Tornando-se a Noiva do Rei Elfo (BL) - Capítulo 76

76: Capítulo 74 76: Capítulo 74 “Estou apenas dizendo que você pode recomeçar, meu filho,” ela disse. “Não deixe essas dúvidas te segurarem. Você ouviu o que a Árvore Mãe disse. Você precisa abrir seu coração e confiar. Eu sei no meu coração que aquele humano nunca te trairá ou a nós.”

Príncipe Ludiciel assentiu. “Ele estava grudado em você como um polvo esta noite. Algo me diz que você não precisa fazer muito esforço para que o humano se apaixone por você. Isso acontecerá naturalmente.”

Ah, se ele soubesse.

Zedekiel fechou os olhos e respirou fundo. Durante o interrogatório do prisioneiro, ele também havia escutado as batidas do coração do Príncipe. Ele teria detectado mentiras se houvesse alguma. Era isso ou o humano era um mentiroso muito bom, mas ele não queria pensar assim.

Dúvida.

Ele realmente precisava parar de duvidar.

“Ele disse que não se importava se éramos Elfos,” disse Zedekiel, abrindo seus olhos cor de violeta.

Atônitos, A Rainha Mãe e o Príncipe Ludiciel o encararam, de olhos arregalados.

Zedekiel sorriu um pouco. “Eu também fiquei chocado quando ele disse isso. O prisioneiro disse a ele que éramos Elfos e que éramos maus. Ele disse que o propósito deles era investigar e descobrir se realmente éramos Elfos para que pudessem nos destruir. O humano-”
A Rainha Mãe lançou-lhe um olhar e ele pigarreou, corrigindo-se; “Quero dizer, Príncipe Ron, repreendeu duramente o prisioneiro e embora não acreditasse no que o prisioneiro disse, ele disse que não importava se éramos Elfos ou humanos. Somos todos criaturas vivas e ele não toleraria que ninguém tentasse nos prejudicar. Ele até prometeu descobrir a verdade por trás disso.”

“Então por que você está aqui, Zedekiel?” perguntou a Rainha Mãe. Ela se levantou e foi até ele, abraçando sua cabeça contra seu peito. “Por que você está realmente aqui, meu filho?”

Com um suspiro, Zedekiel falou; “Estou com medo de confiar nele, Mãe. A última vez que confiamos nos humanos, eles nos devolveram as cabeças do Pai e do Irmão. Eu não quero que nenhum de vocês se machuque por minha causa. Eu nunca seria capaz de me perdoar.”

A Rainha Mãe acariciou lentamente os cabelos prateados de Zedekiel. Ela entendeu completamente seu medo. “Isso não está apenas em você, meu filho. Está em todos nós.”

Príncipe Ludiciel assentiu e se levantou, segurando as mãos do irmão. “Somos nós quem estamos te incentivando a prosseguir com isto pelo Príncipe. Confiamos que ele nunca pensará em nos prejudicar, muito menos em fazê-lo. Ele salvou nossa irmã, lembra?”

“Não estamos dizendo para você se casar com ele imediatamente. Estamos dizendo para você dar uma chance a ele. Abra-se para ele e deixe seu coração aprender a amar novamente.” A Rainha Mãe disse. “Pense desta forma, em vez de passar o tempo acordado conhecendo a Princesa Rose, conheça o Príncipe. Se for fadado, tudo acontecerá conforme o previsto. Esse garoto provou algo a você hoje ao conseguir essa lista. Apenas jante com ele esta noite e depois discutam o próximo curso de ação. Faça as coisas um passo de cada vez.”

Após ser tranquilizado por sua mãe e irmão, Zedekiel suspirou e assentiu. Ele tinha que tomar as coisas com calma.

Isso não era apenas por ele, mas também pelo Reino e pela Árvore Mãe. Casar com o Príncipe Ron ajudaria a todos e, depois de ouvir as coisas que o Príncipe Ron disse na masmorra, parecia que o humano não se importaria em saber que eles eram Elfos.

Ele foi de repente lembrado de uma pessoa que ele salvou em Ashenmore. A pessoa tinha dito que se pudesse, se casaria com um Elfo.

Zedekiel não pôde deixar de sorrir com a lembrança. Se ele pudesse encontrá-lo novamente, ele definitivamente o apresentaria a um Elfo e os casaria.

Agora, era hora dele conquistar seu próprio humano.

Seu humano.

O coração de Zedekiel aqueceu.

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“Onde você esteve? Não te vi o dia todo.” disse o Príncipe Ron, observando uma pequena pérola rolar até a borda da piscina onde ele estava tomando banho.

A pérola parou na beira da piscina e um fumo branco saiu serpenteando, formando o Elfo Real, Príncipe Kayziel. “Enquanto você estava ocupado com meu sobrinho, eu estava tentando ver se conseguia encontrar o livro.”

Príncipe Ron mergulhou a cabeça na água e emergiu, passando os dedos por seu cabelo carmesim. “Alguma sorte?”

O espírito do Elfo suspirou desanimado. “Meu sobrinho colocou barreiras por toda sua sala. Se eu chegar perto das estantes, ele com certeza saberá.”

“Mas ele não saberá que foi você, certo?” perguntou o Príncipe Ron. Ele achava que, sendo apenas uma barreira, Zedekiel não saberia quem passou por ela. “Se ele perguntar, eu posso apenas dizer que fui eu.”

Príncipe Kayziel balançou a cabeça. “Você subestima os poderes do meu sobrinho. Desde jovem, todo o Reino sabia que ele era especial e extremamente talentoso. Poderoso também. Enquanto Elfos aos 20 anos ainda lutavam para realizar, ele já fazia isso antes mesmo de começar a andar. Meu sobrinho é um Rei nato enquanto eu não sou nada além de um grão de areia. Ele saberia quem entra na barreira. Seja você, eu ou até mesmo sua mãe.”

Suspirando profundamente, Príncipe Ron continuava a tomar seu banho. Estava na parte rasa da piscina. A área que Zedekiel havia mostrado algumas noites antes.

“E se você se esconder na minha manga? Ele ainda detectará você? Quero dizer, ele ainda não encontrou você.”

Príncipe Kayziel deu-lhe o olhar, como se perguntasse; ‘O que eu acabei de te dizer?’
Vendo isso, Príncipe Ron suspirou novamente e se moveu para descansar na borda da piscina. A água estava bastante quente e era boa contra sua pele.

Príncipe Kayziel percebeu que o humano não estava tão animado quanto o usual, então se aproximou dele, preocupado. “Você está bem? Parece que algo está te incomodando.”

Príncipe Ron suspirou, não sabendo se deveria expressar seus problemas ou não. Eles haviam concordado em ajudar um ao outro, mas a extensão com que podiam ajudar era limitada. Ele franziu os lábios cor-de-rosa, contemplando se deveria contar ou não.

“É problema de amor?” perguntou Príncipe Kayziel.

O Príncipe balançou a cabeça. “Estou muito feliz onde estou com minha amada. Não é amor. É algo que poderia impedir o amor da minha amada por mim de florescer.”

“E o que poderia ser isso?”

Príncipe Ron lembrou das palavras do prisioneiro Griffith e gemeu alto. “Por que isso tinha que acontecer agora?” Ele estava em um bom lugar com sua amada e agora As Sombras vieram arruinar tudo. Uma vez que a lista chegasse, Zedekiel certamente estaria ocupado tentando pegar os espiões e não teria tempo para ele. Como o amor deles cresceria? Hoje eles seguraram as mãos e ele abraçou sua amada. Ele queria dar um passo extra e talvez se aninhar na cama ou dar um beijo na bochecha.

Para o Príncipe Ron, até mesmo um beijo em sua mão seria suficiente.