Suas Lições Travessas - Capítulo 125
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125: Leve Meu Fôlego 125: Leve Meu Fôlego ** Eli **
O gemido descontrolado de Harper praticamente vibrava através dela. Seus dedos cravavam nos ombros dele, e aquela área sob a palma dele se apertava, pulsando quente e úmida.
“Deus. Começo a pensar… Talvez devêssemos ter aceitado a caixa do concierge afinal?” ela ofegou.
Eli assobiou um gemido diante daquela admissão ousada. Essa garota sexy, linda, maravilhosa… Como sempre sabia exatamente o que dizer para transformar seu interior em líquido? E mais ainda, fazer esse líquido simultaneamente um filete de lava derretida e uma piscina de geleia mole, tanto pela necessidade que despertava em seu corpo quanto pelo carinho que trazia ao seu coração?
“Eu posso dizer…” ele respondeu. As palavras saíram quase arrastadas com sua boca ainda presa na dela. Sua palma deslizava pela sua essência escorregadia, e ele acariciava a entrada dela suavemente com a almofada de seu dedo. “Você parece estar ‘preparada’ para isso, de fato.”
A referência ao que ela disse antes a fez rir baixinho. Depois, esse riso se transformou em outro gemido quando ele girou a língua, fazendo o pequeno mamilo endurecido na sua boca ficar ainda mais eriçado com a carícia. As pernas dela se apertaram nele num reflexo puro, prendendo atrás de suas costas num pedido mudo para ele avançar para o próximo passo.
Ver Harper assim era excitante, mas Eli não cedeu à tentação. “Seja paciente comigo… Quero que seja bom pra você também,” ele sussurrou, com o dedo ainda pairando bem perto daquele limiar. “Quero que você saiba como sempre quis fazer isso, como sempre quis te satisfazer.”
Ele ouviu a respiração dela prender. Seu próprio coração batia violentamente no peito enquanto ele dizia isso. Essas eram palavras que ele nunca poderia imaginar admitindo para ela antes — pessoais demais, íntimas demais, inapropriadas demais para os acordos que haviam feito. Mas enfim, ele não precisava mais esconder esses pensamentos. Ele queria satisfazê-la, adorá-la, dizer a ela com cada beijo e cada toque o quão perfeita ela era. Mostrar a ela como era incrível, impossível que pelo menos por esse momento, ele poderia chamá-la de sua.
Ele abriu os dedos, deslizando entre suas dobras, e a acariciou suavemente com toques lentos e medidos. Ele nunca a tinha sentido tão molhada antes, encharcada tão completamente que ele se perguntava se ela estaria pingando no sofá. O pensamento de que ela estava tão excitada por causa dele — que o prazer que ela havia lhe dado antes era capaz de dar a ela tanta satisfação em troca — o fez girar de alegria, e ele mostrou isso a ela com uma sucção forte, girando a língua mais uma vez ao redor da ponta sensível de seu seio.
Outro gemido, esse num tom mais grave, um sinal de que ela estava chegando perto do ápice que ele queria que ela atingisse. Eli sorriu para si mesmo, mudando de rumo, beijando um caminho pelo vale entre seus picos gêmeos e chegando ao outro lado, capturando o novo cume em sua boca. Transferindo o peso para o cotovelo, ele liberou a outra mão e a deixou assumir a tarefa do mamilo já inchado de tanto sugá-lo, passando o polegar por cima.
Unhas cravaram nas lâminas dos ombros dele enquanto Harper se contorcia contra ele, gemendo baixinho. Ela soltou um som que parecia suspeitosamente com uma palavra, embora, se fosse, as sílabas estavam muito embaralhadas para entender. Demorou um pouco até que ela conseguisse falar de novo. “Agora entendo o que você quer dizer com… eu ser a sua ruína… Está tentando retribuir o estrago que eu fiz em você?”
Eli riu. “Estrago é uma boa maneira de colocar… mas não, ainda nem comecei.”
Ele passou suavemente os dentes sobre o mamilo em sua boca, enquanto a mão rolava o outro entre seus dedos. A outra mão, ainda banhada deliciosamente em sua excitação, se aproximou do clitóris dela, mas ele se assegurou de não tocá-la ali enquanto fazia um círculo lento ao redor de sua circunferência.
“Eli!” O próximo gemido foi gutural. “Ah Deus… Por favor… Tenha piedade…”
Oh como ele adorava quando ela sussurrava e implorava, ofegante de forma tão errática que as palavras saíam em estacato de sua boca. Por um breve segundo, Eli teve a tentação de continuar, de provocá-la ao limite e de volta novamente e vê-la enlouquecer por ele assim. Mas não, essa não era a espécie de prazer terno e íntimo que ele queria que ela sentisse hoje. Então ele acedeu, movendo seus beijos mais uma vez e descendo lentamente pelo estômago dela até se aninhar entre as pernas dela.
Ele olhou para ela. As coxas dela ainda estavam por cima dele, e haviam deslizado pelas suas costas enquanto ele se movia, agora embrulhando ao redor de seus ombros. Deste ângulo e nesta posição, ela parecia completamente selvagem e de tirar o fôlego.
Harper notou a pausa dele. Seus longos cílios tremeram com algum esforço antes que ela abrisse os olhos, percebendo que ele a observava. Imediatamente, as pernas dela tremeram. Ele percebeu que instintivamente ela queria se afastar de uma posição tão devassa.
As mãos dele foram para os quadris dela, segurando-a com força suficiente para deixar claro que ele não queria que ela fizesse isso. “Gosto quando você está perto de mim assim,” ele disse, plantando um beijo na pele lisa da coxa interna dela. “Amo… quando você é o mundo inteiro que posso ver e sentir. Fique assim.”
O olhar vidrado dela encontrou o dele. Então ela sorriu, e apertou as pernas ainda mais, encaixando os tornozelos atrás do pescoço dele.
Oh sim.
Eli se sentiu eufórico de novo, tanto pela suavidade nos olhos dela quanto pela intensa intimidade daquele momento. Essa é a sua garota… Sua linda garota ousada que nunca falhava em tirar seu fôlego, com o corpo e com a alma.
Ele enterrou o rosto entre as coxas dela com um suspiro reverente, e beijou-a naquele lugar que ela tanto ansiava.