Uma Noite Selvagem - Capítulo 18
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- Capítulo 18 - 18 De novo ele 18 De novo ele Não há motivo para ficar
18: De novo ele? 18: De novo ele? “Não há motivo para ficar constrangida,” Tom disse, tentando não rir do quão vermelho o rosto dela tinha ficado.
“Acho melhor eu ir embora agora,” Lucy disse enquanto se levantava para sair, mas Tom balançou a cabeça.
“Por quê? Porque você se sente constrangida por algo que falou quando estava bêbada? Coisas que nem guardo contra você? Vamos lá, somos ambos adultos e somos melhores que isso.” Tom repreendeu.
‘Você pode ser, mas eu não sou.’ Lucy disse em sua cabeça, “Não, não é isso. Eu só preciso descansar, já que estou muito cansada do desempacotamento e tenho que retomar o trabalho cedo amanhã no escritório. Obrigada pelo vinho. Boa noite.” Ela disse com um sorriso rápido e então engoliu o restante conteúdo do seu copo e foi em direção da porta.
“Boa noite, Lu,” Tom chamou-a, fazendo com que ela se virasse e olhasse para ele com uma expressão questionadora.
“Lu?”
“Sim. Gostaria de chamá-la assim, se você não se importar.” Tom disse com um sorriso inofensivo enquanto a seguia até a porta.
Lucy deu de ombros, “Se você diz.” Ela disse enquanto saía da casa e corria rapidamente para sua porta antes que Tom pudesse dizer algo.
Na verdade, ela tinha ido à casa ao lado para confirmar a história dele e ter certeza de que ele não tinha se mudado apenas para perseguir ela, mas foi surpreendida ao ver como o apartamento dele era acolhedor. Parecia que ele morava lá há bastante tempo, então só podia significar que ser o vizinho dela era pura coincidência.
Ela fechou a porta atrás dela e levantou uma mão ao peito como se quisesse impedir seu coração, que batia muito rápido. Por que ela tinha se entregado tanto ao álcool e permitido dizer todas aquelas coisas para ele? Ela nem queria começar a imaginar tudo o que deve ter dito para se envergonhar. Ele deve vê-la como uma maluca agora. Por que ele tinha que ser seu vizinho? Como ela deveria encará-lo sabendo que ele sabia como ela ficava nua? Por que ela não conseguia se lembrar de vê-lo nu ou algo assim? Pelo menos teria ajudado a saber o tamanho do ‘membro’ dele.
Lucy deitou-se no sofá e tirou os óculos para esfregar os olhos. Ela riu quando sua mente se voltou para Sonia, que estava ocupada se forcando no pobre celebridade. Bom saber que coisas excitantes estavam acontecendo na vida de ambas. Ela só queria que seu caso de uma noite não morasse na porta ao lado da dela.
Ela fez uma nota mental para comprar um vibrador no fim de semana. A única razão pela qual ela não tinha comprado um até então era porque não queria usar um vibrador para perder a virgindade, mas agora que ela tinha sido desflorada com sucesso por aquele pedaço de homem, ela poderia se permitir desfrutar do prazer que um vibrador poderia dar. Com esse pensamento em mente, ela adormeceu ali mesmo no sofá. Graças ao copo de álcool que acabara de tomar na casa de Tom, o sono veio com facilidade.
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Na manhã seguinte, Lucy afastou os pensamentos de seu belo vizinho ao lado e saiu apressadamente de casa para o escritório. Como era costume em seu antigo local de trabalho, ela estava bem à frente de todos os demais, então assim que chegou ao escritório ligou a cafeteira e se serviu de uma xícara de café quando ficou pronta, antes de retornar à sua mesa para começar o trabalho do dia. Ela queria ter ido longe antes que os outros chegassem, essa era uma das chaves para terminar a tempo e não ter que levar trabalho para casa.
Lucy estava tão absorta em seu trabalho que mal prestava atenção nos colegas que entravam, até quase meio da tarde, quando seu estômago roncou, anunciando que ela ainda não tinha comido nada. Logo que se levantou para fazer uma pausa no trabalho, a porta do escritório se abriu e Harry entrou, “Boa tarde, Senhorita Perry, você está saindo?” Ele perguntou educadamente.
“Eu estava apenas indo almoçar. Acabei perdendo a hora do almoço.” Ela explicou sem encarar o queixo. De alguma forma, ela sentia que se olhasse em seus olhos, ele saberia que ela havia mentido no dia anterior, e ela não queria ser pega.
“Ah! Imagino que você deve ter estado bem ocupada. Bem, venha comigo.” Ele disse enquanto caminhava à frente dela, levando-a para fora do escritório.
Lucy não podia deixar de se perguntar para onde ele a estava levando. Ele tinha descoberto sua mentira? Ele estava levando-a ao escritório dele para entregar a carta de despedimento? Ela se perguntou, temendo.
“Então, a secretária deixou algo fora da sua carta de nomeação. Você deveria ter recebido um carro oficial após sua promoção.” Harry disse, fazendo Lucy pausar.
“Hã? Senhor?” Ela acrescentou o “senhor” quando percebeu que não deveria estar fazendo perguntas como “Hã?” ao chefe.
“Sim. Então, estou levando você para fora para mostrar o seu carro oficial e o seu motorista pessoal.” Ele acrescentou, fazendo com que ela se perguntasse se ele sempre agia assim com todo mundo ou se o tratamento especial era reservado apenas para ela.
“Motorista pessoal? Desculpe, mas acho que não posso pagar…”
“Não se preocupe, a empresa está cuidando do pagamento. Nós apenas achamos que você deveria ter um motorista pessoal para levá-la, já que você é nova na cidade.” Harry a tranquilizou enquanto ambos caminhavam para fora e pararam onde um lindo carro de salão preto estava estacionado, com um jovem sentado dentro.
“Parabéns. Este é o seu carro oficial.” Harry anunciou sorrindo antes de bater no para-brisa para chamar a atenção de Tom.
Os olhos de Lucy se arregalaram de surpresa no momento em que seu olhar se encontrou com o de Tom pelo para-brisa. Ele de novo?