Suas Lições Travessas - Capítulo 151
151: Leve-me Lá 151: Leve-me Lá ** Harper **
Harper queria manter os olhos nele… Ela realmente queria, e realmente tentou. Ela queria vê-lo enquanto ele fazia sua magia nela, enquanto a levava a lugares de êxtase que ninguém jamais havia levado, mas no momento em que seus lábios tocaram… tudo que ela podia fazer era jogar a cabeça para trás num gemido trêmulo, com os olhos bem fechados.
Ele estava fazendo as coisas de maneira diferente hoje, ela percebeu desde o início. Seus toques eram menos sensuais e mais zelosos, embora ela amasse do mesmo jeito. Mas ainda assim, ela não esperava que fosse se sentir… tão bem. Melhor do que o normal, quando ele a abriu com um toque gentil, mas preciso, deslizando a língua de sua entrada escorregadia até o ápice de seu núcleo, fazendo círculos suaves em torno daquele ponto mais sensível. Justo antes de ela começar a se perguntar se ele a provocaria até a beira e voltaria como sempre fazia, fazendo-a sussurrar e implorar enquanto consumida por uma necessidade enlouquecedora, ele roçou aquele feixe de nervos tão delicadamente, com pressão o suficiente para saciar toda sua sede mas não tanto a ponto de levá-la longe demais.
A sensação era tão celestial que Harper sentiu até os dedos dos pés se curvarem. Seus dedos se flexionavam subconscientemente, apertando entre o cabelo dele, e sua outra mão se fechava sobre os lençóis da cama, esmagando um punhado de frescas pétalas de rosa e espalhando o inebriante aroma pelo ar.
“Eli—” Ela queria perguntar como era possível que ele soubesse exatamente como ela o desejava, que ele sabia exatamente como a fazer voar acima das nuvens com apenas um único movimento. Mas as palavras se transformaram em outro gemido imediatamente quando ele fez de novo, pressionando aquela língua absurdamente habilidosa contra o mesmo lugar e mandando uma nova onda de calor espiralar de seu núcleo para o seu corpo inteiro.
“Oh Deus…” Sua voz ficou fraca enquanto ela desferia um suspiro. “Se você tivesse feito assim todas as vezes antes…”
“Você teria chegado lá em trinta segundos?” Eli completou a frase por ela, e ela sentiu a risada dele em um sopro roçando suas coxas.
“Mais como… dez segundos.” Ela riu ofegante também, e suspirou novamente na próxima ação dele, uma lambida limpa pelo seu centro que a fez ficar atordoada num instante de alegria surreal. O que ela disse não era exageração, considerando as chamas pulsantes já sibilando naquele lugar à mercê da boca dele…
Mas então ele pausou, o calor de sua língua se foi antes que ela pudesse escalar o mais alto patamar. O colchão afundou quando ele mudou de peso, beijando de volta pelo estômago dela. “É isso que você quer?” ele sussurrou contra a pele dela, as palavras um cócegas delicioso. “Ou você prefere… mais?”
Sua mão seguiu beijos pela coxa dela, e seus dedos roçaram os lábios quentes e úmidos de sua abertura.
Oh sim. Harper estava dando a resposta para ele antes mesmo de saber, seus quadris se erguendo por vontade própria ao encontro do toque dele, e ela estremeceu da maneira mais eufórica quando ele deslizou para dentro dela suavemente.
Assim como o que ele fez antes com a boca, desta vez ele não a provocou no modo usual. Abrindo um caminho gentil, seu dedo ágil desenrolou um padrão impecável, não perdendo nenhum ponto que pulsava com o carinho anterior. O toque satisfez cada anseio tremendo dentro dela antes de despertar mais ainda, e quando ele alcançou aquele lugar fundo no final, ele pressionou, esfregando a ponta do dedo em um círculo apertado bem ali.
Um gemido forte escapou da garganta da Harper enquanto seu corpo inteiro se contorcia. A sensação era perfeita demais, celestial demais, e seus músculos internos apertaram em puro reflexo, agarrando-se nele à medida em que ondas de prazer começaram a ondular. “Eli…” ela ofegava, sentindo-se elevar cada vez mais em direção à borda. “Você me prometeu mais do que dez segundos… mas se você continuar me tocando assim…”
Um leve sopro de riso passou por sua pele mais uma vez. Desta vez, já havia viajado para o lado do seu pescoço sem ela perceber. “Como o quê?” ele sussurrou com sorrisos na voz. “Assim?” Um beijo aterrissou na junção sensível entre o pescoço e o ombro, fazendo-a estremecer de novo. “Ou assim?” Seus lábios subiam, e a língua dele roçou o lóbulo de sua orelha, arrancando outro gemido quebrado dela.
“Ou… assim?” Com a última pergunta, um segundo dedo deslizou para dentro dela.
Harper ofegou, metade pela surpresa e metade pela nova sensação. Pareceu haver um breve segundo em que ela sentiu uma leve picada… mas ela nem teve chance de pensar nisso antes que a pequena distração fosse substituída por um prazer avassalador. A nova presença dentro dela era diferente… e melhor, preenchendo-a mais completamente em todas as direções e dando faíscas em lugares que ela não sabia que existiam antes.
“É bom assim?” A voz do Eli estava se afastando do pescoço dela agora, indo mais para baixo novamente enquanto ele plantava beijos molhados sobre seu ombro, seios, estômago. Seus dedos não pararam, e fogos dançavam na ponta de sua mão, com o dobro do calor e da chama. Cada toque e deslize era como combustível líquido derramado sobre as chamas sibilando dentro dela, e ela podia sentir o ponto ardente se aproximando, mais perto, mais perto—
“Sim…” Harper gemia sem fôlego, sua mente começando a se dispersar. “Sim… Leve-me lá, Eli. Eu—”
Ela não conseguiu terminar sua frase antes do calor da respiração dele aterrissar mais uma vez entre suas coxas. Pressionando a boca contra seu núcleo dolorido de novo, ele curvou seus dedos para frente num golpe rápido, e rolou a língua bem do outro lado de seu toque.
Ele a levou lá, exatamente como ela queria. E ela se desfez em meio às mais belas estrelas dançando diante de seus olhos.