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Tornando-se a Noiva do Rei Elfo (BL) - Capítulo 202

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202: Capítulo 202 202: Capítulo 202 As lâminas o atingiram em cheio, rasgando sua pele e roupas, lançando-o ao chão. Ele caiu pesadamente de costas, o ar escapando dos seus pulmões. Ele se esforçava para respirar enquanto tossia sangue. Seu corpo inteiro queimava, mas nada se comparava à dor em seu coração. O arrependimento, a culpa e a vergonha.

Desde o dia em que terminou com Ral, ele não conseguia parar de pensar nele. Sentia tanto a falta dele e queria-o de volta. Após muito pensar, decidiu encontrá-lo e pedir desculpas. Queria reatar com ele, mas quando o viu com Fredrick, perdeu a cabeça. Não conseguiu suportar. Pensou que tudo o que Ral dissera eram mentiras. Pensou que Ral havia brincado com os seus sentimentos.

Mas o tempo todo… Foi ele quem entendeu tudo errado.

Ele jazia lá, impotente e espancado, incapaz de se mover ou defender-se. Ele nem tentou. A dor era nada comparada ao peso de sua culpa, o fardo esmagador de saber o que tinha feito. Ele fechou os olhos, sentindo as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto as palavras de Alaric ecoavam em sua mente. ‘Você nem deixou ele se explicar… você nem tentou entender…’
Ele conseguia se lembrar dos olhos de Ral, como pareciam sem vida. Seu brilho habitual, as centelhas, tinham ido embora.

Ele deveria ter sabido. Ele deveria ter sabido.

O corpo de Zedekiel tremia enquanto ele soltava um soluço doloroso, o peito arfando com o esforço de conter a emoção. Seu rosto se contorceu em angústia enquanto as lágrimas desciam por suas bochechas como um torrente. Seus dedos se emaranhavam em seus cabelos, puxando os fios como se tentasse arrancar as raízes de seu próprio arrependimento. O som de seus soluços ecoava pelo ar, um lamento triste que parecia abalar as próprias fundações do seu ser. Seu peito estava pesado com o peso dos seus erros, sua mente consumida pelo fardo esmagador do que tinha feito.

Seus olhos se fecharam com força, sentindo a ardência das lágrimas queimando suas pálpebras, e suas narinas se alargavam a cada respiração ofegante. A dor era nada comparada à agonia de sua culpa, um sentido roedor de remorso que ameaçava consumi-lo inteiramente.

“O que você está passando agora não é nada comparado ao que você fez meu irmão passar.” Alaric zombou, olhando para Zedekiel com desprezo enquanto se postava sobre ele, uma lança afiada de vento preparada. “Espero que os céus lhe deem um castigo adequado pelos seus pecados, e o mantenham longe do meu irmão em sua próxima vida.”

Com isso, ele levantou a lança, pronto para desferir o golpe final quando um estrondo de trovão retumbou pelo ar, fazendo a terra sob seus pés tremer. A própria terra parecia tremer e estremecer, e os olhos de Alaric se arregalaram em surpresa ao ver um brilhante relâmpago iluminar o céu escuro.

À medida que recuava, o rosto de Alaric se contorceu em fúria ao reconhecer a divindade diante deles.

O Espírito da Terra.

O olhar do Espírito da Terra varreu Zedekiel, seus olhos ardendo com um fogo interior enquanto falava com uma voz que abalava as próprias fundações da terra. “Chega, Alaric,” Ele trovejou. “Sua dor e raiva são compreensíveis, mas não devem consumi-lo. A justiça será feita, mas não cabe a você determiná-la.”

O rosto de Alaric se torceu em fúria ao dar um passo à frente, sua mão ainda segurando a lança de vento. “Você ousa intervir?” ele cuspiu, sua voz venenosa com ressentimento. “Você é a razão de tudo isso ter acontecido em primeiro lugar!”

Os olhos do Espírito da Terra brilharam com um aviso. “Cuide de suas palavras, Alaric. Você e seu irmão me invocaram primeiro. Eu apenas respondi ao seu chamado.”

“Bem que você não deveria!” Alaric gritou. “Você deveria ter deixado esse desgraçado morrer!”

“Se eu tivesse feito isso, o que você acha que teria acontecido com seu irmão?” O Espírito da Terra perguntou. “Você acha que ele seria capaz de viver, sabendo que seu amante se foi? Isso era para acontecer e você sabe disso. Você viu. Você tem os olhos, então por que está tentando interferir? Você não pode mudar os destinos deles.”

“Porra!!!!!” Alaric gritou, chutando o solo em desespero. “Porra porra porra porra porra!!!”

Ele sabia o tempo todo. Sabia que Zedekiel estava destinado a viver enquanto seu irmão estava destinado a morrer nesta vida, mas ele tinha aquela esperança. Aquela pequena chama em seu coração que o fez pensar que a morte de seu irmão poderia ser evitada. Ele deveria ter sabido que os destinos deles não poderiam ser mudados.

“Os fios do destino são complexos e entrelaçados,” a voz do Espírito da Terra sussurrou, seu tom suave e tranquilizador. “O caminho que foi traçado para Ral já foi posto em movimento. Não cabe a nós alterar o curso dos eventos. O destino do Rei Elfo está entrelaçado com o destino do mundo, e sua ausência agora teria consequências de longo alcance. Seu crescimento e força são cruciais para as batalhas que se desenrolarão séculos a partir de agora. Não podemos arriscar alterar a linha do tempo intervindo em seu destino. Você tem que deixar isso ir.”

O rosto de Alaric se torceu numa máscara de raiva enquanto olhava para a forma trêmula de Zedekiel. A lança ainda pairava sobre o coração do jovem, sua ponta tremendo com a força de sua ira descontrolada. Sua mente corria com um turbilhão de emoções: raiva, dor, traição e tristeza, todos misturados em um caldo tóxico. Sua respiração vinha em ofegantes irregulares, seu peito arfando com o esforço de se conter. Ele entendia o que o Espírito da Terra dizia, mas ao mesmo tempo, não entendia. Ele apenas queria seu irmão de volta.

“Ele renascerá.” Disse o Espírito da Terra, esperando aliviar a dor de Alaric. “Seu irmão, você o verá novamente.”

“Eu sei.” Respondeu Alaric. “Mas ele não será mais meu irmão.”

O Espírito da Terra permaneceu em silêncio, sabendo que Alaric estava certo. Mas não havia nada que ele pudesse fazer. Os destinos do Rei Elfo e da Bruxa da Beladona já estavam escritos. Ele apenas desempenhou seu papel.

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