244: Demonstrar em Ação 244: Demonstrar em Ação ** Eli **
Eli vasculhava a gaveta, contemplando o vasto suprimento de roupas à sua disposição. As opções podiam ser tão historicamente imprecisas quanto os filtros de imagem, mas todas eram lindas de fato, cada uma com uma cor e estilo diferentes da outra. Todas repletas de fitas brilhantes, rendas ornamentadas e strass cintilantes.

“Gosto de verde em você.” Ele escolheu um espartilho verde-esmeralda profundo por fim, adornado com rendas douradas e incrustado com intrincados padrões de rubis. “Vamos encontrar uma saia preta e dourada para combinar. Talvez também uma camisa de mangas boca de sino, com babados brancos nos punhos.”

Harper lhe lançou um olhar impressionado enquanto pegava o espartilho de sua mão. “Gosto do jeito elegante que você está me vestindo na sua mente,” ela comentou. “Vamos ver, não tenho certeza se eles têm uma chemise chique assim… Este serve?”

Ela retirou uma túnica branca cremosa, com rendas simples decorando os punhos semi-boca de sino. Quase isso.

“Certo. Então a camisa precisa ser colocada primeiro, certo?” Satisfeita com as escolhas de roupas, Harper foi rápida em prosseguir, puxando a chemise diretamente pela cabeça. Para sua decepção, no entanto, a peça caiu frouxa e sem forma sobre sua camiseta, e ela girou um pouco desajeitadamente nas múltiplas camadas de roupa, claramente incerta sobre como encaixar um espartilho apertado por cima de tudo mais.

“Não acho que é assim que se coloca isso,” Eli ofereceu, rindo. “Você não acabou de me dizer que tem um provador dentro desta cabine? Obviamente, eles não estão esperando que você deixe todas essas camadas por baixo.” Ele pigarreou com significado antes de acrescentar, “Especialmente não o sutiã — mantê-lo seria desvirtuar todo o propósito do espartilho.”

Harper piscou para ele. Ele podia ver o cérebro dela girando engrenagens, antes do olhar em seus olhos mudar, e o canto dos seus lábios levantar-se para cima.

“Estou ouvindo uma oferta para me ajudar nisso?” ela perguntou, dando um rápido passo para o lado, entrando no espaço de troca por trás da divisória.

Ah. Com certeza absoluta.

Eli sorriu, deslizando para trás da divisória também. Com uma mão ajudando-a a segurar o espartilho firme, ele deslizou a outra mão pelas costas dela, desabotoando aqueles dois pequenos ganchos. Alguns movimentos e puxões seguiram antes de conseguirem libertar a peça íntima pelas mangas, e ele a pendurou em seu pescoço como um enfeite precioso.

“Agora você tem que alinhar seus atributos bonitinhos dentro da armação do espartilho,” ele instruiu, passando as fitas do espartilho pelos primeiros ilhoses nas costas.

“Hm?” A garota virou a cabeça apenas o suficiente para dar uma olhada nele, e ele viu o brilho naqueles olhos se intensificar. “Poderia me explicar como eu devo fazer isso?”

Eli levantou uma sobrancelha divertida. Agora, ele estava começando a gostar cada vez mais dessa cabine de fotos. Talvez até entrasse na sua própria lista de favoritos ao fim do dia também.

“Que tal eu demonstrar para você na prática?” Circulando sua mão livre em torno dela, ele alcançou por cima do ombro dela. “Levante um pouco para dar um efeito push-up, assim.”

Ele deu um aperto firme em um dos lados daquela porção macia enquanto a outra mão puxava as fitas atrás dela, apertando o espartilho o suficiente para abraçar a caixa torácica dela com firmeza.

Era difícil resistir a provocá-la um pouco. Afinal, Eli nunca poderia perder uma oportunidade de pôr as mãos naquele corpo delicioso ao qual ele era irremediavelmente viciado, mesmo que fosse apenas um apertozinho aqui e ali. Especialmente quando ela estava sendo tão danadinha e o tentando com olhares sugestivos daquele jeito.

Mas o que ele não esperava em resposta àquela provação … era um suspiro suave saindo dela, e ela deu um leve avanço, empurrando aquela porção macia ainda mais na palma dele.

“Acho que pode ficar mais apertado,” ela sugeriu.

… Oh?

O clima dentro da cabine de fotos de repente mudou, indo de uma brincadeira provocante para algo sedutoramente perverso. “Mais apertado como?” Eli perguntou, sua voz baixando involuntariamente. “Assim?” Ele puxou as tiras mais apertadas atrás dela. “Ou assim?” Apertando a outra mão em vez disso, ele deu outra amassada firme nela.

“Mmm, acho que você sabe a resposta.” A cabeça dela inclinou para trás, agora se apoiando em seu peito, o topo de seu cabelo frisado fazendo cócegas no queixo dele.

… Essa pequena diabinha!

“Você está brincando com fogo, amor.” Eli não podia acreditar que estava sendo descaradamente seduzido. Em uma cabine de fotos de todos os lugares. “Você percebe que isso conta como uma artimanha pública… mesmo que a porta esteja trancada? O som ainda viaja através de todas essas frestas.”

Em demonstração, ele moveu a mão sob a folga do espartilho, fechando as pontas dos dedos ao redor de um pequeno seixo já endurecido. Como esperado, um gemido curto saiu da garganta dela, claramente audível acima da música ambiente abafada que tocava baixinho pela loja.

“Bem … mas é por isso que viemos aqui quando todos estão jantando, não é?” A pequena diabinha argumentou descaradamente. “Além disso, foi você quem me disse para tirar meu sutiã. Não é como se eu tivesse planejado originalmente— ah …”

O resto do argumento dela se transformou em outro gemido suave quando ele rolou aquele seixo sensível entre dois dedos, e seus lábios pousaram no trecho atraente de seu pescoço exposto bem debaixo de seus olhos.

Tudo bem, ele ensinaria a essa pequena diaba uma verdadeira lição desta vez! Se ela estava no clima para a emoção, então ele estava totalmente no jogo para viver esse momento perverso ao máximo!

“Nesse caso, gosto mais do seu novo plano,” Eli murmurou contra o lado do pescoço dela. Sua outra mão soltou o espartilho, deixando-o cair livremente sobre o peito dela. “Vamos continuar para deixá-la pronta para o resto do vestido, então? Podemos começar a trabalhar na saia em seguida—”
Com isso, sua palma deslizou pelo espartilho, e ele abriu o botão na cintura do short dela.