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Capítulo 510: 510 – Favores Secretos
Sure! Here is the translated text:
(Seis meses depois)
“Alaric. Tem alguém aqui,” Valerie se levantou na cela e tentou ouvir as vozes.
“Vá dormir!” Alaric disse com uma voz entediada, “Não tem ninguém. Dorian já foi embora há três dias,” ele a lembrou, e voltou a dormir.
Mas Valerie conseguia ouvir vozes vindo do corredor. Agora, outros presos das celas também haviam se juntado perto das grades.
Eles nunca tentavam se comunicar com os outros residentes, nem viam os rostos uns dos outros.
Dessa vez, Valerie estava certa. Havia alguém ali de fato.
Normalmente, os serviçais de Dorian vinham visitá-los para lhes trazer comida. No resto do tempo, nem se importavam se os prisioneiros estavam vivos ou mortos.
Era um momento incomum para visitar esta prisão particular.
Valerie sentiu um lampejo de esperança cintilar pelo corpo quando ouviu as portas metálicas batendo contra as paredes.
Alguém estava destrancando as portas dessas mini celas.
Ela conseguia ouvir as vozes das pessoas conversando umas com as outras.
“Alaric. Alguém está aqui para nos salvar,” ela disse a ele em um sussurro, tentando suprimir o entusiasmo.
Deus sabia, depois de quantos dias, ela veria a luz do sol.
Segurando as barras do portão de metal, ela sentiu Alaric ficar ao lado dela. Ele bocejou alto, e Valerie fungou em desgosto. O cheiro ruim da boca dele era insuportável.
Ambos podiam ouvir os outros saindo felizes, com alegria e alívio.
“Estão libertando os prisioneiros de Dorian, Alaric,” Valerie juntou as mãos, tentando conter as lágrimas.
Ah, liberdade. Depois de tanto tempo.
A primeira coisa que ela faria ao sair daqui seria encontrar aquela filha ingrata de Marissa e Rafael e puni-la. Aniya era responsável por toda a confusão em que estavam.
No corredor mal iluminado, um homem que parecia estar vestindo um uniforme de polícia abriu o último portão em frente à cela deles.
Valerie esperava impacientemente sair desse inferno. Ela segurou a mão de Alaric, mas ele a soltou sem perder um segundo.
Como se estivesse pedindo silenciosamente para ela manter as mãos longe dele.
O homem uniformizado seguiu o jovem prisioneiro da cela e dirigiu-se à saída.
“Ei! Ei! Pare!” Valerie bateu as mãos desesperadamente contra a porta de metal, “Abra essa também. Ainda estamos aqui. Não nos deixe para trás.”
O homem olhou por cima do ombro e sorriu de lado. Nem respondeu a ela e foi embora. Agora não havia nenhum som no corredor.
Não havia nada lá, exceto aquele silêncio ensurdecedor.
“O que você acha que está fazendo?” Alaric gritou quando percebeu o que havia acabado de acontecer, “Como é que você nos deixa aqui, seu desgraçado?”
Ele até bateu na porta com força. Mas não havia ninguém para ouvi-los. Todos já tinham saído, deixando-os para trás.
O que ambos não sabiam era que… a partir de agora, estariam por conta própria. O homem responsável por lhes trazer comida nunca mais voltaria.
Aos olhos do mundo, a casa de Dorian Maxwell seria um lugar abandonado. E ninguém jamais se daria ao trabalho de visitar o local, pois estava lacrado pelas autoridades policiais.
Ambos teriam de sobreviver por conta própria.
O homem que estava vestido com um uniforme de polícia havia enviado os prisioneiros por uma van. Ele estava caminhando para seu carro quando o telefone em seu bolso começou a tocar.
“Sim, Senhor,” o oficial estava em alerta máximo ao perceber quem estava ligando, “Não se preocupe, senhor. Tudo está resolvido. Fiz exatamente como me pediu,” ele então deu uma risada e balançou a cabeça, “Não se preocupe com isso, senhor. Eles nunca sairão daquela prisão. Eu asseguro. Eles ficarão famintos e sedentos, e seus corpos apodrecerão naquele porão. Considere o trabalho feito, Sr. Rafael Sinclair.”
***
Dorian Maxwell entrou no restaurante mais popular da Cidade Sangua, que pertencia a Marissa Sinclair.
O homem que queria lhe falar sobre Aniya havia pedido para encontrá-lo lá.
Dorian Maxwell mal podia esperar para encontrar sua noiva. Após se acomodar em seu assento, olhou para o garçom que estava colocando vinho na mesa.
O restaurante tinha um ambiente quieto e elegante, e o estranho era que ele não via nenhum outro cliente além dele.
Depois de alguns minutos, ele viu um homem caminhando em sua direção com um rosto estoico. Dorian não conseguia ver seus olhos porque o homem não tirou seus óculos escuros.
“Olá,” Dorian se levantou para apertar a mão, mas o homem nem olhou para sua mão e se sentou sem cumprimentá-lo. Ele não estava com humor para gentilezas.
“Eu quero um bife de carne bovina, mal passado, por favor,” o homem rude disse ao garçom. Dorian não pediu nada.
Seu estômago já estava revirando com o pensamento de sua esposa voltando para ele. Sua Aniya!
Ele recostou-se, observando o homem rude enquanto cortava seu bife.
“Eu quero minha Aniya de volta,” Dorian disse, apoiando o cotovelo na mesa, “Ela pertence a mim, Senhor…” ele se interrompeu, esperando que o homem lhe dissesse seu nome.
Mas o homem não falou. Ele manteve o foco na comida.
Os olhos afiados de Dorian não perderam o aperto no maxilar do homem. Com um sorriso de lado, ele pegou sua taça de vinho e tomou um gole devagar, “Eu não consigo viver sem ela. Você entende, não é? Por isso você me chamou aqui.”
O homem exalou, colocando o garfo sobre a mesa com um ruído metálico. Sua expressão era inexpressiva devido aos óculos escuros, mas sua postura havia ficado rígida.
Dorian deu de ombros, “Eu paguei uma fortuna pela minha noiva. Você sabe disso. Agora eu não posso deixá-la ir embora. Eu a possuo,” ele estava prestes a dizer mais quando o homem bateu na mesa com ambas as mãos.
“Chega!” ele rugiu e se levantou.
Comida ainda estava no prato dele. Um homem de terno entrou, com um Bluetooth preso ao ouvido, “Algum problema, Senhor?”
O homem de óculos apontou para Dorian Maxwell, “Ele é o homem que estávamos procurando. Agora está confirmado,”
Dorian estava olhando para o recém-chegado com confusão, “O que está acontecendo? Quem são vocês dois?”
O homem de óculos inclinou levemente a cabeça, “Isso não importa, Dorian. A melhor coisa é que encontramos você, e agora ela não precisa viver com medo de esbarrar em você,” com isso, o homem rude virou as costas e sinalizou para o outro homem fazer seu trabalho.
“M-mas… O q-quem sobre…” Dorian gaguejou com o rosto pálido. Ele agora estava arrependido de ter levado as instruções do telefonema tão a sério e não ter trazido seus seguranças.
O homem de terno colocou a mão no bolso da calça e puxou uma arma.
“É algum tipo de brincadeira doentia que você está…” ele nem conseguiu terminar. A arma tinha um silenciador, e ninguém no restaurante soube o que havia acontecido naquele cômodo.
Hoje o restaurante foi mantido fechado porque aparentemente havia algum trabalho de reparo acontecendo. Os garçons e o chefe foram mandados para casa depois que a comida foi servida.
O homem de terno havia mirado na testa de Dorian, exatamente como foi decidido com o cliente.
Dorian caiu de bruços no chão, e agora o homem tinha que limpar a bagunça também.
Uma vez que terminou, fez a ligação para o homem rude usando óculos escuros, “O trabalho está feito, senhor. O corpo será descartado em breve.”
Houve silêncio do outro lado, e então uma voz veio pelo telefone, “Muito bem. Eu sabia que você era o único que podia fazer isso tão facilmente.”
Um pequeno sorriso apareceu nos lábios do assassino, “Obrigado, Sr. George Donovan. Ligue para mim novamente se precisar de favores semelhantes.”
George Donovan, que estava sentado no carro, guardou o telefone no bolso após aquele suspiro satisfeito escapar de seus lábios.
“Agora ninguém mais virá atrás da minha garota. Todos aqueles que a fizeram sofrer não existem mais…”