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Sua Promessa: Os Bebês da Máfia - Capítulo 202

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202: Capítulo 2.107 202: Capítulo 2.107 Christian
“Christian, você prestou atenção em alguma palavra do que eu acabei de dizer?” perguntou Dario. Eles finalmente haviam chegado ao armazém e tudo que precisavam fazer era esperar por Berto. Christian sentou-se ao lado de Beau, enquanto Dario sentou-se ao lado de um Kenzo apavorado.

“Todos estão em posição, e estamos apenas aguardando o sinal. Kenzo nos disse que Berto mandaria uma mensagem para ele.” Dario repetiu.

Christian respirou fundo e lentamente passou o dedo pela tela do celular. Era uma foto de Serena e Siena, uma imagem que significava muito para ele. Será que vou poder abraçá-las novamente? Christian pensou.

Ele estremeceu com o toque da mão de Beau em seu ombro e piscou algumas vezes. “Sim, desculpe.”

“Você já tem uma resposta sobre aquele outro assunto?” perguntou Dario. Christian franziu a testa, tentando acompanhar a conversa. “Desculpe, eu não ouvi nada.” Ele confessou.

Dario e Beau trocaram olhares antes de Beau voltar sua atenção para Christian. “Você deveria ligar para Serena,” disse Beau. “Sei que você não queria distrações, mas ouvir a voz dela também poderia servir de incentivo.”

Christian deu uma risada. “Eu não mereço ouvir a voz dela, e além disso, os guardas me disseram que ela está segura, e isso é tudo o que importa para mim no momento.”

Ele não queria arriscar outra briga e sabia que era apenas uma questão de tempo se decidisse ligar para ela. “Beau,” Christian começou. Se alguma coisa acontecesse naquela noite, ele queria que Beau soubesse o quanto o apreciava. “Desculpa por tudo,” Christian se desculpou, mas Beau balançou a cabeça. “Realmente não temos tempo para isso agora.”

“Mas—”
“Não!” Beau o interrompeu. “Pare de ser ridículo e limpe sua mente. Eu não te conheço assim!” Ele falou, desapontado. “Mantenha a cabeça no jogo!”

Christian virou-se para olhar para Dario e Kenzo, que tinham expressões preocupadas. “De qualquer forma,” disse Dario. “Eu te perguntei para onde você ia levar meu pai.”

“Isso é fácil.” Falou Christian. “Vou mantê-lo como um cão, assim como ele manteve o meu irmão como um cão.”

“É um bom plano,” suspirou Dario. Christian podia ouvir o tom ansioso em sua voz e esperava que ele não mudasse de ideia. No fim das contas, Berto ainda era seu pai.

“Não se preocupe com isso.” Dario engoliu em seco ao ler a mente de Christian. “Eu disse que estou do seu lado, então estou do seu lado—não importa o quê.”

“Eu sei,” Christian o tranquilizou. Ele mais uma vez olhou em frente e começou a repensar sua vida. Ele não havia dedicado muito tempo ao seu pai doente e isso era tudo porque estava obcecado em pegar seu tio.

Quando tudo isso acabar, eu vou ser melhor. Esse era o lema de Christian.

Ele havia percebido que era ele quem estava vivendo com medo e sentiu que era hora de mudar. “Beau,” Christian chamou novamente. Beau soltou um suspiro irritado e revirou os olhos. “O que é agora?”

“Eu preciso que você fique no carro com o Kenzo.” Christian decidiu. “Caso algo aconteça… Isobel está grávida, e Serena não pode nos perder aos dois—você sabe disso.”

Christian esperava que Beau se rebelasse contra ele, mas desta vez foi diferente. O mesmo cara que sempre tinha muito a dizer agora se manteve em silêncio e assentiu para Christian. “Obrigado,” Christian sorriu agradecido. “Fico feliz que você entenda, porque—”
“Ele sempre foi tão falante assim?” Dario o interrompeu. Beau balançou a cabeça e riu do comportamento nervoso de Christian. “Não, a menos que seja para reclamar da minha irmã, nunca.”

“Tudo vai ficar bem, então pare de se preocupar,” Dario disse a ele. “Você precisa parar com essa negatividade.”

“Tá, desculpe,” Christian falou, derrotado. Ele encostou a cabeça no banco e desejou que tudo acabasse. Ele estava tão determinado a mudar o negócio da família, mas nem uma única coisa havia mudado. “Beau, posso te incomodar de novo?” Christian perguntou.

“Não,” Beau respondeu enquanto se afastava de Christian. “Bem, azar,” continuou Christian. “Vou ter que te incomodar de qualquer maneira.”

“Eu queria dar a Serena a vida que ela nunca teve, e eu queria que envelhecêssemos juntos, criar a Siena e um monte de outros bebês, coisas assim.” Ele começou. “Mas nós estamos tão sugados por esse estilo de vida que nem sabemos se vamos chegar a essa idade.”

“Pare de ser tão dramático.” Beau debochou, mas Christian não conseguiu dar uma risada. Não dessa vez. Quanto mais o tempo passava, mais ele pensava sobre sua vida. “Serena e eu… nunca teríamos esses problemas se eu não estivesse nesse negócio… por que não posso ter um tio normal?”

“Você nem teria conhecido ela se não estivesse nessa família,” Beau o lembrou.

“Você sabe o que eu quero dizer,” Christian falou. “Você não quer envelhecer com Isobel e testemunhar os primeiros passos dos seus filhos?”

Beau deu de ombros. “Eu gostaria de ver seus primeiros passos, mas não sei sobre envelhecer com Isobel.”

“O que você quer dizer com isso?” Christian questionou. “Você não ama Isobel?”

“Não foi isso que eu disse. É só que… eu mal conheço ela.” Beau respondeu honestamente. Christian precisou de um tempo para absorver as palavras de Beau. “Nossa, você é ridículo.” Ele falou, chocado.

“Bem, vamos ser realistas,” Beau se explicou.

“A gravidez de Isobel foi inesperada, e eu estou disposto a assumir a responsabilidade, mas—”
“Assim como foi a da Serena. Você é ridículo.” Christian repetiu. Ele não conseguia imaginar estar com alguém que não amasse e sentia pena de Isobel. Apesar de seu comportamento exigente, ele sempre achou que o casal estava feliz.

“E daí? É a verdade.” Beau falou sem se perturbar. Christian levou as palavras dele a sério e pensou sobre seu próprio relacionamento. A gravidez da Serena foi qualquer coisa menos planejada, mas isso não significava que ele não a amava de verdade.

“Então, o que você está dizendo?” Ele perguntou. “Que meu amor por Serena não é real, então não podemos envelhecer juntos?”

“Não foi isso que eu disse. Só estou dizendo…” Beau suspirou. “Você não pode amar alguém assim do nada. Tenho certeza que demorou um tempo para você amar minha irmã.”

“Demorou, mas eu nunca menti sobre meus sentimentos,” Christian declarou. “As coisas só se tornaram oficiais quando percebi como me sentia em relação a ela, e não foi por causa do bebê.”

“Então você acha que estou mentindo sobre meus sentimentos?” Beau franziu a testa. Dario ouvia atentamente e acompanhava a discussão, enquanto Kenzo fazia o mesmo.

“Não, eu não estou dizendo isso—eu só estou dizendo que você deveria pensar no seu futuro.” Christian tentou explicar mais uma vez. Beau bufou e virou a cabeça para não ter que encará-lo.

“Eu vou, e se você quiser ‘envelhecer’ com minha irmã e se casar com minha irmã amanhã depois que tudo isso acabar hoje à noite, então faça o que quiser!”

“É exatamente isso que eu vou fazer.”

“Ótimo,” Beau assentiu, determinado a ter a última palavra. Christian riu do joguinho de Beau e pensou em Serena, que se comportava da mesma maneira. “Ótimo,” Christian provocou.

“Ok,” falou Beau. Christian segurou sua risada e tentou se manter sério. “Ok.” Ele repetiu. Ele olhou para trás e viu Dario e Kenzo, que estavam rindo, e sorriu para os dois. Ele estava feliz em saber que pelo menos conseguiu fazer Kenzo sorrir.

“O que foi?” Beau rosnou enquanto também se virava para ver o que estava acontecendo. Ele relaxou a expressão no rosto depois de ver o sorriso nos lábios de Kenzo.

“Nada, é só que… vocês dois são como irmãos.” Kenzo sorriu. “Eu nunca tive um irmão… então.”

“Eles estão sempre brigando um com o outro.” Dario compartilhou. “E Beau é igual a Serena. Sempre tentando ter a última palavra.”

“Isso não é verdade!” Beau falou em defesa.

O sorriso no rosto de Christian havia desaparecido enquanto ele ouvia as palavras de Dario. Parecia que não era só ele quem tinha notado as semelhanças entre os dois. Isso o fez pensar se talvez Dario conhecesse Serena tão bem quanto ele.

A discussão em andamento entre Beau e Dario foi interrompida pelo som do telefone de Kenzo. “O que foi?” Christian perguntou imediatamente. Kenzo tinha um olhar tenso no rosto e vagarosamente olhou para cima de seu telefone para encarar Christian.

“E-ele me mandou uma mensagem.” Ele falou, assustado. “Ele está aqui, e ele está dentro do armazém.”

Christian tomou uma ação imediata e desafivelou o cinto de segurança. “Beau, informe os outros que é hora—Dario, venha comigo.”

“E você,” Christian olhou para Kenzo. “Fique aqui e escute Beau. Não faça nada estúpido.”

“Eu não vou, prometo.” Kenzo baixou a cabeça enquanto Beau saía e se dirigia para o banco de trás. “Boa sorte.” Beau sorriu para Christian. “E garanta que volte vivo. Ainda não terminamos de discutir.”

Christian se sentiu mais à vontade depois de escutar a piada de Beau e assentiu. “Desde quando?”

Ele esperou Beau se juntar a Kenzo, antes de caminhar com Dario em direção ao armazém. Não demorou muito até que um grupo de homens se juntasse a eles.

Christian observou enquanto Dario dava-lhes as instruções finais e se sentiu grato por não ter que fazê-lo ele mesmo. Ter Dario ao seu lado era uma bênção. “Queremos resolver essa questão sem violência.” Dario finalizou seu discurso.

Um dos homens riu e deu um tapinha na arma no bolso. “É por isso que trouxemos essas,” ele falou sarcasticamente, enquanto outros riram. Christian, por outro lado, não pôde apreciar a piada.

“Mais uma vez, não vamos usar isso.” Christian deixou claro. Tudo que ele queria era que seu tio se rendesse e até tinha uma pontada de esperança de que ele talvez voltaria a ser o velho Berto.

“Seguimos o plano, nós o pegamos, e é isso,” Christian instruiu enquanto alcançava o botão para abrir a porta do armazém. Ele respirou fundo antes de apertar o botão e observou a porta lentamente se levantar.

“As luzes não estão funcionando.” Um dos homens apontou imediatamente. Christian sentiu que algo estava errado, mas ainda não estava pronto para desistir.

A escuridão do armazém o deixou ansioso, então ele sacou sua arma e olhou para Dario em busca de sua permissão. Ele não queria que Dario recuasse porque era seu pai. “Tudo bem, vamos,” Dario o tranquilizou.

Ele caminhou ao lado de Christian enquanto o grupo entrava, mas não demorou muito para que eles parassem em seus passos. “Algo está errado,” Christian concluiu.

Ele fechou os olhos e concentrou sua atenção no som de uma mulher chorando. “Ele está nos provocando,” Christian percebeu conforme cada pedaço de esperança que tinha se despedaçava completamente. “O que fazemos? Recuamos?” Dario sussurrou. Ele estava tão confuso quanto Christian.

Christian tentou encontrar uma solução, mas sua cabeça estava vazia. O armazém estava completamente escuro, e havia vários passos, que não pertenciam a nenhum de seus homens. Ele não era o único a notar, já que todos os homens sacaram suas armas.

“Recuar claramente não é uma opção.” Christian sibilou, irritado, enquanto os sons dos choro da mulher lentamente se aproximavam.

“Ele está certo. Não é.” Uma voz muito familiar falou. Mesmo estando escuro, era o suficiente para Dario e Christian perceberem que a pessoa parada a poucos metros deles era ninguém menos que Berto Lamberti.

“Me dê o dinheiro e o Luca, e eu não explodo a cabeça deles,” Berto falou antes de todas as luzes se acenderem.

Christian finalmente percebeu a quem pertenciam os choros e se viu cara a cara com as duas pessoas que ele jurou proteger. O que eles estavam fazendo aqui?

Seu tio segurava uma arma contra as cabeças deles, e não havia nada que Christian pudesse fazer.

“Carmen, Luke?”

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