Uma jornada que mudou o mundo. - Capítulo 1474
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Capítulo 1474: Obrigado por esta conversa
Archer riu da reação da Demoness enquanto ela estava envergonhada pelas palavras de seu pai, mas Lúcifer questionou. ”Nós discutiremos isso entre nós quando voltarmos para casa. Suponho que você queira terminar a guerra?”
”Não,” ele respondeu. ”Eu quero que esta parte acabe. Ainda há mais quatro continentes para conquistar.”
Quando os dois Demônios ouviram isso, pareceram chocados, mas ele continuou. ”A Aliança não vai desistir enquanto eu estiver vivo. O ódio do Papa e do Imperador Anatoli por mim é algo estranho.”
O homem mais velho começou a rir de sua expressão confusa antes de revelar. ”O notório Dragão Branco que esvaziou mais de uma dúzia de bancos da Aliança, matou milhões e roubou a neta do Papa, Sophia.”
Archer deu uma risadinha. ”Oh certo, eu esqueci que fiz tudo isso com eles, mas foi depois que começaram a enviar Caçadores de Dragão atrás de mim quando eu era criança,” ele respondeu.
Os olhos de Nemuia se arregalaram de surpresa enquanto ela perguntava. ”Quanto tempo eles têm te perseguido?”
‘Nove anos, desde que deixei a Mansão Ashguard e desbloqueei meus poderes, foi quando começou,” ele respondeu suspirando. ”Esses malditos humanos me deram tantos problemas.”
Nesse momento, a beleza de pele vermelha riu enquanto comentava. ”Parece que você está farto deles, e você tem o quê? Trinta?”
Archer soltou uma gargalhada calorosa, seus olhos violeta brilhando com diversão enquanto balançava a cabeça. ”Acabei de fazer vinte e três,” ele disse, um sorriso brincalhão surgindo em seus lábios. ”Alguns dos meus semelhantes ousariam me chamar de dragão bebê, se quiser. Mas acredite, eles nunca teriam coragem de dizer isso na minha cara.”
Seu riso ressoava baixo, quente e contagiante, carregando uma dica do poder antigo que fervilhava sob seu exterior jovem.
O trio se acomodou em um ritmo mais relaxado, sua conversa mudou para o pesado assunto da aliança iminente. O ar ficou denso com antecipação enquanto discutiam estratégias, potenciais aliados e o delicado equilíbrio de poder que moldaria seu futuro.
”Então você seria o imperador enquanto nós governantes voltaríamos a ser reis e rainhas?” Lúcifer perguntou.
Archer assentiu. ”Sim, e vocês teriam que aceitar pagar impostos enquanto minhas legiões protegem suas terras, isso alivia o custo de manter tantos soldados já que nós Draconianos seremos responsáveis pela segurança,” ele respondeu.
O homem mais velho murmurou assim que Nemuia questionou. ”Os Demônios ainda podem lutar? Você sabe que nossa raça adora lutar e fica inquieta.”
”Sim, eles podem se juntar às legiões,” ele respondeu casualmente. ”Eles lutarão por anos, pois a Aliança não é o único inimigo.”
A voz de Lúcifer, medida e deliberada, carregava o peso da autoridade. “Isso é muito a considerar,” ele disse, seus olhos escuros cintilando com a gravidade da aliança proposta. ”Você nos permitiria algum tempo para deliberar?”
Archer, recostando-se com uma confiança relaxada, mostrou um sorriso caloroso e acolhedor. ”Claro,” ele respondeu, seu tom calmo, mas carregado com a segurança de alguém acostumado a comandar. ”Irei para sua capital depois de passar algum tempo com minha filha e minhas senhoras. Elas já estão me bombardeando com mensagens, me enchendo querendo bebês como os outros.”
O homem mais velho soltou uma gargalhada estrondosa, suas feições agudas suavizando com a alegria. ”Bem, ouvi histórias sobre seu harém bastante… extenso,” ele provocou, sua voz carregada de incredulidade brincalhona. ”Eu mesmo tenho quatro esposas, e deixe-me dizer, mantê-las felizes é uma batalha por si só. Eu não consigo nem imaginar administrar quarenta e tantos!”
Archer deu uma risadinha, levantando-se enquanto Nemuia perguntava em um tom animado. ”Arch, podemos comer um pouco daquela pizza? Ela está deliciosa!”
Sem responder, ele acenou com a mão, e várias caixas apareceram na mesa junto com um anel de armazenamento. Isso chocou os Demônios enquanto ele explicava. ”Este é um anel com trinta pizzas dentro e algumas para agora.”
Quando a jovem ouviu isso, seus olhos vermelhos brilharam enquanto ela se movia rapidamente e o abraçava de repente, o que chocou Lúcifer, mas um sorriso apareceu no rosto do imperador, e ela saiu correndo.
O Demônio virou-se para ele e estendeu a mão. ”Obrigado por esta conversa, estou ansioso para vê-lo na capital, Dragão Branco.”
Archer aceitou seu gesto com um aceno de cabeça, seus olhos acompanhando o homem mais velho enquanto ele apressadamente se juntava ao comandante que estava dando ordens a poucos metros de distância. Sua forma cintilou brevemente antes de desaparecer, se teleportando para os aposentos de Sia.
Ele se materializou silenciosamente no quarto suavemente iluminado, justo quando a mulher mais velha terminava de alimentar a pequena Freya. A cabeça do bebê virou em direção a ele no momento em que apareceu, seus olhos brilhantes fixando-se nos dele com uma intensidade que desmentia sua idade.
Uma série de gargarejos e sons felizes escaparam de sua pequena boca, preenchendo o quarto com sua empolgação contagiante. Os lábios de Sia se curvaram em um sorriso caloroso e conhecedor. ”Ela estava procurando por você,” disse ela, sua voz suave mas carregada de afeto enquanto ajustava o cobertor ao redor do bebê inquieto.
Archer cruzou o quarto em poucos passos, sua presença sendo ao mesmo tempo imponente e gentil, enquanto o olhar de Freya nunca se desviava dele. Seus pequenos, rechonchudos braços estendiam-se para cima, seus dedinhos agarrando o ar em sua direção, sua empolgação puxando seu coração.
Sia riu, seus olhos azuis cintilando com diversão enquanto cuidadosamente passava o bebê para ele. ”Aqui está, bonito,” disse ela, seu tom brincalhão. ”Sua pequena princesa exige seu rei.”
Aconchegando Freya em seus braços, Archer sentiu o calor familiar da pequena forma contra seu peito. Seus suaves sons aumentaram, suas mãos acariciando seu rosto como se o reivindicasse, e ele não pôde deixar de sorrir, seu coração se enchendo de um amor feroz e protetor.
A mulher mais velha recostou-se, observando a cena com uma afeição discreta, o laço entre pai e filha iluminando o quarto enquanto se acomodavam em um momento de conexão não verbal.
A voz de Sia carregava um calor provocador enquanto olhava para ele, seus olhos brilhando com afeto brincalhão. ”Quem diria que o feroz Dragão Branco, terror de Thrylos, poderia olhar para alguém com um amor tão esmagador?” ela comentou, suas palavras pontuadas por um bocejo que traía seu cansaço.
Archer olhou para ela enquanto um sorriso encantador se espalhava em seu rosto. ”Eu sei,” ele admitiu, como se maravilhasse-se de sua transformação. ”O nascimento dela… Mexeu com algo profundo dentro de mim, algo que eu nem sabia que estava lá. E eu amo isso.”
Seu olhar baixou para Freya, aninhada em seus braços, seus dedinhos agarrando seu túnica enquanto balbuciava satisfeita, completamente alheia ao efeito profundo que teve sobre seu pai e viria a aprender com isso à medida que crescesse.
Sia se espreguiçou na cama, suas escamas capturando o tenue brilho das lanternas do quarto enquanto soltava outro bocejo. ”Você se importaria de cuidar dela por um tempo, Arch?” ela perguntou, sua voz pesada de fadiga. ”Ainda estou esgotada de tudo e poderia usar um pouco de sono.”
Archer riu, o som rico e reconfortante, enquanto acenava com a cabeça. ”Isso é mais do que bem para mim, meu amor,” ele disse, seu tom repleto de amor. ”Vou levá-la para um passeio, nos dar um tempo de pai e filha.”
O rosto de Sia se iluminou, seu cansaço momentaneamente esquecido enquanto se erguia o suficiente para se inclinar e dar um beijo carinhoso em seus lábios. ”Você é bom demais para nós,” ela murmurou, sua voz suave de gratidão.
Então, com um suspiro contente, ela se acomodou na cama macia, sua respiração se estabilizando enquanto caía em um sono muito necessário. Archer ficou ali por um momento, observando sua forma pacífica antes de voltar sua atenção para Freya, que olhava para ele com olhos grandes e confiantes.
Archer saiu silenciosamente do quarto. As paredes de pedra do palácio ecoavam com o suave zumbido de atividade, mas para ele, seu mundo era esse pequeno pacote de calor. Ele pressionou um beijo gentil na testa de Freya, então outro em sua bochecha rechonchuda, provocando um grito de alegria.
Seus dedos dançavam levemente ao longo de seu corpo, fazendo cócegas apenas o suficiente para fazê-la contorcer e rir, seus sons felizes de bebê enchendo o ar como uma melodia. ”Quem é minha pequena estrela?” ele murmurou.
Seus brilhantes olhos azuis cintilavam para ele, suas pequenas mãos batendo brincalhonamente em seu rosto. Enquanto vira uma esquina para o jardim ensolarado, o cheiro de jasmins em flor flutuando na brisa, eles quase colidiram com Teuila.
A mulher guerreira, sua pele marrom escura brilhando sob o sol da tarde, levantou uma sobrancelha, uma expressão divertida surgindo em seus lábios. ”Bem, veja só o pai carinhoso,” ela provocou, cruzando os braços.
Freya balbuciou animadamente ao vê-la, estendendo as mãos, e a expressão de Teuila suavizou. ”Ela te tem na palma de sua mão, não é?” ela acrescentou, aproximando-se para fazer cócegas no queixo do bebê, provocando mais uma gargalhada da feliz criança.
”Ela tem,” ele respondeu, rindo. ”Mas será o mesmo para todos os meus filhos, Teu. Você sabe que sou contra tratar qualquer um deles de forma diferente.”
A jovem riu, que era um som que ele passou a amar enquanto ela respondia. ”Estou brincando com você, bonito…”
Teuila estava prestes a falar, mas Edith correu até ele com uma expressão desesperada enquanto exclamou. ”A bolsa da Hecate estourou!”