Uma Linda Luna Após a Rejeição - Capítulo 26

26: Voltando para Casa 26: Voltando para Casa Kate viu minha expressão e rapidamente acenou com a mão. “Eu não acho que o príncipe Lycan seja esse tipo de pessoa. Eu só ouvi isso dos rumores.”

“Michael não faria uma coisa dessas. Ele provavelmente iria correr até lá e matar o Roberto.” Eu balancei a cabeça.

Embora eu não tivesse nenhum contato com ele, eu podia sentir que ele era uma pessoa direta que não gostava de problemas. Além disso, com seu status, como o Alfa da alcateia poderia impedi-lo de fazer algo ao Roberto?

Kate riu sem graça e olhou para mim. “Você ainda vai para a aula esta tarde?”

Sentei-me na cama e pensei nos olhares que vi pela manhã, depois balancei a cabeça.

“Acho que superestimei a mim mesma. Não estou pronta para enfrentar esses rumores. Devo ficar em casa e esperar que se acalmem antes de voltar.”

“Rumores nunca se acalmam a menos que você os enfrente cara a cara.” Kate apontou isso.

Eu sabia que ela estava certa. Eu teria que enfrentá-los mais cedo ou mais tarde, mas não agora.

Eu precisava de algum tempo para fazer uma preparação mental.

“Tudo bem. Se alguém ousar dizer algo para você, eu vou rasgar a boca deles.” Kate fez um gesto como se estivesse rasgando algo.

“Violência não é a solução.”

“Sim, mas vale a pena por um amigo.”

“Obrigada, Kate.”

Esta foi a segunda vez que agradeci a Kate hoje. Mas em um momento como este, era realmente raro ter um amigo disposto a ficar ao seu lado e falar por você. Eu não sabia quais outras palavras poderiam expressar meus sentimentos.

“Você tem certeza de que não quer ir para a aula?” Kate perguntou pela porta, já vestida.

“Acho que vou para casa esta tarde. Meus pais provavelmente também estão preocupados,” eu disse.

Eu tinha acabado de pensar nisso. Michael tinha me pedido para ir para casa logo depois da aula, e Sasha disse que estaria lá às quatro para me buscar. Eu não queria arruinar nossa confiança no primeiro dia, então eu tinha que encontrar meus pais agora.

“Tudo bem, eu entrarei em contato.”

Disquei o número da minha mãe da cama.

As coisas que eu deixei no dormitório tinham sido levadas, assim como o mordomo tinha dito. Restava apenas uma cama solitária. Toquei na cabeceira da cama. Um mês atrás, quando eu tinha acabado de me mudar para cá, pensei que viveria aqui por quatro anos. Agora, o mundo estava mudando.

O telefone tocou menos de três vezes antes de ser atendido. Ouvi a voz familiar da minha mãe do outro lado.

“Cecily, minha querida? Você finalmente me ligou.”

“Desculpa, Mãe. Eu não tive tempo de olhar meu telefone ontem. Fui à aula esta manhã e só lembrei agora,” eu disse, pedindo desculpas.

“Tudo bem, querida. Agradeça à Deusa da Lua. Você ainda está bem. Seu pai e eu ficamos assustados ontem. Você disse que foi à aula pela manhã. Você está na faculdade agora?”

“Sim, estou.”

“Você, não estava…” a voz da minha mãe estava cheia de preocupação.

Eu adivinhei o que ela ia perguntar.

“Sim, eu voltei com Michael ontem. Mas esta manhã, ele pediu que alguém me levasse de volta à escola porque eu tenho aulas pela manhã. Não se preocupe. Estou bem, mãe. Vocês e o papai estão em casa? Eu vou para lá agora.”

“Estamos em casa. Cuide-se.”

“Sem problemas. Até logo.”

Desliguei o telefone e corri para casa.

Minha casa não era longe da escola porque Roberto escolheu esta escola. O Alfa queria que a escola de Roberto ficasse mais próxima à alcateia para que fosse conveniente para ele voltar e lidar com os assuntos da alcateia, se necessário.

Embora isso fosse algo que eu me arrependi, me ajudou, permitindo-me ir para casa mais rápido e voltar novamente sem ser descoberta por Michael. Eu me transformei e comecei a correr para sair da escola mais rápido.

A pelagem da Mia era cinza-escura, a mais comum entre os lobos.

Mas ela não parecia tão magra quanto antes. Eu não sei se foi minha imaginação, mas eu achava que ela estava ficando maior. Sua pelagem estava mais lisa do que antes. Enquanto corria, eu sentia o vento nas orelhas. As árvores ao meu redor passavam como flechas, borradas em movimento.

Meus passos eram mais fortes e mais rápidos. Meu senso de ambiente se aguçava, e se algum estranho tentasse se aproximar de mim agora, eu seria capaz de detectar a presença da pessoa imediatamente.

Essa sensação de estar livre no vento me fazia sentir feliz, e a natureza sempre tinha um poder mágico.