Uma jornada que mudou o mundo. - Capítulo 1460
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Capítulo 1460: Isso Deve Estabilizá-la
Archer esperou pela resposta de Aisha, mas ela não respondeu, levando-o a usar a tatuagem de dragão para se teleportar até ela. Momentos depois, ele apareceu em seu escritório no distrito do governo, chocando a beleza Parente de Dragão.
”Eu sabia que você viria se eu não respondesse,” ela o cumprimentou com um sorriso cheio de amor.
Ele percebeu uma sutil mudança na aura dela, seus instintos formigando ao reconhecer aquele sentimento. Foi então que ele notou a leve curva de seu estômago. Seus olhos se arregalaram de choque enquanto a mulher que dirigia seu império sorria de orelha a orelha.
”Jethro está enlouquecendo,” ela riu, acariciando suavemente sua barriga. ”Mas ele é um velho feliz.”
Seu choque derreteu em um sorriso largo e irrestrito, seu coração se enchendo de alegria ao perceber o que ela estava insinuando. A realidade das palavras de Aisha se internalizou, acendendo um calor em seu peito que rivalizava com o sol.
Sem hesitar um momento, ele deu um passo à frente e a envolveu em um abraço apertado, tomando cuidado para não pressionar muito sua barriga em crescimento. O perfume familiar de mel e especiarias dela encheu seus sentidos, ancorando-o no momento.
Enquanto a segurava, a pele escura de Aisha parecia brilhar ainda mais, um brilho radiante que pulsava graças à nova vida crescendo dentro dela. Seus vibrantes olhos azuis, cintilando como gemas polidas, se fixaram nos dele.
Seu cabelo vermelho, preso em um rabo de cavalo, capturava a luz, seus fios brilhando como se fossem tecidos de cobre derretido. A gravidez a havia transformado em algo quase divino, sua beleza amplificada pela vida que crescia.
Puxando-se um pouco para trás, ele manteve suas mãos nos ombros dela, seu olhar traçando a suave curva do estômago dela. ”Aisha,” ele disse emocionalmente. ”Isso… isso é incrível.”
Seus olhos voltaram para os dela, capturando a alegria contagiante em seu sorriso. ”Jethro não é o único nas nuvens. Em que altura você está? Você tem se sentido bem?”
O riso de Aisha borbulhou novamente, brilhante e melódico. ”Cerca de três meses agora,” ela disse, radiante. ”Eu estou brilhando, não estou? Sentindo-me mais forte a cada dia, embora o pequeno já esteja chutando uma tempestade.”
Seus olhos azuis brilharam enquanto ela provocava. ”Igual ao pai, aposto.”
Archer riu, suas mãos permanecendo sobre ela, relutante em romper a conexão. A fortaleza ao redor deles desvanecia, os ocupados Guardas Dragão e as ordens ecoando nada comparados à mulher radiante diante dele e à nova vida que estavam prestes a compartilhar.
”Draconia está prestes a ficar muito mais brilhante,” ele murmurou, puxando-a para outro abraço caloroso, seu coração voando.
Subsequentemente, eles continuaram sua discussão enquanto ele delineava sua visão para fomentar a coesão social em todo o império. Ele enfatizou a importância de unir as pessoas em um espírito coletivo, priorizando o bem-estar comunal sobre o interesse individual.
Ele estava determinado a impedir que o império espelhasse a divisividade da Terra, um sentimento que ressoava profundamente com a mulher ruiva, que valorizava o espírito comunitário de Draconia.
Eles passaram ainda mais tempo juntos, sua conversa confirmando sua visão compartilhada para a unidade de Draconia. Eventualmente, ele retornou ao Império Darkthorne, materializando-se na muralha através de sua magia.
Archer observou soldados coletando materiais de monstros enquanto os Térmitas Obscuras faziam guarda sobre o campo de batalha. ”Isso é bom, sem mais ataques,” ele murmurou, sorrindo.
Justo então, Elara apareceu da torre próxima e sorriu. ”Eu senti você aparecer graças à tatuagem,” ela disse.
”Sim, eu queria verificar a invasão de Avidia porque senti a Princesa Demônio por perto, mas ela fugiu para a capital deles,” ele revelou enquanto verificava a paisagem ao redor.
Archer convocou suas asas enquanto pegava Elara em um carregamento de princesa enquanto um portal se abria. Dele emergiu Aeris, a Espectro Sombrio, apenas para congelar à medida que uma presença monstruosa surgia atrás dela, sua aura sufocando o próprio ar.
O cabelo curto preto da jovem chicoteando selvagemente, ela cambaleou, sangue escorrendo de seus lábios enquanto ela forçava um grito gutural. ”Corra, Arch! Esta coisa, é demais!”
Sua voz quebrou, seus olhos implorando para que ele fugisse. Mas antes que ele pudesse reagir, o Terraviano balançou seu braço maciço e com garras. O golpe atingiu Aeris com força que quebrou os ossos, lançando-a pelo ar como uma marionete descartada.
A Espectro Sombrio chocou-se com a terra, seu corpo se amontoando em uma pilha, sangue se acumulando sob sua forma quebrada. A visão se gravou em sua alma, uma ferida mais profunda do que qualquer lâmina poderia cortar. O grito de Elara perfurou o ar enquanto ela se desprendia de seus braços.
Ela começou a cambalear em direção à amiga, o pânico cruzando seu rosto, mas acalmou-se antes de gritar. ”Ela está viva! Vou trazer Ari aqui!”
Mas ele não estava ouvindo, já havia partido. Seus sentidos afogados em uma maré carmesim de raiva, seu coração uma fornalha de angústia e fúria. O mundo borrado, som amortecido, e tudo o que restava eram os Terravianos zombando dele.
Um rugido primal rasgou sua garganta, cru e descontrolado, enquanto ele se lançava contra a besta. Ele era um inferno que atacava com abandono imprudente, cada golpe uma tentativa desesperada de apagar a imagem de Aeris.
A visão de Archer ardia em carmesim, o mundo reduzido a uma névoa de luto e fúria enquanto o corpo ferido de Aeris se pintava em sua mente. Os gritos angustiados de Elara por sua amiga ecoavam fracamente, mas não podiam alcançá-lo.
Algo primal, antigo e imparável despertou, uma força dracônica há muito enterrada, agora se libertando. Suas asas irromperam em chamas brancas, suas bordas irregulares graças às escamas que pulsavam com poder bruto e indomado.
Seus olhos violetas brilharam como cometas gêmeos, fendas de raiva dracônica consumindo o homem que ele já foi. O Terraviano, um titã colossal de carne retorcida e malícia, erguia-se diante dele, sua boca grotesca se curvando em zombaria.
Era mais forte, mais rápido, um predador nascido de pesadelos, mas havia calculado mal. Sua raiva não era mera emoção; era um cataclismo. Ele soltou um rugido que sacudiu a terra, seu corpo avançou, músculos ondulando enquanto sua essência dracônica se apoderava.
Garras de luz escaldante rasgaram de suas mãos, e ele atacou o Terraviano com tal ferocidade que sua pele blindada se partiu como pergaminho. Cada golpe era um trovão, alimentado pela dor da queda de Aeris.
A besta cambaleou, sua confiança desmoronando enquanto o ataque de Archer crescia impiedoso, seu poder inchando, cada pulsação de sua raiva o aumentava. Sentindo seu destino, o Terraviano atacou desesperado, seu braço maciço golpeando para afastá-lo.
Mas ele estava além da dor, além da razão. Ele agarrou o membro em um aperto que queimava, torcendo até que o osso quebrou e o ichor espirrou. A criatura uivou, cambaleando em direção ao portal irregular de onde surgiu, seus instintos gritando para fugir.
O portal pulsava, um portal para um reino Terraviano, e a besta se lançou em direção a ele, esperando escapar de sua ira. Era tarde demais, ele avançou atrás, suas asas o impulsionando através do portal em um sopro de fúria.
Momentos depois, o ar mudou, espesso com o cheiro de cinzas e decadência, enquanto ele entrava no reino Terraviano, uma terra desolada de espirais irregulares e sombras serpenteantes. A besta se virou, seus olhos arregalados de terror, mas ele estava sobre ela.
As garras de Archer rasgaram sua carne, dilacerando-a. Mil pedaços da criatura humanoide foram espalhados pelo chão enegrecido, seus gritos desaparecendo no nada enquanto sua raiva a consumia totalmente.
Só então ele pausou, peito arfando, chamas lambendo seus braços escamosos. O portal atrás dele piscava, ainda aberto para Thrylos, onde Elara estava ajoelhada ao lado de Aeris. Ele não pensou e despejou toneladas de mana que afundaram no corpo do Espectro Sombrio.
‘Isso deve estabilizá-la até que Ari chegue lá,’ ele conseguiu enviar uma mensagem. ‘Voltarei antes que os bebês nasçam.’
Seguindo isso, Archer ergueu uma mão com garras, e o portal colapsou em uma explosão de luz estilhaçada, selando-o no reino do inimigo. Ele não deixaria esta escuridão ameaçar suas mulheres ou Draconia novamente, não enquanto ainda respirasse.
Mas ele não estava sozinho. As sombras se mexeram, e centenas de Terravianos surgiram, suas formas grotescas surgindo da escuridão enquanto começavam a cercá-lo enquanto emitiam sons estranhos.
Archer percebeu que seus olhos brilhavam com fome e raiva. Seus lábios se curvaram em um sorriso feroz, seu coração batendo com expectativa crescente. O chão tremia sob ele enquanto seu poder crescia, escamas se espalhando por seu corpo.
Ele soltou um rugido que dividiu os céus e investiu contra a horda, rasgando os Terravianos com abandono impiedoso. Suas garras arranhavam-no, seus gritos enchiam o ar, mas nada podia deter a ira do dragão.
Um a um, eles caíram, despedaçados, queimados, obliterados, enquanto sua raiva sempre crescente alimentava um massacre que pintou o reino com seu sangue. Os Terravianos haviam levado Aeris, ameaçado Elara e profanado seu mundo.
Agora, em seu domínio, enfrentariam as consequências de despertar o dragão dentro dele. Archer parou de lutar depois que o último grupo de humanoides começou a fugir, permitindo-lhe descansar.
‘Voltarei assim que destruir cada uma dessas coisas amaldiçoadas,’ ele pensou, sorrindo.
Seguinte a isso, Archer voou pelo estranho reino caçando todos os Terravianos que conseguia encontrar, mas encontrou algo pior.