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Sua Promessa: Os Bebês da Máfia - Capítulo 181

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181: Capítulo 2.86 181: Capítulo 2.86 Christian
Ao contrário das expectativas de Christian, o caminho até o hospital foi o mais silencioso possível, com o único som sendo o tagarelar de Siena.

“Então, o que você achou da família?” Christian perguntou, mas se sentiu estúpido logo em seguida. Quase soou como ‘o tempo está bom hoje’, mas ele não aguentava mais o silêncio.

“Bom… bom.” Dario acenou com a cabeça. “Todos foram legais. O vovô é muito diferente do que eu esperava. A vovó também é legal—e a sua mãe? A melhor—”
“Minha mãe?” Christian riu. Não muitas pessoas gostavam da Cesca, e ele sabia disso. Às vezes ele nem sabia o que sentia por ela. “Isso é novidade. A maioria não gosta dela.”

Dario teve um olhar de surpresa no rosto. “Por quê?

“Não sei por onde começar,” Christian respondeu. Conhecendo sua mãe, provavelmente havia uma lista inteira de razões pelas quais as pessoas não eram tão afeiçoadas à Cesca.

“Parece que ela ama muito o seu pai.” Dario percebeu.

“Sim, eles são tudo um para o outro.” Christian riu. “Houve uma época que eu pensava que ela não o amava, mas ela o ama além das palavras. Ela não é tão afetuosa, mas mostra com as ações—”
“E os olhos dela,” Dario comentou enquanto olhava para Christian. “O jeito como seus pais se olham… é do mesmo jeito que você e Serena se olham.”

Christian apertou a pegada no volante e tentou se manter calmo. Ele se sentia inseguro só de ouvir ele falar dela, e isso o incomodava, mas não havia muito que pudesse fazer. Dario era seu primo e fazê-lo se sentir parte da família era sua prioridade.

“É mesmo?” Christian falou, sarcástico. Ele se sentiu aliviado ao ver que já tinham chegado ao hospital e estava ansioso para sair do carro. Era difícil interagir com seu primo quando tudo o que ele mencionava era Serena. “Chegamos.”

“Chegamos,” Dario suspirou. “Faz muito tempo que não piso em um hospital—os elevadores me assustam.”

Christian tinha um olhar divertido no rosto e virou a cabeça para olhar para Dario. “Você também?” Ele perguntou descrente. “Meu pai e eu também não gostamos deles!”

“Deve ser uma coisa de família.” Dario sorriu. Não muito depois, os dois entraram no hospital e foram em direção ao quarto de Dana. “Adivinha? Você vai ter que empurrar o carrinho de novo!” Christian provocou enquanto entregava o carrinho para Dario.

“Por que você está sempre deixando outra pessoa empurrá-lo?” Dario perguntou nervoso. “Você é alérgico ao material?”

“Não.” Christian riu. Ele mandava Beau empurrar porque achava que era seu trabalho prepará-lo para a paternidade, mas com Dario era diferente. “Estou só pedindo para você, porque a Siena também é sua prima.”

Dario olhou para Siena com um sorriso no rosto enquanto absorvia as palavras de Christian e percebeu que ele o estava deixando fazer parte da família. Christian confiava nele com Siena, e isso era muito. “Entendi.”

“Mas não deveríamos pelo menos trazer um presente?” Dario questionou.

“Não,” Christian sacudiu a cabeça. “A Dana esvaziou todas as lojas já. Meu irmão disse que não quer mais presentes.”

“Eu ouvi que o Gio é o mais frio dos três,” Dario falou. Era bem conhecido que o Gio era rude, carrancudo e irritado o tempo todo—mas não era mais assim. “Ele mudou… é por causa da Serena,” Christian o informou.

O mesmo irmão que ele costumava evitar se transformou em alguém gentil e confiável, e todos podiam agradecer à Serena por isso.

“Entendo.”

“Só não olhe para ele de jeito errado, não diga nada ofensivo, não faça nada ofensivo—e ah—” Christian começou. “Não flerte com a mulher dele. Ele te mata.”

“Entendi.” Dario respirou. Christian sabia que seu irmão não era nada como ele e não hesitaria em matar seu primo. “Olha, chegamos.” Christian sorriu enquanto batia na porta.

Eles entraram e viram Dana mastigando sua comida enquanto Gio segurava o bebê nos braços. “Christian, você demorou um pouco.” Gio riu enquanto se aproximava para olhar Siena. “Olha quem está sempre de bom humor.” Ele fez carinho enquanto Siena guinchava com sua presença.

Christian se sentiu culpado por ter deixado seu irmão no escuro sobre tudo e não conseguia acreditar que teve que contar sobre Dario por telefone, mas fez tudo por um motivo. Ele queria que seu irmão se concentrasse em Dana e nos três filhos deles. Tudo que ele queria era que pelo menos um deles tivesse uma vida feliz.

“Diga olá para o bebê Micah,” Gio sorriu e trouxe o bebê mais perto para que Christian pudesse dar uma olhada melhor nele. “Ele parece… um alienígena,” Christian concluiu.

“Ei!” Dana gritou antes de jogar seu chinelo na direção de Christian, mas ele conseguiu desviar a tempo. “Não me lembro da gente chamando a Siena de alienígena!”

Dario ficou chocado com as ações de Dana e recuou ao perceber que realmente eram pessoas com quem não dava para brincar. Mesmo alguém como ele sabia quando parar, e esse era o momento.

Dario não tinha ideia de como pedir a atenção de Gio e olhava para o primo, que parecia ignorar sua presença.

“Onde estão a Gigi e a Pia?” Christian perguntou. Gio apontou para as cortinas. “Brincando de médico.” Ele explicou enquanto os olhos de Dana finalmente se voltavam para Dario.

“Desculpa, onde foram meus modos!” Ela falou com a boca cheia. “Eu sou a Dana. Prazer em te conhecer!” Ela se apresentou. Gio finalmente conseguiu encontrar o olhar de Dario e deu-lhe um sorriso caloroso.

“Sinto que provavelmente devo te dar um abraço.” Ele comentou e entregou o bebê para Dana. “A-abraço?” Dario falou, surpreso.

Gio afastou o carrinho de Siena e abriu os braços para puxar Dario para um abraço. “Sim, claro—eu não gosto do Johnny ou do Luca, mas há esperança para você!” Ele falou enquanto se afastava e colocava as mãos nos ombros de Dario.

“Dana?” Gio chamou e olhou por cima do ombro para falar com a esposa. “Você gosta do Johnny e do Luca?”

Gio nem precisou terminar a frase, pois Dana já tinha balançado a cabeça. “Johnny é um pouco melhor do que o Luca, mas ambos são um lixo.”

“Galera.” Christian suspirou. Dario ficou confuso e não sabia o que pensar.

Ele sabia que Luca não era mais o mesmo menino doce que conheceu uma vez, mas Johnny não parecia tão ruim assim. “P-por que a gente não gosta do Johnny?”

“Ele está mentindo.” Christian interrompeu seu irmão. “Johnny é meu primo favorito—sim, ele é um pouco estranho às vezes, mas é isso que o faz ser o Johnny!”

“Ele gosta de se fazer passar por alguém mais chique e melhor que todos nós,” Gio reclamou. “O cara come o hambúrguer com garfo e faca. Não consigo levar ele a sério.”

“Sim—eu preciso que ele se acalme. Ele não é da realeza, ele é um Lamberti!” Dana concordou.

“Certo.” Dario riu. Ele fez uma nota mental
para nunca comer um hambúrguer com garfo e faca e respirou fundo. Os Lamberti eram exatamente como sua mãe os descreveu, altos e ousados.

“Você quer conhecer suas primas?” Gio perguntou com pressa, mas antes que Dario pudesse responder, sua cabeça já estava virada. “Gigi, Pia—venham aqui!”

Dario piscou os olhos enquanto duas menininhas surgiam por trás da cortina e se aproximavam de Christian. Gigi correu para os braços dele enquanto Pia engatinhava em sua direção para fazer o mesmo. “Tio Chrissie!”

Christian congelou por um segundo ao pensar no apelido do seu tio, mas rapidamente se recuperou e puxou as duas meninas para um abraço. “Senti tanto a falta de vocês,” Ele sorriu e beliscou as duas nas bochechas.

Dario se encolheu ao som dos guinchos de Siena e enfiou a cabeça no carrinho para ver o que ela estava fazendo, mas tudo o que o bebê conseguia fazer era rir. “Então você também é tão alto quanto eles. Você se encaixa perfeitamente.” Dario murmurou.

Pia esticou as mãos para Dario, que teve um olhar assustado e quase se encolheu com a ideia da menina de dois anos se aproximar demais. “Sobe!” Ela exigiu com uma carinha emburrada.

“Você precisa segurá-la. Ela não consegue andar sozinha.” Gio revirou os olhos enquanto Dario olhava de Christian para Pia com sobrancelhas franzidas. “A-ah, tá bom.” Dario falou.

“Quem é esse?” Gigi perguntou enquanto apontava seu dedo para Dario. Christian a pegou no colo, enquanto Gigi não hesitou e colocou a mão na bochecha de Dario.

“Ele é bonito e parece um príncipe!”

“Ele não é um príncipe, ele é seu tio.” Gio corrigiu. Christian observou Dario e notou como ele estava sobrecarregado pela presença das duas menininhas. Ele não é mais tão confiante, Christian pensou consigo mesmo.

“Ele tem dinheiro para nos comprar sorvete?” Gigi perguntou com um olhar esperançoso. Dario olhou diretamente nos olhos de Pia, que não conseguia parar de olhar para ele.

“Eu não sei, pergunta pra ele.” Gio deu de ombros.

“O-quê?” Dario franziu a testa, confuso. Ele cresceu num ambiente tranquilo e nunca havia vivenciado algo assim antes.

“Senhor, você tem dinheiro?”

Dario pigarreou e olhou de Christian para Gio, que também aguardavam sua resposta. “Como assim!”

Christian sorriu com a reação surpresa de Dario e ainda não conseguia acreditar que houve um tempo em que não gostava do cara. Dario não era a pessoa fria que ele pensou que seria, não. Christian achou que ele tinha algo estúpido e inocente.

“Que tal eu olhar seu bebê enquanto você olha os meus filhotes,” sugeriu Gio. Christian deu de ombros e assentiu. “Vamos, eu vou te comprar um sorvete!”

*
“Eles são sempre assim?” Dario se perguntou enquanto os dois caminhavam para a cafeteria. “Sim,” Christian sorriu. “Você vai se acostumar depois de um tempo.”

“Espero que sim.” Dario suspirou e olhou nos olhos de Pia. Ela estava colada em Dario e enterrou a cabeça em seu ombro. “Pia, isso ou isso?” Dario perguntou, mas Pia levantou a cabeça e lhe deu uma cara feia.

“Eu sei falar!” Ela disse, para sua surpresa. “Eu tenho três!”

“Quase, você ainda tem dois.” Christian a corrigiu. “Vamos, diga a ele o que você quer.”

“Eu quero um sorvete de morango no cone com confeitos!” Pia falou sem gaguejar. “Tamanho de gente grande!”

“Eu quero o mesmo!” Gigi disse a Christian.

Dario arregalou os olhos e olhou de Christian para Pia. “Como ela pode falar assim?”

“Bem, ela tem quase três.” Christian riu em seu rosto. “Você realmente não faz a menor ideia sobre crianças, não é?”

Dario tinha um olhar envergonhado no rosto e deu de ombros. “Bom, eu nunca trabalhei em uma creche, então me desculpe.”

Depois que os dois pegaram os sorvetes para as crianças, eles se sentaram à mesa. Dario ficou surpreso novamente por Christian, que havia tirado desenhos e lápis para Gigi e Pia. “Você é realmente bom com crianças, Christian,” Dario admitiu. “Você continua me surpreendendo.”

“Bem,” Christian deu de ombros.

“Você sempre quis ser pai?” Dario se perguntou. “Um pai?” Christian riu.

“Não, nunca—Eu sempre amei crianças, mas eu sempre dizia a todos que eu não queria ter nenhum.”

“Por que?”

Christian ficou quieto por um segundo e se perguntou se era necessário se abrir para seu primo enquanto ele ainda não havia se aberto nem para seus próprios irmãos. “Medo,” Christian respondeu.

“Meu pai… nós nos entendemos agora, mas crescendo, ele não foi o melhor.” Christian compartilhou. “Eu nunca tive a experiência dele me levando para a escola, ou me dando abraços, me dizendo que me amava—”
“Nem eu,” Dario interrompeu. “Mas meu pai fez o que Lucio não pôde fazer por você, certo?”

Christian pensou sobre seu tio e como ele sempre tentou fazer o melhor para cuidar dele e de seus irmãos. Ele nem sequer percebeu, mas era verdade. Seu tio estava sempre lá por ele.

‘Você deveria deixar essas crianças serem crianças.’
‘Você não deveria criá-lo assim.’
‘Seus filhos precisam de uma figura paterna, não de um ditador.’
Essas eram as palavras que seu tio Berto costumava dizer ao seu pai repetidas vezes. Christian não conseguia entender por que seu tio havia se virado contra ele. Por qual razão?

“Eu não te odeio por isso, eu te admiro pelo o que você se tornou, e eu posso ver quanto você ama Siena.” Dario sorriu para ele. “Eu não sei muito, mas eu posso ver claramente que você é um bom pai.”

“Obrigado,” Christian sorriu. “Eu aprecio isso.”

“Você aprecia, não é?” Dario deu uma risada. “Aliás, qual é a história de você enviar Serena para o Panamá amanhã?”

“Eu preciso procurar a chave, e eu não quero que ela se envolva,” Christian explicou. “O tio Berto tem estado quieto, um pouco quieto demais, e eu sei que ele está tramando algo.”

“Provavelmente,” Dario falou. “Ele bloqueou meu número, então ele deve saber sobre mim me reunindo com os Lamberti, mas não tem como ele deixar passar.”

“Eu sei, mas não se preocupe. Seu tio está bem protegido.” Christian assegurou Dario. Christian estava ansioso e não fazia ideia do que seu tio faria a seguir, mas ele sabia de uma coisa. Berto não podia alcançar Luca e não tinha mais nada a perder, então qualquer que fosse o plano dele, seria grande.

Dario respirou fundo e se recostou com um sorriso maroto no rosto enquanto Christian lhe lançava um olhar inquisitivo. “Qual é?”

“É hora de conversarmos sobre a Serena.”

“O que tem a Serena?”

“Ela ainda é uma amiga próxima, então eu quero falar sobre aquele dia… quando você salvou sua assistente e nem se deu ao trabalho de procurar a Serena.”

“Não foi bem assim.” Christian se defendeu. A vida de Serena não estava em perigo, então para ele foi uma reação natural. “Olha só, é isso.” Dario suspirou.

“Eu sei que não é da minha conta, e eu talvez não saiba muito sobre bebês, mas eu sei muito sobre relacionamentos, e eu posso dizer que Serena ficou irritada com você.”

“Já acabou—nós já discutimos isso,” Christian disse para Dario, mas ele não havia terminado nem de longe.

“Você disse a ela que a garota não importava e que você só a amava?”

“Sim, foi isso que eu fiz,” Christian falou, irritado. “Está aí o problema!” Dario lhe disse. Christian lhe deu um olhar confuso e esperou por sua explicação.

“Você não também disse a Serena que a amava logo antes de trair ela com a mesma garota?”

“B-bem.” Christian gaguejou. Ele congelou e pensou no dia seguinte a ter traído Serena. Ele pensou em como ele a olhou nos olhos e disse que a amava—bem depois de machucá-la. Ele finalmente percebeu que Serena ainda tinha problemas de confiança e que aquelas palavras não seriam suficientes.

“Eu não quis causar nenhum mal.” Christian falou. “Eu estava apenas com medo pela saúde mental da Gina, e eu queria fazer a coisa certa. Eu não queria que nada acontecesse com ela, então eu só queria cuidar dela.” Ele se explicou.

“Eu não estou fazendo isso para intimidar Serena, mas ver Gina daquele jeito trouxe lembranças, e eu não queria que ela passasse pelo mesmo.”

“E Serena sabe dessas ‘lembranças’ suas?” Dario questionou, enquanto Christian não sabia o que dizer.

“Eu já pedi desculpas, eu disse a ela que iria deixar Gina, mas ela já foi embora sozinha.”

“Então você não vai verificar se ela está bem?” Dario deu uma risada. Christian pensou em suas ações e baixou a cabeça, sentindo-se envergonhado demais para encontrar seu olhar. Eu sou realmente tão terrível? Ele pensou consigo mesmo.

“Eu nunca quis machucá-la.”

“Eu sei que você não quis.” Dario concordou. “Mas ela não sabe disso, então você precisa sentá-la, contar a ela por que você fez o que fez, e se desculpar por cada erro.”

Christian ficou sem palavras e se perguntou que jogo Dario estava jogando. Ele tinha olhos e podia ver claramente que Dario estava interessado em Serena, mesmo que fosse só um pouco. “Por que você está me ajudando?”

“Porque… eu decidi cuidar de você,” Dario falou com um sorriso orgulhoso no rosto. Christian soltou uma risada surpresa e levantou a cabeça para olhar Dario.

“Quem diria que nós dois acabaríamos nos dando bem?”

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