Uma Noite Selvagem - Capítulo 963
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963: Mia ou Vanessa? 963: Mia ou Vanessa? Shawn chegou cedo na casa do Henry na manhã de sábado, o sol mal despontando no horizonte enquanto ele estacionava seu carro na longa entrada.
Ele saiu do carro com sua pasta na mão, ajustando o casaco contra o ar fresco da manhã. Enquanto caminhava em direção à entrada, o som familiar do cascalho sob seus sapatos pouco fazia para acalmar sua crescente impaciência.
Hoje era o dia em que ele dissolveria tudo. A equipe, a casa, tudo isso já não era mais necessário.
Shawn tocou a campainha e, momentos depois, Margaret a abriu, seu rosto inexpressivo, mas seus olhos traíam seu entusiasmo. “Bom dia, Sr. Rosewood,” Margaret disse, afastando-se para deixá-lo entrar.
Desde que a questão de Henry alcançou as notícias, Margaret queria partir, e já teria partido se Shawn não tivesse ligado para instruí-los que ninguém deveria sair até que ele falasse com eles.
“Bom dia, Margaret,” Shawn respondeu, oferecendo um aceno apertado antes de entrar no vestíbulo. “Por favor, reúna todos no escritório. É hora de termos uma conversa.”
Margaret assentiu e, enquanto ela se afastava para reunir o resto da casa, Shawn fez seu caminho para o escritório.
Logo que ele se acomodou atrás da mesa, Margaret retornou com Jeff e Mika, e os pessoal de segurança estacionados no portão também se juntaram a eles. Eles entraram na sala em silêncio, cada pessoa parecendo inquieta, cientes de que algo estava prestes a mudar.
Shawn esperou até que todos estivessem acomodados antes de limpar a garganta. “Em primeiro lugar, quero agradecer a cada um de vocês pelos serviços prestados ao meu irmão. Vocês foram leais, e eu sei que não foi fácil, dadas as circunstâncias.” Sua voz era firme, mas havia uma gentileza nela, uma qualidade rara que não era frequentemente associada ao nome Rosewood. “Como todos sabem, Henry não está mais aqui e não voltará tão cedo, então não há necessidade de ninguém permanecer nesta casa.” Ele fez uma pausa, observando seus rostos.
“Eu já informei a agência que estou dispensando vocês. Eles podem realocá-los,” continuou Shawn, “e estou aqui para informar oficialmente que os serviços de vocês não serão mais necessários. Cada um de vocês receberá um envelope com um pacote de rescisão. Vocês têm até o fim da semana para reunir seus pertences e partir.”
Um murmúrio se espalhou pela sala, mas ninguém se pronunciou. Shawn abriu sua pasta e colocou os grossos envelopes na mesa para cada um deles, sua expressão de desculpas. “Sinto muito por qualquer crueldade que possam ter testemunhado durante o tempo de vocês aqui,” ele disse, sua voz se suavizando. “Tenho certeza de que Henry não foi um homem fácil de servir.”
Assim que a última pessoa pegou seu envelope, o telefone de Shawn vibrou no bolso do casaco. Ele o pegou e viu que era o hospital quando olhou para a tela. Seu coração acelerou enquanto ele deslizava para atender.
“Sr. Rosewood?” A voz do Doutor Morgan no outro lado soou grave. “Receio que tenho algumas notícias infelizes. Henry acaba de falecer.”
O fôlego de Shawn ficou preso na garganta. “Ele está morto?” ele exclamou, sua voz mais alta do que pretendia. A sala caiu num silêncio imediato enquanto todos os olhos se voltavam para ele.
“Sim, senhor,” o médico confirmou. “Precisamos que você venha para o hospital o quanto antes.”
“Estarei aí imediatamente,” Shawn disse, mal conseguindo emitir as palavras antes de encerrar a chamada. Por um momento, ele ficou paralisado, a realidade da morte de Henry se impondo.
Embora eles não tivessem sido próximos e ele tivesse começado a desgostar de Henry após ouvir sobre todos os seus atos perversos nas últimas semanas, a notícia de sua morte ainda lhe veio como um choque.
Ele finalmente balançou a cabeça, olhando para o grupo reunido. “Henry se foi,” ele disse, quase para si mesmo, como se repetir as palavras as tornasse mais reais. Então ele se endireitou, sua postura voltando a ser de um irmão mais velho responsável. “Preciso ir para o hospital.”
Jeff deu um passo à frente, seu rosto uma mistura de alívio e incerteza. “Obrigado por tudo, Sr. Rosewood,” ele disse em voz baixa. “Estarei partindo logo após o senhor.”
Shawn lhe deu um aceno curto, ainda processando a notícia. “Bom. Cuide-se. Desejo a todos vocês a melhor das sortes em seus futuros empreendimentos.” Ele disse, e então virou-se rapidamente e apressou-se para fora.
Uma vez que Shawn havia partido, Jeff ficou em silêncio por um momento, olhando o envelope em sua mão. Seus dedos apertaram em volta dele, mas sua mente estava em outro lugar, repetindo as palavras de Shawn. Henry está morto.
O pensamento o atingiu com mais força do que esperado, uma mistura de alívio e inquietação fervilhando dentro dele. O homem que havia aterrorizado tantas pessoas, que havia assombrado a vida da Mia, finalmente se foi. E ainda assim, Jeff se sentia inquieto.
Será que era realmente verdade? Jeff franziu o cenho, sua mente acelerada. Ele precisava confirmar. Ele precisava ter certeza.
Ele rapidamente foi para o seu quarto e pegou seu telefone e discou o número de Tom. Mas algo o impediu antes que ele pudesse apertar “ligar.” Além do fato de que ele precisava sair da casa primeiro, não era uma emergência que valesse a pena perturbar o sono de Tom.
Ele rapidamente olhou ao redor para ter certeza de que tudo estava embalado e de que não estava deixando nada para trás. Uma vez que teve certeza que tudo estava embalado, ele deixou o quarto.
Minutos depois, ele estava em um táxi, afastando-se rapidamente da propriedade do Henry, o peso em seus ombros se aliviando a cada milha que passava. Somente quando a casa estava longe atrás dele foi que ele finalmente ligou para Mia.
Mia atendeu quase imediatamente, sua voz animada e cheia de vida. “Ei, Jeff! Acabei de chegar na clínica,” disse Mia, já que era o dia da sua cirurgia de revisão de cicatriz.
Jeff recostou-se no táxi, sentindo uma onda de alívio ao ouvir a voz dela. “Ei! Shawn acabou de nos dispensar e eu já deixei a casa,” ele disse. “Me envie os detalhes do hospital. Estou a caminho da clínica agora. Vou passar aí antes de você entrar.”
A voz de Mia se suavizou com felicidade. “Eu adoraria isso. Vou esperar por você.”
“Bom. Estarei aí em breve.”
Quando Mia desligou, ela rapidamente enviou o nome e localização da clínica para Jeff antes de se virar para Tyler, que estava se preparando para a cirurgia. “Vou esperar pelo Jeff,” ela disse, sua voz firme mas cheia de calor.
Tyler deu-lhe um sorriso gentil. “Claro. Você pode esperar no meu escritório. Vou avisar a recepcionista que você está esperando por ele.”
Mia assentiu e sentou-se em uma das poltronas fofas, seu coração tremulando de antecipação. Ela mal podia esperar para ver Jeff, abraçá-lo e agradecer por tudo que ele havia feito.
Pouco tempo depois, Jeff chegou ao hospital, sua bolsa de lona pendurada no ombro, e a recepcionista o direcionou para o escritório de Tyler. Quando ele entrou, seu coração deu um pulo ao ver Mia.
Assim que ela o viu, levantou-se, seus olhos brilhando. Sem dizer uma palavra, ela cruzou o quarto e envolveu-o em um abraço apertado. Jeff a segurou perto, respirando seu calor, sentindo o peso das últimas semanas se desvanecer de seus ombros.
“Estou tão feliz que você esteja aqui,” Mia sussurrou, a voz carregada de emoção.
“Eu não estaria em outro lugar,” Jeff respondeu suavemente, acariciando o cabelo dela.
Tyler, percebendo o momento, se desculpou e saiu, deixando-os a sós.
Eles se afastaram e, enquanto sorriam um para o outro, Mia pegou a mão de Jeff. “Agora que você finalmente saiu de lá, eu posso respirar livremente. Obrigada por ficar ao meu lado, Jeff. Obrigada por pausar sua vida por mim. Eu não consigo te dizer o quanto isso significa para mim,” disse Mia enquanto pegava a mão de Jeff.
Jeff balançou a cabeça, sua voz gentil. “O que importa é que você esteja bem.”
“Importa para mim que você também esteja bem e que saímos disso ilesos,” disse Mia, já que essa era sua grande preocupação.
“Estou querendo perguntar, como devo te chamar agora? Mia ou Vanessa?” Ele perguntou, e ela sorriu.
“Qual você acha que sou?”
A conversa deles foi interrompida pela notícia de última hora sendo entregue pelo âncora da notícia na televisão no canto do quarto. Ambos voltaram seus olhares para a tela quando ouviram o nome de Henry.
“O proeminente empresário, Henry Rosewood, faleceu esta manhã. Fontes do hospital confirmam que o notório CEO, que vinha lutando contra problemas de saúde severos, morreu há poucas horas. A família Rosewood ainda não divulgou um comunicado oficial.”
A respiração de Mia prendeu na garganta, seu corpo inteiro congelando enquanto as palavras penetravam. Seu coração acelerava, sua mente girava. “Ele… ele realmente se foi,” ela sussurrou, sua voz quase inaudível.
Seus joelhos tremeram, e ela procurou o braço da cadeira para se firmar, mas Jeff estava lá, segurando-a, a ancorando no momento.
“Eu não consigo acreditar,” disse Mia, sua voz tremendo. “Ele finalmente se foi.”
Jeff a segurou mais forte, sua voz firme. “Agora todos finalmente podem ter paz.”
Mia se apoiou nele, o peso da morte de Henry a atingindo em ondas. Ela não sabia se deveria sentir alívio, tristeza ou algo entre os dois. Tudo o que sabia era que o homem que a assombrara por tanto tempo finalmente estava morto. Não apenas fora de sua vida, mas fora do mundo para sempre.
Jeff a abraçou e beijou sua testa, “Vá para a sua cirurgia,” Jeff disse gentilmente. “Eu estarei aqui quando você terminar.”
Mia olhou para ele, seus olhos cheios de gratidão e afeição. Ela o beijou suavemente, uma promessa silenciosa passando entre eles, antes de se virar e caminhar em direção à sala de cirurgia.
Enquanto Jeff a observava ir, seu coração se enchia de amor e esperança. Ele esperou até ela desaparecer de vista antes de pegar o telefone e discar para Barry.
Assim que Barry confirmou que Henry estava realmente morto, Jeff soltou um suspiro de alívio. Henry Rosewood se foi, e agora Mia poderia se curar adequadamente e nunca mais teria que temer nada novamente.
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Quick Question: Planejo participar de um concurso com a história de JD.
Por causa da regra do concurso, eu talvez tenha que sair do meu personagem ao nomear a história e meu estilo de escrita.
Quero que vocês escolham o nome.
Identidade Roubada: A Herdeira Muda
Ou
O Primeiro Amor do Bilionário É A Herdeira Muda Escondida.
Também, gostariam que eu escrevesse em primeira pessoa ou mantivesse essa terceira pessoa?