Sr. Presidente: O senhor é o pai dos meus trigêmeos - Capítulo 59
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59: 59- Uma Bagunça 59: 59- Uma Bagunça Depois que Rafael saiu, o silêncio ainda permanecia no ar. Gerard deu um olhar confuso para Flint, “Como assim?!”
Flint estourou com ele, “Não se faça de tolo, Gerard. Todos nós sabemos que ele se parece muito com o Alex!”
“Se parece, Alex?” Gerard repetiu.
“Vou pegar uma cerveja,” Sophie deixou Marissa sozinha novamente e foi para a cozinha.
“Você entrou em contato com o pai das crianças?” Parecia que ele estava tendo dificuldade de assimilar o fato.
“Não, não fui eu. Foi ele quem nos procurou,” Marissa levou-o até o sofá, “agora me conta sobre sua viagem de negócios. Essa durou mais tempo,”
Ela agradeceu silenciosamente a Sophia que estava entregando as latas de cerveja para eles.
“Eu sei, Marissa. E eu senti sua falta a cada minuto!” Sophia queria revirar os olhos. Esse cara sabia que Marissa nunca incentivou as investidas dele e mesmo assim ele estava lembrando a ela o quanto ele sentiu a falta dela.
“Você parece cansado,” Sophie comentou e sentou em outro sofá, bem em frente a ele, dobrando as pernas embaixo de si.
“Sim,” ele deu um gole em sua lata, “porque vim direto do aeroporto.”
“Direto do aeroporto!” Marissa e Sophie repetiram depois dele, mas por alguma razão, ele parecia desanimado.
“Então, que história é essa desse cara… que supostamente é pai das suas crianças, estar aqui?” ele estava tentando ao máximo não soar sarcástico, mas elas entenderam a indireta.
Marissa não estava disposta a recuar. Ela deu a ele um sorriso doce e ergueu a lata de cerveja em sua mão, “Um brinde por ter voltado para casa, G. Agora me conta. O que VOCÊ acha disso? Por que ele estava aqui? Diz aí.” Ela exigiu com um sorriso sereno.
Havia tanta confiança no rosto e nas ações dela que por um minuto Gerard ficou sem palavras.
“Não, o que eu queria dizer é…” ele levou um tempo para engolir o líquido da lata, “Se ele é o pai deles, talvez você pudesse ter mandado as crianças para a casa dele. Eu sei que tem que ser a sua decisão e eu respeito isso, Marissa. Mas a forma como ele tentou te machucar no passado…”
“O que aconteceu… aconteceu no passado. Ele pode ter me machucado, mas ainda é o pai deles. Eu não posso dizer aos meus filhos que eles devem encontrá-lo na casa dele porque ele não é bem-vindo aqui.”
Gerard ficou quieto depois disso.
Parecia que ele não estava gostando. A empresa dele o enviou para uma viagem de negócios para fechar alguns acordos importantes e aqui estava Marissa se encontrando com o ex.
Ele se sentiu magoado.
“Isso é bom,” sua expressão de repente se transformou, “Eu gosto da sua decisão, Marissa. Eu queria que minha mãe tivesse decidido o mesmo para mim. Ela nunca me deixou conhecer meu pai.”
Sophie e Marissa acenaram em simpatia.
Gerard levantou-se e pediu pelas latas vazias. Então, ele as jogou no lixo da cozinha.
“Acho que preciso ir agora. Já estou meio jet-lagado por causa do longo voo,” Ele se espreguiçou e, no processo, sua camiseta subiu um pouco, revelando um vislumbre de seu abdômen bem definido.
“Aliás,” ele se endireitou, “eu também poderia ficar aqui se Marissa me deixasse… no quarto dela. Ha-ha,” ambas as garotas ficaram sem palavras com o seu pobre senso de humor.
“Vamos lá, vocês duas! Eu estava só brincando.”
Depois ele bagunçou o cabelo de Sophie e beijou a bochecha de Marissa antes de sair do apartamento.
Quando a porta bateu, Marissa e Sophia se olharam e se jogaram cansadas para trás.
“Caramba! Um início ideal para o fim de semana,” Sophie murmurou e começou a rir.
Marissa suspirou, “Concordo!” ela disse olhando para o teto.
“E agora, Mar?” Sophie perguntou a ela e Marissa sabia do que ela estava falando.
Rafael Sinclair.
Ele parecia irritado.
O que ela faria agora?
“Aquilo foi super constrangedor, cara!” Sophie comentou novamente.
Marissa tentava se lembrar do momento em que ele a puxou para si e tocou em seu cabelo. A mão dela se levantou e tocou na mesma mecha de cabelo.
“Você nunca deixa seu cabelo solto!” ele tinha dito a ela.
Deus! O que está acontecendo comigo? Ele estava aqui pelas crianças! Não por mim!
“Não se preocupe,” Sophie deu um tapinha no ombro dela, “Vai dormir um pouco. Vamos pensar de manhã,” ela bocejou alto.
“Certo!” Marissa levantou-se e dirigiu-se ao seu quarto. Ela precisava encontrar uma solução depois de conseguir um sono muito necessário.
No entanto, durante toda a noite ela não conseguiu dormir em paz e continuou se virando na cama.
Essa foi uma daquelas noites em que ela sonhava com todos os bons momentos que passou com Rafael.
O jeito que eles conversavam, o jeito que ele a tocava e o amor que Nina Sinclair costumava derramar sobre ela.
“Nunca diga a Rafael que você é Marissa Aaron. No momento em que ele souber que você não é Valerie Aaron, você pode perdê-lo, Marissa. Eu te imploro, mantenha-o seguro.”
Ela ainda podia ver Nina juntando as mãos enquanto a implorava.
Cedo de manhã, quando ela se levantou, havia apenas um pensamento em sua mente,
“Você me enganou, sua vaca. Você se aproveitou do meu amor por ele. Se a vida me oferecer uma chance, eu vou te contar quem eu sou!”
***
“Você não dormiu bem,” ela sentiu a mão de Flint em seu cabelo quando ela estava cochilando com a cabeça baixa no balcão da cozinha.
“Coitada, Mar,” Sophie ligou a chaleira elétrica para o chá de capim-limão que costumava tomar em jejum.
“Mar. Que tal eu fazer esse chá para você? Isso vai manter sua barriga lisinha e dissolver toda sua gordura. Dizem que você perde peso rapidinho.”
Marissa mostrou o sinal de positivo sem levantar a cabeça.
“OK. Entendi. Esqueçe esse chá,” Sophie então se virou para Flint, “Vovô. Faça um café para ela. Ela nem parece conseguir falar com esse rosto inchado,” Sophia então olhou significativamente para Marissa com um bico, “Eu estava pensando em te dar esse chá para nós duas perdermos essa gordura em volta da nossa barriga…” Dessa vez Marissa não deixou ela terminar e finalmente levantou o rosto,
“Sua gordura, Sophie. Eu não tenho gorduras. É só um pochete… uma pochetinha de bebê,” Sophie observou o rosto dela com um sorriso,
“Sim. Concordo. Pochetinha!”
“E você não vai perder essa gordura da barriga se continuar comendo esses doces. É por isso que eu tomo pouquíssimo açúcar,” Marissa respondeu com os olhos apertados.
“Isso! Eu já vi como você evita esses desejos de açúcar comendo montes de sorvete!” Sophie contra-atacou e isso fez Marissa explodir de raiva.
“Donuts e sorvetes são com você, não comigo!”
“Meninas! Por favor… dá para calarem a boca … Alguém está na porta! Eu não sei quem nos visitaria a essa hora desumana…” O pobre Flint, que estava servindo o café nas xícaras, tentou desviar a atenção delas dessa briga matinal, mas nenhuma das meninas o ouviu.
“Beleza!” ele jogou os braços para o ar e foi abrir a porta.
No entanto, ambas as garotas tiveram que parar o seu judô verbal e congelaram quando Rafael Sinclair entrou na cozinha com um grande sorriso no rosto. Ele estava bonito com aquela camiseta casual e calças de algodão, com óculos escuros no rosto.
“Olá! Eu trouxe waffles para todos vocês…” ele levantou as sacolas de papel marrom que estava carregando e jogou um grande pote de sorvete de baunilha em cima do balcão, “Quem topa uma combinação de waffle com sorvete?”
Marissa quis se enfiar pelo ralo da cozinha. Ele estava tão perfeito, enquanto ela?
Bom! Ela estava uma bagunça.
Dentes sujos, rosto não lavado, olhos cansados e cabelo desgrenhado.
O que ele estava fazendo aqui de manhã cedo? Ele não estava irritado, na noite passada?