Uma Noite Selvagem - Capítulo 973
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- Capítulo 973 - 973 Pessoas 973 Pessoas Andy voltou para casa do chá de noiva
973: Pessoas? 973: Pessoas? Andy voltou para casa do chá de noiva da Aurora com um brilho no olhar, seu coração ainda vibrando com a diversão e o riso do dia.
O chá de noiva da Aurora foi o melhor que ela já fora, e ao ver todos os presentes maravilhosos que todos tinham dado a ela, ficou feliz por ter decidido ir às compras com Lucy e os outros para os presentes, senão ela poderia ter dado apenas um vibrador para Aurora como fez com um amigo no passado.
Pensar em quão chocados todos ficaram naquela época a fez rir para si mesma. Ela podia imaginar o choque e o constrangimento moderado de Jade e Lucy com suas delicadas sensibilidades ao reagir a algo assim. Ela tinha certeza de que alguém como Sonia daria risada e até a elogiaria.
Andy sorriu enquanto sua mente girava com pensamentos de família e amigos, mas principalmente. Tinha sido um dia encantador, mas ela estava ansiosa para voltar ao seu espaço tranquilo. Ela estava esperando que Alex estivesse lá, já que ela tinha a expectativa dele o dia todo.
Ela alcançou a maçaneta da porta, e quando a porta rangeu ao abrir, ela notou algo que a parou na mesma hora — as luzes estavam acesas.
Uma onda de excitação a percorreu quando ela chamou: “Alex!”. Sua voz carregava uma mistura de alegria e surpresa.
No topo das escadas, Alex apareceu, sua alta figura recortada pelo brilho suave da luz do corredor. Seu cabelo estava levemente bagunçado, e ele usava a mesma expressão calma e composta que ela conhecia tão bem.
Ele levantou um dedo aos lábios. “Shh, fale baixo. Tem pessoas dormindo”, ele disse suavemente.
Andy piscou em confusão. “Pessoas?” ela perguntou, baixando a voz para um sussurro à medida que sua curiosidade se aguçava.
Alex deu uma leve inclinada de cabeça em direção a um dos quartos pelo corredor, e foi naquele momento que ela percebeu o que ele queria dizer. Seus olhos se arregalaram de surpresa, o coração saltando uma batida. “Não acredito”, ela ofegou. “Você trouxe a Mari?”. Sem esperar por uma resposta, ela se apressou em tirar seus sapatos e subiu as escadas correndo.
Quando chegou ao topo, Alex a encontrou no meio do caminho, e ela se atirou nos braços dele, envolvendo-o num abraço apertado. Ele correspondeu à altura, segurando-a perto, e por um momento, ficaram ali, apenas desfrutando da intimidade silenciosa de estarem juntos novamente.
Seus lábios encontraram os dela, beijando-a longa e profundamente, um beijo que a fez derreter nele, tudo o mais desaparecendo em segundo plano.
“Eu senti sua falta”, ela respirou quando se afastaram, sua testa descansando contra a dele.
“Eu também senti sua falta”, Alex respondeu, sua voz profunda e calorosa, cheia de uma intensidade tranquila.
Andy olhou para cima, seu rosto iluminando-se com um sorriso. “Eu quero vê-la. Onde ela está?”
Com a mão na parte baixa de suas costas, Alex a guiou pelo corredor em direção a um dos quartos de hóspedes. A porta rangeu enquanto ele a empurrava suavemente para abrir. Lá, aninhada sob as cobertas, estava a pequena Mari, dormindo profundamente, seus cachos escuros derramando-se sobre o travesseiro. O coração de Andy se encheu ao ver, seus lábios formando um sorriso terno.
“Ela parece tão tranquila”, Andy sussurrou, seu olhar amolecendo enquanto observava a criança respirar em ritmos regulares.
Alex ficou ao lado dela, seus olhos também fixos em Mari. “Ela caiu no sono assim que chegamos. Ela estava tão animada para sair da ilha, mas eu não lhe disse que vínhamos te ver”, ele disse calmamente.
Andy sorriu: “Bem, eu adoro uma surpresa boa”, disse ela, e Alex sorriu.
“É o aniversário dela amanhã”, ele revelou, e os olhos de Andy se iluminaram.
“Ah! Isso é maravilhoso. Por que você não disse nada antes?”, ela perguntou, e Alex fez um sinal para que saíssem do quarto para conversar.
Andy olhou para Mari por um momento antes de recuarem silenciosamente do quarto, fechando a porta suavemente atrás deles.
“Você se importa se eu convidar meu sobrinho? Ele está triste por ter perdido o melhor amigo. Acho que ficará feliz em conhecer Mari. Ela também não tem amigos da idade dela”, ela disse, mas Alex não disse nada.
Embora ele não se importasse que Mari conhecesse Jamal, ele não pôde deixar de ser cauteloso. Sentindo sua hesitação, Andy se inclinou para ele, “Não precisamos convidar ninguém se você não quiser”, ela garantiu.
“Não é que eu não queira. Eu quero que ela tenha uma infância normal”, ele assegurou.
“E você também quer que ela esteja segura. Eu entendo”, disse Andy enquanto eles caminhavam em direção ao quarto dela, a cabeça dela descansando em seu ombro.
“Eu também quero que você esteja segura”, ele disse suavemente.
“Sim. Eu sei disso”, ela disse, e uma vez dentro do quarto dela, ela se virou para ele, seus olhos brilhando de curiosidade. “E quanto à Susan? Você a deixou sozinha?”
Alex sorriu levemente. “Ela está no quarto oposto ao da Mari. Eu a trouxe também.”
“Você trouxe a Susan também?” As sobrancelhas de Andy se ergueram em surpresa.
“Sim. Ela nunca concordaria em ser separada da Mari”, disse Alex, massageando a nuca enquanto se sentavam na cama.
“Eu pensei no que você disse, sobre deixar Mari experienciar o mundo fora da ilha. Fez sentido. Eu quero que ela tenha uma vida normal, que saiba como é o mundo real. Não estarei sempre lá para protegê-la, e ela precisa aprender a lidar com as coisas sozinha quando eu não estiver aqui”, ele disse, e o coração de Andy aqueceu com suas palavras, mas ela não pôde evitar a esperança que floresceu dentro dela.
“Isso significa… que você vai deixá-la aqui? Você vai ficar aqui também?” Ela perguntou, e Alex balançou a cabeça lentamente, sua expressão suave, mas firme.
“Eu não posso, Andy. É mais seguro para todos se eu não ficar em um lugar por muito tempo. Mas vou visitar com frequência, e vou ter pessoas de olho em você e na Mari. Vou garantir que vocês estejam seguras.”
Andy assentiu, embora não pudesse esconder a leve decepção em seus olhos. Ela entendia, mas isso não tornava as coisas mais fáceis. “Desde que Mari esteja aqui, sei que você sempre voltará”, ela disse suavemente, seus dedos roçando em sua mão.
Ele sorriu, puxando-a para mais perto. “Você está certa. Agora tenho uma desculpa para sempre voltar.”
Enquanto se acomodavam melhor na cama, Andy olhou para ele com um sorriso brincalhão. “Se você tivesse chegado ontem, teria encontrado a casa cheia. Eu tinha minhas amigas aqui para uma festa do pijama”, ela disse, e ele deu uma risada.
“Eu sei.”
“Você sabe? Como?” Ela perguntou, e ele a olhou com diversão.
“Você realmente acha que eu não tenho pessoas de olho em você?” Ele perguntou, e a boca dela se arredondou com surpresa.
“Por quê? Para me proteger ou saber se estou te traindo?” Ela perguntou com um sorriso provocador e ele sorriu.
“Talvez ambos”, ele brincou, e ela deu uma risada baixa.
“Então, quando você chegou?” Ela perguntou com curiosidade.
“Chegamos há pouco tempo. Teríamos te surpreendido mais cedo, mas você estava fora se divertindo”, ele disse, olhando para a roupa dela.
“Sim. Tive almoço com minha família e depois saí com as meninas para um chá de noiva. Foi muito divertido”, ela disse com um sorriso largo, e Alex sorriu, feliz por vê-la vivendo uma vida normal.
“Então, você já comeu?” ela perguntou, olhando para a porta como se estivesse pronta para correr lá para baixo e preparar algo para ele.
“Já comi”, ele a tranquilizou, apertando sua mão. “Não se preocupe comigo.”
Andy sorriu, seus pensamentos voltando para Mari novamente. “Estou realmente feliz que você trouxe a Mari aqui”, disse ela, pensando que talvez Jamal e Mari possam se tornar amigos.
Jamal tinha estado triste o dia todo por causa das notícias de Kimberly e ela acreditava que a amizade com Mari poderia ser boa para ele.
Alex concordou pensativamente, apoiando-se no cabeceiro da cama. “Talvez você possa convidar seu sobrinho amanhã. Será um recomeço para ela, de certa forma. Espero que eles se tornem amigos.”
Andy descansou a cabeça no ombro de Alex, satisfeita com o momento. “Eu vou cuidar bem da Mari. Ela terá uma vida normal aqui, eu prometo.”
“Eu sei que você vai”, Alex murmurou, passando os dedos pelo cabelo dela. “É por isso que eu confio nela com você. Você é a melhor coisa que poderia acontecer com ela.”
“Eu fico feliz que você pense assim. Preciso tirar essas roupas e me refrescar”, ela disse enquanto se levantava para se despir.
Depois de se refrescar, eles ficaram em silêncio por alguns minutos, a alegria tranquila de seu reencontro se assentando sobre eles. O coração de Andy estava cheio, sabendo que mesmo que Alex não pudesse ficar permanentemente, ele estava tentando – pela Mari, por ela. E isso era suficiente para ela.
Enquanto seus olhos começavam a pesar com o cansaço do dia, Andy sentiu uma sensação de paz tomar conta dela. “Estou feliz que você está aqui, Alex”, ela sussurrou.
“Também estou feliz que estou aqui”, ele respondeu suavemente, sua voz mal acima de um sussurro enquanto beijava o topo da cabeça dela.