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- Uma Noite Selvagem
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1010: Não Você 1010: Não Você Lucas encostou-se na moldura da porta da sala de estar, observando Amy enquanto ela contava animadamente sobre o trabalho de parto de Sonia e o chá de bebê improvisado no hospital.
As mãos dela gesticulavam no ar, e ela andava de um lado para outro, as palavras saindo rapidamente em sucessão.
“E então o salto da Candace quebrou bem no meio da correria para colocar Sonia no carro!” Amy exclamou, o rosto iluminado pela risada. “Ela estava pulando num pé só, gritando para Jade se apressar, e a pobre Sonia só nos olhava feio, tentando não gritar. Eu nem sei como eles conseguiram levá-la para o hospital sem ela morder a cabeça de alguém.”
Lucas riu, seu sorriso se alargando enquanto a observava. O entusiasmo dela era contagiante. Ela estava radiante — não daquela forma que as pessoas falam quando se referem à maquiagem ou boa iluminação, mas uma energia profunda e radiante que vinha de dentro.
“Lucy parecia assustada, tipo, dava pra ver que ela se imaginava no lugar da Sonia—” Amy parou no meio do passo, percebendo o olhar dele. “Por que você está me encarando assim?” ela perguntou, inclinando a cabeça com curiosidade.
Lucas cruzou os braços sobre o peito, seu sorriso se tornando travesso. “Eu estou fascinado por você.”
Ela riu, balançando a cabeça enquanto se jogava no sofá. “Fascinado? Isso é uma palavra refinada para alguém que nem me deixou tirar a roupa antes de eu começar a falar sem parar feito uma louca.”
Lucas riu, “Eu não estava reclamando. E eu não diria que você estava divagando”, ele provocou, indo se sentar ao lado dela. “Era mais como… contar uma história com paixão.”
Amy revirou os olhos, mas seu sorriso permaneceu. “Não liga para mim. Vá se refrescar enquanto eu arrumo a mesa.”
“Eu ligo para você. Dá pra ver que você estava esperando a noite toda para me contar a história. Continue com ela antes que você esqueça de alguma parte”, ele disse com um sorriso brincalhão e Amy deu uma risadinha antes de retomar o restante da história, enquanto Lucas ria ao ouvi-la.
“Eu teria me sentido muito mal por não estar lá para ver, se você não tivesse ido. Obrigado por anotar tudo que aconteceu pelo meu bem. Agora sinto como se eu estivesse lá pessoalmente”, Lucas disse com um sorriso quando ele beijou a bochecha dela.
“Agora que você está atualizado sobre tudo que aconteceu na sua ausência, você pode ir se arrumar enquanto eu…”
“Ou nós podemos nos arrumar juntos”, ele disse com uma piscadela e ela deu uma risada.
“Eu já me arrumei”, ela disse, se esquivando quando Lucas se aproximou mais.
“Não vai doer se refrescar de novo. E quem sabe, eu posso alcançar áreas que você não conseguiu antes”, ele disse de forma insinuante e ela riu novamente.
“Eu alcancei todas as áreas, obrigada. Venho alcançando-as anos antes de você aparecer”, ela disse secamente.
“Desmancha-prazeres”, Lucas murmurou quando ele se levantou, fazendo-a rir.
Enquanto Lucas seguia para o quarto, Amy foi até a cozinha para esquentar o jantar deles e enquanto ela ainda estava em pé perto do microondas de costas para a porta, Lucas entrou de fininho.
Amy percebeu o cheiro da colônia dele e justo quando ela se virou para encará-lo, ele envolveu seus braços em torno da cintura dela, fazendo-a gritar de riso quando ele a levantou do chão.
“O que você está fazendo?” Ela perguntou, rindo.
“Você realmente achou que eu aceitaria um não como resposta?” Ele perguntou quando ele a carregou para o quarto enquanto ela ria.
Assim que chegaram ao quarto dela, ele cuidadosamente a pôs de pé e a virou para encará-lo, os olhos dele brilhando com amor e diversão.
“Vamos nos arrumar juntos. Da próxima vez você me espera voltar para fazermos isso juntos. A menos que você planeje tomar banho duas vezes toda noite”, ele disse, e ela deu uma risadinha.
Juntos eles se despiram e entraram para se arrumarem juntos e quando terminaram sentaram-se para jantar.
“E então, como foi o trabalho hoje?” Amy perguntou com interesse enquanto eles comiam.
“O trabalho foi ok”, Lucas disse, e Amy sorriu.
“Alguma enfermeira ou paciente deu em cima de você?” Ela perguntou, e Lucas riu.
“Sim”, Lucas disse com um aceno.
“Havia alguém tão bonita quanto eu?” Ela perguntou com um brilho brincalhão nos olhos.
“Eu não acho que exista alguém tão bonita quanto você, mas mesmo que tivesse, eu não saberia porque nem olhei para nenhuma”, ele disse rindo e ela riu.
“Como você atendeu seus pacientes sem olhar?” Ela perguntou com um sorriso provocante.
“De olhos fechados”, ele disse, e ela riu.
“Mentiroso”, ela disse brincando enquanto continuavam a comer.
Depois que terminaram o jantar e uma vez que a cozinha estava limpa, eles se acomodaram no sofá. Amy se enroscou ao lado de Lucas e ele envolveu um braço em torno dos ombros dela enquanto assistiam à televisão juntos.
Depois de um tempo Lucas se reclinou, estudando o rosto dela. “Você alguma vez ficou triste que o procedimento falhou e você não engravidou conforme planejado?”
A pergunta foi gentil, mas a pegou de surpresa e a fez pausar. Ela olhou para baixo, para suas mãos, seus dedos brincando com a barra da camisa dele. “Não”, ela admitiu, sua voz agora mais suave. “Eu queria. Por ela. Parecia a coisa certa a se fazer na época, mas eu não me sinto mal por não ter dado certo.”
Lucas assentiu, o olhar firme. “Você estaria com uma barriga grande agora.”
Amy suspirou, encostando-se no sofá. “Sim. Essa ideia passou pela minha cabeça mais cedo. Mas honestamente? Acho que foi melhor assim. Aprendi a olhar para frente, não pra trás.” Ela olhou para ele, um pequeno sorriso brincando nos lábios. “Se eu estivesse grávida, duvido que estaríamos aqui assim.”
Lucas levantou uma sobrancelha, curiosidade brilhando nos olhos. “Por que você diz isso?”
“Pensa bem”, ela disse, virando-se em direção a ele. “Você teria considerado ter um relacionamento comigo se eu estivesse carregando o filho da Miley?”
Os lábios de Lucas se retorceram enquanto ele pensava sobre isso. “É possível. Eu conhecia as circunstâncias por trás disso. Provavelmente não teria mudado o jeito que eu vejo você.”
Amy riu, balançando a cabeça. “As coisas teriam sido muito diferentes, com certeza. E eu não acho que você teria falado comigo. Mesmo amando muito a Miley, estou feliz que não deu certo. Eu não teria querido carregar o filho do Malone. Esse cara é um cretino.”
Lucas assentiu em concordância. “É verdade.” Lucas inclinou a cabeça, um sorriso brincalhão se formando. “E você? Você teria ficado comigo se eu tivesse concordado com o pedido da Miley e fosse o pai do filho dela?”
Amy riu, um som profundo e genuíno. “Contanto que você não tivesse dormido com a Miley. Isso teria sido o fim.”
Ele deu um sorrisinho. “Vocês duas compartilhavam tudo o mais. Por que não eu?”
Amy deu uma risadinha, sua risada leve e livre. “Não. Você, nunca”, disse ela com um tom sério de brincadeira, balançando um dedo para ele. “Miley teria entendido.”
A risada entre eles se suavizou em um silêncio confortável. Amy repousou a cabeça no ombro de Lucas, seu sorriso persistindo. “Fico feliz que podemos falar dela assim. Sem se sentir tão triste e quebrada.”
Lucas colocou uma mão sobre a dela, sua voz calorosa. “Eu também.”
“Fico feliz que você a conheceu. Teria sido triste casar com alguém que não a conhecia ou se importava com ela como você se importou”, Amy disse enquanto olhava para ele, seus olhos suaves.
Lucas sorriu, afastando uma mecha de cabelo do rosto dela. “Você acha?”
“Sim.”
“Não me diga que foi por isso que você me escolheu”, Lucas disse, e o sorriso de Amy se alargou.
“Droga! Você me pegou. Meu segredo foi revelado agora”, ela disse com um horror fingido.
Lucas riu, seu tom se tornando sério. “Falando da Miley, o que você acha de darmos o nome de Miley à nossa filha quando tivermos uma?”
Amy piscou, a boca formando um pequeno “o” antes de se abrir num sorriso. “Você está falando sério?”
“Morto de sério”, Lucas disse. “Acho que seria perfeito. Pode ser que não tenhamos conseguido dar a ela um filho, mas podemos dar o nome dela ao nosso.”
Os olhos dela brilharam. “Você é um tesouro, Luca. Já te disse o quanto eu amo você?”
Lucas balançou a cabeça, “Não. Fico me perguntando quanto”, ele disse, e ela deu uma risada.
“Bem, você não vai ouvir isso de mim hoje”, ela disse, e Lucas riu.
“Estraga-prazeres”, ele murmurou e ela riu.
“E se não tivermos uma menina?” Amy perguntou depois de algum tempo.
O sorriso de Lucas se tornou brincalhão. “Eu estive pesquisando como certas posições podem influenciar o sexo do bebê. Podemos, sabe, praticar um pouco. Vamos começar agora.”
Amy riu, as bochechas corando. “Você é tão atrevido!”
“Atencioso, eu diria”, ele disse com uma piscadela, sua risada se juntando à dela.
“Você sabia que o nome Miley deriva de Smiley?” Amy perguntou, e Lucas levantou uma sobrancelha.
“Sério? Então se tivermos uma menina chamamos de Miley, e se for um menino chamamos de Smiley”, ele sugeriu com um sorriso e Amy deu uma risadinha.
“Não vou submeter meu filho a um nome desses”, ela disse, e Lucas sorriu.
“Então sugiro que comecemos a praticar o estilo. Quem sabe, podemos acertar até estarmos prontos para fazer bebês”, ele disse com uma piscadela enquanto se levantava.
Amy riu alto enquanto ele a carregava do sofá para o quarto.