Um Nascimento Dois Tesouros: O Doce Amor do Bilionário - Capítulo 822

822: Inquietação 822: Inquietação Ela não percebeu o aparelho de ar-condicionado no elevador; ela apenas ficava mais fria enquanto esperava, enrolando-se inconscientemente em um canto. Apesar de suas tentativas, ela não conseguia resistir ao frio.

Ele sentou ao lado dela. Seu coração se contorcia de dor ao ver o rosto dela, do tamanho da palma da mão, letárgico e queimando de febre. Sua respiração havia se tornado rápida e superficial.

Sem querer desistir, ele foi apertar o alarme novamente. Ai de mim, a bateria realmente acabou, e nenhum som saiu, não importa quantas vezes ele o pressionou.

Ele chutou a porta do elevador em desespero e produziu um forte estrondo.

Ele tentou gritar por ajuda.

Ele sabia muito bem, porém, que, com esse elevador no subsolo, ninguém ouviria seu pedido de ajuda a menos que alguém passasse por ali.

Gritar sem pensar seria um desperdício de esforço.

Na realidade, algumas pessoas que haviam estacionado seus carros no subsolo se moveram para subir ao hotel, mas, vendo que este elevador estava com defeito, usaram o outro, em vez disso.

Neste mundo, a maioria das pessoas era apática em relação aos outros e sempre com pressa. Afinal, na maioria das circunstâncias, eles não se incomodariam com situações que não os afetassem.

Portanto, ninguém foi até a recepção para relatar sobre o problema.

Alguns até pensaram que o elevador estava em manutenção e não fizeram perguntas.

O tempo passava.

Ele olhou para o telefone dela. Já eram três da manhã. A bateria estava prestes a acabar devido à reprodução contínua de música.

Ele parou a música para manter um pouco de energia da bateria.

Essa era sua maneira de preservar seu último fio de esperança. Se um milagre acontecesse, e o telefone recebesse sinal de alguma forma, eles poderiam usá-lo para pedir ajuda.

A mulher, ainda tremendo de frio, encolheu-se mais no cobertor.

Ele colocou sua mão levemente na testa dela; estava alarmantemente quente.

Ele ficou mais ansioso e inquieto.

Este espaço pequeno e apertado sufocaria qualquer um depois de um tempo. Quanto a ela, por estar com febre, ela poderia desmaiar. Ela poderia até sofrer de insuficiência respiratória se sua febre não diminuísse logo. No pior dos casos, havia a possibilidade de sua febre levar à asfixia.

Por isso, ele disse a ela suavemente, “Shishi, não durma, tá? Fica acordada.”

Ela respondeu mecanicamente com uma voz rouca e fraca, “Estou com tanto frio e minha cabeça está doendo…”

Franzindo a testa, ele estendeu um braço para abraçá-la, mas quando moveu o braço, ele viu as sobrancelhas dela se franzirem enquanto baixava a cabeça, e seu braço ficou momentaneamente paralisado.

Seu coração lutou por algum tempo enquanto observava os ombros dela tremerem de frio, e finalmente, ele colocou a mão no ombro dela e lentamente a puxou para seus braços.

Ela ficou surpresa e ouviu de imediato o coração dele, alto e poderoso, batendo ao lado do ouvido dela. Thud, thud, thud, thud—
Ele puxou e enrolou o cobertor mais apertado em volta dela.

“Não durma. Alguém vai vir nos salvar em breve.”

Ele a confortou gentilmente. Ao sentir o corpo dela endurecer, ele rapidamente esclareceu, “Estou fazendo isso… só porque você está com frio.”

“Obrigada,” ela sussurrou, com a voz soando como zumbido de mosquito.

“Vamos praticar nosso roteiro,” ele sugeriu de repente.

Ele estava realmente preocupado que ela adormecesse dessa forma e a febre a dominasse.

Na verdade, ele não sabia quão eficiente era este hotel e quando a ajuda chegaria.

Naquele momento, ele só podia confortá-la dessa maneira.

No entanto, ela estava muito fraca para falar com ele, muito menos para praticar suas falas.