Sua amante é sua ex-esposa - Capítulo 313
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Capítulo 313: Situação Desesperadora
Na casa abandonada…
Athena abriu os olhos apenas para descobrir que não estava mais no hospital. A última coisa de que se lembrava era de uma pessoa pegando-a por trás, cobrindo sua boca e nariz. Sendo sufocada pelo forte cheiro da droga, ela se sentiu tonta e desmaiou.
Ela lutou para se mover, mas rapidamente percebeu que suas mãos e pés estavam amarrados firmemente. Com o pânico crescendo em seu peito, ela olhou ao redor do quarto mal iluminado, apenas para congelar de surpresa. Ela não estava sozinha. Seus olhos se fixaram em uma figura familiar.
“Dominique?” Ela chamou. “Acorde! Você pode me ouvir?”
Athena tentou empurrar o corpo de Dominique, que também estava amarrado ao lado dela.
Ouvindo sua voz, Dominique gemeu e tentou abrir os olhos. Ele ainda se sentia mal. Mas sua preocupação com a segurança de Athena lhe deu força.
“Athena,” ele disse suavemente. “Você está bem? Eles te machucaram?” Sua voz estava cheia de preocupação e cuidado por Athena.
“O que você está fazendo aqui? Onde estamos? Você sabe quem nos trouxe aqui?” Athena o bombardeou com tantas perguntas. Ela não tinha ideia de quem a havia sequestrado.
Dominique balançou a cabeça. “Não tenho ideia. Eu estava te seguindo. Mas então… vi aqueles homens tentando te sequestrar. Tentei detê-los, mas falhei.”
Athena estava muito assustada sabendo que homens misteriosos estavam a mirando. Mas por causa da presença de Dominique, ela se acalmou um pouco. Pelo menos, ela não estava sozinha naquela casa.
“Vou tentar te tirar daqui… então não tenha medo. Estou aqui com você. Eles terão que me matar primeiro antes de tocarem em você.” Dominique tentou encorajá-la.
Athena não sabia se deveria se sentir grata ou apenas rir sarcasticamente. Ela não era cega. Dada a situação atual, Dominique não seria capaz de protegê-la. Ambos estavam indefesos.
“Nós dois vamos morrer aqui?” Ela zombou. “De todas as pessoas… por que tem que ser você? Seu rosto é a última coisa que quero ver ao morrer. Sou realmente azarada por ter sido arrastada para cá com você.”
Dominique ficou em silêncio. Ele podia entender que Athena ainda o ressentia.
Forçando um sorriso, Dominique escolheu confortá-la. “Você não vai morrer aqui. Eu nunca permitirei isso. Não quero experimentar vê-la morrer na minha frente… nunca mais.”
Athena ficou surpresa. Suas palavras a fizeram lembrar do momento em que ela pulou da ponte cinco anos atrás. Ela estava ciente de que Dominique estava se referindo àquela cena.
“Então aquilo deixou uma impressão duradoura em você. Espero que minha primeira morte tenha lhe assombrado por tanto tempo.” Ela simplesmente riu enquanto fazia essas observações significativas.
“De fato. Eu nunca esqueci… e sempre me assombra em meus sonhos… nestes últimos anos. Fico apenas feliz em saber que você está bem e viva.” Dominique admitiu para ela. Não havia razão para esconder isso dela.
“Você merece isso.” Athena respondeu friamente.
Antes que Dominique pudesse dizer uma palavra, a porta foi subitamente aberta, e um homem usando uma máscara entrou no quarto.
“Oh ótimo, nossa bela adormecida e o cavaleiro de armadura reluzente estão agora acordados.” O homem comentou em tom sarcástico.
Dominique lançou um olhar furioso para o homem que apareceu de repente.
“Quem é você? O que você quer de nós?” Dominique rosnou para ele. Ele lutou para libertar suas mãos das amarras, mas sua tentativa foi inútil.
O homem riu sarcasticamente. Com passos deliberados, ele se aproximou, sua presença irradiando ameaça. Ao alcançar Dominique, ele agarrou seu queixo com uma pegada brutal, forçando sua cabeça para cima. Seus dedos enluvados pressionavam duramente a mandíbula de Dominique.
“Ha! Isso é o que você ganha por querer ser o herói,” o homem mascarado zombou. “Você não deveria estar aqui. Mas não… você simplesmente teve que interferir. Agora veja onde isso te levou. Amarrado como um idiota. Se quiser culpar alguém, culpe ela.”
Os olhos de Dominique queimavam de fúria. Ele cerrou os punhos com força, as cordas cortando seus pulsos. Então, sem aviso, ele cuspiu diretamente na máscara do homem, sua resistência clara.
“Covarde,” Dominique rosnou entre dentes cerrados.
O homem ficou enfurecido com a ação de Dominique. Num piscar de olhos, ele o socou, seu punho acertando o maxilar direito dele. Athena ofegou ao ouvir o impacto daquele soco. Seu coração disparou de medo do comportamento violento do homem.
“Dom, pare de revidar. Ou então, você vai levar uma surra. Você ainda não está se sentindo bem!” Athena falou, repreendendo-o. Ela se preocupou com ele inconscientemente.
Dominique cerrou os dentes. Ele não queria admitir, mas Athena estava certa. Eles estavam em uma situação desfavorável. Mesmo que ele quisesse fazer algo por ela, estava impotentemente amarrado a uma cadeira.
“Se é dinheiro que você quer, diga a quantia,” Dominique disse, mudando de tática enquanto o desespero se infiltrava em sua voz. “Nos liberte, e eu pagarei o que você pedir. Nomeie seu preço — estou disposto a comprar nossa liberdade.”
Ele tentou soar calmo, mas a tensão em sua voz o traiu. A identidade do sequestrador permanecia desconhecida, escondida atrás da máscara e do comportamento frio.
O homem apenas riu, um som seco e sarcástico que enviava um arrepio pelo ar. Ele acenou com a mão, desdenhosamente, como se a oferta o entediasse.
“Tentando bancar o negociador agora, Sr. Herói?” ele zombou. “Infelizmente para você, nunca planejamos deixar nenhum de vocês sair daqui. Seus destinos já estão selados aqui.”
Dominique e Athena trocaram um olhar.
A voz de Dominique estava baixa, mas firme. “O que você está dizendo? Você está falando sério que pretende nos matar?”
O homem mascarado inclinou a cabeça, como se estivesse divertido com a pergunta. “Quer que eu seja honesto com você?”
“Deixe-me te contar uma boa reviravolta aqui. Já preparamos uma boa narrativa aqui para encobrir nosso crime. Assim que conseguirmos o que queremos, aquela mulher sentada ao seu lado não será poupada. Vamos matá-la e colocar a culpa em você.”
Athena e Dominique permaneceram em silêncio, sua confusão e medo mal disfarçados atrás de expressões tensas.
“Hahaha. Você devia nos agradecer porque estamos te fazendo um favor. Essa mulher te enganou e te seduziu, certo? Este é seu vingança. Você a sequestrou, a agrediu e, eventualmente, a matou. E por culpa, você também decidiu cometer suicídio enquanto confessava seu crime numa nota de suicídio. Esse é o nosso plano perfeito!”
O rosto de Athena ficou pálido instantaneamente ao ouvir as últimas palavras do homem. Seu coração disparou ainda mais de medo e ansiedade. O homem parecia muito sério. Ela sabia que morreria a qualquer momento, junto com Dominique.
‘Isso é real? É assim que eu vou morrer?’ Athena pensou consigo mesma, segurando as lágrimas.
Por outro lado, o rosto de Dominique estava coberto por fúria crua. As palavras do homem o atingiram como um soco no estômago. Se ele não estivesse imobilizado pela corda, ele avançaria e mataria esse homem antes que ele pudesse tocar em Athena.
“Seu desgraçado doentio!” ele rugiu. “Não ouse colocar a mão nela! Vou te matar!” Seus olhos ardendo enquanto se lançava contra as amarras, seus músculos esticando e as veias saltando. As cordas cravaram mais fundo em sua pele, mas ele não se importava.
Athena se encolheu ligeiramente ao lado dele, não de medo, mas pela emoção na voz de Dominique. Ele parecia muito feroz, mas protetor. Ela não esperava que ele reagisse assim.
Dominique continuou a encarar o homem mascarado, sem piscar. “Qualquer que seja seu plano, eu te prometo isso: vou te fazer pagar por cada segundo disso. Mesmo na minha morte!”
O homem apenas riu disso, completamente impassível com as ameaças de Dominique. Aos olhos dele, Dominique era apenas inútil e impotente.
“Bem, veremos no final.” Por agora, aproveitem as últimas horas da sua vidinha miserável. Tenho alguns afazeres para cuidar, mas não se preocupem… voltarei em breve,” ele zombou deles.
Com isso, ele se virou e saiu, a porta pesada rangendo ao se fechar atrás dele. À medida que os passos desvaneciam, a tensão quebrou dentro de Athena. Seus ombros cederam, e sua cabeça abaixou como se o peso de tudo tivesse finalmente esmagado seu espírito.
Quando o homem saiu, Athena sentiu como se cada gota de sua energia tivesse sido drenada dela.
“Eu acho… é isso,” ela sussurrou, sua voz oca. “Não há saída disso. Não sairemos vivos,” ela acrescentou, sua voz cheia de desamparo.
Ela virou a cabeça lentamente em direção a Dominique, sua expressão uma mistura de amargura e derrota. “Morrer ao lado da pessoa que uma vez odiei mais… Nunca imaginei que iria acabar assim.”