encontrava o olhar do oficial com determinação de aço. “Eu me decidi e assumirei a responsabilidade pelo incidente se alguém vier perguntar,” ele declarou firmemente, seu tom não admitindo argumentos.
Relatórios certamente chegariam ao rei sobre este incidente e ele lidaria com isso quando chegasse o momento. Com um aceno relutante, o oficial concordou, tendo visto através de seu plano. Após o Rei e a Rainha de Astária, o príncipe herdeiro era o próximo em autoridade. Ele sinalizou para seus camaradas destrancarem as portas das celas.
Virando-se para Derek, Valerie proferiu suas instruções com clareza e propósito. “Traga o humano com o gato Wrry até mim,” ele ordenou, seu tom deixando claro que não havia mal-entendido.
Com um aceno ágil, Derek moveu-se para executar suas ordens, enquanto Valerie virava nos calcanhares, seus passos determinados enquanto ele carregava Islinda para fora da estação. Valerie carregou cuidadosamente a forma inconsciente de Islinda para sua carruagem à espera, o peso de seu corpo uma presença reconfortante em seus braços. Cuidadosamente, ele a acomodou no sofá luxuoso, sua cabeça apoiada em seu colo enquanto ele se sentava ao lado dela.
Islinda parecia tão pacífica, tão bela em seu sono, e o pensamento de que seu próprio povo tinha feito mal a ela o enchia de fúria cegante. Ele deveria voltar e lidar com esses oficiais, mas isso não ficaria bem na sua reputação como príncipe herdeiro amado do reino. Nem ajudaria Islinda tampouco.
Seu povo simplesmente não via o que ele via nela. Eles não sentiam a forte emoção que ele sentia por ela. Se apenas Islinda não fosse humana e ele fosse o rei, então as coisas não seriam tão complicadas. Ele a tomaria como sua esposa independentemente do que seu povo dissesse. Seu povo reverenciava companheiras, mas isso era algo mais. Islinda não era sua companheira, ela era seu tudo. A mulher que ele amava e amaria para sempre.
Incapaz de resistir à atração de suas emoções, Valerie se inclinou e pressionou um suave e terno beijo nos lábios dela, um voto silencioso ecoando nas profundezas de seu coração. Ele faria com que ela o amasse novamente. Valerie estava confiante. Ele a fez se apaixonar por ele no passado, ele faria isso novamente. Ele apenas tinha que ser paciente. Islinda se apaixonaria por ele novamente.
Ao saborear o momento, a chegada de Derek quebrou a tranquilidade da carruagem, o som dos passos anunciando sua entrada. Com um suspiro resignado, Valerie relutantemente se afastou de Islinda, sua atenção mudando para seu segundo em comando e a mulher que o acompanhava.