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Suas Lições Travessas - Capítulo 80

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  3. Capítulo 80 - 80 Descendo uma Ladeira Escorregadia 80 Descendo uma Ladeira
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80: Descendo uma Ladeira Escorregadia 80: Descendo uma Ladeira Escorregadia ** Eli **
Eli ia perguntar alguma coisa para ela. Sobre como fazer a toalha absorver mais água, talvez. Mas assim que seus olhares se encontraram, a pergunta escapou de sua mente, e ele esqueceu tudo, exceto os brilhos naqueles olhos verdes deslumbrantes.

Os mesmos olhos que o fitavam no chuveiro enquanto ela o engolia.

Seu entrepernas se apertou novamente com o pensamento, e ele agradeceu pela toalha de banho que estava enrolada em sua cintura, escondendo seu desejo cada vez mais evidente por trás das espessas camadas. Seu corpo já vinha reagindo demais à presença de Harper esses dias, e agora, com aquela imagem perversa queimando tão vívida e profundamente em sua mente, só estava piorando.

Isso não estava certo… Ele não era mais um adolescente, e não era a primeira vez que recebia um boquete também. Então, por que ele não conseguia parar de pensar nos olhos dela, na boca dela, nos toques suaves e nas carícias intensas que o enlouqueciam?

“… Sim?” Aqueles olhos feiticeiros piscaram para ele. “Você… queria dizer alguma coisa?”

Certo, ele queria. Ele não deveria estar encarando ela em silêncio como um idiota assustador. Eli desviou seus olhos dos dela, tentando retomar o fio da meada…

E percebeu que agora estava encarando os lábios dela.

O chuveiro tinha lavado a maior parte da maquiagem dela — acho que ela não se preocupou em usar à prova d’água — deixando os lábios dela em um tom de rosa mais claro. Mas ele descobriu que de alguma forma preferia vê-la sem maquiagem, apenas na dose perfeita de beleza natural que nenhuma cosmético jamais poderia imitar. Os lábios dela pareciam mais macios assim, talvez em parte graças à umidade do chuveiro, e eram tão inocentemente sexy. Tão… beijáveis.

Beijáveis. Certo. Aparentemente isso era tudo no que ele conseguia pensar agora, em beijar ela ou transar com ela.

“Eu, hum…” Ele desviou o olhar para mais baixo e tentou de fato iniciar uma conversa que não levasse a algo sujo. “O—”
A secadora emitiu um zumbido no momento perfeito, interrompendo-o.

“Ah, achei que tinha colocado num ciclo mais longo do que isso. Não deve ter feito nada direito em tão pouco tempo… Já volto.” Harper se levantou e foi até o armário da lavanderia para verificar.

Eli soltou um suspiro aliviado e fechou os olhos.

Ele se sentia terrivelmente confuso, e não entendia o motivo. Não era como se a Harper tivesse de repente se tornado uma garota diferente da que ele sempre conheceu. Bem ao contrário, ela realmente não tinha mudado tanto ao longo dos anos. Ele sempre soube que ela era bonita, brilhante e um pouquinho tímida. Ele sempre soube que eles se davam bem, em qualquer tipo de situação a qualquer hora do dia. Então por que de repente parecia tão diferente estar ao lado dela?

Ele nem mesmo sabia quando essa coisa tinha começado. Ele nem mesmo sabia como definir “essa coisa”. Paixão, talvez, embora essa fosse uma palavra tão hormonal de adolescente que ele se encolhia só de aplicá-la ao seu eu de vinte e seis anos. Desejo, talvez, considerando o quão fortes eram suas reações físicas, mas desejo era um conceito com o qual ele estava familiarizado, e isso parecia… diferente. Mais. Porque por mais que ele quisesse segui-la até a cama dela, ele estaria mais do que contente em simplesmente beijá-la, ou abraçá-la, ou apenas deitar ao lado dela e assistir ela sorrir para ele. Essa coisa o fazia querer ela de todas as formas possíveis, mas ao mesmo tempo, o deixava empolgado mesmo que tudo o que conseguisse fosse um momento quieto e sozinho com ela em frente a uma tábua de passar.

“Essa coisa” era diferente de tudo que ele já tinha sentido antes, não pela Harper e não por ninguém mais. Era perturbador.

“Você vai compartilhar seu fino julgamento sobre aquele livro comigo?” A voz de Harper o fez sair dos devaneios.

Livro? Que livro? Eli piscou, e então percebeu tardiamente que enquanto sua mente vagueava, seus olhos tinham pousado sem foco na mesa de centro dela, onde o livro que May tinha recomendado para ela no final de semana passado estava com um marca-página enfiado pela metade.

“Tenho que admitir que vocês têm um bom ponto sobre ler os livros certos.” Harper voltou e sentou-se novamente na frente dele, com um sorriso brincalhão nos lábios. “As cenas neste aqui… são bem diferentes mesmo. Fui devidamente iluminada.”

Eli olhou para a imagem de bondage na capa do livro. “Pensando em trocar de tema para o seu próximo romance da web então?” ele sugeriu, agradecido por um tópico melhor para se distrair. Essa conversa era sobre trabalho, não pessoal e certamente não inapropriada.

Harper riu. “Ah, eu precisaria de muito mais material de estudo antes de me aventurar por aí.” Os olhos dela se juntaram aos dele na direção da mesa de centro. Então ela olhou de volta para ele com o que parecia ser uma hesitação esperançosa. “Embora eu tenha pensado… talvez uma experiência educacional imersiva não seria uma má ideia? Aparentemente há uma… loja, para esse tipo de jogo, em algum lugar do outro lado do centro da cidade. Estava pensando em dar uma olhada.”

Oh. Esse tópico melhor estava indo numa direção ruim muito rapidamente.

“Você… já esteve lá antes?” Harper continuou precisamente naquela direção ruim.

“… Não. Bem, não nessa específica pelo menos, embora eu saiba o tipo de coisa que eles vendem.”

“Entendo…” Ela mordeu os lábios. “Você estaria interessado em ir comigo então? Quer dizer, já que pelo menos você conhece o mercado… Acho que seria uma boa ter um guia profissional enquanto eu… exploro um novo tema.”

… Não, aquilo não era uma boa ideia de jeito nenhum. Esse tema era um caminho escorregadio que, uma vez começado, não haveria volta. As coisas entre eles já tinham se complicado o suficiente, e ele não precisava piorar indo a uma loja de sexo com ela. Ele simplesmente tinha que dizer não.

“… Claro,” ele se ouviu dizer, ao invés disso. “Quando você quer ir?”

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