Uma Companheira Para o Último Lycan - Capítulo 165
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165: NOITE SANGRENTA 165: NOITE SANGRENTA Ambos estavam no auge do prazer quando alguém entrou no quarto ao ouvir as vozes abafadas lá dentro e, para seu horror, era o beta real.
“O qu- o que…?” Leonard ficou sem palavras ao ver o que estava diante de seus olhos.
A rainha estava inclinada sobre a mesa, completamente nua, com Killian atrás dela, em pleno ato, também meio nu. Até pessoas cegas poderiam entender o que acontecia ali.
Empurrando Killian para longe de si, Nycta se atrapalhou para vestir seu vestido, ela empalideceu. “Isso… isso não é o que parece…” ela gaguejou, sua mente corria para encontrar uma desculpa que pudesse tirá-la dessa situação, mas ela não conseguia encontrar nada. “Beta Leonard, isso é… isso não é…”
O beta real finalmente saiu do choque quando Nycta já estava na frente dele, ela agarrou sua mão e ajoelhou-se. Lágrimas corriam em suas bochechas, enquanto ela falava incoerentemente, pedindo misericórdia.
“Por favor, não conte isso ao rei, isso é um erro. Não. Isso é um erro…” Nycta balançou a cabeça vigorosamente. Todo o prazer que ela sentiu um momento atrás e a emoção de ser pega não valiam a pena. Ela temia por sua vida agora.
Por outro lado, Killian calmamente colocou suas calças de novo, sua expressão permaneceu calma. Não havia nenhum arrependimento em seu rosto.
“Como você pôde fazer isso com o rei, rainha Nycta?” Leonard afastou a mão dela que o segurava e esse gesto a deixou em pânico. Ela tentou agarrar sua mão novamente, mas o beta real recuou. “GUARDA!” ele gritou, o que assustou ainda mais Nycta.
No entanto, antes que os guardas pudessem chegar, Leonard levantou Nycta. Ela ainda era a rainha deste reino e se alguém a visse ajoelhada diante dele, poderiam tirar conclusões erradas.
Ainda assim, os quatro guardas, que vieram ao seu chamado, olharam para a rainha com confusão. Nycta estava uma bagunça. Seu cabelo estava fora do lugar e seu rosto estava muito vermelho de tanto chorar.
“Prendam-no!” Leonard apontou o dedo para Killian, que agora estava vestido decentemente.
Os guardas pareciam confusos, mas fizeram o que lhes foi pedido e se aproximaram de Killian. O guerreiro chefe da rainha nem sequer resistiu, ele os seguiu para fora. Killian nem sequer olhou para Nycta, mas seus olhos afiados fixaram-se em Leonard, que o encarou de volta.
Enquanto isso, Nycta baixou a cabeça, ela estava envergonhada demais para olhar para Leonard ou Killian.
***
Escuro. Escuro e mais escuro. Estava frio agora. Isso não era o conforto de seu quarto com a lareira acesa.
Zuri abriu os olhos, mas ainda era o mesmo. Apenas escuridão a cumprimentava. Embora não pudesse ver, ela sabia que não estava dentro de seu quarto.
“Kh- Khaos?”
Ela odiava a si mesma por chamar o nome dele como a primeira coisa que fez. Ela fez isso por instinto e ele foi a primeira pessoa que veio à mente dela, mesmo que ele fosse uma das fontes de sua dor.
Não era a cama fofa, mas solo sólido sob ela. O frio mordia sua pele. Não havia vestígios de calor algum.
“Khaos?”
Zuri levantou a mão apenas para perceber que tinha sido acorrentada. A sensação de queimação em seus pulsos e tornozelos avisava que ela estava acorrentada com prata. Um dos métodos para impedi-la de se transformar em sua besta.
“Khaos! Khaos! Khaos!”
Sua voz ecoava. Ela não tinha ideia de onde estava. Tudo estava tão assustador para ela, especialmente quando não conseguia ver.
E como se para piorar a situação, ela começou a ouvir as vozes em sua cabeça, dizendo todas as coisas horríveis que ela não queria ouvir.
“Aarrghhh!!!” Zuri bateu a própria cabeça com os punhos, na tentativa de parar as vozes. Elas não estavam ajudando em nada. Elas a assustavam mais do que qualquer coisa.
Ela não conseguia ver nada e Khaos não estava aqui, ela sabia que ele não estava aqui e agora, ela estava nesse lugar estranho. Ela seria consumida por sua própria loucura.
Pouco a pouco, sua sanidade foi sendo desgastada.
Quando bater a própria cabeça não funcionou, Zuri começou a explorar seus arredores, mas a corrente a impedia de se afastar muito, a única coisa que ela podia sentir era essa corrente e a parede atrás dela.
“Pare! Pare! Pare!”
Zuri bateu a cabeça contra a parede, ela não parou mesmo quando o sangue começou a escorrer de sua ferida, mas de repente alguém a puxou e a segurou, impedindo que ela se machucasse ainda mais.
“Não, Zuri! Pare! Pare!”
A voz era familiar, Zuri sabia quem era, mas ele não era quem ela queria.
“Zuri, por favor, pare! Não lute contra mim!” Rhett gritou com ela, enquanto a imobilizava no chão. Foi necessário muito esforço para acalmá-la, mas assim que Zuri parou de resistir, ambos estavam ofegantes, exaustos. “Está tudo bem… vai ficar tudo bem, você precisa confiar em mim, okay?”
Zuri não respondeu isso, ela olhava para o horizonte. Ela não conseguia ver a luz fraca deste quarto, não conseguia ver seus arredores, mas ela sabia que era Rhett.
“Vamos acabar com a maldição, okay?” Rhett finalmente disse, enquanto afrouxava seu aperto nela. “Sua dor acabará logo. Está tudo bem, Zuri. Eu cuidarei de você. Eu farei tudo para você sobreviver a isso.”
Ainda assim, Zuri não respondeu a ele, em vez disso estava murmurando algo incoerente.
“O quê? O que você disse?” Rhett perguntou, ele se moveu mais perto dela, para conseguir entender a palavra que ela disse. “Zuri, o que você disse?”
Seu ouvido estava perto o suficiente dos lábios dela, onde ele ouviu o que ela disse.
“Eu vou te matar.”
E já era tarde demais para Rhett se afastar quando Zuri mordeu sua orelha, arrancando-a e o grito de Rhett ecoou pelas paredes.