Tornando-se a Noiva do Rei Elfo (BL) - Capítulo 93

93: Capítulo 93 93: Capítulo 93 Príncipe Ron zombou, olhando confiante. “Você pensa que uma funda é a única arma que posso usar? Tenho mais truques na manga, Frederick.”

“Oh, é mesmo? Como quais?”

Príncipe Ron deu uma risada. É só esperar para ver, seu Elfo maluco. Ele levantou suas vestes e se virou. “Coma a minha poeira!”

E ele correu para a floresta.

Quais novos truques? Para um homem que podia esmagar pedras com os dedos, qualquer truque seria um jogo de criança! Príncipe Ron nem se virou para ver se o Elfo maluco estava seguindo-o. Ele se concentrou em correr e fugir. Ele tinha que encontrar sua amada o mais rápido possível. Somente sua amada poderia lutar contra um Elfo como Fredrick.

Mas então, onde estava ele e para onde estava correndo? Tudo que ele conseguia ver eram árvores, árvores e mais árvores. Ah, por que ele era tão falante? Se ele tivesse prestado atenção, teria percebido que estavam pegando o caminho errado! Ele não estaria nessa situação. Fugindo de um Elfo desvairado.

Ele correu e correu, desviando de galhos e quebrando gravetos até que suas pernas começaram a doer e ele decidiu descansar. Além disso, ele não tinha ouvido Frederick correndo atrás dele. Porém, em vez de ficar deitado e ser pego, ele subiu na árvore mais próxima e sentou-se em um galho grosso, respirando fundo. Seu coração batia forte e ele sentia que estava prestes a desmaiar.

“Uau, você corre bastante.”

Príncipe Ron congelou. Ele levantou a cabeça e viu Frederick sentado no galho acima dele.

“Ahhhhhhhh!!!!!” Ele perdeu o equilíbrio e escorregou.

Uma figura negra passou repentinamente. Se alguém não olhasse atentamente, nem seria vista.

O tempo parou e as ações pareciam estar em câmera lenta. Príncipe Ron estava caindo da árvore, mas antes que seu corpo pudesse tocar o chão, ele foi pego por um par de braços fortes e puxado para um abraço caloroso, girando no ar enquanto uma enxurrada de vestes pretas salpicadas com fios dourados preenchia sua visão.

A primeira coisa que Príncipe Ron reconheceu foi a sensação. O caloroso e doce sentimento de ser abraçado contra um peito duro. Era familiar e fazia com que se sentisse seguro. Em seguida, foi o calmante cheiro de sândalo frio que envolveu seus sentidos e desacelerou suas batidas cardíacas. Ele instintivamente envolveu seus braços ao redor do pescoço de seu salvador, já sabendo quem era.

“Você veio.” Ele sussurrou, levantando a cabeça para olhar nos lindos olhos cor de violeta de seu amado.

“Mhm” Zedekiel assentiu enquanto pousavam seguros no chão. Ele segurou Príncipe Ron forte, sem querer pensar no que poderia ter acontecido se não tivesse chegado a tempo. Ele pressionou sua testa contra a do príncipe humano e sussurrou; “Você está seguro agora. Não deixarei que nenhum mal te aconteça.”

Príncipe Ron sabia. Zedekiel nem precisava dizer. Ele podia apenas sentir. Do tom de voz de seu amado ao jeito que ele estava sendo segurado. Cada fibra do seu ser parecia confiar em seu amado. “Eu sei.” Ele sussurrou de volta. “E eu confio em você, Vossa Majestade.”

Zedekiel assentiu. Ele olhou para a árvore, seus olhos ficando frios quando reconheceu a pessoa sorrindo.

“Bem, bem, bem, se não é meu querido primo, Sua Majestade, Zedekiel,” Frederick disse enquanto pulava da árvore e aterrissava em seus pés. “Parece que desta vez você chegou a ele antes de mim.”

Zedekiel não lhe deu outro olhar. Ele se virou para Príncipe Ron em seus braços e perguntou com carinho; “Você consegue ficar em pé?”

Príncipe Ron fez beicinho. Ele realmente estava gostando de ser segurado por seu amado, mas sabia que não era a hora de agir de forma manhosa então ele assentiu.

Seu amado então gentilmente o pôs contra uma árvore. “Vou ter que lidar com ele, okay? Serei rápido. Fique aqui e descanse.”

Príncipe Ron assentiu. Zedekiel então colocou dois dedos em sua têmpora e de repente, ele se sentiu extremamente tonto. Zedekiel ajudou-o a se sentar no chão, enxugou seu suor e então voltou-se para Frederick.

“O que você está fazendo aqui?” Zedekiel perguntou, sua voz cortante. “Você foi banido. A punição por voltar é morte por decapitação.”

“E quem vai fazer isso? Você?” Frederick perguntou, irrompendo em gargalhadas. “Eu não sou mais o primo fraco e sem coluna que você conhecia, Zedekiel. É melhor você tomar cuidado.”

Em um relâmpago, Zedekiel se moveu e agarrou Frederick pelos cabelos, esmagando seu rosto contra a árvore mais próxima. O som perturbador de ossos quebrando e Frederick gritando de dor encheu o ar.

“Você ainda é o mesmo, Frederick,” Zedekiel rosnou em seu ouvido, esmagando seu rosto novamente. “Um covarde, assim como seu pai. Esta será sua última chance de ir embora, primo. Se eu te ver aqui novamente, arrancarei sua alma do seu corpo e o enterrarei como fiz com seu pai.”

Príncipe Ron gemeu, tentando se concentrar em suas vozes. Por que seu amado o fez ficar tonto? Agora tudo que ele conseguia ver eram duas figuras borradas na sua frente. Uma preta e a outra azul.

“Seu bastardo!” Frederick gritou de dor. “Eu vou te matar! Eu vou te matar!”

Zedekiel o levantou e jogou seu corpo para longe. Frederick bateu contra a árvore e a força com que foi arremessado partiu a árvore ao meio. Ele gemeu, cuspindo sangue enquanto tentava se levantar, mas não conseguia. Seus ossos estavam quebrados. Bem, era culpa dele por pensar que finalmente estava à altura do Rei dos Elfos. Ele começou a rir como um louco.

“Você é tão estúpido, sabe.” Ele gargalhou, cuspindo sangue. “Você não sabe nem o que tem mesmo estando bem diante de você. Foi assim que consegui roubar ele de você todas as vezes que ele reencarnou.”

Zedekiel parou em seus passos. “Reencarnado?”

Frederick deu uma risada. “Você não tem ideia do que estou falando, não é, Zedekiel? Você realmente apagou suas memórias. Ahh, que bebê. Eram dolorosas demais para você?”

Com o levantar do dedo indicador de Zedekiel, o corpo de Frederick foi erguido alto. “Zombe das minhas memórias novamente, Frederick, e eu prometo acabar com você esta noite.” Ele abaixou seu dedo e o corpo de Frederick caiu sobre os destroços da árvore, quebrando mais ossos em seu corpo.

Frederick respirou com dificuldade e tossiu dolorosamente, cuspindo sangue. A dor que o consumia era indescritível. Ele deveria ter sabido que não era páreo para seu primo. Ele não havia praticado magia negra o suficiente.

“Você vai se arrepender disso, primo,” ele cuspia com muita dificuldade. “Eu nunca vou deixar você ter um único dele. Não importa quantas vezes ele volte, meu rosto será o último que ele vê.”

Zedekiel olhou para Príncipe Ron que ainda estava junto à árvore e depois voltou-se para Frederick. “Você está falando sobre o príncipe humano?”

“Oh, como você adoraria saber” Frederick riu. “Pena que não estou com vontade de falar. Direi apenas uma coisa.” Ele tossiu mais sangue, gemendo de dor. “Quando você finalmente entender do que estou falando, eu quero que você pense em como eu o roubei de você todas as vezes e no que fiz com ele todas as noites até a sua morte.”