Suas Lições Travessas - Capítulo 75
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75: Polegada por Polegada 75: Polegada por Polegada ** Harper **
Tá, agora a Harper começava a entender a dificuldade de “manter as mãos longe”. Sem trocadilho.
Ela se perguntava se deveria se sentir lisonjeada, pelo fato de ele já estar totalmente lá só de ter tirado a roupa dela. O negócio à frente dela estava apontando diretamente para o nível dos olhos dela, e parecia estar… crescendo ainda mais a cada segundo que ela continuava olhando. Talvez ela devesse levar isso como uma prova concreta de que ele de fato a achava atraente?
Ela também se perguntava se deveria ficar… impressionada, com o tamanho daquilo.
É claro que ela nunca tinha visto outro homem totalmente nu pessoalmente — só em filmes, e filmes envolvem distorções de lente e perspectivas enganosas e pós-processamento — então ela não tinha uma base de comparação justa. Mas pelo que ela tinha aprendido com esses filmes e vários livros, assim como os padrões que ela tinha aplicado no seu próprio romance da web… o que ela estava vendo parecia ultrapassar tudo isso. E bastante.
Esses pensamentos a distraíram, e ela simplesmente ficou agachada ali, olhando atônita. Quando ela finalmente desviou o olhar e olhou para cima, ela viu Eli ainda a observando com aquele sorriso divertido nos lábios. Só que o olhar dele tinha escurecido ainda mais e a intensidade pura daquilo mandou um calafrio de emoção por ela.
“Tenho certeza que nada pode ser tão surpreendente,” ele disse. “Você já me mediu polegada por polegada da última vez, e eu espero totalmente que você faça isso de novo muito em breve.” Ele olhava para o chuveiro. “Vamos?”
Oh sim. Claro que sim.
Harper pulou para seus pés e correu para o chuveiro. Ela ligou o chuveiro, e enquanto se inclinava na banheira para testar a água, ela podia sentir o calor do olhar de Eli em suas costas. Ela sorriu para si mesma, sabendo que ele estava conferindo a bunda dela.
Eles com certeza poderiam conferir bastante um do outro nesse chuveiro.
Ela entrou quando a água estava quente. Eli entrou imediatamente, sem precisar de um convite. A névoa do spray e o vapor subindo se prendiam à pele dele enquanto ele dobrava seu corpo alto no espaço modesto, e Harper novamente ficou olhando, hipnotizada por como o brilho suave das gotículas de água ressaltava todas as ranhuras e depressões ao longo de seu peito duro.
O prazer da vista foi interrompida quando ele esbarrou o cotovelo na porta do chuveiro ao tentar fechá-la atrás deles. Conforme esperado, o espaço modesto não era grande o suficiente para ela simplesmente parar no meio da banheira e olhar.
“Ops, desculpa,” ela riu sem jeito, “deixe-me abrir um espaço—”
“Vem aqui.” Um braço longo a envolveu antes que ela conseguisse se mover. Eli transferiu o peso deles, e então ela estava embrulhada em seus braços, pressionada contra ele com as costas contra o peito dele. “É mais eficiente de espaço assim,” ele disse, roçando o nariz na orelha dela.
Arrepios pulsavam pela coluna dela. Harper deixou escapar um suspiro pequeno, a cabeça girando. Só na imaginação dela ele a abraçaria assim — pele com pele, apertados um contra o outro sem nada no meio. Era como se despejassem outra camada, tornando tudo muito sensual, muito íntimo, muito mais real do que qualquer coisa que eles tinham feito até então. Ela mal podia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo… Exceto que ela era lembrada pela presença grande e dura pressionando contra ela por trás das costas de que tudo era muito real.
A ideia a fez queimar. Ela se inclinou para trás, pressionando-se mais contra ele, e os quadris dela se moviam por si próprios, subindo e esfregando nele tentativamente.
Um meio sibilo, meio gemido escapou da garganta dele, o som um eco ardente contra o ouvido dela. Mas então uma mão forte segurou sua cintura, interrompendo-a. “Porra, Harper,” ele disse baixo e rouco. Era a primeira vez que ela ouvia ele xingar daquele jeito. “Você talvez queira repensar isso.”
… Por quê? Harper ficou parada, confusa sobre o que ela tinha feito de errado. Embora ela não tivesse muito tempo para ponderar, porque no momento seguinte, a outra mão dele avançou por trás dela e cobriu um dos seios dela.
Ela ofegou enquanto ele massageava e apertava, aumentando a pressão que já vinha construindo dentro dela esse tempo todo. Enquanto isso, os lábios dele traçavam o lado do pescoço dela, depositando beijos ardentes e chupões leves ao longo do caminho familiar. Quando ele chegou onde o ombro dela encontrava a nuca, ele passou os dentes sobre aquele ponto sensível, e a mão dele beliscou o mamilo dela.
“Eli!” Ela gemeu com um tropeço. A cabeça dela tombou para trás, caindo contra ele, e ela estendeu a mão por trás para passar a mão no pescoço dele, segurando-o.
“Incline-se mais para trás,” ele disse, como se aprovasse o que ela tinha acabado de fazer. “Mais… Perfeito. Eu aprecio a vista desobstruída, exatamente assim.”
Harper ainda estava se ajustando ao seu novo equilíbrio de inclinar todo seu peso contra ele, quando a mão sobre sua cintura deslizou para baixo e encontrou-se entre as pernas dela.
“!!” Um gemido forte rasgou dela. O dedo habilidoso dele fazia círculos mínimos sobre aquele feixe de nervos sensível, e a sensação enlouquecedora quase fez seus joelhos dobrarem. Ela entrelaçou os próprios dedos no cabelo dele, agarrando os fios molhados enquanto ofegava. O calor disparava rápido e forte, e ela gemia de novo enquanto a outra mão dele circulava o mamilo dela mais uma vez, rolava entre dois dedos.
Levou quase nada de tempo, mas ela já estava quase… indo… indo—
Ele parou, precisamente antes dela ultrapassar o limite. A mão entre as pernas dela se retirou, deslizando para as coxas, e a outra mão segurou o ombro dela, endireitando-a de pé. “Ainda não,” ele sussurrou contra o ouvido dela. “É melhor fazer durar, não é?”
Deixando beijos pelo caminho nas costas dela, ele se abaixou atrás dela, mãos nos quadris dela.