Uma Companheira Para o Último Lycan - Capítulo 152

152: O REI E A PRINCESA ROSA ESTÃO AQUI 152: O REI E A PRINCESA ROSA ESTÃO AQUI “Estamos compartilhando a responsabilidade agora?” Khaos beliscou o queixo dela e levantou sua cabeça, para poder olhar em seus olhos.

Zuri pausou por um momento. Ela o encarou. A maneira como ela o olhava era difícil de descrever. Khaos não sabia o que estava em sua cabeça e ele adoraria ser capaz de ler sua mente.

“Eu prometi ajudar você a alcançar seu objetivo, certo? Eu desisti da minha vida por você. Tudo. O que mais eu não lhe darei?”

Khaos franziu a testa, a declaração não soava bem.

“Eu escolhi ficar. Eu conheço as consequências.” Zuri beijou a testa de Khaos como ele costumava fazer com ela. “Mas, se eu pudesse voltar no tempo. Eu escolheria outro caminho. Eu gostaria que nunca tivéssemos nos encontrado. Eu gostaria que meu irmão não tivesse colocado a maldição em mim que resultou em um relacionamento com você. Eu espero que as coisas fossem diferentes.”

Khaos pressionou seus lábios. Seus olhos cinzentos escureceram um pouco. Esse relacionamento… se é que se podia chamar isso de relacionamento, era bem complicado.

“Você me deve um grande favor pelo que faço por você, Khaos. Posso te pedir uma coisa?”

Zuri tinha pensado nisso algumas vezes e estava certa do que queria. Era tão difícil tomar essa decisão em meio às vozes malignas que ecoavam em sua cabeça.

“Qualquer coisa.”

“Se depois de eu completar o sangue da beleza e sobreviver. Eu quero que apaguem minhas memórias sobre você e não quero que você me procure. Eu quero esquecer de tudo. Quero esquecer a dor e o passado. Não quero você em minha vida mais.”

Uma vez que o sangue da beleza fosse completado, as maldições também desapareceriam e Zuri estaria livre da dor.

“Você fará isso por mim?”

Khaos não respondeu imediatamente à pergunta dela, mas no final, ele assentiu. Ele beijou sua testa. “Eu farei.”

“Obrigada.” Zuri então adicionou. “Faça Rhett ficar longe de mim também. Eu só quero viver com Sombra.”

“Eu pensei que você não gostava do lobo.”

“O lobo é a única criatura que não me machuca. Eu gosto dele agora.”

Dois dias depois, o rei Dacre chegou aos portões da frente, as pessoas que se reuniam para obter sua distribuição de alimentos se ajoelharam diante de seu soberano.

E no final do lado da estrada, Khaos estava com Zuri ao lado dele. Rhett e as outras pessoas estavam atrás deles.

Todos continuavam olhando para frente e para trás entre o rei e o alfa, imaginando o que aconteceria.

Enquanto isso, Dacre caminhou em direção a Khaos com Rose um pouco atrás dele. Ela estava vestida de forma muito simples sem nenhum acessório. Seu vestido branco combinava com a cor do manto que ela usava e ela sorria suavemente para as pessoas ao redor.

A visão da princesa Rose fez Zuri estreitar os olhos. Ela sabia que jogo essa mulher estava jogando e ela estava certa.

A princesa Rose realmente se aproximou de uma jovem garotinha e entregou a ela um saquinho de doces. “Aqui, divida isso com seu amigo,” ela disse graciosamente.

Os grandes olhos da menina brilharam quando ela recebeu tal presente e a mãe agradeceu profusamente. Era muito sutil e sua ação pode não significar nada importante, mas estabeleceu o precedente de como ela e Dacre lidariam com a situação aqui.

“Khaos, meu irmão!” Dacre cumprimentou Khaos extremamente alegre, ele abriu seus braços amplamente e apressou seus passos em direção a ele.

Ele agia como se nada tivesse acontecido entre eles, como se algumas semanas atrás, ele não tivesse tentado tomar a fortaleza à força. Era engraçado pensar que seus guerreiros ainda estavam lá fora, prontos para agir na primeira chance dada.

Se não fosse por essas pessoas, que lotavam a matilha e o rei ainda queria manter sua boa imagem aos olhos do povo, eles teriam atacado.

“Estou feliz por ter conseguido arranjar tempo para estar aqui, para você não ser sobrecarregado com essa responsabilidade.”

Dacre abraçou Khaos e o alfa franziu a testa. Ele não gostou desse gesto. Dacre e ele nunca foram tão afetuosos assim antes.

Ele se sentiu enojado quando seu corpo tocou o dele, mas ele retribuiu o abraço com um sorriso. “Eu não vejo ajudar as pessoas como uma responsabilidade. É a coisa certa a fazer e porque você não consegue fazer, eu intervenho para ajudar essas pessoas pobres.”

Zuri quis rir quando ouviu essa resposta. Ela não conhecia o rei tão bem quanto Khaos, mas até ela podia dizer que foi a princesa Rose quem teve a ideia.

A indicação sutil na declaração de Dacre estava lá. Ele queria reivindicar o trabalho de Khaos como seu, dando uma dica às pessoas de que Khaos distribuía o suprimento de comida sob o comando do rei.

Khaos se libertou suavemente de Dacre, ambos estavam sorrindo como se fossem bons irmãos com um vínculo forte. As pessoas sabiam que eles eram próximos e Khaos tinha sido um dos conselheiros do rei por anos.

“É tão bom finalmente ter você aqui, já que eu não entendo por que você de repente mandou guerreiros para me combater nesta matilha. Eu não sei o que Silas te informou, mas ele deixou as pessoas aqui sofrendo durante o inverno, então Rhett e eu assumimos o comando para ajudá-los.”

Se Dacre queria interpretar um tolo, bem, Khaos também poderia ser muito ignorante.

“Você não acha que fugir da responsabilidade não é um comportamento de um bom líder?” Khaos continuou com seu monólogo, ele nem deu a Dacre a chance de falar. “Meu irmão rei, eu não entendo por que você emprestou os guerreiros reais para Silas para pegar a matilha que já pertencia a ele, porque agora, as pessoas o veem em uma má luz. Silas não estava aqui quando eles precisavam do líder deles.”

Dacre pressionou seus lábios para manter seu sorriso.