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Sua Promessa: Os Bebês da Máfia - Capítulo 183

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183: Capítulo 2.88 183: Capítulo 2.88 Era alta madrugada, e meu sono tranquilo foi interrompido pelo som de caixas sendo movidas. Virei-me e olhei para o relógio ao meu lado para ver as horas.

3 da manhã
O que Christian estaria fazendo?

Quando estava prestes a pular da cama para perguntar o que ele estava fazendo, pensei na surpresa que havia planejado para mim e não mexi um músculo.

Fechei os olhos com um sorriso no rosto e deixei ele fazer o que estava fazendo. Eu sabia que ele havia comprado vários presentes para mim e não queria estragar a surpresa.

Se ele planejou fazer em silêncio, falhou, porque tudo que ouvi foi o som de uma sacola de compras, e eu estava me perguntando que diabos ele tinha comprado para mim. Será que era um instrumento? Ou talvez um kit de maquiagem? Acordaria em um quarto cheio de balões e rosas?

“Sei que você tá acordada.” Christian de repente falou. Puxei as cobertas sobre minha cabeça e tentei manter o jogo pelo máximo de tempo que conseguia, mas Christian já havia se cansado e puxou-as de volta.

“Huh?” Falei com olhos arregalados. Christian soltou um bocejo e voltou para a cama. “Sei que você está acordada esse tempo todo.”

“Huh?” Repeti, envergonhada. “Achei que tinha te colocado para dormir a noite,” Christian sorriu maliciosamente. As vezes suas piadas imaturas me irritavam. “Porco,” sussurrei.

“Consegui ou não consegui?” Christian perguntou. Dei a ele um olhar irritado enquanto ele captava a dica e rapidamente se desculpava. “Tudo bem. De qualquer maneira, eu tinha terminado—mas espero não ter estragado a surpresa.”

“Surpresa?” Perguntei em um tom chocado. “Por que você iria me fazer uma surpresa?”

Christian soltou uma risada e descansou sua mão na minha bochecha. “Por que você iria me fazer uma surpresa?” Eu repeti. Agora eu estava ainda mais curiosa sobre meu presente.

“É porque estou arrependido,” Christian sussurrou. A resposta dele me surpreendeu, e eu esperava algo um pouco mais sarcástico. “Você está arrependido?” Perguntei, confusa.

“Nunca fui bom para você, te tratei como lixo—mas de alguma forma você ainda conseguiu me suportar.”

“E você está tratando disso no meio da noite por quê?” Eu franzi a testa. Ele estava fora de si, e era hora de ele ir dormir. Sim, era isso.

“Estou te dizendo porque talvez não tenha a oportunidade de falar isso amanhã,” Christian falou. Ele se inclinou sobre mim para ligar a luz e sorriu para mim. “Então você não vai dizer nada?”

“O que tem para dizer?” Perguntei. “Você não fez nada de errado, então não sei do que você está falando.”

“Então eu não estava errado em deixar a Gina ficar aqui?” Christian comentou. “Minha prima e eu tivemos uma boa conversa sobre isso.”

Lá estava novamente, aquele nome. Ela nem estava mais aqui, e ainda estava me incomodando pra caramba. “Bem…”

“Não fui sincero com você.” Christian de repente confessou. Minha cabeça girava enquanto eu imaginava diferentes cenários. Achei que já tínhamos acabado com as mentiras e a traição, então não fazia ideia do que ele estava falando.

“Quando eu era mais jovem,” Christian começou. “Passei por algo similar com a Gina, e assim como ela, eu não tinha ninguém.”

Respirei fundo ao assimilar suas palavras e finalmente pude relaxar. Eu estava me estressando por nada, como sempre.

“Sentia medo, solidão—eu estava perdendo a razão, e precisava de ajuda, mas ninguém estava lá para me ajudar,” Christian explicou. Suavizei meu olhar e senti meu coração fraquejar ao pensar em Gina. O que eu tinha feito?

Ela parecia assustada, sozinha, e claramente estava perdendo a razão—mas eu estava obcecada com a ideia de me livrar dela e fiz a mim mesma acreditar o contrário. Eu estava culpada, e ouvir a triste história de Christian não tornou isso mais fácil.

“Naquele tempo todos me disseram que eu não podia mostrar nenhuma lágrima e que eu tinha que ser forte.” Ele continuou sua história.

Era assim que eu me sentia em relação à Gina.

“Não temos que discutir isso. Ela já foi embora.” Falei com um sorriso nervoso no rosto. E se a pobre garota fizesse algo consigo mesma enquanto eu poderia ter estado lá para impedi-la? Como Christian se sentiria se soubesse que tipo de monstro eu era?

“Quando a vi naquele porão, me senti culpado, e juro que só quis ajudar, e não queria te machucar, mas de alguma forma eu consegui,” Christian falou. “Desculpe, não sei nem se tenho o direito de pedir desculpas—mas estou arrependido.”

“Você está bêbado? Tá bebendo de novo?” Interrompi-o. Todas essas desculpas me deixavam enjoada e me faziam pensar sobre como eu havia expulsado uma garota que obviamente não estava bem por causa dos meus próprios problemas pessoais. Se eu tivesse esperado um pouco mais, Christian teria cuidado disso.

“Desculpe por não te ouvir quando deveria e desculpe por não ter estado lá quando você mais precisou—”
“Eu a expulsei.” Eu finalmente confessei. Ouvir ele se abrir para mim enquanto eu mentia na cara dele estava péssimo, e eu não aguentava mais. Christian ficou calado.

Observei a carranca de raiva em seu rosto e senti meus olhos marejarem. Era por estar envergonhada ou por não estar de humor para discutir? Ele iria gritar comigo de novo?

“C-como?” Christian suspirou, exausto. “Ontem…eu simplesmente não aguentei mais, então eu subi, e a expulsei.”

“Christian, diz alguma coisa!”

Christian respirou fundo e acariciou minha bochecha com sua mão. “Eu estava tão irritado. Não aguentava mais.” Continuei. “Então eu disse a ela para ir embora e que não queria mais ver ela. Eu a forcei a ir, e o Enzo sabia disso, e eu tenho certeza que as enfermeiras também—”
“Eu te disse que eu cuidaria disso quando voltássemos—você não confia em mim?” Christian perguntou.

“Confio, confio!” Eu o assegurei. “Eu confio em você, mas eu fiz isso antes de tudo isso, e estou muito arrependida—”
“Tá bom!” Christian sorriu. “Estou feliz que está sendo honesta comigo.”

“Só, por favor, mande alguém ver como ela está e se certificar que está tudo bem,” disse Christian. Eu só queria que ela se mantivesse longe do Christian, só isso. Nunca quis que ela caísse em depressão. “Eu não me perdoaria se algo acontecesse com ela.”

“Obrigado.” Christian sorriu.

Ele soltou um suspiro e me puxou para mais perto, para enxugar minha lágrima. “Por que você está chorando? Não tem motivo para chorar.” Ele riu de mim e deu um beijo na minha testa. “Eu sei.” Eu disse a ele.

Eu tinha tanto medo de discutir, mas a reação dele me surpreendeu. “Eu não quero te ver chorar nunca mais”, ele disse, olhando nos meus olhos.

“Então, nos divertimos muito hoje com o Dario.” Eu mudei de assunto. O sorriso no rosto dele havia desaparecido, e parecia quase que ele se sentia culpado por ter se divertido tanto hoje. “Verdade.”

“Vocês dois são quase como melhores amigos.” Eu provoquei ele. Christian não conseguiu rir disso e levou minhas palavras a sério. “Parece que sim.”

“Então eu estava pensando…”

“Nunca é bom quando você usa essa sua cabeça.” Christian me interrompeu. “Você e suas ideias estúpidas.”

Ideias estúpidas?

Eu só estava tentando ajudar.

Eu dei um tapa na bochecha dele antes de lhe dar um olhar ofendido. “Não é uma das minhas ideias estúpidas. Esta é boa dessa vez!”

“Que tal você e o Dario liderarem o negócio da família juntos?”

Foi uma sugestão ousada, mas que fazia mais sentido. Era o mínimo que eles poderiam fazer pelo Dario depois que ele afastou o próprio pai, só para poder fazer parte da família.

Christian ficou com uma expressão de choque no rosto e provavelmente estava esperando eu dizer que era tudo uma piada, mas não era. Eu estava falando sério.

“O quê?”

“Bem, vocês dois se dão bem – a posição de qualquer forma era para ser dele e, fazendo isso, você poderia ganhar ainda mais a confiança dele”, eu sugeri. Christian apoiou a cabeça na mão e me olhou como se estivesse entendendo alguma coisa.

“Eu deveria controlá-lo antes que ele me passe a perna e consiga me controlar!” Ele concluiu. Eu franzi o nariz, tentando descobrir se ele falava sério. Aquilo não era exatamente o que eu queria dizer, mas…

“Se é assim que você quer encarar.” Suspirei. Eu não entendia por que ele sempre tinha que fingir como se alguém estivesse planejando traí-lo, mas que seja. Talvez porque seu próprio irmão e seu primo o trairam uma vez? Ou talvez fosse medo?

“Tenho que discutir isso com minha família, mas não é uma ideia estúpida,” Christian falou. Pelo menos ele concordou. Quão bom poderia ser para a família se Dario e Christian simplesmente se dessem bem pelo resto de suas vidas? Isso também significaria que Christian não tinha que fazer tudo sozinho e que nós finalmente poderíamos ser como uma verdadeira família de uma vez por todas.

“Eu te disse que não era estúpida!” Eu falei orgulhosa. Christian deu uma risada e se inclinou para me beijar. “Eu te amo.” Ele sussurrou.

“Eu também te amo,”
“Eu sei.” Christian sorriu. Essas palavras acalmaram meu coração, porque eu queria que ele soubesse. Nós tínhamos muitas discussões ultimamente, mas tinha algo que nunca mudaria, e isso era a quantidade de amor que tínhamos um pelo outro.

“Posso te perguntar uma coisa?” Eu perguntei. Christian olhou para mim e cutucou meu rosto com o dedo. “Não, você não pode.”

“Você pode me dar um apelido?” Eu perguntei, envergonhada. Eu estava desesperada por um, mesmo que tivesse que pedir eu mesma. Ele já havia recusado meu pedido uma vez, mas não custava tentar novamente. “Um apelido?” Christian perguntou.

“Sim, um apelido.”

Christian fechou os olhos e entrou em profundos pensamentos enquanto eu esperava sua sugestão. “Que tal poopy ou mega mente?”

Eu deveria saber que ele faria uma gracinha infantil como sempre. Infelizmente, era assim que ele era.

“Pare com isso. Eu quero um sério.” Eu falei enquanto revirava os olhos para ele. Christian me deu um aceno e mais uma vez se perdeu em seus pensamentos.

“Que tal Anjo?”

“Anjo? Eu gosto de Anjo.” Eu ri. Anjo era fofo, e eu podia conviver com isso. “Angelica, esse era o seu nome verdadeiro.” Christian me lembrou.

“É verdade. Eu quase tinha esquecido disso.” Eu falei, surpresa. Era o nome que meus pais escolheram para mim, mas eu infelizmente nunca cheguei a usar esse nome. Eu costumava odiar esse nome, mas uma coisa era certa. Eu não odiaria se Christian o usasse comigo.

“E quanto a mim? Qual é o meu apelido?” Christian perguntou.

“Seu apelido?” Eu franzi a testa. Até onde eu sabia, ele achava apelidos ridículos e não queria que eu lhe desse um. “Que tal rabugento?”

“Rabugento?” Christian falou, ofendido. Não havia nada de errado com esse nome. Era justo para ele. “O quê, você não gostou?”

Christian levantou a sobrancelha e balançou a cabeça. “Acho que gosto mais de Christian,” eu confessei.

“Tudo bem, então eu também gosto mais desse.” Christian felizmente concordou antes de soltar um bocejo. “Devemos ir dormir. Você tem um dia longo amanhã.”

“É mesmo?” Perguntei, surpresa. “Espera, é verdade – você vai me dar meu presente amanhã, certo?”

Christian ignorou minha pergunta e se inclinou sobre mim mais uma vez, para poder apagar a luz. “Meu presente, alô?” Eu o lembrei, mas Christian não estava interessado no que eu tinha a dizer e se virou para o outro lado. “Eu te amo.”

“Eu sei, você já me disse isso.” Eu resmunguei, chateada. “Então por que você não está dizendo de volta?”

Eu sorri com a reação de Christian e enlacei meus braços em torno das costas dele, movendo meus lábios para a bochecha dele. “Então por que você não está dizendo de volta?” Eu imitei com um tom infantil para chamar sua atenção.

Parece que funcionou, pois Christian se virou para me encarar. “Você é demais às vezes,” ele reclamou.

“Você também.”

“Então você não vai dizer de volta?” Ele reclamou novamente. “Vamos lá, diga. Só consigo dormir se eu ouvir você dizer.”

“Eu também te amo.”

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