Suas Lições Travessas - Capítulo 122

122: Fazer Você Se Sentir Bem 122: Fazer Você Se Sentir Bem ** Harper **
Deus, ele estava duro. E enorme.

Harper teve um momento de dúvida sobre si mesma ao expor a plena glória do corpo de Eli aos seus olhos. Como era possível que toda vez que ela olhava para essa parte dele, parecesse… maior do que ela se lembrava? Se tivessem ido até o fim hoje… como seria sentir tal monstruosidade enfurecida dentro dela?

Ela mordeu os lábios, pensando que este deveria ser o momento de dizer algo sujo ou espirituoso. Mas apesar de todas as “práticas de diálogo” do último mês, nenhuma palavra lhe veio à mente. Porque isto não era mais um ensaio — era real demais, significativo demais para piadas casuais.

Então, ela optou pela honestidade completa. Olhando para ele sob seus cílios, ela encontrou o olhar de Eli mais uma vez. “Você vai me dizer se eu fizer algo que você goste ou não goste?” A mão dela roçou levemente a coxa dele. “Eu sei que você está me deixando tentar o que eu quiser, para me ajudar a aprender… Mas isso é diferente. Eu quero ter certeza de que você vai se sentir bem desta vez.”

Ele se mexeu na hora, tanto que ela sentiu os músculos endurecerem nas pernas dele. Ela não sabia que era possível ele ficar ainda mais duro… mas aparentemente ficou, animando-se ainda mais a ponto da cabeça quase cair em direção ao estômago dele.

“Não há nem uma chance remota de você fazer algo que eu não goste, Harper.” A mão dele saiu de seu cabelo por um momento, acariciando sua bochecha, e ele passou o polegar suavemente por seus lábios. “Se você pudesse ver o que eu estou vendo e sentir o que eu estou sentindo agora, estaria apenas se perguntando por que eu ainda não gozei só de olhar para você.”

Malditas essas palavras sedutoras. Foi a vez de Harper sentir um calor invadir seu corpo em resposta, fazendo seu sangue ferver com a necessidade de extrair aquele clímax dele. E foi o que ela fez. Com um sorriso que prometia pecados deliciosos, ela envolveu a mão ao redor dele e fechou os lábios sobre a ponta reluzente.

Um gemido estremeceu nele enquanto ele jogava a cabeça para trás. Seus olhos se fecharam, e ela o sentiu inchar em sua boca, duro e quente como se estivesse engolindo fogo sólido.

O calor daquele fogo lambeu por dentro dela, acumulando-se em seu núcleo em uma poça de ouro líquido. Ela amava essa visão dele, essa reação descontrolada que ela conseguia provocar nele. Girando a língua, ela avançou um passo mais, deslizando suavemente em um círculo em volta do volume dele de uma maneira que se lembrava de que ele gostava. Seus dedos apertaram a base, começando a deslizar devagar em um ritmo correspondente.

“Porra.” Um palavrão escapou por entre dentes cerrados. “Eu vou durar… uns trinta segundos.”

… Sério? Os olhos de Harper se arregalaram chocados. Então sua mente quase ronronou com a revelação do efeito que ela tinha sobre ele. Ele tinha ansiado por este momento tanto quanto ela? Ele a desejava a ponto de um simples toque ser suficiente para inflamar todas aquelas faíscas à espera, para levá-lo diretamente à beira assim?

Por um segundo, ela sentiu vontade de dar isso a ele, de ver por si mesma até onde e com que intensidade ela poderia levá-lo a perder a mente. Mas ela mal havia começado a desfrutar disso por ela mesma… Então, ela rejeitou essa tentação, deslizando para fora do comprimento dele.

“Mais um pouquinho,” ela sussurrou. “Estou curtindo a vista… e quero que dure.”

Ela evitou a cabeça dessa vez, achatando a língua contra a parte de baixo do membro e arrastando um caminho lento para cima. A mão dela deslizou para o lado, substituindo as carícias por um leve afago na coxa dele, roçando suavemente contra a pele aquecida bem no alto das pernas dele.

Oh sim. A visão que ela conseguiu dele naquele momento era divina, uma que ela desejava gravar na memória. Seus lábios se entreabriram enquanto outro gemido se libertava, e seus cílios tremiam, tremores minúsculos projetando sombras irregulares nas maçãs do rosto dele. A mão dele estava de volta no cabelo dela, a sensação das pontas dos dedos contra seu couro cabeludo quente e instável, e será que ele sabia que sua outra mão estava agarrando as almofadas do sofá, tão forte que ela podia ver os músculos saltando ao longo do braço dele?

Harper sentiu seu próprio corpo aquecer novamente, a pulsação entre suas pernas ecoada pelo bater do seu coração. Dizem que é poderoso ter alguém à sua mercê assim… Mas ver Eli perdendo o controle por ela era muito, muito mais do que isso. Não era apenas satisfatório ou empoderador. Era certo… e de uma forma que ela não conseguia expressar em palavras, parecia completar uma parte dela que nunca soube que faltava.

A ânsia de continuar foi forte demais para resistir desta vez. Ela cedeu, fechando a boca ao redor dele novamente e sugando suavemente, traçando sua língua ao redor das pequenas depressões e dobras da pele dele. Mas assim que ela sentiu a tensão dentro dele ficando esticada demais, ela recuou, mantendo a boca parada e continuou a acariciar a coxa dele apenas com a mão.

“… Meu Deus, Harper.” O próximo suspiro gaguejado que saiu dele estava tão tenso que seu tom mudou. Ele abriu os olhos, seu olhar escuro como um abismo enquanto segurava o dela. “Você é definitivamente a minha queda definitiva.”

Se Harper não estivesse com a boca cheia, ela teria rido. Tortura deliciosa era o melhor tipo… como ele mesmo a havia ensinado várias vezes nas semanas anteriores. Agora, era a vez dele colher o que plantou.

E ele deve tê-la ensinado bem, já que ela conseguiu deixá-lo na expectativa por muito mais de trinta segundos. Mantendo seus movimentos lentos e racionados, ela tratou cada segundo extra como uma bênção, saboreando a visão e o som e a sensação dele ardendo por ela. Quando a mão dela se juntou à boca novamente, agarrando-o e girando levemente em torno da base, ela sentiu uma onda de tremores tomando conta do corpo dele, fazendo-o arquear as costas e,subconscientemente, avançar contra ela. O olhar dele nunca deixou o dela, mesmo enquanto os dedos apertavam mais e mais seu cabelo, e a intensidade daquilo a queimava, derretendo sua alma.

Ela desejava que esse momento durasse para sempre. Mas as coisas belas são sempre efêmeras… Quando ela foi atrás do próximo gemido dele com uma engolida um pouco demasiado ansiosa, ele finalmente quebrou o olhar deles, os olhos tremendo fechados. Um pulso ao longo do comprimento dele foi o sinal dela.

Então ela deu a ele. Avançando, ela o tomou tanto quanto podia, e ela engoliu de novo, forte.