Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Uma jornada que mudou o mundo. - Capítulo 1494

  1. Home
  2. Uma jornada que mudou o mundo.
  3. Capítulo 1494 - Capítulo 1494: Meu Lindo Elfo da Madeira
Anterior
Próximo

Capítulo 1494: Meu Lindo Elfo da Madeira

Archer estava por perto, um sorriso suave surgindo em seus lábios enquanto observava a cena se desenrolar. No brilho quente do fogo crepitante, Hecate, Kestria e Dara estavam sentadas em um tapete grosso e tecido, ao redor dos três bebês, Kela, Neoma e Freya.

O ar estava cheio da doce música das risadas infantis e dos murmúrios gentis e brincalhões das mulheres. Hecate balançava um brinquedo de pano colorido acima de Kela, que tentava pegá-lo, sua pele cinza capturando a luz do fogo enquanto ela guinchava de alegria.

Kestria, com seu cabelo castanho caindo sobre o ombro, fazia caretas para Neoma, que respondia com uma explosão de murmúrios indignados, como se a repreendesse pela absurdidade da situação, fazendo-o sorrir.

‘Parece que foi uma boa ideia resgatá-los,’ ele refletiu com diversão. ‘Vou dar mansões próximas à Cidade do Coração de Dragão para que elas possam vir visitar os bebês.’

Depois disso, Archer voltou sua atenção para Dara, que embalava Freya perto, cantarolando uma suave canção de ninar que fazia as pálpebras do bebê tremerem. A visão aquecia seu coração, ancorando-o em um momento de rara paz.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som de passos se aproximando por trás. Ele virou-se ligeiramente para ver Osywn, seu irmão mais velho, liderando Ryn e Jal. A larga estatura do homem preenchia a porta, seu rosto endurecido suavizado por um sorriso familiar.

Ryn, sempre o brincalhão, tinha um brilho travesso nos olhos enquanto começava a se sentir confortável no Domínio. Enquanto Jal, o quieto, vinha atrás, sua expressão era calma mas observadora.

”Arch,” Osywn disse, sua voz profunda cortando a conversa dos bebês. ”Vamos nos recolher para a noite. Jal já deu uma olhada nas camas, e ele diz que são confortáveis o suficiente. Bem melhor do que estamos acostumados.”

Jal assentiu, sua postura geralmente reservada dando lugar a um pequeno sorriso satisfeito. ”Colchões grossos, lençóis limpos,” disse ele, sua voz baixa mas clara. ”Eles até têm travesseiros decentes. É bem melhor do que se encolher no canto de uma cela durante o inverno.”

Ryn soltou uma risada, dando um tapinha no ombro dele. ”Sim, sem dúvida. Prefiro uma cama macia a um chão de pedra fria qualquer dia,” comentou. ”Lembra daquela vez que ficamos presos naquela caverna durante a tempestade? Achei que minhas costas nunca iam me perdoar.”

Archer riu, a rara memória de passar tempo juntos quando era mais jovem piscando vividamente em sua mente, Ryn reclamando alto enquanto tentava encontrar um lugar confortável sobre a rocha implacável, Osywn resmungando sobre a umidade, e Jal suportando tudo silenciosamente.

”Você reclamou por dias depois daquilo,” ele provocou, ganhando uma carranca fingida de seu irmão mais novo.

”Reclamei? Eu?” Ryn retrucou, fingindo ofensa. ”Eu estava fornecendo moral, muito obrigado.”

Ele sorriu, então olhou para as mulheres e bebês, sua expressão suavizando. ”Parece que os pequenos estão mantendo todos ocupados. São um desafio, hein?”

O olhar de Archer voltou-se para o tapete, onde Kestria agora balançava suavemente Neoma em seu joelho, as risadas do bebê enchendo o ambiente como uma melodia. ”Mais do que um desafio,” ele disse, sua voz cheia de amor. ”Mas vale cada segundo.”

Oswyn seguiu seu olhar, seu exterior rude derretendo enquanto observava Hecate brincando, fazendo cócegas na barriga de Kela. ”Eles têm você na palma de suas pequenas mãos, não têm?” ele disse, uma rara nota de calor em seu tom.

”Não posso negar,” Archer admitiu, seu sorriso se alargando.

Ele olhou de volta para seus irmãos, grato por sua presença. ”Vão descansar. Vocês estão seguros aqui, e ninguém do mundo exterior pode entrar.”

Jal deu um pequeno aceno de reconhecimento, já se virando para as escadas, enquanto Ryn permaneceu um momento a mais, ainda rindo. ”Não deixe esses bebês te cansarem demais, Arch,” ele chamou por cima do ombro enquanto seguia Jal.

Osywn deu um firme tapa nas costas de Archer, um gesto silencioso de camaradagem, antes de sair. Uma vez que eles se foram, a voz aflita de Teuila ecoou em sua mente. ‘Arch! Uma praga atingiu Pluoria e está ruim!’

‘O que aconteceu?’ ele respondeu.

Depois disso, ele se virou para Hecate e avisou. ”Hec, vou trancar você e os bebês no Domínio. A praga atingiu Thrylos e causará caos por todo o mundo.”

Quando a Elfa da Lua ouviu isso, ela se levantou segurando Kela. ”Deixe-me ajudar! Meu remédio e magia de cura podem ajudar.”

”Não!” ele rejeitou instantaneamente. ”Você ficará com nossas filhas, e eu trarei os outros para cá.”

Depois de ver Hecate concordar com um aceno determinado, Archer convocou mais de uma dúzia de mulheres que se materializaram ao redor dele, suas formas cintilando brevemente enquanto a magia se assentava graças às Tatuagens de Dragão que cada uma de suas mulheres possuía.

Antes que qualquer um deles pudesse se orientar completamente, ele os levou para a casa na árvore. Archer estava no centro da sala, seus ombros largos erguidos, seu cabelo branco capturando a luz quente enquanto ele se voltava para o grupo.

Cada mulher, visivelmente grávida e irradiando uma mistura de força e vulnerabilidade, estava de pé ou sentada nas almofadas luxuosas de cor musgo espalhadas pelo piso de madeira polida. Suas expressões variavam de confusão a desafio.

Seus olhos estavam fixos em Archer enquanto ele as observava, sua postura normalmente calorosa foi substituída por uma determinação férrea. ”Nenhuma de vocês sairá deste lugar até que eu diga,” ele declarou, cortando os murmúrios como uma lâmina. ”Vocês entendem?”

Uma onda de reações passou pelo grupo. Algumas mulheres acenaram silenciosamente com a cabeça, suas mãos repousando protetoramente sobre suas barrigas arredondadas, confiando em seu julgamento apesar da brusquidão de suas ações.

Outras trocaram olhares desconfiados, seu desconforto palpável. O ar ficou pesado com tensão enquanto Kassandra se levantava de repente, olhos escuros brilhando. Suas vestes fluídas de verde-mar giravam ao seu redor como ondas, e sua voz carregava o corte afiado de uma tempestade no mar.

”Qual o significado disso, Archer?” ela exigiu, seu tom uma mistura de fúria e descrença.

Seus tentáculos, normalmente escondidos sob sua aparência humana, piscavam brevemente à vista, se curvando com agitação. ”Você não pode simplesmente nos convocar como gado e nos trancar sem explicação! Temos o direito de saber por quê!”

Archer riu antes de subitamente agarrá-la pela cintura e beijar a mulher irritada, chocando-a em silêncio enquanto ela retribuía o gesto. Depois que se separaram, ele sussurrou. ”Vou explicar tudo belamente, digamos apenas que é extremamente ruim e pode mudar as coisas.”

Quando a jovem ouviu isso, ela assentiu e sentou-se enquanto ele começava a falar. ”Teuila aqui, me enviou uma mensagem sobre uma praga que atinge Pluoria, o que explica os movimentos das tropas da Aliança que vi.”

Quando o grupo ouviu isso, Ella falou. ”Por que você está nos trazendo para cá? O palácio não seria suficiente?”

”Infelizmente não,” ele revelou, fazendo uma careta. ”Será difícil lá fora por causa da seca que está chegando.”

Nesse instante, as mulheres entraram em pânico enquanto Nefertiti acariciava sua barriga e questionava. ”E as nossas famílias?”

Archer olhou para a súcubo de cabelo rosa e respondeu. ”Vou providenciar comida e água extras para elas dos estoques do império. Temos o suficiente para alimentar nosso reino cem vezes mais.”

Ele fez um gesto em direção a Halime e Llyniel, que tinham acabado de aparecer. Isso o fez rir enquanto continuava. ”Minha linda Elfa da Madeira aqui triplicou as colheitas de nossos fazendeiros, então pudemos armazenar mais de noventa por cento da nossa colheita.”

Nala arqueou uma sobrancelha. ”E ainda temos recursos suficientes para alimentar todos?”

Ele assentiu com confiança. ”Absolutamente. E antes que você pergunte sobre os outros, eles estão liderando uma legião ou implantados no mar. Assim que estiverem livres para retornar ao Domínio, eu os teletransportarei para cá.”

O grupo acenou em concordância. Archer então se movimentou entre elas, compartilhando um breve beijo com cada uma e prometendo reservar um tempo quando suas obrigações permitissem. Momentos depois, ele desapareceu, deixando-as para trás enquanto um par de olhos se fixava nele.

***

O corpo minúsculo de Freya ficou rígido quando seu pai desapareceu, o ar se tornando pesado com sua ausência. Uma visão ficou gravada em sua jovem mente: Archer, seu pai invencível, estava quebrado e ensanguentado, enfrentando um monstro grotesco e inimaginável que ameaçava seu mundo.

Suas escamas estavam quebradas, seu fôlego arfante, mas ele se virou para ela, seus olhos captando os dela através do caos. Aquele sorriso familiar, cansado, terno e dolorosamente quente, cintilava em seu rosto, um farol na tempestade.

”Eu te amo daqui até as estrelas e de volta, minha pequena dama,” ele sussurrou, sua voz tremendo com um amor tão profundo que partiu seu coração. ”Prometa-me que cuidará da sua Mamãe.”

”Não, Pai, não vá!” O grito de Freya rasgou seu peito, cru e desesperado, sua voz ecoando no vazio.

O sorriso de Archer vacilou, seus olhos violetas brilhando com lágrimas. ”Meu trabalho aqui está feito, minha doce garota,” ele disse suavemente, sua voz se quebrando. ”Você e seus irmãos estão seguros agora. Isso… isso sempre foi o fim da minha jornada. Mas saiba disso, Freya, meu coração pertence a todos vocês, para sempre.”

Sua imagem piscou, desaparecendo na escuridão de sua visão, deixando-a segurando o ar vazio, seus soluços sendo o único som no silêncio que ele deixou para trás. Ela começou a chorar profundamente enquanto se lembrava de suas palavras. ‘Eu te amo, minha pequena dama.’

Sua mãe, Sia, correu até ela e a pegou, mas ela não conseguia falar, mas sabia que precisava empurrá-lo ainda mais para que ele não morresse e as deixasse sozinhas.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter