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Uma jornada que mudou o mundo. - Capítulo 1498

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Capítulo 1498: Está… Observando a Gente

Archer estava em meio ao carnificina, peito arfando, suas garras cobertas de sangue escuro que ele destruiu usando sua mana. Momentos depois, ele se virou para a Mulher Elemental, que havia se juntado à batalha ao seu lado, sua magia ainda faiscando no ar, fazendo-o sorrir.

Ele retornou à muralha, onde Agrippina seguia atrás enquanto escaneava os arredores, como avisou. ”Arch, a maior parte de Avalon está morta-viva. Eles estão vindo nesta direção enquanto falamos.”

”Não importa, temos que ajudar as pessoas a chegarem às ilhas antes que os mortos-vivos os peguem,” ele revelou. ”Mais cidadãos serão úteis, já que Pluoria parece que se tornará um continente perdido.”

Depois disso, Archer foi forçado a ficar na fortaleza por semanas devido aos Semideuses mortos-vivos que apareceram. Ele teve que lutar com eles enquanto seus soldados se espalhavam pelo território, procurando por sobreviventes brasileiros.

***

Horas depois, sob um céu coberto de nuvens negras, Ashoka liderou um grupo de vinte homens e mulheres, expressões sombrias alinhadas em seus rostos enquanto passavam por corpos podres de pessoas, cavalos e outros monstros.

Eles viajaram para as terras brasileiras ao redor da fortaleza. Ela se movia cuidadosamente, enquanto o ar estava estranho, seus olhos escaneando a paisagem retorcida. Archer, cauteloso mas confiando em seus instintos, permitiu a expedição.

Somente com a condição de que dois Guardiões do Juramento a seguissem a cada passo. Seus passos pesados ecoavam na estrada rachada e coberta de vegetação que percorriam. O ar estava denso com uma quietude antinatural

Quebrado apenas pelo leve sussurro de folhas quebradiças farfalhando no caminho e o vento soprando galhos próximos, como se fugissem de um predador invisível. Um sabor metálico pairava, como sangue derramado há muito tempo e deixado para apodrecer.

O grupo se moveu cautelosamente, suas mãos nunca se afastando muito das empunhaduras de suas armas, suas respirações superficiais no silêncio. A estrada, engolida por raízes retorcidas e vinhas rastejantes, parecia pulsar com uma vida própria, como se a própria terra ressentisse sua intrusão.

Aurora, segunda em comando de Ashoka, uma mulher esguia com olhos que cintilavam, de repente congelou no meio do passo. Sua cabeça inclinou-se, seu olhar dardejando para a vegetação sombria. ”O que é essa… distorção no ar?” ela sussurrou inquieta.

As palavras pareciam pairar, engolidas pela névoa, como se a floresta estivesse escutando. Um calafrio se arrastou pela espinha do grupo, e várias mãos apertaram os punhos das espadas. Os visores dos Guardiões do Juramento viraram lentamente, escaneando a névoa, seu silêncio mais perturbador do que qualquer aviso falado.

Ashoka parou, sua mão levantada, sinalizando o grupo para parar. O ar ficou mais pesado, pressionando contra a pele deles como dedos úmidos e frios. Do denso matagal à esquerda, um som fraco surgiu, um baixo e gutural raspejo, como a respiração passando por uma garganta decadente.

A névoa parecia engrossar, enrolando-se em torno de seus tornozelos como mãos espectrais, e a temperatura despencou, sua respiração agora visível em nuvens fantasmagóricas. Os olhos de Aurora se arregalaram, sua mão pairando sobre a adaga em seu quadril.

”Não é apenas o ar,” ela murmurou, sua voz trêmula. ”Está… nos observando.”

As árvores se ergueram mais próximas, seus galhos esqueléticos arranhando o céu, como se conspirassem para prender os intrusos. Um leve brilho antinatural pulsou profundamente dentro da névoa, não era luz, mas algo doentio, como a fosforescência de carne em decomposição.

Momentos depois, o grupo apertou sua formação, seus olhos esforçando-se para perfurar a bruma. De algum lugar além da estrada, um suave arranhar começou, garras na pedra, ou talvez osso no osso, crescendo mais alto, mais próximo, deliberado.

Os lábios de Ashoka se curvaram em um rosnado quando o cheiro de morte chegou ao seu nariz, sua mão segurando a lâmina curva ao seu lado, mas até mesmo sua firme determinação vacilou enquanto o som os circundava, predatório e paciente.

Os Guardiões do Juramento avançaram, suas lâminas massivas desembainhadas, o que parecia provocar a escuridão. O arranhado parou, substituído por um baixo, lamento refulgente que se ergueu e caiu, atravessando as árvores como uma canção fúnebre.

Não era humano, nem animal, mas algo que não tinha o direito de existir no mundo desperto. A coragem de todos vacilou, seus rostos pálidos enquanto trocavam olhares, cada um silenciosamente questionando se haviam se aventurado longe demais em um lugar.

Ashoka observou enquanto a névoa se agarrava à estrada amaldiçoada como um sudário, seus tentáculos se contorcendo como se vivos, engolindo a luz fraca das tochas carregadas por seu grupo. Os passos do grupo vacilavam, seus nervos desgastados pelo lamento antinatural que ainda ecoava em seus ouvidos.

Os dois Guardiões do Juramento estavam imóveis como estátuas, suas lâminas gravadas com runas reluzindo fracamente, enquanto os vinte homens e mulheres atrás seguravam suas armas, olhos dardejando na escuridão impenetrável.

O ar pulsava com um terror nauseante, como se o próprio mundo prendesse a respiração, esperando que algo indizível emergisse. Sem aviso, a escuridão irrompeu. Dos arbustos sombreados dos dois lados da estrada, figuras grotescas se lançaram, humanos mutados.

A pele deles era pálida e esticada sobre ossos deformados, cheia de feridas que vertiam um brilho antinatural. Olhos, muitos ou poucos demais, brilhavam com um amarelo doentio e feroz, e suas bocas se abriam de maneira surrealmente larga, revelando dentes irregulares e afiados como agulhas.

Ashoka notou que os membros deles eram desconfortavelmente alongados, terminando em mãos semelhantes a garras que raspavam o chão enquanto se moviam com uma rapidez predatória e desarticulada. Antes que alguém pudesse reagir, três dos soldados na retaguarda gritaram quando as criaturas desceram sobre eles.

Um soldado, um homem grisalho com o rosto marcado, foi arrastado ao chão, sua lança batendo inutilmente enquanto as garras de um mutante rasgavam seu peito, espalhando sangue escuro pela estrada.

Outra, uma jovem mulher, esbravejou com sua espada, apenas para que duas criaturas agarrassem seus braços, seus dentes se enterrando em sua carne. O terceiro soldado conseguiu apenas um único grito antes das garras de um mutante rasparem em seu rosto, silenciando-o para sempre.

O ar se encheu com o fedor de sangue e decomposição, misturando-se com os rosnados guturais das criaturas se alimentando. O grupo se congelou, horror firmando-os no lugar, mas Ashoka entrou em ação.

Seus olhos âmbar brilhavam com uma fúria selvagem, sua lâmina curva cintilando enquanto avançava, um redemoinho de graça letal. “Para mim!” ela rugiu, sua voz cortando o caos, galvanizando seus companheiros atordoados.

Ela alcançou o primeiro mutante, enterrado na carne do soldado caído, e com um único golpe fluido, cortou sua cabeça. O corpo da criatura convulsionou, sangue jorrando do pescoço, mas ela já estava em movimento.

Outro mutante saltou em direção a ela, suas garras apontadas para seu coração. Ela desviou, sua lâmina arqueando para cima, cortando através de seu torso do quadril ao ombro. As entranhas da criatura caíram em um monte fumegante e contorcido, ainda assim, ela se contorcia, seus muitos olhos brilhando com uma odiosa desobediência.

Ashoka enfiou sua espada no crânio da criatura, prendendo-a no chão, onde finalmente ficou imóvel. Um terceiro mutante rastejou em sua direção, seus membros semelhantes a patas de aranha deslizando pela estrada ensanguentada.

Ela girou, sua lâmina cantando pelo ar, e partiu-o em dois, as metades caindo em um monte de carne trêmula. Os Guardiões do Juramento avançaram para a batalha, suas lâminas maciças cortando os mutantes.

Os soldados restantes se reagruparam, seus gritos se misturando aos gritos sobrenaturais das criaturas enquanto o aço encontrava a carne corrompida. Mas a escuridão parecia gerar mais horrores, seus olhos brilhantes se multiplicando na neblina, suas garras se aproximando.

Ashoka ficou em meio à carnificina, sua lâmina pingando ícor, seu peito arfando enquanto ela examinava as sombras. A estrada agora era uma casa de carneiros, coberta com os restos destroçados de soldados e mutantes.

Um terror apavorante se enroscou mais forte em torno de seu coração, como se o verdadeiro pesadelo, algo antigo e indescritível, espreitasse além do véu sufocante de névoa. O ar ficou denso, pesado com um peso antinatural que pressionava contra sua pele, sussurrando horrores invisíveis.

Ela se preparou, os músculos tensos, esperando que outro ataque irrompesse da névoa, mas a terra caiu em um silêncio mortal e antinatural. O silêncio não era pacífico; era um predador prendendo a respiração, esperando para atacar.

Uma estranha atmosfera opressiva desceu, como se o próprio mundo tivesse se tornado maligno, observando cada movimento seu com olhos invisíveis. Os Guardiões do Juramento fecharam fileiras ao redor dela, sua armadura retinindo levemente no silêncio, um som que parecia alto demais, muito exposto.

Um deles se inclinou perto, sua voz baixa com inquietação. “Minha Senhora, precisamos retornar à fortaleza. Algo… algo não natural espreita essas florestas. Eu posso sentir isso nos ossos.”

Antes que ela pudesse responder, um grito ensurdecedor rasgou o silêncio, cru e desesperado, vindo da retaguarda de sua formação. Outro se seguiu, então um coro de gritos angustiados enquanto os soldados eram puxados violentamente para dentro da névoa.

A névoa engoliu seus gritos, abafando-os em ecos inquietantes e distorcidos que pareciam vir de todos os lugares e de lugar nenhum. Sombras se contorciam dentro da neblina, formas vagas e retorcidas que se moviam rapidamente fora de vista.

Ashoka sentiu o ar esfriar, o cheiro de decomposição subindo como se a própria terra estivesse apodrecendo sob seus pés. Seu coração batia forte, cada batida um tambor de terror, enquanto a névoa parecia pulsar com uma vida própria, faminta e esperando.

“Formem um círculo!” ela gritou quando conseguiu superar o pânico.

Os soldados entraram em formação e cercaram-na exatamente quando algo voou da névoa, esmagando-se contra seus escudos.

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