Uma Noite Selvagem - Capítulo 31
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31: Assistente Pessoal do CEO 31: Assistente Pessoal do CEO “Alguém mais velho?” Tom repetiu ao escutá-la. O que ela queria dizer com alguém mais velho? Ela estava tão desconfortável em sua presença? Sem perder mais tempo, ele pegou rapidamente seu telefone de escritório e discou para o escritório de Harry.
Harry olhou para o seu telefone de escritório quando começou a tocar, e não precisou de ninguém para lhe dizer que era Tom chamando, “Me dê um momento, é o CEO”, explicou antes de atender o telefone.
“Alô, senhor!”
“Entregue a ela o telefone, eu quero falar com ela”, Tom disse sem perder mais tempo.
“A Senhorita Perry diz que não precisa do motorista designado para ela”, Harry explicou para benefício de Lucy já que pareceria estranho que ele estava apenas passando a ela o telefone para falar com o CEO sobre um assunto do qual ele supostamente não sabia.
“Apenas entregue a ela o telefone”, Tom instruiu.
“Você tem certeza que quer fazer isso?” Harry perguntou, fazendo Lucy se perguntar sobre o que eles estavam discutindo. Talvez o CEO estivesse considerando o pedido dela?
“O CEO quer falar com você”, disse Harry, estendendo o telefone para ela.
“Eu?” Ela perguntou perplexa, enquanto subia seus óculos em seu nariz.
“Há mais alguém aqui conosco?” Harry perguntou com uma sobrancelha levemente levantada e abaixou a vista para o telefone que ainda estava estendendo a ela, dizendo indiretamente que ela estava deixando a mão dele no ar.
Ela já tinha ouvido rumores de que o CEO não era do tipo que era visto ou mesmo que falava com alguém, então por que ele queria falar com ela? Será que ela tinha ultrapassado um limite ao fazer tal pedido? Lucy se perguntava ao pegar o telefone dele, “Não senhor. Desculpe, senhor.”
Tom pegou seu lenço e colocou sobre o microfone do telefone, “Senhorita Perry?”
“S..sim senhor. Bo…om bom dia senhor!” Ela gaguejou, levantando rapidamente de seu assento, enquanto Harry tentava não deixar seu divertimento mostrar no seu rosto.
“Ouvi dizer que você não quer o seu motorista. Qual problema você tem com o motorista que eu escolhi para você?” Tom perguntou em seu tom formal intimidante.
Ouvindo como ele soava frio, Lucy concluiu que ele estava bravo, e a última coisa que Lucy queria era dizer a seu chefe que ela não queria o seu motorista, e depois vê-lo demiti-la. Ela sabia que seu plano podia facilmente dar errado, e então ela só teria a si mesma para culpar. Então agora ela tinha que pensar cuidadosamente antes de dar a ele uma resposta.
“Você está aí?” Tom perguntou quando ela não disse nada por algum tempo.
“Sim senhor”, ela respondeu rapidamente, esforçando-se para não gaguejar.
“Então? Seu motorista, por que você quer demiti-lo?” Tom perguntou de novo.
“Não senhor! Eu não estou pedindo para que o motorista seja demitido. Eu só estou…”
“Se você diz que não precisa de alguém, o que isso significa?” Tom perguntou, interrompendo-a antes que pudesse se explicar, “Ou melhor, se eu disser que não preciso mais dos seus serviços, o que eu quero dizer?” Tom perguntou, fazendo gotas de suor cobrirem a testa dela agora.
“Eu… Senhor… Eu…”, Lucy gaguejou e virou-se para Harry que olhava para ela com uma expressão descontraída.
“Continue. Estou ouvindo”, Tom a incentivou. Ela parecia uma ‘puxa-saco’, e talvez ele pudesse usar isso a seu favor.
“Peço desculpas, senhor. Eu não pretendia questionar a sua escolha de um motorista para mim. O motorista está bem. Eu irei trabalhar com ele”, Lucy suplicou ansiosamente. Ela realmente amava o seu trabalho e não queria perdê-lo apenas por causa de uma noite de loucuras. Ela fez uma nota mental para continuar sendo uma boa moça, e nunca fazer coisas loucas de novo.
“E por que você continua se referindo a ele como ‘o motorista’ em vez de ‘meu motorista’?” Tom perguntou curiosamente.
“Desculpe senhor. Isso não acontecerá novamente. Peço desculpas por ter reclamado dele. Vou continuar trabalhando com ele”, Lucy prometeu.
“Entregue a ele o telefone”, Tom disse de forma displicente, e Lucy fez prontamente o que foi mandado, uma vez que falar com o chefe a fazia se sentir muito nervosa.
“O que eu devo fazer senhor?” Harry perguntou imediatamente ao pegar o telefone dela.
“Diga a ela que se o motorista sair, ela também sai, então ela precisa prestar bastante atenção e garantir que ele não vá embora. E se ela decidir ficar com o motorista, informe que ela será minha assistente pessoal de agora em diante…”
“O quê?” Harry meio que gritou antes que pudesse se conter, fazendo com que Lucy olhasse para ele ansiosamente, esperando para saber seu destino.
“Não se preocupe, apenas confie em mim e faça o que eu digo”, Tom disse antes de desligar.
Harry olhou para Lucy que estava olhando para ele com uma expressão preocupada, e ele podia ver literalmente a pergunta em seus olhos. Ele gostaria de ter uma ideia do que Tom estava aprontando. Tom nunca teve uma assistente pessoal desde que a primeira mulher que tinha ocupado aquele cargo tentou seduzi-lo, e quando falhou, o acusou de assédio e quase conseguiu criar um escândalo para ele e a empresa. Depois desse incidente, Harry havia estado atuando como assistente pessoal dele embora ele fosse conhecido como o vice-presidente da empresa. Então por que Tom estava repentinamente pedindo para Lucy ser sua assistente pessoal quando ele estava tentando esconder sua identidade dela, era um mistério para ele.
Harry limpou a garganta, “Se o seu motorista sair, você também sairá. Independente do motivo. Então, você tem que ser gentil com ele,” Harry anunciou fazendo os olhos de Lucy se arregalarem de desespero.
Isso não fazia sentido! Por que uma diretora como ela seria demitida por causa de um mero motorista? Lucy se perguntou incrédula. Ela engoliu e então acenou com a cabeça, “Tudo bem senhor.”
“Ele também deseja que você se torne assistente pessoal dele…”
“O quê?” Lucy perguntou, levantando de seu assento sem pensar.
“Você vai começar a exercer a função de assistente pessoal do CEO”, Harry repetiu.