77: Surra de Bunda 77: Surra de Bunda Protegendo-se atrás de uma grande rocha, Archer dispensou sua Forma Dracônica e se acomodou para desfrutar de uma refeição bem merecida de pão de fruta-pão com creme de coco.

Ao saborear cada deliciosa mordida, não pôde deixar de sentir um alívio invadi-lo, sabendo que havia completado sua missão com sucesso e que finalmente podia relaxar por um momento.

Ele adorava a nova comida, saboreando-a lentamente.

Assim que terminou sua refeição, recebeu uma notificação frenética do seu Detector de Aura.

Sem hesitar, ativou rapidamente Piscar, desaparecendo do local e reaparecendo dez metros adiante.

Virando-se, viu feitiços atingindo o lugar onde acabara de estar.

De repente, girou nos calcanhares e começou a correr na direção oposta enquanto uma nova onda de matadores emergia.

Sentindo seu corpo ficar mais forte e rápido a cada uso de Piscar, à frente deles Archer se virou.

Sorrindo enquanto começava a lançar muitos Mísseis de Plasma. Mísseis violetas surgiram ao seu redor.

Pensando em atingir os matadores mais próximos, Archer lançou os mísseis em direção a eles.

Seus pensamentos guiavam os mísseis como dispositivos de rastreamento, perseguindo seus alvos com precisão mortal.

Alguns dos matadores conseguiram desviar, mas quatro foram atingidos e lançados para trás.

Enquanto fugia, os matadores dispararam outra Explosão, pegando-o de surpresa.

O impacto foi tão forte que o lançou de volta em direção ao castelo, seu corpo voando pelo ar como uma bala.

Ele caiu no chão a um quilômetro de distância de onde estava, corpo tomado pela dor.

Lentamente, ergueu-se, cuspindo sangue enquanto o fazia.

Apesar das pernas vacilantes e da dor que lhe afligia o corpo, balançou a cabeça e virou-se em direção ao castelo, determinado a completar sua missão custe o que custar.

No entanto, assim que começou a andar, chegaram os matadores. Ele começou a contá-los devagar e notou que havia 17 homens e mulheres diante dele.

Eles pareciam prontos para a batalha, armas em punho e olhos fixos no jovem oponente.

No entanto, ele se recusou a recuar, mantendo-se alto e orgulhoso. A excitação de Archer era evidente em seu olhar enquanto travava olhares com eles, respirava fundo e se preparava para a luta de sua vida.

Enquanto estava lá, ouviu uma conversa sussurrada entre os homens.

“Como é possível que ele seja um mestre nessa idade?” perguntou um matador.

“Os antigos tomos dos matadores dizem que os dragões brancos evoluem muito mais rápido do que qualquer outra raça. Eles também adquirem algo chamado pontos, que podem usar para se tornar ainda mais fortes. Veja bem, eles têm três nomes: dragões cósmicos, dragões de mana e dragões brancos. Toda a sua existência está ligada à mana do mundo.”

“Por que não drenamos sua mana? Isso deve matá-lo, certo?” ela perguntou.

O segundo matador respondeu, “Não funcionará. Dragões brancos conseguem coletar mana passivamente do mundo, tornando-os realmente poderosos. Temos sorte de ter encontrado um tão jovem. O último estava escondido até chegar à maioridade e foi solto no mundo.”

O homem e a mulher concordaram com a cabeça antes de o segundo matador terminar sua lição improvisada.

“Eles são capazes de reunir toda a espécie de dragões sob sua bandeira. A maioria dos reinos e impérios faria qualquer coisa para tê-los ao seu lado. O último rei dos dragões teve 22 esposas, todas princesas de diferentes partes do mundo, trazendo a maior parte dos reinos poderosos sob sua bandeira.”

O líder silenciou a conversa e virou-se para Archer.

“Eu sou Hephorus, o comandante dos matadores de dragão do norte. Renda-se e garantiremos que não sofra, garoto”, disse ele, severo.

Archer olhou para ele com um sorriso arrogante.

“Vai se foder, idiota! Como se eu fosse me render a você.”

Seu riso ecoou pelo ar enquanto ativava sua Forma Dracônica.

“Draconis”, ele sussurrou.

Todas as suas características apareceram, ele flexionou suas asas e garras enquanto lançava Piscar, desaparecendo de seu local e reaparecendo atrás dos dois primeiros matadores.

Com reflexos rápidos como um raio, atacou um com a cauda enquanto disparava um Míssil de Plasma no outro.

Embora o primeiro matador tenha conseguido bloquear o golpe da cauda, rapidamente atacou novamente, perfurando o peito do homem.

Antes que pudesse fazer isso novamente, o resto dos matadores correu em sua direção.

Enquanto faziam isso, ele lançou o cadáver nos matadores que avançavam e lançou instantaneamente Chamada do Relâmpago.

Erguendo as mãos para o céu, nuvens escuras começaram a se aglomerar acima deles.

O ar ficou pesado com eletricidade, e o som do trovão distante retumbava pelo deserto.

De repente, um relâmpago violeta caiu das nuvens, atingindo o solo com um estrondo ensurdecedor.

Os matadores, surpresos com a súbita demonstração de poder, começaram a recuar, dando a Archer a abertura de que ele precisava.

Ele disparou rapidamente uma saraivada de Mísseis de Plasma neles, cada um explodindo com um clarão brilhante e um estrondo ensurdecedor.

Com os matadores momentaneamente distraídos, Archer avançou, seu corpo crepitando com eletricidade enquanto corria.

Seu corpo se movia com tanta velocidade e agilidade que ele parecia um borrão em movimento.

Num movimento rápido, ele liberou uma Explosão Arcana devastadora que deixou seus inimigos atordoados.

A força explosiva da Explosão lançou os matadores para trás, seus corpos se contorcendo de agonia enquanto lutavam para recuperar o equilíbrio.

Apesar da dor intensa, eles se recusavam a desistir, sua determinação para completar a missão os impulsionando para frente mesmo diante de tamanha adversidade.

Alguns deles nem chegaram a se levantar antes de Archer se virar e começar a correr.

Quando passou por uma estrada, viu ao longe a caravana de Yahir, mas passou por ela sem parar, sem querer envolvê-los.

Ele estava indo em direção à cidade portuária de Refúgio Solar, esperando perder os matadores no caminho.

Enquanto corria para o norte, disparava Raios Elementais e Mísseis de Plasma nos 13 matadores restantes.

Archer começou a disparar Piscar repetidamente, ganhando uma boa vantagem sobre seus perseguidores.

Continuava se virando enquanto lançava mais feitiços, conseguindo reduzir o número de matadores para oito pessoas, mas ainda assim foi atingido por uma Explosão do Matador.

Vendo-a chegando, ele rapidamente lançou Escudo Cósmico para se proteger, mas não resistiu quando eles dispararam outro nele.

A única razão pela qual ele conseguiu continuar correndo e manter-se em pé foi devido ao uso constante de Piscar, que fortalecia seu corpo.

Usando suas asas, ele desviou os ataques para a esquerda, mas ao fazer isso, sentiu alguém correndo em sua direção. Quando olhou, viu dois dos matadores correndo em sua direção.

Archer e o matador empunhando uma grande espada se encararam cautelosamente, garras e espada preparadas para a ação.

O matador era um oponente formidável, sua espada imensa brilhando ao luar enquanto ele a balançava para frente e para trás.

Ele desviou dos primeiros golpes, suas próprias garras brilhando enquanto contra-atacava.

Os dois lutadores trocaram golpes, cada um tentando ganhar a vantagem.

De repente, houve um estrondo alto atrás de Archer, ele se virou a tempo de ver o matador empunhando o Martelo de Guerra avançando contra ele.

Ele mal teve tempo de reagir antes que o martelo do matador se conectasse com seu lado, lançando-o pelo ar.

Archer aterrissou com força no chão, o fôlego lhe faltando.

Levantando a cabeça para ver um matador empunhando um martelo de guerra já sobre ele, balançando sua arma para baixo com força mortal.

Ele conseguiu rolar para fora do caminho a tempo, evitando por pouco o golpe.

Lutando para se levantar, Archer instintivamente atacou o matador que acabara de atacá-lo.

Seus olhos vasculharam freneticamente o campo de batalha, buscando qualquer abertura que pudesse explorar.

Apesar do inimigo se aproximando com suas armas prontas para o ataque, Archer se recusou a se render.

Com um olhar aguçado, ele avistou um caminho para o norte e rapidamente ativou Passo Cósmico, desaparecendo da vista.

Quando Archer reapareceu, ele já havia se posicionado atrás do inimigo e começou a correr.

“Ele está fugindo de novo!” um dos matadores restantes gritou, e eles foram em perseguição.

Apesar do sucesso inicial em acompanhá-lo, Archer gradualmente começou a distanciar-se deles.

Justo quando pensou que os tinha perdido, um dos matadores começou a conjurar um feitiço enquanto corria atrás dele, criando uma enorme esfera de água e lançando-a em sua direção.

A esfera de água voou em direção às costas de Archer, mas ele conseguiu desviar mergulhando para a direita.

Entretanto, seu alívio foi breve ao perceber seu erro.

Archer deixou-se vulnerável a uma Explosão do Matador, que o atingiu com tanta força que quebrou ossos e o lançou pelo ar.

Enquanto voava sobre a estrada cheia de carruagens, o corpo de Archer girava e torcia, sua mente correndo para retomar o controle.

Finalmente, ele caiu ao lado de um grande lago atrás de uma duna perto da estrada, seu corpo enterrado mais fundo na areia por outra explosão que o atingiu.

Lutando para se concentrar, a visão de Archer embaçou e sua cabeça girou enquanto tentava se levantar.

Mas ao tentar se mover, percebeu que seu ombro direito estava imóvel e seu braço esquerdo não se mexia.

Ele sabia que estava em péssima forma.

Apesar de suas lesões, ele conseguiu se ajoelhar e avistou os oito matadores descendo a duna em sua direção.

Com o coração pesado, ele dispensou as características de seu Draconis e desabou enquanto o homem se aproximava dele com um sorriso zombeteiro.

“Finalmente pegamos você, pequeno dragão”, desdenhou o captor, sua voz pingando de maldade.

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