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Uma Noite Selvagem - Capítulo 970

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  3. Capítulo 970 - 970 Clube GEL 970 Clube GEL Conforme a noite avançava o vinho
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970: Clube GEL 970: Clube GEL Conforme a noite avançava, o vinho fluía livremente e todas as damas relaxavam, incluindo Amy, que agora havia se soltado e se juntado às conversas.

“Celulares proibidos, Amy. Tempo das garotas é tempo das garotas,” Andy anunciou quando a pegou em seu telefone conversando com Lucas.

“Desculpa,” Amy disse, mostrando um sorriso de desculpas enquanto guardava seu telefone.

“Então, eu estive pensando em algo há um tempo. Que tal tornamos isso como um clube?” Jade sugeriu, e todos os olhares se voltaram para ela.

“Um clube?”

“Como assim?”

“Você quer dizer nossos encontros?” Candace, Amy e Sonia perguntaram ao mesmo tempo.

“Sim. Quero dizer, essa coisa aqui,” Jade disse, gesticulando para todas elas com a mão.

“Engraçado que eu pensei nisso mais cedo,” Aurora entrou na conversa.

“É mais como uma coisa de irmandade. Ou devemos chamar de seita?” Andy perguntou com um sorriso, e todas riram.

“Eu acho que soa como uma ideia brilhante…”

“Sim!” Andy aplaudiu.

“Não a seita, Andy. Digo, o clube,” Lucy corrigiu com uma risadinha.

“Que tipo de clube será?” Sonia perguntou animada, gostando da ideia de um clube.

Jade deu de ombros, “Um clube para mulheres bem-sucedidas e focadas na carreira. Todas nós aqui somos bem-sucedidas em nossas áreas. Temos uma advogada, uma esteticista, uma instrutora de yoga, uma fashionista, uma escritora, uma secretária, uma advogada em formação e uma música. Acho que seria divertido transformar isso em algo a mais.”

“Você quer dizer, como um clube oficial só para garotas?” Sonia perguntou, e Jade assentiu.

“Sim. Estou falando de algo programado, sem desculpas.”

Lucy levantou uma sobrancelha, intrigada. “Você quer dizer, como mensalmente?”

Jade assentiu com entusiasmo. “Exatamente!”

“Parece que você esquece que nem todas nós moramos em Ludus,” Candace disse secamente.

“Não precisamos sempre nos encontrar em Ludus. Poderíamos alternar locais e até viajar juntas às vezes. Mas o mais importante, seria o nosso tempo, não importa o que esteja acontecendo em nossas vidas,” Jade disse animada.

A ideia pareceu se firmar sobre o grupo como um brilho suave. Amy, que tinha sido relativamente quieta até agora, olhou ao redor e assentiu. “Eu gosto dessa ideia. A vida é corrida, e é fácil se envolver em tudo e esquecer de tirar um tempo para si mesma. Um tempo definido para isso… para nós… soa incrível.”

“Isso soa agradável, mas eu não acho que um encontro mensal seja viável,” Candace disse, e Lucy concordou.

“E se for trimestral?” Sharon sugeriu.

“Estou dentro,” Aurora disse, saboreando seu vinho.

“Eu também,” Sonia acrescentou com um sorriso. “Eu preciso disso.”

“Sony, considerando sua situação, eu não acho que você será capaz de participar por um tempo depois que o bebê chegar,” Lucy apontou.

“Isso é verdade,” Candace disse, e Sonia fez uma careta.

“Vocês vão ter que garantir que essa coisa toda do clube seja amigável para bebês. Não esqueçam que meu bebê vai ser o líder do clube dos bebês,” Sonia disse, e todas riram.

“Mas eu acho que podemos tornar isso mais do que apenas isso também. Nós também podemos retribuir à sociedade. Podemos educar e empoderar meninas mais novas. Tornar-nos modelos e mentoras para elas,” Lucy disse, e Candace concordou.

“Eu vou gostar disso. Especialmente as meninas do orfanato,” Candace disse, e Andy assentiu, pensando nas mais jovens que tinham deixado lá.

Jade bateu palmas, claramente animada com a perspectiva. “Então, está decidido! Seremos o—” ela fez uma pausa, tocando seu queixo pensativamente antes de se iluminar. “O Clube GEMS! Gorgeous, Empowered, Modern Sisters (Garotas Lindas, Empoderadas e Modernas).”

“Parece germes para mim.”

“Isso é brega!” Amy e Candace disseram ao mesmo tempo, e risadas ecoaram pelo quarto.

“Por que você não sugere algo melhor?” Jade desafiou, e todas pensaram a respeito.

“E que tal Clube GEL? Gorgeous Empowered Ladies (Garotas Lindas e Empoderadas)?” Amy sugeriu.

“Acho que gosto disso,” Jade disse com um aceno, e todos concordaram que preferiam isso.

Lucy ergueu seu copo de vinho. “Ao Clube GEL. Que nós fiquemos unidas, sempre. E que sejamos uma luz no caminho daquelas que vêm depois de nós.”

Todas ergueram seus copos de vinho em uníssono, brindando a nova ideia. O ambiente estava leve, mas um laço não dito se formou — um entendimento compartilhado que isso havia se tornado mais do que apenas um encontro casual.

Depois de concordar em pensar mais sobre isso e tudo que planejavam fazer para que funcionasse, a conversa mudou para fofocas leves e então para tópicos mais pessoais e profundos.

O vinho fez seu trabalho, soltando línguas e incentivando risadas.

O grupo de amigas ria e compartilhava histórias — algumas humorísticas, outras mais tocantes — sobre suas vidas, relacionamentos e sonhos. Em determinado momento, Sharon tirou uma caixa de chocolates, e todas se entregaram sem culpa.

“Então, o que vocês meninas diriam que é o momento definidor da sua vida?” Sharon perguntou curiosamente. “Eu vou primeiro. O meu foi perder minha mãe.”

Jade comprimiu os lábios, “O meu seria ir ao funeral do meu ex só para descobrir que meu ex escroto estava me traindo. Homens são escrotos.”

“Homens são escória. Logo, Harry é escória,” Candace falava arrastado.

“Ele está isento. Todos os nossos homens estão isentos. Os outros são escória,” disse Jade com uma piscadela, e todas riram.

“Para mim, seria conhecer Matt. Acho que foi o ponto em que as coisas começaram a mudar lentamente,” Candace disse com um pequeno sorriso.

Lucy deu de ombros, “Suponho que podem ser mais de um, certo?” Ela perguntou, refletindo sobre o quanto sua vida havia mudado. Ela se tornara uma pessoa mais reservada desde o seu sequestro, contente com sua rotina, mas Tom trouxe à tona um lado dela que ela não sabia que existia, e ela ganhou irmãs.

“O primeiro para mim seria meu sequestro. O segundo seria conhecer Tom. Esses são os dois momentos que mais definiram minha vida.”

Sonia concordou com a cabeça, “O meu seria o momento em que escolhi ficar com Lucy em vez de ir embora com minha mãe e padrasto.”

Andy suspirou, “Acho que o meu seria o momento em que Jero decidiu ganhar dinheiro comigo me entregando aos maiores lances.”

Candace estremeceu, e todos os outros também. Andy riu, “Descontraiam, senhoras. Estou bem. Não se preocupem comigo.”

“E vocês duas?” Sharon perguntou a Amy e Aurora, que ainda não haviam falado.

Amy deu de ombros, “Tenho pensado. Não consigo exatamente pensar em nenhum momento específico,” admitiu Amy.

“Eu também. Talvez seja o meu casamento,” disse Aurora com um sorriso.

“Ou o dia em que te apresentei ao Harry,” disse Jade secamente, fazendo Aurora rir.

A noite continuou com mais brincadeiras e risadas e mais lanches foram servidos. Logo, a maioria delas se aconchegou em frente à enorme TV de Andy, um reality show barato tocando ao fundo, embora nenhuma delas estivesse realmente assistindo. O verdadeiro entretenimento era a conversa fácil entre elas.

A atmosfera estava tranquila e leve e, quando uma comédia romântica clássica começou a passar, Sonia se virou para Lucy, “Esse cara me lembra o Tom. Como está o Tom?” Sonia perguntou com um sorriso provocador, olhando para Lucy por cima do copo de suco.

Lucy sorriu, balançando a cabeça. “Ele está fofo, como sempre.” Ela pegou seu telefone e passou para as fotos de Tom de mais cedo, vestido com seu cachecol e óculos de sol. “Olha o que ele fez quando eu estava me arrumando para sair.”

As meninas se aglomeraram em volta do telefone, explosões de risadas preenchendo o quarto ao verem a performance exagerada de ‘Thomasina’ de Tom.

“Oh meu Deus, ele realmente se superou,” disse Candace, com lágrimas de riso nos olhos. “Você devia ter trazido ele junto. Teria sido um sucesso!”

Andy concordou com a cabeça. “Consigo imaginar direitinho — Tom, sentado aqui conosco, fazendo máscaras faciais e fofocando. Na verdade, eu meio que gosto da ideia.”

“Certo? Ele estava tão insistente,” disse Lucy, ainda rindo. “Ele até tentou passar minha maquiagem.”

“Ele é pra casar,” disse Aurora com um sorriso. “Bobo, mas fofo.”

Lucy concordou com a cabeça, seu coração aquecido com o pensamento nele. “É, ele é. Eu sou sortuda por ter ele.”

À medida que a noite avançava, as mulheres passaram para as máscaras faciais, aplicando diferentes cores e texturas em suas peles enquanto ficavam à vontade em seus pijamas.

“Ok, agora falando sério,” Aurora de repente disse, sua voz assumindo um tom sério enquanto ela puxava as pernas para si. “Qual é a única coisa que vocês aprenderam sobre o amor que gostariam de ter sabido mais cedo?”

Jade suspirou fundo, “Aura, você está sempre falando de amor,” disse Jade, fazendo todos rirem.

“O que mais você espera que ela fale quando vai se casar em menos de quarenta e oito horas?” perguntou Sharon com diversão.

“É meu fim de semana. Me dêem esse prazer,” disse Aurora com um sorriso, e a pergunta pairou no ar por um momento, fazendo todos pausarem e pensarem.

Sonia foi a primeira a falar, encostando-se para trás com um suspiro. “Acho que… para mim, é perceber que o amor não é apenas sobre as borboletas no estômago. Você pode amar alguém e não sentir aquela faísca todo dia. Trata-se de escolher a pessoa, até nos dias difíceis,” disse Sonia, lembrando-se dos primeiros dias de sua gravidez quando não suportava Bryan.

Houve murmúrios de acordo ao redor do quarto, e Lucy concordou com a cabeça. As travessuras divertidas de Tom e sua constante proximidade lhe vieram à mente. Era fácil se perder na diversão, mas ela sabia que o relacionamento deles tinha camadas — profundas.

Jade respirou fundo. “Eu costumava pensar que o amor era sobre grandes gestos e paixão, mas ultimamente, aprendi que é principalmente nas pequenas coisas. O jeito que alguém te ouve ou te faz café do jeito que você gosta pela manhã, sem ser pedido. É a consistência.”

Lucy sorriu com isso. Tom tinha um jeito de mostrar seu amor de formas pequenas e atenciosas. Ele sempre se assegurava de que ela tinha tudo o que precisava, mesmo quando ela não percebia que precisava dele.

Amy sorriu suavemente, pensando em Miley. “Aprendi que amar não significa que você conserte os problemas um do outro. Você apenas… dá espaço um para o outro. Eu costumava pensar que se eu não pudesse resolver os problemas de alguém, eu não estava fazendo o suficiente. Mas agora, percebo que às vezes só estar lá é o que conta.”

Sharon, que tinha ficado quieta durante a maior parte da conversa, finalmente falou, “Para mim, eu diria que aprendi que você não tem que estar em um relacionamento romântico com todas as pessoas que você ama. Você precisa entender primeiro se o que você sente é amor romântico ou platônico,” ela disse com um dar de ombros, pensando em seu relacionamento com o pai de seu bebê.

Candace suspirou, “Aprendi que o amor não deve te fazer se sentir pequena. Se você está com alguém que te diminui, isso não é amor.” Sua voz era suave, mas havia uma força por trás de suas palavras.

O quarto ficou silencioso, cada uma delas processando o peso das palavras de Candace. Lucy sabia que o passado de Candace não era algo que ela costumava discutir, mas seu tom deixava claro que ela havia vivenciado algo doloroso. Lucy estendeu a mão e apertou a dela, oferecendo suporte silencioso.

Andy quebrou o silêncio com um suspiro. “Para mim, aprendi que nem sempre podemos escolher quem amamos. O amor simplesmente acontece, com ou sem nossa aprovação.”

“E você?” Aurora perguntou a Lucy.

Lucy riu baixinho, “Bem, eu aprendi que o amor é mais do que apenas uma palavra ou um sentimento. É a recompensa do trabalho duro que duas pessoas colocam em um relacionamento. Envolve comprometimento, compromisso, lealdade, respeito e tudo mais.”

“É minha menina dizendo umas verdades profundas,” disse Sonia, e todos riram.

À medida que o vinho corria e a conversa continuava, as mulheres sentiam um senso de conexão mais profundo — como se estivessem construindo algo duradouro.

Eventualmente, a noite foi chegando ao fim. Os copos de vinho estavam vazios, os lanches reduzidos a migalhas, e o quarto estava preenchido com um silêncio quente e confortável. Uma a uma, elas começaram a adormecer.

Lucy, com a pele brilhando da máscara e o corpo agradavelmente cansado do vinho e das risadas, pegou seu telefone pela última vez.

Era tarde — ou melhor, cedo. Ela sorriu para si mesma ao ver uma mensagem perdida de Tom. Era apenas um simples “Boa noite. Estou com saudades,” mas isso trouxe um sorriso ao seu rosto. Ela digitou rapidamente uma resposta, “Também estou com saudades. Te vejo em breve,” antes de guardar seu telefone com um suspiro de contentamento e acomodar-se no sofá.

Ao fechar os olhos, a mente dela oscilava entre o calor da noite com as amigas e o pensamento de Tom a esperando em casa.

Lucy sentiu um profundo sentimento de contentamento. Com um sorriso suave nos lábios, Lucy fechou os olhos e adormeceu pacificamente.

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