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Sua Promessa: Os Bebês da Máfia - Capítulo 187

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187: Capítulo 2.92 187: Capítulo 2.92 Christian
“Você vai na frente. Preciso fazer uma ligação rápida.” Christian disse a Dario quando finalmente chegaram ao armazém.

Christian deu a tarefa para Beau ajudar Carmen a se preparar para a festa porque ele não queria abandoná-la. Uma Carmen feliz significava uma Serena feliz, e ele não queria arriscar nada.

Ele sorriu ao ler a mensagem de texto de Serena antes de seus olhos se voltarem para Dario. “Acho que vou deixar passar. Ainda me sinto um pouco desconfortável.” Dario lhe disse.

Christian queria ligar para Serena antes de ela partir e esperava que fosse uma conversa privada, mas sabia que, se estava disposto a compartilhar os negócios, isso também significava que tinha que confiar em seu primo.

“Claro, como você quiser.” Christian suspirou enquanto dava uma olhada de soslaio para Dario. Ele discou o número de Serena e esperou ela atender o telefone.

“Chrissie, eu estava prestes a te ligar!” Serena falou com entusiasmo. Christian ficou surpreso com o tom alegre dela e olhou para Dario, que não pôde deixar de rir junto. Era um contraste completo de apenas algumas horas atrás.

Ela não queria dizer adeus a Siena, e até mesmo Christian se sentiu culpado. “Você parece muito mais feliz do que quando partiu.” Ele comentou.

“Sim!” Serena falou. Christian focou sua atenção nas vozes ao fundo. Ele pensou em Isobel, que deve ter se sentido desconfortável por não ser como Serena ou suas amigas. “Estou realmente muito animada!”

“Onde está Siena? Posso ouvir a voz dela?” Serena perguntou com pressa. Christian arregalou os olhos e ficou sem palavras. Ele não queria dizer a ela que suas lágrimas foram em vão e que também não podia cuidar do bebê naquele momento.

“Siena?” Christian murmurou enquanto tentava inventar uma explicação razoável para por que ela não podia falar com o bebê. “Ela está dormindo.”

Dario olhou para Christian com as sobrancelhas erguidas e se perguntou por que ele mentiria sobre algo assim. “Dormindo?” Serena bufou. “Por que temos um bebê tão chato?”

Christian ouviu um suspiro profundo dela antes dela voltar a se animar.

“Estamos partindo em apenas trinta minutos. Consegue acreditar?” Serena falou cheia de empolgação.

Ver Serena feliz significava muito para ele, e ele sempre admirou como as menores coisas a animavam. “Sim, eu planejei a viagem,” Christian brincou.

“Verdade!” Serena falou, enquanto Christian mais uma vez não pôde evitar rir da reação de Serena. “O que é engraçado? Por que você está rindo?” Serena perguntou.

“É porque você é fofa,” Christian admitiu com facilidade enquanto focava no som das gargalhadas sem fim de Serena. “Não sei como vou sobreviver dois dias sem você e Siena.” Ela falou.

“Vou sentir tanto sua falta… na verdade, nem quero passar um dia sem você.” Serena disse a ele. “Acho que estou obcecada por você.”

Christian sorriu e olhou para Dario. Ele estava feliz que Dario ouvisse essas palavras e, apesar de tudo, precisava que ele soubesse que Serena era dele. Ele estava disposto a compartilhar os negócios da família, mas não compartilharia Serena.

“Concordo. Você está um pouco obcecada por mim.” Christian riu. “Mas quero que você se divirta. Você merece.”

“Eu mereço?” Serena perguntou, surpresa. Christian já esperava essa reação e sabia que Serena pensava o contrário. Ela gostava de ficar em casa e não sairia para se divertir a menos que alguém a arrastasse para fora.

“Claro que sim.” Christian sorriu. “Você merece o mundo… então preciso que você se divirta.”

“Sim, ela vai!” Christian ouviu de repente uma voz. Ele reconheceu essa voz instantaneamente e sabia que era Luna, que sempre tinha muito a dizer. “Vamos fazer compras, festejar, ficar bêbadas—beber shots da barriga de algum cara aleatório.”

“Pare com isso!” Serena gritou, enquanto Christian não acreditava no que ouvia. “Vocês meninas vão fazer o quê?”

“Nada!” Serena falou na defensiva. Christian não se preocupava com as palavras de sua amiga porque confiava em Serena. Ele queria desesperadamente acreditar que ela não era como ele e que, mesmo que ele merecesse, ela não tinha coração para machucá-lo.

“Ok, agora tenho que ir—tchau, por favor, dê um beijo em Siena por mim!”

“Serena, espera!” Christian falou. Ele nunca tinha percebido o quanto era bom ouvir a voz dela, e ele não queria encerrar a ligação.

“Sim?”

“Por favor, me ligue quando você chegar.” Christian pediu. Ele quase se sentiu envergonhado por essa pergunta, mas não pôde evitar. “Claro que vou!” Serena prometeu. “Mas eu realmente preciso ir agora!”

“Eu te amo,” Christian disse a ela enquanto mil coisas passavam por sua cabeça.

E se o avião caísse?

Ele a vestiu o suficiente?

E se ela se divertisse nos dias e percebesse que não precisava mais dele?

Ele se sentiu fraco por se preocupar com essas pequenas coisas, mas esse era o tipo de efeito que Serena tinha sobre ele. Era o tipo de efeito que ela tinha sobre todos.

“Eu também te amo,” Serena respondeu antes de desligar o telefone.

“Então,” Dario bocejou enquanto virava a cabeça para olhar para o banco de trás. “Nossa Siena não está dormindo, ela nem está aqui, então gostaria de saber de quem diabos você está falando.”

Nossa Siena? Christian pensou. Pior do que compartilhar Serena era compartilhar Siena. Ele não ia fazer isso.

“Serena chorou porque não pôde levar Siena. Você acha que teria sido bom se eu tivesse dito a ela que a deixei em algum lugar?” Christian falou.

“Ela sabe o que você está fazendo, não sabe?” Dario deu de ombros. Tudo sempre foi tão simples para ele, e ele acreditava que a verdade teria tornado tudo muito mais fácil para todos. “Ela sabe.” Christian respondeu.

“Então qual é o problema?” Dario perguntou. “Ela esperava que você levasse o bebê para o armazém?”

Christian riu do comentário repentino de Dario. “Serena é complicada,” Christian explicou. “É melhor assim.”

“Isso é uma coisa bizarra de se dizer, primo.” Dario continuou. Ele nem sabia por que ficava tão irritado, ou ainda desejava que eles conseguissem resolver as coisas. “Serena não é idiota. Você deveria tentar se comunicar mais com ela.”

Christian respirou fundo e tentou ao máximo não se irritar com Dario se metendo em seus assuntos. “Nunca disse que ela é idiota, mas… deixa pra lá, você não entenderia.” Ele revirou os olhos.

Dario tinha uma expressão preocupada no rosto e se perguntava se ele poderia ter ultrapassado os limites dessa vez. Não demorou muito para Christian ler a preocupação em seus olhos, então ele rapidamente se recuperou e mostrou um sorriso.

“Vamos. Temos muito o que fazer.” Ele falou enquanto dava um tapinha nas costas de Dario.

Dario não conseguia acreditar no que via e encarou o grande armazém enquanto os dois saíam do carro. “Você controla tudo isso?” Ele perguntou, chocado. Christian se sentia terrível porque ainda acreditava que ele não era o herdeiro legítimo. Era para ser Dario.

Tudo era para ser de Dario.

A maneira como seu tio se saiu o aterrorizava, e ele estava determinado a fazer diferente. Ele estava determinado a se dar bem com Dario, mesmo que sua vida dependesse disso.

“Orlando, você disse que seu pai controla os homens, não disse?” Christian perguntou. “Ele controla,” Dario confirmou. “Ele me usou para controlá-los.”

“Embora eu tenha recuperado parte da minha vida, ainda sinto como se fosse um fantoche.” Ele compartilhou enquanto pensava em seu pai. “O armazém Orlando, os negócios—é tudo dele, e está apenas em meu nome porque eles não sabem como ele é, mas no final do dia, todos trabalham para ele.”

“Então você está financiando os planos malignos dele?” Christian perguntou. Dario ficou chocado com sua escolha de palavras, mas não pôde ficar irritado. Christian estava certo. Ele estava financiando seus planos malignos. “Acho que sim.”

“Dario… eles não sabem como ele é—então todos os negócios e outras coisas… coloque-os em espera, inclusive seu cartão de crédito,” Christian sugeriu. “Mostre ao seu pai que ele não é mais o chefe.”

“Você não o conhece.” Dario balançou a cabeça. “Não queremos irritar esse homem. Você não o conhece!”

“Não.” Christian riu enquanto ignorava o tom aterrorizado na voz de Dario. “Ele não me conhece, mas só será questão de tempo até ele saber.”

Christian olhou para o seu telefone e viu que Franco tinha enviado a lista com os nomes das pessoas que não estavam na festa. Havia apenas dois nomes na lista das pessoas que se sabia que estavam no armazém.

Christian ignorou o nome de um de seus primos porque achava que aquele era burro demais, então só lhe restava uma opção. “Como você gostou da tia Lena?” Christian perguntou a Dario. Era a tia de Christian e a filha mais nova do seu avô, e depois de pensar nisso, ele percebeu que o filho dela realmente não estava na festa.

“Gostei da Lena,” Dario deu de ombros. “Ela foi muito amigável e acolhedora.” Ele falou. “Você não acha que ela é a cobra, né?”

“A tia Lena?” Christian quase começou a rir. “Aquela mulher tem minhoca no cérebro. Não poderia ser ela.” Ele falou enquanto dava outra olhada na lista. “Mas o filho dela… o nome dele é Kenzo, e você ainda não o conheceu.”

“Porque ele não estava na festa.” Dario finalmente percebeu. Christian contou tudo o que precisava saber no caminho para o armazém, então juntar dois mais dois não foi tão difícil.

Christian tinha um bom pressentimento de que, se alguém estivesse à altura da tarefa, seria Kenzo. Seu primo cresceu sem uma figura paterna e sua mãe, Lena, que vivia uma vida irresponsável, não era o melhor exemplo.

“Ele acabou de completar dezessete anos. Ele é como um franguinho assustado e muito fácil de manipular.” Christian riu enquanto apontava o nome.

“Então o quê? Vamos atrás de um adolescente?” Dario riu, mas a expressão no rosto dele mudou rapidamente depois de ver o quão sério Christian estava.

“Não podemos encontrar a chave antes de eliminar a cobra,” Christian lhe disse. Ele não era um grande fã de ir atrás da sua família ou de adolescentes, mas não tinha escolha.

“Você não vai interrogar o pobre garoto, vai?” Dario perguntou. Ele era capaz de muitas coisas, mas ir atrás de um adolescente de dezessete anos não era uma delas.

“Eu só quero conversar com ele, é só isso,” Christian falou, mas Dario não gostou do som disso. Ele sabia que Berto Lamberti era capaz de assustar homens adultos, então ele não podia imaginar o quanto o adolescente deve ter ficado assustado.

“Sabe,” Christian começou. “Passar informações sobre o armazém é um crime grave nesta família—”
“É um garoto,” Dario sussurrou. Christian estava confuso e não entendia por que Dario estava exagerando. Ele nunca disse que queria matar seu primo. Ele só queria conversar com ele.

“Se ele está trabalhando com meu pai, acho que não devemos pegar tão pesado com ele,” Dario defendeu seu ponto. “Devemos sentá-lo e dizer a ele que podemos ajudá-lo.”

Christian ficou sem palavras e ouviu as palavras de Dario. “Eu sei que temos que eliminar a cobra primeiro, mas eu não vou culpar um adolescente pelas ações do meu pai,” Dario falou enquanto colocava sua mão no ombro de Christian.

“Então eu preciso que você me prometa.” Dario suspirou. “Eu preciso que você me prometa que vai ouvir tudo o que ele tem a dizer, e eu preciso que você me prometa que vai me deixar liderar a conversa.”

Christian riu do pedido de Dario e percebeu o quanto eles eram diferentes. Enquanto ele queria resolver as coisas rápido e abordaria seu primo mais jovem de uma forma um pouco mais agressiva, Dario tinha planos de fazer isso de uma maneira mais amigável.

Posso aprender muito com ele, Christian pensou enquanto dava um aceno de cabeça para Dario.

Eles equilibravam as personalidades um do outro, e era exatamente isso que Christian precisava. Era exatamente por isso que ele estava preparado para compartilhar os negócios da família.

“Tudo bem, faremos do seu jeito.”

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