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- Capítulo 1016 - 1016 O Fim 1016 O Fim Tom estava bem acordado sua cabeça
1016: O Fim 1016: O Fim Tom estava bem acordado, sua cabeça repousando no travesseiro macio enquanto a luz fraca da amanhã penetrava pelas cortinas.
Seu olhar estava em Lucy, seu rosto sereno em seu sono. Seu cabelo espalhado pelo travesseiro, seus lábios ligeiramente entreabertos enquanto ela dormia com um travesseiro encaixado entre suas pernas. Ele não podia deixar de se maravilhar com ela – uma visão de beleza e força. Já havia mais de um ano desde que se conheceram, e cinco meses de casamento, mas ela ainda era uma maravilha para ele.
A gravidez já estava com trinta e seis semanas e sua barriga de bebê estava plenamente formada. Isso fazia com que ela tivesse ainda mais dificuldade para dormir confortavelmente por causa da pressão em sua bexiga.
Vendo-a dormir tão pacificamente agora, ele não tinha coragem de acordá-la, mesmo que isso significasse que eles se atrasariam.
Como se ela pudesse ouvir seus pensamentos, seus olhos se abriram, e ela pegou-o olhando. Um pequeno sorriso curvou seus lábios, suave e provocante. “Bom dia.”
“Bom dia, esposa,” Tom disse com um sorriso, sua voz calorosa e baixa enquanto ele se inclinava mais perto, pincelando um beijo suave em sua testa.
Lucy riu, balançando a cabeça. “Quando você vai parar de me chamar assim?”
“Hmm, não tenho certeza.” Ele inclinou a cabeça brincalhão. “Talvez quando eu finalmente me acostumar com a ideia de que você é minha esposa, Sra. Hank.”
Sua risada preencheu o quarto, leve e calorosa. “Quanto tempo vai levar para você se acostumar?”
“Provavelmente nunca.”
Lucy rolou os olhos, embora seu sorriso não vacilasse. “Vamos ver sobre isso.” Ela se mexeu levemente, sua mão descansando em sua barriga arredondada.
Seguindo o movimento de sua mão, ele sorriu, seu coração se expandindo como sempre fazia à vista de sua barriga.
“Eu sinto que não dormi em semanas,” ela disse enquanto tentava se sentar e Tom a assistiu.
A expressão de Tom se suavizou. “Acho que você não dormiu o suficiente ontem à noite.”
Ela soltou um pequeno suspiro, chacoalhando a cabeça. “Mal. Eu finalmente adormeci por volta das 4 da manhã,” disse ela com um bocejo enquanto olhava para o relógio. Era passado das 8 da manhã.
Tom franziu a testa, preocupação gravada em seu rosto. “Por que você não me acordou? Eu poderia ter te feito companhia.”
Seus olhos encontraram os dele, ternos e cheios de amor. “Porque você tem ficado acordado até tarde como está, Tom. Você precisava descansar.”
“Então, o que você fez?” Ele perguntou, e ela deu de ombros.
“Eu tentei trabalhar em alguns designs novos, e também dei uma olhada nos registros que o gerente enviou. O negócio do iate está indo muito melhor do que eu pensava,” ela disse com um sorriso orgulhoso.
“Minha esposa milionária,” Tom provocou, e ela deu uma risadinha.
“Estou quase lá,” ela disse, observando enquanto Tom se mexia levemente e colocava sua mão sobre sua barriga, sentindo seu calor sob sua palma.
“Depois de hoje, você finalmente poderá dormir,” ele murmurou antes de se inclinar para pressionar um beijo contra sua barriga de bebê.
Lucy sorriu, sua mão instintivamente cobrindo a dele. “Eu espero que sim.”
Tom se endireitou, suas sobrancelhas se unindo enquanto estudava o rosto dela. “Você acha que fizemos a escolha certa, optando pela cesárea eletiva?”
Sua mão alcançou para segurar sua bochecha, seu polegar esfregando contra seu cavanhaque. “Pare de se preocupar. É a opção mais segura, Tom, Damon disse isso, especialmente porque é uma gravidez múltipla. Não pense demais.”
Antes que ele pudesse responder, ambos sentiram um movimento súbito. Tom pausou, seu sorriso se alargando enquanto ele puxava sua mão para trás para assistir à ondulação sutil através de sua barriga.
“Bom dia, manteiga de amendoim e geleia,” ele disse com uma risada, dirigindo-se aos gêmeos. “Mal posso esperar para vê-los hoje e brincar com vocês.”
Lucy riu, descansando a cabeça de volta no travesseiro enquanto o observava. “Você vai ser um pai tão atencioso. Só não deixe que eles roubem toda a sua atenção de mim.”
Tom olhou para ela, seu sorriso suavizando. “Você é meu primeiro bebê, Joia. Você sempre terá minha atenção.”
Seu coração se derreteu com as palavras dele, e ela estendeu a mão para apertar a dele. “Mal posso esperar para ver a cara de todos quando descobrirem que estamos tendo gêmeos. Nós fizemos um bom trabalho fazendo-os acreditar o contrário.”
Tom riu. “Estou feliz que tomamos nosso tempo com o berçário e o mantivemos trancado. Caso contrário, alguém teria descoberto.”
“Entre nossas mães, não sei quem está mais ansiosa para conhecer o bebê,” Lucy deu uma risadinha.
Evelyn e Janet tinham viajado para ficar com eles duas semanas atrás, enquanto seus maridos foram em uma viagem só de homens.
“Também não tenho certeza,” Tom riu enquanto olhava para o relógio na parede. “Por mais que eu não queira arruinar este momento, é hora de irmos, amor.”
Lucy gemeu, esticando as pernas levemente. “Eu me sinto pesada demais para levantar. Além disso, acho que vou sentir falta dessa barriga e da sensação de preguiça. Esta gravidez foi a desculpa perfeita para ser preguiçosa.”
Tom riu, seus olhos brilhando de diversão. “Sorte a sua que estou aqui para ajudar com tudo isso. Vamos começar ajudando você a se vestir, e depois podemos conversar sobre lhe dar outra barriga.”
Lucy riu enquanto ele cuidadosamente a ajudava a sentar e começava a despi-la com mãos gentis. Então, com facilidade, ele a pegou no colo e a carregou para o banheiro.
Lucy se apoiava nele, rindo. “Você me mimou demais.”
“E eu não planejo parar.” Ele a lavou com ternura, depois a secou e a carregou de volta para a cama.
Uma vez que ela estava vestida e repousando confortavelmente, ele a deixou para rapidamente se refrescar.
Quando eles estavam prontos para sair, o som de vozes e risadas os cumprimentou da escada antes de verem Evelyn e Janet sentadas na sala de estar.
Suas risadas lentamente cessaram, substituídas por expressões curiosas em seus rostos.
“Para onde vocês dois estão indo?” Evelyn perguntou, olhando para eles suspeita, já que era incomum Lucy sair tão cedo nos últimos dias.
Tom sorriu. “Em um encontro.”
Lucy riu. “Nós estamos indo para o hospital.”
Imediatamente, as duas mulheres correram para o lado de Lucy, pânico em seus olhos. “Você está em trabalho de parto?” Janet perguntou, examinando-a com preocupação.
“Você pergunta como se eu estivesse rindo se estivesse em trabalho de parto,” Lucy disse com um sorriso divertido. “Nós decidimos ter uma cesárea eletiva. Estava marcada para hoje, então sim. Estamos indo buscar nosso bebê em casa.”
“O quê? E vocês não nos disseram?” Janet repreendeu, mãos na cintura.
“Onde está sua bolsa?” Evelyn perguntou, igualmente descontente.
“Já está no hospital,” Tom respondeu antes que Lucy pudesse.
“Nós vamos com vocês,” Evelyn disse, e Tom concordou.
“Claro. Vocês podem vir, mas Lucy e eu estamos indo primeiro,” Tom disse, e imediatamente as duas senhoras correram para se preparar.
Enquanto Tom e Lucy dirigiam para o hospital, Lucy discou para Sonia. “Oi,” ela disse suavemente, “estou indo para o hospital agora para o parto.”
A voz animada de Sonia veio através do telefone, prometendo juntar-se a eles em breve.
No hospital, enquanto Lucy passava pelos testes de rotina e era preparada para entrar na ala de parto, Tom trocou para as roupas do hospital.
Tom ficou ao lado dela na Sala de Operações, seus dedos passando sobre os dela enquanto o anestesista se preparava para injetá-la. Ele se inclinou para perto, sua voz terna enquanto tentava distraí-la.
“Você é a melhor coisa que já me aconteceu, Joia. E caso eu não tenha te dito, me sinto tão honrado que você é a mãe dos meus bebês.”
Lucy sorriu para ele, seu coração cheio. “Eu pensei que eu era seu primeiro bebê? Eu me criei?” Ela perguntou com um sorriso brincalhão e Tom riu.
“Você é meu bebê de uma mãe diferente,” ele disse, e pressionou um beijo em sua testa quando ela fraquejou quando a agulha perfurou sua espinha.
À medida que o procedimento começou, eles ficaram em silêncio enquanto esperavam ansiosamente para conhecer seus bebês.
Logo, o Dr. Damon levantou a primeira bebê menina e imediatamente o quarto encheu-se com o choro do primeiro bebê, e tanto Tom quanto Lucy sentiram uma enxurrada avassaladora de amor enquanto o viam entregar o bebê a uma das enfermeiras.
Enquanto Damon se preparava para pegar o segundo bebê e riu. “Aguenta aí, pessoal. Tem outra surpresa aqui.”
“O quê?” Tom e Lucy perguntaram em uníssono enquanto o viam trazer para fora a segunda bebê menina e, em seguida, alcançou novamente para trazer a terceira.
Tom ficou de pé, de olhos arregalados, enquanto Damon entregava um terceiro bebê. “Trigêmeos. Parece que seu garoto estava escondido atrás das irmãs,” Damon anunciou com um sorriso.
O riso surpreso de Tom ecoou pelo quarto, assustando todos, e Lucy também gargalhou quando seus olhares se encontraram. Ele se inclinou para beijar a testa de Lucy. “Estou em admiração por você.”
Um curto momento depois, depois que Lucy foi levada para o quarto de recuperação com Tom ao seu lado, as portas do quarto de recuperação se abriram e uma enfermeira entrou com um pequeno carrinho com três pequenos pacotes, cada um envolto cuidadosamente em cobertores em tons pastel.
Todo outro som no quarto desapareceu, substituído pelos suaves murmúrios dos recém-nascidos. A respiração de Tom ficou presa, seu coração trovejando enquanto a enfermeira aproximava o carrinho.
Lucy, pálida mas radiante a despeito de seu esgotamento, deitava na cama. Seus olhos cansados brilharam quando ela viu a enfermeira se aproximar. “Aqui estão eles. Você tem duas idênticas entre eles e uma fraterna,” disse a enfermeira gentilmente, sua voz carregando um calor que combinava com o momento.
“Não. Você não pode sentar ainda,” a enfermeira disse, impedindo Lucy antes que ela pudesse sentar.
“Você tem que ficar deitada ou deitar de lado por algumas horas. Os bebês foram alimentados com seu leite pré-expresso, então você não precisa se preocupar em alimentá-los,” a enfermeira disse, e Tom ajudou Lucy a virar de lado para que pelo menos um dos bebês pudesse ficar ao lado dela.
“Esta é sua primogênita. Ela é a trigêmea fraterna. As outras são idênticas,” A enfermeira disse enquanto entregava uma minúscula bebê menina embrulhada em rosa — nos braços de Lucy à espera.
Lucy embalou a bebê, sua mão tremendo ligeiramente enquanto passava um dedo na delicada bochecha do bebê. “Oi, amendoim,” ela sussurrou, sua voz carregada de emoção.
Lágrimas inundaram seus olhos e ela olhou para Tom, que estava imóvel ao lado da cama, seu olhar fixado na pequena figura em seus braços.
“Ace,” Lucy sussurrou, sua voz chamando-o para fora de seu transe. “Nossa filha.”
Tom engoliu. Ele havia esperado por esse momento por tanto tempo, ainda assim parecia perdido e não sabia o que fazer agora.
Nada em seus trinta e um anos de vida o preparou para esse momento. Ele estava estupefato demais para se mover.
“Você não vai desmaiar em nós, vai?” Lucy brincou, e Tom deu um respiração profunda enquanto alcançava o bebê adormecido enquanto a enfermeira pegava o segundo bebê, embrulhado em lavanda e o entregava a Lucy.
Enquanto a minúscula menina se aconchegava nos braços de Tom, o peito de Tom subia e descia com uma respiração profunda e irregular.
“Ela é tão linda,” ele murmurou, sua voz falhando. Uma lágrima escorreu por sua bochecha e ele não se importou em limpá-la. Seu polegar roçou sobre a mãozinha do bebê e ela instintivamente envolveu seus dedinhos ao redor dele. O simples gesto o desfez completamente.
“Pronto para o número dois?” Lucy perguntou, seu tom leve mas reverente.
Tom assentiu, sua garganta muito apertada para falar. Ele gentilmente entregou o primeiro bebê de volta à enfermeira que a colocou cuidadosamente em seu berço.
Tom pegou a segunda em seus braços. Essa se mexeu um pouco, seus suaves murmúrios preenchendo o ar.
Seus olhos piscaram brevemente, revelando um belo par de olhos cinzentos. A risada de Tom saiu trêmula, uma mistura de descrença e alegria. “Ela tem seus olhos,” ele disse, olhando para Lucy.
O olhar de Lucy suavizou enquanto ela olhava do bebê menino em seus braços para Tom. “E sua teimosia,” ela brincou, sua voz um murmúrio terno. “Olhe para ela; ela já está lutando contra o sono.”
Tom se inclinou para dar um beijo na testa do bebê, suas lágrimas caindo suavemente sobre o cobertor lavanda. “Não sei como fui tão sortudo,” ele sussurrou, sua voz quebrando enquanto a entregava para enfermeira para que ele pudesse ver o bebê menino.
“E aqui está o menino que conseguiu nos surpreender a todos,” Tom disse enquanto se movia para mais perto de Lucy.
Lucy embalou o bebê menino de perto, seus dedos traçando a curva de sua bochecha. Ele bocejou, um barulho pequeno e contente que fez o coração dela doer de amor.
“Oi, pequeno homem,” Tom sussurrou, suas lágrimas derramando. “Nem sabíamos que você estava aí, mas estamos felizes em conhecer você,” Tom disse enquanto se sentava ao lado dela, seus braços já se estendendo.
Ela deixou ele pegar o menino e assistiu enquanto ele o segurava como se fosse a coisa mais frágil do mundo. “Meu filho,” ele murmurou, as palavras soando estranhas mas certas em sua língua.
“Jamal vai ficar feliz,” Lucy disse, e Tom deu uma risada.
O pequeno punho do bebê se fechou contra seu peito e Tom se inclinou, beijando os suaves tufos de cabelo escuro em sua cabeça.
“Eu amo você,” Tom disse, sua voz trêmula enquanto olhava para Lucy. “Eu amo todos vocês quatro.”
Lucy sorriu através das lágrimas, seu coração se expandindo ao ver ele embalando o filho deles com as filhas ao lado. “Nós também amamos você, Ace.”
“Sua família está esperando, Tom,” Damon chamou da porta, lembrando-o que ele não havia pensado neles.
“Minha esposa e bebês precisam descansar,” Tom disse com um cenho franzido, e Lucy deu uma risada baixa.
“Vá e os traga,” Lucy incentivou a enfermeira com um bocejo, “mas não diga nada a eles. Quero ver a reação deles antes de dormir.”
A enfermeira sorriu e saiu silenciosamente do quarto, deixando a nova família aproveitar o momento.
“Como está a Lucy? E o bebê?” Janet perguntou enquanto se adiantava à frente dos outros para o quarto.
As sobrancelhas de Tom se franziram quando ele viu que não era apenas suas Mães, mas Sonia, Bryan, Harry, Jade, Lucas, Amy e até Andy tinham vindo.
“O que vocês todos estão fazendo aqui?” Ele perguntou sem responder à pergunta de Janet.
“Sai da frente, não estamos aqui por você,” Harry disse, fazendo os outros rirem.
“Sempre agindo como se fosse o marido mais cuidadoso,” Bryan murmurou de mau humor, embalando seu filho em um canguru.
“Por que há vários berços no quarto?” Sonia perguntou, notando primeiro.
“Como está minha bebê e minha netinha?” Janet perguntou com um sorriso radiante.
Lucy sorriu. “Você quer dizer netinhas.”
“Você teve gêmeos?” Jade perguntou, com o queixo caindo.
“Trigêmeos!” Tom exclamou com um sorriso orgulhoso.
“Meu Deus!” Sonia gritou enquanto todos se apressavam de uma vez para olhar os bebês.
Vivas e risadas explodiram e Tom viu-se puxado para um abraço apertado por Harry.
“Parabéns, cara!”
“Sou o homem mais sortudo do mundo,” Tom disse a ele, e Harry assentiu, lágrimas de alegria escorrendo de seus olhos.
Logo os outros saíram para que Lucy pudesse dormir um pouco e Tom sentou muito perto de sua cama, segurando sua mão na dele.
“Obrigado, Joia,” ele sussurrou, seus lábios roçando contra sua têmpora. “Obrigado por me dar tudo que eu sempre esperava e mais.”
Lucy sorriu, seus olhos pesados de sono. “Fizemos isso juntos, Ace. Tudo começou com aquela noite louca e agora temos para sempre para amá-los.”
“Eu amo você, Joia. Para sempre.”
“Eu também te amo.”
Fim.