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  3. Capítulo 60 - 60 Aventura amp; Conexões 60 Aventura amp; Conexões Talila
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60: Aventura & Conexões 60: Aventura & Conexões [Talila]
— Ei, Talila, já faz alguns meses desde que você e o Archer se conheceram. Está com saudades dele? —
Cecelia perguntou enquanto caminhavam pelo Reino de Sabat, escoltando os mercadores ferro-sombra.

Talila deu de ombros. — Ele está bem. Logo nos veremos de novo. —
Cecelia ergueu uma sobrancelha. — Então, por que você tem estado tão quieta ultimamente? —
Ela suspirou interiormente, sabendo que Cecelia estava apenas tentando provocá-la.

— Tenho ficado na minha. Não precisa se preocupar comigo. —
Cecelia não insistiu mais no assunto, e elas continuaram sua jornada.

A caravana seguia pela estrada, e o sol começava a se pôr à medida que o vento se intensificava, fazendo Talila estremecer.

A viagem até o Reino Demoniano ainda levaria várias semanas.

Talila caminhava pela longa estrada de terra, o capuz bem puxado sobre a cabeça para se proteger do vento cortante.

Continuou andando enquanto o tempo piorava cada vez mais. O céu escurecia, e a temperatura caía rapidamente.

Logo, a neve começou a cair, rodopiando ao seu redor em uma tempestade de brancura.

Talila tremia, seu manto pouco fazendo para protegê-la do frio.

Seus passos tornavam-se mais pesados conforme a neve se acumulava ao redor, dificultando o avanço.

Apesar das condições severas, ela continuou até que o guarda responsável pela segurança dos mercadores chamou a todos.

— Montaremos acampamento naquela clareira ali. As árvores vão nos dar alguma proteção contra essa neve. —
A caravana toda saiu da estrada de terra quando a neve se intensificou; a clareira era compacta e as árvores mais altas do que as da floresta abandonada.

Novius e Radyn estavam montando as tendas do grupo, e Talia ficou de vigia enquanto Feyra se juntava a ela.

— Você ouviu o que os guardas estavam falando mais cedo? —
Ela olhou para o cavaleiro de cabelos ruivos que acabara de falar antes de balançar a cabeça.

— Não, o que eles estavam dizendo? — Talila perguntou.

— Você já ouviu a história infantil sobre o rei dos dragões brancos que lutou contra os humanos há milhares de anos? —
Talila assentiu. — Parece que um dragão branco apareceu no império, e a igreja tentou atacar o garoto que eles acreditam ser o dragão. No entanto, ele conseguiu escapar deles. —
Curiosa, ela perguntou: — Alguém sabe quem é o garoto? —
A ruiva balançou a cabeça. — Não, eu só ouvi os guardas falando sobre isso mais cedo. —
Talila e Feyra ficaram lado a lado, examinando o acampamento cheio de neve em busca de sinais de perigo.

A noite estava tranquila, apenas o ocasional piar de uma coruja rompendo o silêncio.

Horas se passaram, e Talila estremeceu, abraçando-se para se aquecer enquanto a neve se tornava mais densa.

— Mal posso esperar para voltar ao fogo, — murmurou Talila.

Feyra concordou.

— Eu também. Mas não podemos baixar a guarda. Radyn não nos perdoaria se algo acontecesse. —
Foi então que ouviram a voz de Radyn chamando-as do lado do fogo.

— Ei, vocês duas! Venham cá relaxar um pouco. —
Talila e Feyra trocaram um olhar antes de caminharem até o fogo onde Radyn estava sentado em um tronco, segurando uma caneca fumegante de chá.

— Finalmente, — disse Talila enquanto se sentava ao lado dele. — Pensei que ia congelar lá fora. — Ela sorriu enquanto se acomodava ao lado de Feyra.

— Obrigada por nos chamar, Radyn. Precisávamos de uma pausa, — acrescentou Feyra.

Radyn sorriu. — Claro, não podemos deixar nossas vigias congelarem até a morte em serviço. —
Eles riram juntos, o calor do fogo dissipando o frio da noite.

Por um tempo, eles se sentaram em um silêncio agradável, tomando pequenos goles de seus chás quentes e apreciando a paz da noite.

No entanto, a tranquilidade foi logo interrompida pelo som de passos se aproximando.

Darius caminhou em direção ao grupo, com os braços cruzados sobre o peito. — Cadê o meu chá? Tá um frio do caramba aqui fora, — resmungou.

Talila revirou os olhos, mas não disse nada.

Ela havia notado que Darius estava agindo estranhamente desde o encontro deles com Archer semanas atrás, mas não queria interagir com ele se ia ser difícil.

Novius, que estava em pé atrás do grupo, falou. — Se você quer chá, faça você mesmo, como todo mundo fez. Não seja preguiçoso. —
Darius franziu o cenho, mas não rebateu. Foi até o fogo e começou a vasculhar os suprimentos em busca de um saquinho de chá e uma caneca.

O grupo voltou ao seu silêncio amistoso, mas Talila não podia deixar de sentir um certo desconforto.

[Naravo, a capital do Reino Coração de Leão]
Uma jovem menina de cabelos loiros descendo pelas costas em ondas soltas estava em frente ao comandante.

Os olhos azuis bonitos brilhavam de entusiasmo enquanto ela pulava no lugar, pronta para começar seu treino.

Com um sorriso no rosto, agachou-se como uma leoa pronta para o ataque.

Ágil e graciosa como um felino grande, a jovem lançou-se sobre o comandante com uma explosão súbita de energia, pronta para começar o treino de combate.

O comandante bloqueou os ataques dela e atacou levemente de volta. Horas passaram enquanto ela estava nos campos de treino suando e respirando pesadamente, espada ainda firmemente em mãos.

Ainda enfrentava o general de seu pai, um guerreiro experiente com muitos anos de luta.

O general a circulava, sua própria espada em punho, e comentou. — Você está melhorando, Nala. —
Ele disse, um vislumbre de aprovação na voz. — Mas ainda tem um longo caminho pela frente. —
Nala cerrava os dentes, determinada a se provar. Ela avançou, sua espada reluzindo à luz do sol.

O general desviou facilmente do ataque dela e contra-atacou com um golpe rápido que ela mal conseguiu bloquear.

Eles continuaram a lutar, cada um testando a habilidade do outro. Nala era rápida e ágil, mas o general era forte e tinha muita experiência para recorrer.

Os dois trocavam golpes, o som das espadas colidindo no ar. Conforme o sol começava a se pôr, a menina sentia sua energia diminuir.

Nala sabia que não podia manter esse ritmo para sempre, mas se recusava a desistir. Ela se esforçava mais, determinada a provar que era digna da confiança de seu pai.

Finalmente, após o que pareceu horas, o general baixou sua espada e disse com um traço de sorriso no rosto. — Chega por hoje. Você foi bem. —
A menina sorriu, sentindo um orgulho e uma realização. A determinação de Nala ardia dentro dela enquanto ela enxugava o suor da testa e devolvia sua arma para os suportes.

Ela sabia que ainda tinha um longo caminho a percorrer, mas estava disposta a se esforçar para se tornar a melhor guerreira do Reino Coração de Leão.

Ao virar para deixar o campo de treinamento, o general aproximou-se dela com um sorriso no rosto.

— A pequena leoa cresceu, — ele disse, seus olhos brilhando de orgulho. — E você só tem treze anos. —
Nala sentiu uma onda de satisfação com as palavras do general. Ela havia se esforçado muito para chegar onde estava, e sabia que ainda tinha muito a aprender.

Mas ela estava feliz em continuar se esforçando para se tornar a melhor que pudesse ser. Com um aceno de agradecimento ao general, ela deixou o campo de treinamento e dirigiu-se para a cidade.

Ao caminhar pela antiga cidade, ela admirava as vistas. A Cidade Naravo estava situada no coração da grande savana, cercada por altas gramíneas e árvores de fogo.

Os edifícios altos eram feitos de argila de acácia e tetos de palha, com entalhes intricados e murais coloridos adornando as paredes.

As ruas estavam movimentadas com vários vendedores oferecendo especiarias exóticas, tecidos trançados à mão, itens mágicos, tomos e trabalhos intricados de contas.

Ela observou o sol se pondo, lançando um tom laranja quente sobre a cidade, a atmosfera de repente irrompeu com o ritmo animado dos tambores e cantos alegres.

As pessoas se reuniam nas praças da cidade, vestidas com tecidos vibrantes e adornadas com joias feitas de pedras preciosas e conchas do litoral.

O ar estava denso com o cheiro de incenso e carnes assando. No centro da praça da cidade erguia-se um imenso Umba.

A árvore era sagrada para o povo do reino, e acreditavam que continha os espíritos de seus ancestrais.

Conforme a noite avançava, o povo dançava ao redor da árvore Umba, seus movimentos fluidos e graciosos.

A percussão se tornava mais forte e frenética, e o ar estalava com energia.

Era um lugar mágico, cheio de vida e espírito, e qualquer um que visitasse podia sentir o poder da terra e de seu povo.

Nala estava na praça movimentada da cidade, seus olhos fixos na imponente árvore Umba.

Ela olhava para o tronco retorcido da árvore e seus galhos expansivos, sentia uma estranha sensação a envolver.

De repente, sua mente foi preenchida com a imagem vívida de um dragão branco voando pelo céu, suas asas batendo contra as nuvens.

Por um momento, Nala ficou hipnotizada pela visão, seu coração batendo forte no peito, nunca havia visto nada parecido antes.

A imagem desapareceu, e ela sacudiu a cabeça, tentando limpar os pensamentos.

Teria sido um truque da luz? Uma criação de sua imaginação? Mas quando olhou para o Umba mais uma vez.

Nala não conseguia se livrar da sensação de que havia algo especial naquela árvore, algo que a ligava àquele misterioso dragão branco.

[A/N – Deixe alguns comentários, pedras de poder, e presentes. Isso tudo ajuda a apoiar o livro. Obras de arte nos comentários ou no Discord]

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