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  3. Capítulo 240 - 240 Capítulo 2.145 240 Capítulo 2.145 Christian
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240: Capítulo 2.145 240: Capítulo 2.145 Christian
“Pai, mãe—que surpresa agradável!” Berto disse enquanto os dois seguiam seu olhar.

Na porta estava a pessoa que ele mais desprezava.

Franco Lamberti.

Justo quando Dario e Christian estavam prestes a se aproximar, Franco estendeu a mão, ordenando que parassem.

Uma Maria chocada fez seu caminho até a frente para olhar melhor seu filho. “Roberto…” Ela teve dificuldade em falar. “O que aconteceu com você?”

Christian não conhecia sua avó como uma mulher emotiva, e pelo que sabia, ela guardava seus sentimentos e nunca havia expressado sua perda.

Franco e Maria se darem bem depois de tudo o que aconteceu provava para Christian que seu avô já havia confessado seus pecados para Maria. Os dois provavelmente estavam nisso juntos.

Ele deixou Berto para trás, e Christian podia entender por que ele fez isso. Seu tio era louco.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som de um tapa forte. Chocado, Christian correu até sua avó, segurando sua bochecha, e a puxou para trás, percebendo a situação.

Berto bateu nela.

Antes que alguém pudesse processar adequadamente o que havia acontecido, Franco tirou seus anéis e conectou repetidamente seu punho com a mandíbula de Berto. “Seu doente. Eu pessoalmente vou garantir que você morra hoje!” Ele rosnou, mas seu filho ainda estava despreocupado, mantendo o mesmo sorriso convencido em seu rosto.

“Você me fez ficar assim. Você fez isso comigo!” Ele perdeu a calma. “Eu salvei Lucio daquele incêndio, mas você me deixou queimar sabendo que eu estava vivo!”

“E até hoje, é uma das melhores decisões que já tomei na vida!” Franco gritou de volta.

“Aquela sua esposa era uma praga. Olhe o que ela fez com você!”

Preocupado com a quantidade de ódio que seu avô expressava em relação à mãe de Dario, Christian olhou para seu primo que estava lentamente girando um anel em seu dedo. O anel de sua mãe.

Qualquer ressentimento que seu avô pudesse estar sentindo contra a mãe de Dario, Christian não achava que era o momento ou lugar certo para discutir isso.

“Ouvi dizer que ela faleceu.” Franco levantou a cabeça, debochando. “Bom para ela.”

“Terminamos, vovô?” Dario se mexeu desconfortavelmente, dando silenciosamente uma mensagem para Franco que ele não entendeu.

“Ainda não.” Uma figura apareceu do escuro enquanto a sala se enchia com o som de rodas. A figura misteriosa rolou sua cadeira de rodas para se expor.

“Papai?” Christian reconheceu o homem.

Ele apertou a mandíbula, pensando como ele era o único surpreendido e sentiu que isso devia ser mais uma das surpresas de Dario.

Ao invés de irritado, ele se sentiu traído e não conseguia entender como eles poderiam dar mais problemas para esse homem doente e fraco do que ele já tinha.

“I-irmão.” Berto gaguejou. Com punhos apertados, ele se sentou ereto e piscou. “É você mesmo, Lucio?”

Lucio respondeu com um aceno e moveu sua cadeira de rodas em direção ao irmão enquanto Christian ficou de prontidão para intervir se necessário. Um soco no rosto de Lucio seria motivo suficiente para Christian estrangular seu tio até a morte.

Surpreendentemente, Berto não mostrou nenhum sinal de agressão e cuidadosamente alcançou o rosto do irmão, esquecendo das correntes. “É você mesmo.” Sua voz falhou. “Finalmente estou te vendo de perto depois de todos esses anos.”

Lucio riu. “Você fez uma bela bagunça, não é?”

“Me desculpe,” Berto murmurou. “Só me mate, por favor.” Uma lágrima escorreu de seu olho.

Dario apertou o punho. “Isso é uma piada para ele?” Ele falou as palavras que Christian estava pensando o tempo todo. “Ele é um homem adulto.”

“Por que você machucou a mãe?” Lucio perguntou calmamente, descansando sua mão na bochecha do irmão.

“Mãe?” Berto arregalou os olhos. “Eu machuquei a mãe? Me desculpe muito.”

Christian revirou os olhos, tomando cuidado para não acreditar no ato triste do tio.

Maria tentou novamente e se ajoelhou para ver seu filho, sua mão de repente agarrando a dele. “Eu sei que você está.” Ela acariciou seu rosto assustado. “Eu sei que você está arrependido.”

Assim como Christian e Dario, Franco ficou atrás—não querendo tomar parte nisso.

“Me desculpe, irmãozinho,” Berto disse. “Por favor, me tire dessa miséria para que eu não possa machucar mais ninguém—por favor.”

Dario zombou. “Ah, não se preocupe com isso.”

“Vamos, vamos dar um momento a eles.” Franco impediu Dario de destruir a felicidade de sua esposa e puxou seus dois netos para o lado. “Vocês pelo menos deveriam deixá-los se despedir.”

“Sim, eu sei.” Dario rosnou. “É por isso que eu informei e convidei todos os tios e tias para que eles possam dar a esse homem uma despedida adequada—”
“Você o quê?” Christian perguntou, sacudindo a cabeça depois. Ele lentamente percebeu que havia coisas mais importantes do que se perguntar por que Dario tinha saído e planejado coisas por conta própria. Essas eram as consequências de seu cochilo.

“Você acha que tudo isso é real?” Christian acenou para Berto, querendo saber a pergunta que realmente importava.

“Berto não está bem.” Franco respirou. “Mentalmente instável—então, quem sabe?”

“Não me entenda mal, ele deveria pagar pelo que fez ao meu tio, e eu vou fazê-lo pagar.” Dario começou. “Mas seria realmente certo matar um homem mentalmente instável?” Ele se perguntou, fazendo Christian rir alto.

Serena sempre tinha o repreendido por não ter o direito de decidir sobre a vida dos outros, mas isso era algo com o qual ele tinha concordado em discordar.

Manter alguém como Berto e Luca vivo só causaria mais danos à família.

Franco estalou os dedos, rindo de sua pergunta. “Faça o que deve fazer, depois peça perdão a Deus.” Ele disse. “Mas eu não quero ver essa fera viva.”

Aja primeiro, arrependa-se depois.

Essa foi a razão pela qual os Lambertis estavam onde estavam hoje.

“Bom, isso significa que eu não preciso me sentir mal quando eu explodi-lo da mesma maneira que ele explodiu meu tio,” Dario murmurou antes de sair, deixando os dois sozinhos.

Ficar sozinho com Franco deixou um gosto desconfortável na boca de Christian. Negócios eram negócios, mas ele não podia esquecer suas palavras sobre Serena.

“E quanto ao Luca?” Christian perguntou, não encontrando os olhos de Franco. “Ele é seu neto. Você me dá sua permissão para lidar com ele?”

“Claro.” Franco concordou, franzindo os lábios. “Ele tem que enfrentar as consequências de suas ações.”

“E Johnny—”
“Eu conversei com a mãe dele. Ela sabe o que precisa acontecer.” Franco silenciou Christian. “Dói pensar dessa maneira sobre meu neto, mas eu não quero criar um mini Berto.”

“Ela estará aqui também?”

“Não, é claro que não.” Franco franziu a testa. “Eu duvido muito que ela queira ver seu ex-marido e filho em uma jaula.”

“Claro.”

A conversa foi interrompida pelos tios e tias de Christian, que tinham entrado na sala. Christian, que nunca tinha sido o maior fã de reuniões de família, viu isso como seu sinal para sair.

Antes que pudesse dar um passo, Franco segurou seu pulso firmemente. “Christian?”

“Sim.”

“Vamos não ser assim?”

“Ser como?”

Franco limpou a garganta. “Eu estava errado, e eu lhe devo um pedido de desculpas.” Ele disse. “Eu estava errado sobre Serena, então, por favor, fique e proteja sua família.”

Christian estava sem palavras, já tendo decidido se distanciar para focar em sua família e deixar os negócios para Dario.

“Nunca haverá alguém que te ame mais do que ela, e nunca haverá ninguém tão bom em liderar a família quanto você.”

‘Diga isso para Matteo Alfonzo’ passou pela mente de Christian.

Seu sonho era que Siena desse o melhor de si na escola, estudasse bastante e assumisse o hotel que ele havia construído para ela. Ele queria que sua filha e seu filho que ainda não havia nascido tivessem um começo limpo sem ter que olhar para trás todos os dias.

“Você já pensou no que eu quero?” Ele expressou suas preocupações. “Algum de vocês já pensou nos meus sentimentos?”

Franco engoliu em seco, sabendo que ele tinha razão. “O que você quer?”

“Eu quero levar Serena, Siena — e simplesmente ir embora.” Christian suspirou, confessando. “Eu só quero fugir daqui.”

O pensamento de perder Serena fazia sua cabeça girar, e ele não queria mais se preocupar com isso. “Quantos Fabios e Bertos eu tenho que enfrentar até realmente perdê-la um dia?” Christian exigiu uma resposta. “Podem chamar Serena de estúpida à vontade, mas ela foi embora porque entrou em pânico — e a culpa é nossa.”

“Eu sei, e já disse que sinto muito.” Franco arregalou os olhos, sem esperar que ele fizesse tanto alarde.

Ameaçar o herdeiro de removê-los de sua posição sempre foi uma coisa, mas ele não esperava que Christian realmente fosse adiante com isso.

“Você já discutiu isso com o Dario? Seus irmãos?” Ele perguntou, perplexo. “Serena?”

“Ah, não finja que se importa com ela agora.” Christian deu a Franco um olhar desafiador, ousando-o a mencioná-la novamente.

Franco engoliu o ar. “Eu sei que as coisas estão difíceis para você, e eu não deveria ter te dito para escolher, mas por favor, não abandone todo mundo.” Ele deu um empurrão no ombro dele. “Você certamente não está pensando em deixar seu velho avô sair da aposentadoria, certo?”

“Mas você tem o Dario.”

“Ele só está aqui há alguns meses.”

“Ponto justo.” Christian deu de ombros. Os dois haviam se aproximado. Ele confiava nele com sua vida — mas ainda era cedo demais para decidir se ele seria um bom líder ou não.

Franco coçou a nuca. “Eu sei que disse para não mencioná-la, mas você já considerou os sentimentos da Serena? Porque isso não é o show do Christian.” Ele disse. “Só dizendo.”

Os pensamentos de Christian foram para os Alfonzo. Apesar de todas as dificuldades que enfrentaram, Serena finalmente havia encontrado sua verdadeira família, e ele não queria tirar isso dela.

Na verdade, ele nem tinha pensado na opinião dela. Ele só queria manter sua família segura.

“Não posso prometer nada sobre ficar, mas vou discutir isso com ela.” Christian exalou, olhando para cima. “Acho que devo pedir a opinião dela.”

“Bom.”

“E já que todos vocês supostamente têm tudo sob controle.” Christian olhou ao redor da sala. “Vou voltar para casa para ficar com minha filha.”

“Bom.”

“E eu preciso de uma carona.” Christian coçou a cabeça. “Beau me largou como lixo e foi fazer as coisas dele.”

“Claro que fez. É um Alfonzo.”

“Vovô—”
“Desculpe!”

~
Ao chegar em casa, Christian seguiu o som doce e alto da risada de Serena e acabou na sala de cinema.

“E então ele me puxou, mas não se preocupe — eu dei um jeito nela.” Serena gargalhava, jogando a cabeça para trás enquanto Vince ria junto. “Está gravado, e eu acho que o UFC deveria me dar um contrato.”

Um rubor apareceu nas bochechas de Christian ao perceber o tópico da discussão. Em geral, ver os dois interagirem era um prazer para seus olhos.

Serena, que não era tão boa com pessoas, parecia à vontade com seu amigo de longa data, e era tudo o que ele poderia pedir.

Christian bateu na porta antes de se revelar enquanto Serena virava a cabeça com um gritinho. “Por que você não pode simplesmente entrar como uma pessoa normal!” Ela falou exageradamente, segurando o coração.

Vince sorriu com a resposta fofa dela e mudou de lugar, permitindo que Christian se sentasse no meio. A coisa mais típica seria perguntar se ela estava bem, mas ele não perguntou. Ele podia ver que ela estava perfeitamente bem e não sentia a necessidade de abrir nenhuma ferida.

“Onde está seu irmão?”

“Você acabou de perdê-lo.” Serena sorriu, explicando. “Siena está dormindo, e o pequeno Christian está me deixando enjoada.” Ela apontou para a barriga.

“Pequeno Christian?” Christian olhou nos olhos dela, descansando as mãos em sua barriga.

“Você não quer um filho?” Serena sorriu provocante, inclinando a cabeça. Christian se viu perdido nos olhos dela, incapaz de fazer qualquer coisa. Estar longe dela parecia tortura, e tudo o que ele queria fazer era beijá-la, sentir ela, tocá-la.

A única coisa que o impedia era a presença do amigo.

“Não tenho preferências.” Christian compartilhou, virando-se para Vince para incluí-lo. “Eu só quero um bebê saudável, e não me importaria de ter mais filhas.”

“E você, Vince?” Serena se inclinou para frente, procurando seus olhos. “Você não quer filhos? Seria legal nossos filhos crescerem juntos, como você e Christian.”

“Não tão cedo,” Vince falou, traumatizado, balançando a cabeça. “Por enquanto, serei apenas tio de Siena.” Ele fez os dois rirem.

Christian passou o braço ao redor do ombro de Serena e moveu a boca em direção ao seu ouvido. “Conhecendo Vince, ele já deve ter um filho correndo por aí.” Ele sussurrou. “Daqui a alguns anos, e boom! Bebê na porta. Marque minhas palavras.”

“Diz o cara que engravidou Serena depois de conhecê-la depois de quanto tempo?” Vince puxou a orelha de Christian, chamando-o para fora.

Serena se levantou, afastando-se da situação. “Vou pegar mais alguns petiscos!” Ela se desculpou.

“Não caseiros, eu espero?” Christian fez beicinho, ganhando um tapa de Vince.

“Vamos, não seja assim.” Ele falou depois que Serena tinha deixado a sala. “Você está magoando os sentimentos dela.”

Christian sorriu, pensando como era bom ter alguém cuidando de Serena. Ele podia admitir que suas piadas nem sempre eram as mais legais, e ele tinha o hábito de magoar os sentimentos dela sem querer.

“Não quero me meter nos seus assuntos,” Vince disse a ele. “Mas o que aconteceu hoje?”

“Você me ajudou a manter Serena segura, então você tem o direito de perguntar.” Christian deu um tapa nas costas de Vince antes de contar a história que ele havia pedido, certificando-se de não deixar nenhum detalhe de fora.

“Parece difícil,” Vince respondeu. “Mas ao mesmo tempo, é bom saber que não sou o único com problemas familiares.”

“Acho que sim,” Christian respondeu. “E é por isso que acho que você deveria se juntar a nós amanhã.” Ele fez a execução do tio e do primo parecer um espetáculo.

“Vou pensar nisso,” Vince disse. “Você sabe, meu tio acabou de voltar para a cidade. Ele é um verdadeiro pé no saco.”

“Pior que Berto?” Christian zombou dele. “Pior que seu pai?”

“Não, não tão ruim,” Vince disse. “Agora que estou acordado, ele ‘prometeu’… salvar a família e quer trazer de volta os Garcias.”

“Isso é uma coisa boa, não é?”

“O que é uma coisa boa?” Serena entrou com uma bandeja cheia de bebidas e petiscos.

Inicialmente, Christian acreditava que a curiosidade de Serena era um de seus maus traços, mas hoje em dia, ele podia rir disso. “É uma coisa boa que estamos ficando na cidade para criar nossos filhos e estar com nossas famílias.” Ele pegou a mão dela, levando-a de volta à sua cadeira.

Ele ainda não tinha discutido seus planos com ela, então ele poderia muito bem fazer isso agora.

“Estávamos planejando ir a algum lugar?” Serena perguntou, franzindo a testa enquanto tentava entender o que estava acontecendo.

Christian franziu os olhos. “Você não quer?”

“Realmente não me importo. Vou seguir você para qualquer lugar.”

“E sua família?” Vince se juntou à conversa. “E eu?” Ele esfregou os olhos, bocejando como se partir nem fosse uma opção.

“Oh, certo.” Serena abriu a boca, surpresa.

“Espera, nós realmente estamos indo embora?” Ela deu uma cotovelada no cotovelo de Christian.

Um suspiro escapou dos lábios dele, aceitando a resposta que ele estava sondando. Serena estava disposta a segui-lo para qualquer lugar, mas ela não queria ir embora. Ele podia ver isso nos olhos dela.

Depois de tudo pelo que ela passou, ela não queria ir embora. Este era o lar deles, onde compartilhavam tanto boas quanto más memórias.

Quanto a sair da empresa da família, pelo qual seus mais velhos trabalharam tanto? Não era uma opção.

“Não.” Christian disfarçou. “A ideia de ir embora nem mesmo passou pela minha cabeça.”

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