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Suas Lições Travessas - Capítulo 147

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147: Cliché? 147: Cliché? ** Harper **
Eli parecia estar dirigindo bem mais rápido que o normal no caminho de volta. No entanto, Harper não se importava. Ele sempre foi um bom motorista desde o ensino médio, e qual seria o sentido de ter uma Ferrari se você não pode aproveitar a velocidade?

O pôr do sol os seguiu o caminho inteiro, pintando as nuvens no final da estrada em um tom ardente de escarlate que aos poucos se transformava em faixas brilhantes de rosa choque, depois magenta e, por fim, roxo. Até chegarem ao hotel, o céu era uma faixa de violeta com apenas um vislumbre de dourado no horizonte, e a luz do crepúsculo suavizava tudo… incluindo o olhar nos olhos de Eli enquanto ele estacionava e abria a porta para Harper.

Desta vez ela pegou sua mão estendida, sem se preocupar em verificar se alguém do trabalho estava por perto para vê-los. Com um largo sorriso, entrelaçaram os dedos e seguiram direto para a suíte dele.

“Ah, finalmente vou ver o quarto principal?” Harper disse com um entusiasmo meio exagerado ao ver para onde estavam indo dentro. Esse quarto era o único lugar na suíte que ela ainda não tinha visitado. A porta estava fechada desde a noite anterior, o que a fez supor que talvez Eli não quisesse que ela visse o estado desorganizado do seu espaço privado.

Eli, por outro lado, arqueou uma sobrancelha com sua exclamação. “Eu pretendo que você faça muito mais do que apenas ‘ver’ enquanto estiver lá, Harper,” ele riu. Com um olhar que falava de promessas pecaminosas, ele abriu a porta.

Então os passos de Harper congelaram bem no limiar da porta. Sua boca literalmente se abriu de surpresa.

O grande quarto à frente dela era um mar de flores, decorado de parede a parede com colares de flores coloridos. Orquídeas roxas seguiam o batente da porta, arqueando-se em uma bela guirlanda que levava até as plumerias rosa e laranja que decoravam a mesa de entrada e o guarda-roupa. Uma cascata de jasmins caía sobre o abajur do chão e a escrivaninha, com suas flores brancas tingidas de um tom de rosa sob a luz quente. Flores de kika vermelhas ocupavam os criados-mudos, e na cama, pétalas de rosa cobriam quase cada centímetro da superfície plana, transformando o colchão em um cobertor do mais luxuoso veludo vermelho.

“O que …” Harper levou um longo momento para se lembrar até de respirar, e quando finalmente o fez, o aroma celestial de tantas flores frescas preencheu suas narinas, mais intoxicante que qualquer perfume que ela pudesse imaginar.

Um abraço suave a envolveu por trás. “É um clichê, eu sei.” Eli riu com um toque de… nervosismo? “Mas minhas opções foram um pouco limitadas pelo hotel… e pelo tempo… então…”

Harper só conseguiu colocar a mão no coração para tentar acalmar as batidas selvagens. Clichê? Só do melhor tipo. Falar sobre 1000 Coisas Românticas para Fazer Antes de Morrer — a cena à sua frente tinha que estar lá no topo! E combinar isso com aquele piquenique na praia durante o pôr do sol… Ele fazia alguma ideia de quanto a noite já estava espetacular?

“Se todos os clichês na sua mente são como este, Eli, você terá que me mostrar o resto deles, um por um. E logo.” Harper não pôde deixar de provocá-lo um pouco, e riu quando ele piscou numa surpresa totalmente inocente. “Eu amei,” ela garantiu a ele, girando nos braços dele para dar-lhe um beijo nos lábios.

Esse não era mais o beijo suave e reconfortante que eles compartilharam na praia. A atmosfera romântica aperfeiçoada pelas rosas e colares de flores a afetava, e assim que os lábios se encontraram, ela capturou avidamente toda a essência e o gosto dele, mergulhando fundo para saboreá-lo e marcá-lo com o próprio. A sensação dele envolvendo todos os seus sentidos era como a última peça que completava a noite surreal, e ela desejou que houvesse uma maneira de fazer esse momento durar para sempre. Se ela pudesse apenas—
Ela estava perdida nesses pensamentos sonhadores quando de repente, o chão debaixo dela desapareceu, e ela soltou um gritinho de choque um instante antes de um par de braços fortes e familiares a envolverem, tirando-a do chão.

“Isso faz parte do pacote clichê. Não esperava por isso?” Eli riu enquanto a carregava para o centro do quarto. Com muito cuidado, ele a baixou sobre o leito de rosas.

Pétalas de veludo acariciavam seus ombros e braços nus, a sensação suave e inesperadamente estimulante. Harper riu um pouco, metade pelas cócegas e metade pela surpresa do “pacote clichê” que acabara de receber. “Eu me sinto como uma princesa mimada,” ela disse, inalando o aroma requintado ao redor deles e sorrindo para o homem que a encarava lá de cima. “O que vem a seguir no pacote? Onde está o meu Príncipe Encantado, ou o meu cavaleiro de armadura reluzente?”

Foi a vez de Eli rir então, seus olhos reluzindo como uma armadura brilhante, e do fundo desse brilho… Harper pensou que vislumbrou uma dica de algo efêmero. Algo que ela nunca tinha visto antes.

O jeito como ele a olhava era suave, tão suave que ela se sentiu como se estivesse flutuando no calor líquido daquele carinhoso olhar envolvendo-a, embalando-a. Era nada parecido com o olhar usual que ele lhe dava todo sábado — escuro e ardente e cheio de desejo, prometendo devorá-la selvagemmente com fome e necessidade — mas esse olhar completamente diferente a deixava fraca e sem forças da mesma forma, e ela podia ouvir o som do próprio coração crescendo mais e mais alto em seus ouvidos, perdendo todas as esperanças de um ritmo estável.

“Sua Alteza.” A voz de Eli a trouxe de volta da meia tontura. Seus olhos brilharam outra vez enquanto ele se inclinava sobre ela, roçando os lábios nos dela. “Comande-me como desejar. Como posso satisfazer seus desejos esta noite?” ele perguntou em um sussurro leve contra a boca dela.

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