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Sua Promessa: Os Bebês da Máfia - Capítulo 209

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209: Capítulo 2.114 209: Capítulo 2.114 Christian
“Você é inacreditavelmente estúpido se acha que vou ficar de braços cruzados enquanto você olha para Dario do mesmo jeito que uma vez olhou para o meu filho.”

Christian fumou seu cigarro e tentou apagar aquela frase horrível de seus pensamentos. Ele tinha ouvido tudo, cada palavra.

Ele sabia que Cesca e Serena não podiam ficar sozinhas, então ele correu escada abaixo para ficar de olho na situação, mas pelo que ele não estava preparado era pelo comentário de sua mãe sobre Dario.

Christian finalmente sabia que não era estúpido. Todos podiam ver, e ele também, mas não havia nada que pudesse fazer a respeito. Compartilhar o negócio com Dario seria a jogada mais segura. Enquanto qualquer pessoa que não soubesse que seu tio ainda estava vivo naquele momento teria achado a ideia ruim, Christian sabia que todos acabariam aceitando.

Ele acreditava que Serena estava certa. Berto voltaria, e não havia necessidade das pessoas o apoiarem se ele pudesse mostrar que era bondoso o suficiente para dar ao filho de Berto metade do negócio da família.

“Você deveria parar de fumar!” Dario gritou de longe. Christian olhou para cima, para o seu primo, que se aproximou e sorriu forçadamente. Ele gostava dele? Essa era uma questão para a qual Christian nem mesmo tinha a resposta.

Ele gostava de Dario, mas não gostava da ideia de Dario. Ele o queria porque precisava dele, precisava dele para vencer seu tio e gostava do seu jeito de pensar. A única coisa que impedia Christian de aceitá-lo completamente era Serena.

Ele tinha ficado tão preocupado se o amor de Serena era sincero, e cada vez que duvidava de si mesmo, Serena provava que ele estava errado. Christian jogou fora o cigarro e sorriu para o primo. “Você realmente precisa parar de me dizer o que fazer.”

Dario jogou seu braço sobre os ombros de Christian e passou a mão pelos seus cabelos. “Você me lembra do irmãozinho que eu nunca tive.”

Eu sei, Christian pensou. Ele compartilhava o mesmo sentimento. Dario era diferente de Gio. Ele era gentil, compreensivo e fazia Christian se lembrar do irmão mais velho que ele nunca teve, mas ao mesmo tempo, era isso que mais o assustava.

Os sentimentos de Serena por Dario eram um sinal de alerta e, mesmo que Dario negasse seus sentimentos por Serena, Christian podia dizer que era tudo mentira. Ele sabia como era quando alguém estava apaixonado e podia dizer que Dario amava Serena.

Seu primo o trairia algum dia? Não, Christian confiava o suficiente nele para acreditar que ele não deixaria ninguém interferir na aliança deles, nem mesmo Serena. Isso significava que ele não era uma ameaça? Não, Serena era um caso à parte e, depois de Panamá, Christian tinha aprendido da maneira mais difícil. Embora odiasse admitir, era claro como o dia que ela tinha um lado sombrio.

“Então, qual é o motivo pelo qual você me chamou aqui?” Dario perguntou. Ele sabia que não podia ser sobre Berto porque eles nunca discutiriam algo assim na casa de Lucio.

“O vovô e eu temos algo para discutir com você”, Christian falou em um tom sério. “Eu não fiz nada de errado, fiz?” Dario disse, cheio de preocupações. Christian não pôde deixar de sorrir com a expressão inocente no rosto do primo e balançou a cabeça. “Não, você não fez—vamos lá.”

Dario entrou na casa e seguiu Christian enquanto seus olhos procuravam desesperadamente por alguém. “Não deveria cumprimentar meu tio?” Dario começou a conversa.

Christian fechou os olhos e respirou fundo, ele conhecia as verdadeiras intenções de Dario e estava tentando ao máximo se manter distante disso. “Não se preocupe com isso. Ele não vai se importar.”

“Ah,” Dario murmurou. “Onde está Serena?”

E ali estava.

Christian fechou a mão em punho enquanto continuava seus passos. “Ela está por aí. Por quê?” Christian perguntou. “Tem algo que você quer dizer a ela?”

“Não, eu vim aqui por você.” Dario deixou claro. Christian podia dizer que ele estava com suspeitas e que sua frase tinha um duplo sentido. Dario colocou a mão no ombro de Christian para impedi-lo de caminhar enquanto Christian se virava com uma expressão carrancuda no rosto.

“Christian, eu nunca—”
“Lá estão vocês!” Franco interrompeu os dois enquanto abria a porta do escritório. “Vovô, eu vi seu rosto mais vezes esta semana do que vi o meu próprio.” Dario riu enquanto o puxava para um abraço.

Eram momentos como esse que faziam Christian ter inveja de seu primo. Tudo era tão fácil para ele. Gentileza, liderança, educação, Serena.

Christian se sentiu envergonhado demais para encarar seu avô por causa do terrível erro que cometeu, e não importava quantas vezes Franco lhe prometia que não era sua culpa, isso ainda não mudava nada.

Christian se sentiu deixado para trás enquanto seguia os dois para dentro e sentou-se ao lado de Dario. Ele ficou surpreso ao ver como os dois tinham se aproximado e se incomodou com a conversa inútil deles sobre o tempo.

Franco nunca sequer tinha mencionado o tempo com ele.

“Então,” Christian pigarreou. “Sim, claro.” Franco riu. Ele alcançou a mão de Dario e a segurou na sua enquanto Christian observava o olhar orgulhoso no rosto do avô. Ele está apenas sentado ali, Christian pensou.

“Nós o chamamos aqui hoje porque Christian teve uma ideia maravilhosa—”
“Bem, Serena.” Christian corrigiu seu avô. Ele sabia que Franco e Cesca nunca se acostumariam com a ideia de Serena ter um par de cérebros, mas ele não iria tirar o crédito dela.

“Você é o chefe, então foi eventualmente a sua decisão—mas de qualquer forma.” Franco continuou. “Christian me disse que vocês dois têm sido uma equipe dos sonhos e que chegou a hora de uma mudança.”

“O que significa?” Dario riu. Às vezes Christian odiava a humildade e inocência do primo, porque isso só o fazia apreciá-lo ainda mais.

“O que significa que estou disposto a liderar o negócio juntos… com você… como uma equipe”, Christian falou. Ele não esperava ter dificuldade com essas palavras.

“Espera, o quê?” Dario falou, surpreso. “Você quer dizer como coproprietários?”

Christian assentiu com a cabeça e sorriu com o olhar satisfeito no rosto de Dario. “Claro, tudo ainda vai para Siena, mas—”
“Sim, claro.” Dario concordou. “Eu amo Siena e…, e eu nunca faria nada para sabotá-la.”

Christian tentou ao máximo encontrar alguma decepção na expressão de Dario, mas falhou. Era difícil para Christian desprezar seu primo quando ele não tinha sido nada além de bom. Tudo o que Christian podia ouvir em sua cabeça era uma frase diferente, Eu amo Serena e eu nunca faria nada para sabotá-la.

A pausa depois do nome de Siena o deixou nervoso, mas não havia nada que ele pudesse fazer. “Então isso significa que você aceitará a oferta?” Franco sorriu brilhantemente.

“Sim, claro, eu aceito—eu adoraria!” Dario olhou para Christian. “Também acho que formamos uma ótima equipe.”

“Ótimo.” Christian falou. “Isso significa que podemos preparar um contrato, certo, vovô?”

“Christian!” Franco sibilou. “O quê?” Christian falou, confuso. Claro que tem que haver um contrato, Christian pensou. Ele não poderia ignorar seus erros passados e especialmente não seu título como filho de Berto.

“Não, tudo bem—eu entendo.” Dario sorriu para Christian. “Você nunca sabe quando alguém vai te apunhalar pelas costas, e todos nós aprendemos isso da maneira mais difícil.”

Franco suspirou. “Talvez você tenha razão.” Ele concordou. Pelo que Christian sabia, ele nunca tinha conseguido mudar a opinião de seu avô tão rapidamente.

Dario nem mesmo precisou tentar.

“Obrigado por ser tão compreensivo!” Franco falou enquanto se levantava da cadeira. “Aguarde aqui, vou fazer algumas ligações agora mesmo e vamos anunciar amanhã na sessão de fotos.”

Franco deixou o recinto antes que os dois pudessem sequer dar sua opinião e os deixou para trás em um silêncio constrangedor, mas tudo o que Christian conseguia ver era uma oportunidade perfeita para fazer ao primo a pergunta que estava em sua mente.

Uma oportunidade de confrontá-lo sobre seus sentimentos por Serena.

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