74: Castelo Apia 74: Castelo Apia Com suas asas batendo, Archer voava pelo ar em direção ao sul, com Sera agarrada firmemente a ele enquanto apreciavam as paisagens.

Depois de algumas horas voando, ele avistou uma caravana ao longe e rapidamente a alcançou.

Ele desceu ao chão, dispensou suas características Dracônicas, e caminhou em direção à caravana parada.

Um homem alto saiu da carruagem da frente e se aproximou de Archer com um sorriso enorme.

Quando o homem se aproximou. Archer o reconheceu na hora como Yahir.

Ele parou na frente de Archer e exclamou.

“Você está vivo! Abençoada seja a deusa que você está vivo!”

Archer apenas olhou para o homem e respondeu. “Sim, estou bem. Vamos continuar nossa viagem para o Refúgio Solar.”

Eles voltaram para a caravana, e Yahir convidou Archer para entrar em sua carruagem, o que ele aceitou.

Quando ele entrou, viu duas mulheres com cabelos e olhos pretos e pele bronzeada.

Uma estava vestindo um vestido azul solto, e a outra, um verde.

As duas mulheres encararam Archer enquanto ele entrava antes de Yahir apresentá-las.

“Essas duas senhoras maravilhosas são minhas duas esposas, a de azul é Lahifa Beshara e a de verde é Imaan Beshara,” ele disse.

Com um gesto em direção ao jovem que estava ao seu lado, ele as apresentou a ele.

“Este é Archer,” ele anunciou.

“Ele vai nos acompanhar na viagem por um tempo.”

Archer acenou para as duas enquanto sorriam. Imaan de repente lhe fez uma pergunta.

“Você tem uns chifres tão bonitos. Você é Parente de Dragão?”

Antes que ele pudesse responder, Lahifa falou.

“Olhe para os olhos dele. São tão bonitos. É uma pena que a gente não tenha uma filha!”

As duas mulheres riram enquanto Archer encarava um Yahir impotente com um olhar impassível.

Yahir sorriu enquanto se sentava e começava a fazer perguntas a Archer. “Você é da terra da abundância?”

Os olhos de Archer se arregalaram. “Como você sabia?”

Yahir sorriu enquanto as duas mulheres riam.

“Bom, sua pele é clara demais para ser de Mediterra. Eles têm a pele mais escura que você, o que significa que você é do norte, que é a terra da abundância.”

Ele balançou a cabeça depois de ouvir Yahir explicar.

“Você está certo, é de lá que eu venho.”

O rosto do homem se iluminou com um sorriso de auto-satisfação, claramente satisfeito consigo mesmo por ter adivinhado corretamente.

Entretanto, antes que ele pudesse tentar vender alguma coisa para Archer, o aventureiro o interrompeu e deixou claro que não estava interessado em ofertas.

“Você tem uma senhora em casa? Compre algumas joias para ela.”

Ele espalhou uma colorida variedade de joias artesanais meticulosamente elaboradas adornadas com gemas cintilantes e contas sobre uma mesa na carruagem.

“Dê uma olhada, meu amigo,” Yahir disse com um sorriso.

“Estas são algumas das melhores peças que eu já fiz.”

Archer examinou as joias de perto, admirando a habilidade e a beleza de cada peça.

Pegando uma pulseira de prata e turquesa. Virando-a em suas mãos.

“Isto é realmente bonito,” Archer disse, erguendo a pulseira à luz.

“Quanto está pedindo por ela?”

“Dez ouro por peça,” Yahir respondeu.

Archer acenou pensativamente e olhou de volta para a mesa. Avistando um colar que chamou sua atenção, ele o pegou para examiná-lo de perto.

“Vou levar este também,” Archer disse, adicionando-o à sua pilha.

Os olhos de Yahir se arregalaram de surpresa enquanto o garoto continuava a selecionar cada vez mais peças de joias.

Quando terminou, Archer havia comprado toda a coleção de Yahir por 300 moedas de ouro.

“Obrigado, meu amigo,” Yahir disse, irradiando gratidão.

“Você tem um bom olho para a qualidade,” Yahir elogiou Archer.

Archer sorriu de volta, sentindo-se satisfeito com suas compras. “Eu não pude resistir,” ele disse.

Foi então que Lahifa falou com um riso.

“Quem são as sortudas?” ela perguntou.

Ele olhou para a mulher atraente enquanto respondia.

“Só há uma, por enquanto. O nome dela é Ella.”

Yahir rapidamente intercedeu antes que sua esposa pudesse dizer algo.

“Meu amigo Archer, vejo que você é um homem que terá muitas esposas, então deixe-me dar um conselho que recebi do meu pai,” ele disse.

Inclinando-se para pegar duas taças e enchê-las com vinho antes de passar uma para Archer.

“Ame e adore suas esposas acima de tudo, ofereça a elas comida em abundância e roupas requintadas, banhe-as nos melhores perfumes e traga alegria a elas até o fim dos seus dias. As mulheres são como campos férteis, mas requerem um cultivo adequado.”

Archer deu um gole no vinho, saboreando seu gosto frutado enquanto ouvia as palavras do homem. O tempo voou enquanto conversavam, perdidos em sua discussão.

À medida que a conversa começava a diminuir, Imaan interrompeu com uma pergunta.

“Archer, onde estão seus pais?” ela perguntou.

A atmosfera na carruagem ficou estranha após a pergunta, pois era um assunto doloroso para ele.

Ficou em silêncio até que Yahir tossiu e falou.

“Você parece estar indo bem. Parece-me que você não precisa deles,” ele disse, tomando um gole do seu vinho antes de continuar.

“Não guarde esse ódio, rapaz. Não vai lhe fazer bem.”

Archer assentiu enquanto se acomodava e começava a pensar consigo mesmo enquanto bebia o vinho que Yahir lhe dera.

Horas se passaram enquanto a carruagem viajava pelas Dunas Assombradas, Archer estava olhando pela janela observando a paisagem que passava.

Ele manteve seu Detector de Aura ativado o tempo todo e não captou nada, enquanto começava a sonhar acordado Yahir falou.

“Estamos chegando ao Forte Aquariano que é o ponto médio nas Dunas.”

Archer olhou para o homem e assentiu, pegou um embrulho de carne e começou a comer enquanto Sera acordava e se espreguiçava esticando seus pequenos membros antes de olhar ao redor.

Ela avistou as duas mulheres e voou até elas, elas olharam em choque enquanto ela piava uma saudação.

Lahifa virou-se para o marido e falou.

“Yahir, você sabia que ele tinha Tinnin.”

O homem assentiu enquanto Sera pousava em seu colo e ficava ali sentada observando Archer tentando fazê-lo sentir ciúmes.

Enquanto ele desviava o olhar para a janela, Sera soltou um resmungo exasperado, claramente irritada com sua falta de atenção. Archer estava alheio à sua irritação, perdido em seus próprios pensamentos.

Após mais uma hora de viagem, o cocheiro avisou que o castelo estava à distância.

“Estamos chegando ao Castelo Apia, o portal para o Reino Aquariano!”

Ele rapidamente abaixou a janela e olhou para fora.

Os olhos de Archer se arregalaram ao olhar para a distância, onde um magnífico castelo feito de pedras brancas cintilantes erguia-se contra o céu azul.

A estrutura lembrava a arquitetura tradicional Samoana que ele tinha visto em livros, com seu telhado íngreme e entalhes intricados.

As paredes do castelo brilhavam ao sol, lançando um brilho radiante sobre a paisagem ao redor.

Ele não pôde deixar de sentir uma sensação de admiração e encanto com a visão diante dele, como se tivesse tropeçado em um tesouro escondido no meio deste mar de areia.

Ele se erguia orgulhoso, cercado por um vasto deserto que se estendia até onde os olhos podiam ver.

Mas, em meio à paisagem árida, havia um pequeno oásis nas proximidades, com vegetação exuberante e uma piscina cintilante de água.

Uma longa estrada de terra conduzia até os portões imponentes do castelo, serpenteando seu caminho pelas areias do deserto.

Todo mundo viajando com a caravana podia sentir o calor do sol batendo sobre eles, mas continuaram avançando, atraídos pelo fascínio da beleza do castelo.

À medida que se aproximavam dos portões, eles podiam ver os detalhes intricados da arquitetura do castelo, com suas altas torres brancas e arcos graciosos.

Alguns soldados em armaduras de metal azul claro pararam a carruagem e pediram para o dono sair.

Yahir saiu da carruagem, mas arrastou Archer consigo, Sera viu isso e ficou irritada então voou atrás dele.

Pousando em seu ombro, ela voltou às suas travessuras habituais de morder sua orelha, mas era sua própria maneira de mostrar afeto.

Ignorando a mordida. Yahir parou de arrastá-lo enquanto os guardas se aproximavam, perguntando-se por que ele estava lá Archer olhou para ele.

Yahir apenas sorriu, antes de falar com o guarda que parecia estar encarregado.

Agora que estava mais perto ele os examinou.

Sua armadura era realmente algo para se admirar. Feita de metal leve azul claro, era polida e brilhava ao sol, refletindo as cores da areia ao redor delas.

Era adornada com entalhes intricados de criaturas marinhas e outras vidas aquáticas, conferindo-lhe uma aparência única e bela.

No geral, ele gostava da armadura, e suas orelhas pontudas se animavam enquanto ele ouvia a conversa em andamento.

O soldado que parecia estar no comando se aproximou de Yahir e falou.

“De onde você vem?” ele perguntou.

“Eu venho do Reino de Kagia, buscando negociar e obter suprimentos para um dos meus estabelecimentos,” Yahir respondeu.

O guarda assentiu e perguntou se eles podiam inspecionar as carruagens.

Yahir assentiu com um sorriso, e o guarda acenou para os outros guardas acompanhá-lo na inspeção das mercadorias.

20 minutos se passaram e o guarda que liderava a busca avisou ao comandante que estava tudo em ordem.

O comandante virou-se para Archer com os olhos estreitos antes de fazer uma pergunta.

“Você não é o garoto de cabelos brancos que causou estragos no Reino de Kagia?”

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