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Sua Promessa: Os Bebês da Máfia - Capítulo 172

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  3. Capítulo 172 - 172 Capítulo 2.77 172 Capítulo 2.77 Christian
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172: Capítulo 2.77 172: Capítulo 2.77 Christian
Logo após Serena ir embora, os Alfonzo também se despediram. Christian se sentiu terrível por enviar Serena para verificar como estava Dario, mas estava determinado a dar uma olhada no seu tio e não queria envolvê-la.

“Eu cuido do bebê, para você poder passar mais tempo com seu pai”, anunciou Cesca e saiu com o bebê antes que Christian pudesse responder direito, mas ele não se importava. Não era como se Siena estivesse acostumada a ver os avós todos os dias.

Já estava quase na hora do passeio diário de Lucio e, como esperado, Christian se ofereceu para acompanhá-lo. “Você realmente gostaria de fazer isso?” Lucio falou, cheio de felicidade. Christian se sentia culpado por brincar com os sentimentos do pai, mas era a única maneira. “Mal posso esperar para ver Dario amanhã.” Lucio sorriu.

Ele desviou os olhos para o avô, que o observava há vários minutos e sabia que ele desconfiava. Franco não era um homem tolo e Christian já havia aprendido isso há muito tempo. Lucio também não era, mas, ao contrário de Lucio, Franco estava em perfeitas condições mentais.

“Christian, venha aqui rapidinho”, chamou Franco de repente. Christian ficou parado por alguns segundos, se perguntando se seria melhor ignorar o pedido dele, mas só de olhar nos olhos do vovô, ele percebeu que não havia escolha.

“Então, o que foi?” Christian perguntou enquanto Franco o puxava para um canto. “Não me venha com ‘o que foi’, me diga o que você está tramando”, disse Franco com um sorriso, dando um tapa nas costas de Christian.

Christian já tinha decidido manter o avô fora disso, a qualquer custo, mas não poderia dizer que estava preparado. Ele sabia que seu avô era um homem difícil que estava determinado a descobrir as coisas. “Não sei do que você está falando.”

“Eu não sou estúpido”, falou Franco. “Você pode enganar seu pai moribundo, mas não vai me enganar.”

“Eu liderei essa família por anos e sou mais esperto que você”, afirmou Franco, olhando-o cheio de suspeita, mas Christian não dava o braço a torcer. “Estive pensando nas perguntas da Serena, e em como você nos contava sobre o Dario.” Franco riu. “Eu já sabia que tinha algo estranho quando ela, logo ela, veio me visitar.”

“O que você quer?” resmungou Christian. “Está na hora do passeio do papai, então, o que você quer?”

“Você sabe do armazém, não sabe?” Franco falou de repente e o rosto de Christian empalideceu. “Você provavelmente está procurando pelo dinheiro, mas não para si mesmo, porque você não é assim.” Ele concluiu. “Você é humilde e não se importa com esse dinheiro. Tudo que você quer é manter Serena e Siena seguras.”

Franco andou de um lado para o outro enquanto Christian achou melhor ficar de boca fechada. Como esperado, seu avô não era tão tolo e sabia exatamente o que estava acontecendo.

“Dario de repente está do seu lado, meu outro neto que estava desaparecido por um tempo de repente volta com um olho roxo, não consigo falar com Luca, Johnny está estranho e você também—” Franco continuou. “Algo está acontecendo e eu tenho uma teoria… mas isso é impossível.”

Christian esperava pelo melhor e baixou a cabeça, preocupado que seu avô pudesse ter descoberto alguma coisa. “Christian, você vem?” Lucio interrompeu os dois.

Franco tirou o braço do ombro de Christian e lançou-lhe um olhar desconfiado. “Eu vou descobrir isso. Vá andar com seu pai.”

Christian não sabia o quão rápido se afastar e caminhou em direção a Lucio. “O que ele queria de você?” reclamou Lucio. “Ele não vê que você está ocupado?”

Christian riu das reclamações sem fim do pai e empurrou a cadeira de rodas para irem ao jardim. Era agora ou nunca.

“Você teve notícias do Gio?” começou seu pai. “Ele me disse que Dana finalmente vai ter o bebê hoje à noite”, falou Lucio. “Significa que meu primeiro neto vai chegar bem a tempo para a sessão de fotos.”

“Sim, eu ouvi.” Christian sorriu. “Ele me contou ontem.”

Ele estava envergonhado em admitir, mas sentia um pouco de ciúmes do irmão. Ele sabia que seu irmão não teve uma vida fácil porque sua caçula, Pia, tinha necessidades especiais e não podia andar, e Gianna era um punhado, mas mesmo assim. Dana pelo menos estava aberta à ideia de ter mais filhos e queria uma família grande, algo que Christian secretamente desejava.

“Então, não mais filhos para você e Serena?” perguntou Lucio. Christian suspirou enquanto empurrava a cadeira de rodas em direção ao jardim. “Essa é uma pergunta indelicada, pai.” Ele riu. Ele honestamente nunca gostou dessa pergunta e a via como insensata.

“Você não sabe pelo que alguém está passando. Essa pergunta pode…” Christian falou antes de perceber onde estava indo. Essa era a mesma pergunta que ele fez para Serena. “Essa pergunta pode ferir as pessoas. Você não sabe pelo que elas estão passando.” Christian suspirou enquanto pensava na gravidez de Serena.

“Me desculpe, você não precisa me atacar—foi apenas uma pergunta.” Lucio riu. “Mas eu pensei que você queria uma família grande?”

Christian passou a imagem na sua cabeça e finalmente entendeu porque Serena era cética sobre ter mais filhos. É tudo minha culpa, Christian pensou enquanto sua mente voltava para Serena, a qual ele inicialmente abandonou por causa de seus próprios medos.

“Pai, eu abandonei a Serena quando ela me disse que estava grávida, eu dificultei tanto para ela, praticamente a forcei a se mudar e a tratei friamente, traí ela enquanto ela carregava meu filho, Fabio Garcia tentou matá-la—essa gravidez não foi fácil para Serena”, falou Christian. “Ela provavelmente está traumatizada.”

“E eu deveria me considerar sortudo por ela ainda querer estar comigo, então eu não deveria exigir tanto. Ter a Siena já é suficiente por enquanto.”

Lucio sorriu com as palavras de Christian e se sentiu orgulhoso do desenvolvimento de caráter dele. O Christian que ele conhecia não se importava com os sentimentos de ninguém e fazia disso seu trabalho diário machucar os outros.

“Estou orgulhoso de você”, disse Lucio. Christian absorveu as palavras do pai e lentamente passou os olhos pelas cercas que rodeavam o jardim. E se Dario estivesse errado? E se seu tio, Berto, apenas coincidentemente tivesse saído de casa naquele momento?

“Eu já te disse isso muitas vezes, mas eu me arrependo de não ter sido um bom pai, e se eu pudesse voltar no tempo, teria feito diferente.” Lucio suspirou. “Eu fui tão frio com todos vocês, nunca disse o quanto eu amo vocês, estava sempre ocupado e nem estive aqui para passar qualquer tempo com vocês—não estive aqui para abraçá-los—”
“Tudo bem, pai.” Christian revirou os olhos. “Nós já discutimos isso—tá tudo bem, não se preocupe.”

“Ok,” Lucio murmurou. “Posso pelo menos ouvir você dizer de volta?”

“Pai!” Christian falou, envergonhado. Ele não tinha tempo para isso e tentava ao máximo notar algo incomum, algo que pudesse levá-lo ao seu tio. “Christian, estou morrendo”, falou Lucio, de forma histérica.

Christian saiu de seus pensamentos e prestou atenção em seu pai. É mesmo, ele pensou. Seu pai estava morrendo enquanto ele estava tentando encontrar seu tio perverso.

“Eu te amo, papai.” Christian sorriu enquanto se inclinava para beijar a bochecha de Lucio. “Viu.” Lucio apontou. “Não foi tão difícil.”

“Não, não foi,” Christian falou. “O jardim está bonito, a propósito.” Ele comentou. “Nem podíamos entrar aqui antes, e você mesmo cuidava dele, mas agora até contratou jardineiros.”

Ele não pôde deixar de sorrir para os jardineiros que trouxeram um pouco de vida de volta ao jardim. “Está bonito, né?” Lucio sorriu orgulhoso. Christian observou os jardineiros e deu um sorriso para um dos homens totalmente cobertos que até usava uma rede na cabeça.

“Qual é a do cara?” Christian debochou. “Ele deve estar suando embaixo de tudo isso. Quer dizer, vamos lá — ele parece ridículo!”

Lucio riu e encolheu os ombros. “Ele sempre se veste assim. Até a boca dele está coberta por essa rede.” Ele comentou. “Ele plantou uns jacintos lindos para mim, mas tem um hábito estranho de ficar me encarando.”

Christian parou enquanto Lucio se virava com um olhar assustado no rosto. “Uh, tem algo errado?” Ele perguntou. Christian balançou a cabeça e gentilmente pegou a cabeça de Lucio para virá-la.

“Não, pai—só estou curtindo a natureza,” Christian falou, mas essas não eram suas verdadeiras intenções. Seus olhos estavam fixos no homem com a rede na cabeça. O homem largou o que estava segurando e encarou de volta para Christian. “O-o tio Berto gostava de jacintos?” Christian perguntou.

O homem continuou encarando Christian e não mostrava sinais de quebrar o contato visual, e Christian tinha uma boa ideia do motivo. “Sim,” Lucio falou, enquanto os braços de Christian ficavam dormentes. “Meu irmão e eu sempre plantávamos quando sua bisavó ficava doente. Amávamos o perfume—então é um bom lembrete de casa.”

Christian soltou as mãos da cadeira de rodas e respirou profundamente enquanto continuava encarando o homem. A rede na cabeça e a máscara de boca de repente fizeram sentido.

Era Berto Lamberti.

“Estou tão animado para ver Dario novamente. Você acha que ele gosta de flores?” Lucio continuou, mas nenhuma palavra conseguia alcançar Christian. “P-pai, pode ir na frente. Tem algo que preciso fazer.”

“Bem, o que você tem que fazer?” Lucio perguntou. “Você sabe que eu não tenho ideia de como essas coisas automáticas funcionam—”
Christian se inclinou para a frente e segurou seu dedo contra o pequeno controle remoto. “Frente, trás, esquerda, direita—é só isso!” Ele explicou rapidamente enquanto Lucio ainda estava confuso. “Ah, tá bom,” Lucio sorriu. “Já estava na hora de descobrir como isso funciona mesmo.”

“Ok.” Christian sorriu. “Eu te encontro lá dentro.”

Christian não perdeu tempo e caminhou em direção ao homem a uma velocidade rápida. Ele não podia ver o rosto do homem, mas podia dizer que ele estava surpreso ao notar que ele se dirigia para os portões. Christian não queria que os guardas se envolvessem, e nem o homem queria, então tudo que podiam fazer era caminhar rapidamente até chegarem ao fim dos portões.

O homem olhou ao redor para ver se havia mais segurança, mas não havia—então ele não hesitou e correu assim que pôde. Christian congelou por um segundo, mas rapidamente acordou e decidiu correr atrás do homem.

“Pare!” Christian gritou enquanto suas mãos lentamente alcançavam sua arma. Desta vez, o som da arma sendo engatilhada foi suficiente para fazer o homem parar, mas ele não se virou.

“Vire-se e identifique-se!” Christian exigiu enquanto tentava se manter firme, mas sua voz falhou em acompanhá-lo. O homem se virou com a cabeça baixa e sem intenção de olhar para cima.

“Remova seu chapéu.” Christian sussurrou baixinho enquanto a arma tremia incontrolavelmente em sua mão. Muitas emoções passaram por ele, mas ele não sabia como lidar com elas. Só Serena sabia. Ela sempre soube.

“Remova essa merda de chapéu!” Christian perdeu a paciência. O homem soltou um soluço desanimado e se rendeu enquanto deixava a rede cair da cabeça.

Christian só podia ver metade de seu rosto, já que o outro estava coberto por uma máscara, mas era mais do que suficiente. Ele reconheceu o rosto quase instantaneamente e sabia que era a pessoa que estava procurando. Berto Lamberti.

“T-tio?” Christian gaguejou. Seu coração estava saindo pela boca, e ele teve que usar cada pedaço de força para manter o equilíbrio. Berto soltou uma risada e sorriu por trás de sua máscara.

“Chrissie, vejo que você cresceu bem,” Berto falou pela primeira vez. Christian abriu a boca para dizer algo, mas nenhuma palavra conseguiu sair. Ouvir a voz de seu tio e o apelido que ele havia inventado para ele era demais.

“B-b-Berto?” Christian ouviu uma voz atrás dele. Era Franco Lamberti.

“B-Berto, é mesmo você?” Franco gaguejou enquanto dava passos cautelosos para a frente. Christian se assustou com a presença de seu avô, mas imaginou que alguém como ele não deixaria para lá e foi por isso que o seguiu.

“Pai,” Berto sussurrou com um olhar surpreso no rosto, e essas palavras foram suficientes para Franco desmaiar enquanto seu corpo caía no chão. Christian largou sua arma e correu até seu avô. “Vovô!” Christian chamou, preocupado.

Ele sacudiu o corpo do avô antes de seus olhos se moverem em direção ao seu tio. “O que você está fazendo aqui?” Christian conseguiu dizer. “Isso é o que eu deveria te perguntar—você não pertence aqui.” Berto respondeu imediatamente.

“Hm, ele estava para morrer de qualquer maneira.” Berto riu de Franco antes de seu olhar cair sobre Christian. “Você não era para me ver… acho que Dario me traiu.” Ele sussurrou.

Christian segurou Franco nos braços e sabia que tinha que desistir da ideia de chegar ao seu tio. Seu avô era a maior prioridade no momento. “Vovô,” Christian sussurrou. “Vamos, levante-se.”

“Aquele velho gosta de fazer cena. Ele vai acordar.” Berto franzia a testa. “Ainda não é a hora dele. Eu vou decidir um momento para ele, mas não é agora.”

“E quando ele acordar, você pode dizer a ele que eu voltei para retomar o que é meu.”

Christian ficou sem palavras e só conseguia encarar seu tio, que lentamente se virou e se afastou como se não tivesse acabado de ameaçar seu próprio pai. As palavras de Dario e Luca finalmente começaram a fazer sentido. Ele não era mais o mesmo.

Christian só sabia de uma coisa, e era que seu tio não era alguém com quem se brincava.

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