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Unidos ao Príncipe Cruel - Capítulo 503

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  3. Capítulo 503 - 503 Sua Amiga Humana 503 Sua Amiga Humana Islinda ficou
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503: Sua Amiga Humana 503: Sua Amiga Humana Islinda ficou parada por mais de um minuto, seus olhos arregalados com admiração e confusão. A cena diante dela era diferente de tudo que ela já tinha visto — uma comunidade vibrante de humanos vivendo em meio ao mundo fantástico dos Fae.

Enquanto observava as ruas movimentadas e a atividade fervilhante, um turbilhão de perguntas passava por sua mente. Como tantos humanos vieram a residir neste reino mágico? Eles foram trazidos aqui contra a vontade, enganados e arrancados de suas casas no mundo humano como ela? Ou teriam passado voluntariamente pelas paredes cintilantes que separavam os dois reinos, buscando aventura ou refúgio nesta terra encantada?

E os mestiços, aqueles indivíduos que carregavam o sangue tanto de humano quanto de Fae? Como era viver entre dois mundos, não pertencendo completamente a nenhum? Todos eles, ou apenas alguns, enfrentavam discriminação ou aceitação dentro da sociedade Fae? Eram amados por seus pais Fae, ou rejeitados por sua herança humana?

Enquanto Islinda refletia sobre essas questões, ela sentia um sentimento de empatia e curiosidade surgindo dentro dela. Ela desejava entender as vidas e experiências daqueles que habitavam neste enclave único, desvendar os mistérios de sua existência e estabelecer conexões com seus semelhantes humanos e mestiços.

A mente de Islinda estava literalmente zumbindo. Era muita informação para assimilar de uma vez. Ao mesmo tempo, Islinda não pôde deixar de sentir um alívio tomá-la. Aqui, entre companheiros humanos e mestiços, ela sentiu um parentesco que estava ausente no reino outro-mundano dos Fae. Era um lembrete reconfortante de sua humanidade em um mundo repleto de magia e mistério. Não é de admirar, o humano mais cedo não ficou surpreso ao vê-la. Havia tantos deles aqui que já não era surpreendente.

Mas quanto mais Islinda observava a região, não podia deixar de notar um contraste gritante com a opulência e o esplendor das ruas Fae circundantes que ela havia explorado antes. Aqui, os edifícios estavam dilapidados, as ruas mais estreitas e mais lotadas, e a atmosfera impregnada com um ar de pobreza e luta.

Diferentemente das ruas bem cuidadas e dos estabelecimentos luxuosos do reino dos Fae, este distrito humano carecia de instalações e comodidades básicas. Não havia fontes ornamentais ou jardins meticulosamente cuidados, nenhum mercado movimentado ou lojas encantadoras. Em vez disso, Islinda viu barracas rudimentares vendendo provisões escassas, e poços improvisados fornecendo água aos moradores.

Era evidente que a vida nesta área estava longe de ser fácil, e Islinda não pôde deixar de sentir uma pontada de simpatia por seus habitantes. Viviam às margens da sociedade Fae, relegados às margens deste reino encantado, lutando para sobreviver em meio à abundância e luxo de seus contrapartes Fae.

Olhando ao redor, Islinda viu abrigos improvisados construídos a partir de pedaços de madeira e pano esfarrapado, aninhados entre as estruturas altas dos Fae. Os habitantes se movimentavam com expressões cansadas, algumas de suas roupas desgastadas e puídas, seus rostos marcados com linhas de dificuldade.

De repente, atingiu Islinda naquele momento o quão sortuda ela fora ao encontrar Aldric. Embora, se o príncipe fada sombrio não a tivesse visado intencionalmente, ela não teria razões para vir aqui no reino Fae em primeiro lugar. Havia propaganda suficiente no reino humano de que os Fae eram cruéis e distorcidos e eram caçados em seu próprio reino.

Islinda sentiu-se culpada por ter vivido uma vida luxuosa no reino dos Fae e ainda acreditava que tinha uma vida miserável quando seus semelhantes estavam passando por piores. Quem sabia que ela havia sido abençoada o tempo todo e deveria ter contado suas bênçãos?

À medida que Islinda continuava a observar, ela percebeu que, apesar de suas dificuldades, o povo possuía uma resiliência e força que eram ao mesmo tempo admiráveis e humilhantes. Eles talvez não tivessem os privilégios e luxos desfrutados pelos Fae, mas perseveravam assim mesmo, forjando o seu próprio senso de comunidade e solidariedade em meio aos desafios que enfrentavam.

Sentindo uma mistura de compaixão e determinação surgindo dentro dela, Islinda se comprometeu a aprender mais sobre as vidas de
seu povo aqui, para compreender seus problemas, e oferecer qualquer assistência que pudesse. Talvez com sua influência, ela pudesse falar com os príncipes ou até mesmo com o rei — que os deuses a ajudem — e eles fizessem algo.

E falando em príncipes, Islinda percebeu que Valerie não havia apontado este lugar no mapa. Será que Valerie esqueceu de fazê-lo ou foi negligência intencional para impedi-la de tropeçar aqui. Islinda cerrou o punho de raiva. No final das contas, os Fae não poderiam se importar menos com os humanos ou mestiços.

Islinda não se importava em saber se os humanos retribuíam o mesmo gesto de imunidade aos Fae ou não. Violência não podia ser resolvida com violência. Pois neste momento, em meio à disparidade e desigualdade do reino Fae, Islinda reconhecia mais a importância da empatia, compaixão e solidariedade em unir os mundos.

Não era de estranhar que Islinda se aproximasse de uma barraca de comida, seu estômago já roncava de toda a exploração e o humano parecia tranquilo.

“Olá,” Islinda acenou para ela timidamente.

“Olá,” A jovem dama respondeu, seus olhos brilhando com bondade e hospitalidade. Ela acrescentou, seu olhar pousando no gato Wrry em seu braço, “Que animal lindo você tem aí. Posso acariciá-lo?”

“Urm… claro,” Islinda disse, seus olhos se encontrando com o Príncipe Wrry e desejando que ele se comportasse. Esta era sua chance de se relacionar com um humano normal.

Príncipe Wayne soltou o que quase soou como um bocejo preguiçoso e se tornou dócil. Tudo bem, qualquer coisa pela sua princesa. Sua cauda balançava de um lado para o outro e ele era um anjo enquanto o humano estendia a mão e acariciava seus belos pelos branca-neve.

Risos borbulharam da garganta do humano, “Os deuses me ajudem, ele é tão fofo que eu não consigo evitar querer roubá-lo.”

Com aquela declaração, o gato antes comportado ficou agressivo e mordeu a mão dela, mas o humano reagiu a tempo, retirando-se imediatamente.

“Pelos deuses, ele é briguento!” A humana exclamou, achando a experiência emocionante.

“Desculpe por isso,” Islinda pediu desculpas, olhando para o gato Wrry com um olhar de advertência, e disse, “Ele pode ser um pouco possessivo.”

“Tudo bem, eu retiro o que disse. Ele é todo seu.” A humana provocou, levantando as mãos em sinal de rendição.

Islinda sorriu em agradecimento, acariciando inconscientemente o Príncipe Wayne. Ela também não deixaria ninguém levá-lo.

A humana disse, “Você é nova aqui.”

As sobrancelhas de Islinda se levantaram levemente em surpresa, “Como você sabia?”

“Você tem aquele olhar de admiração que o nosso tipo tem quando se deparam com este assentamento pela primeira vez.” Ela estendeu a mão, “Eu sou Gabi.”

Islinda olhou para a mão estendida por um instante antes de alcançá-la e envolvê-la com sua mão livre, “Isla.”

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