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- Sr. Presidente: O senhor é o pai dos meus trigêmeos
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Capítulo 496: 496- Desaparecido
“Sra. Eileen. Você pode, por favor, falar com o nosso chefe? Diga a ele que sinto muito,” Paige murmurou para a senhora mais velha em seu pequeno escritório.
A Sra. Eileen, que estava sentada atrás da mesa, não mudou sua expressão nem um pouco.
“Você deveria ter sido mais cuidadosa, Paige.”
Paige sentiu seu estômago revirar de nervosismo. Ela se inclinou para frente, o desespero evidente em sua voz, “Eu sei. Eu sei que estraguei tudo… mas eu não queria… por favor…” sua voz se quebrou enquanto ela engolia seco, “Eu me sinto tão humilhada aqui. Todo mundo está falando sobre isso agora. Meus amigos não estão mais falando comigo.”
A Sra. Eileen suspirou e balançou a cabeça. Seu rosto estava inexpressivo, como se Paige estivesse falando com outra pessoa.
Os olhos de Paige pareciam arder, e ela tentou esfregar essa sensação com o punho, “Por favor, Sra. Eileen,” ela sussurrou, “Eu não sei o que fazer. Apenas diga algo.”
Os lábios da Sra. Eileen estavam pressionados em uma linha firme, “Não há nada que eu possa fazer, Paige. Você fez isso consigo mesma.”
Lágrimas começaram a escorrer pelas bochechas de Paige, mas as expressões no rosto da Sra. Eileen não suavizaram, “Eu te avisei quando você tentou intimidar aquela garota, Paige,” a Sra. Eileen apontou, “Naquele dia, quando você a insultou na sala de estar, eu te disse para não repetir. Recebi reclamações contra você antes disso, mas nunca tomei providências sérias. Mas desta vez,” ela mordeu o lábio inferior, “desta vez você foi longe demais.”
“O que eu devo fazer até então?” ela limpou o rosto e fungou, esfregando o nariz.
“Paciência!” a Sra. Eileen sugeriu com um pequeno sorriso, “Assim que Anaya for encontrada, você terá tudo de volta. Até lá, você precisa esperar. Todos nós precisamos esperar.”
Paige exalou um longo suspiro e escondeu o rosto entre as palmas das mãos, “Eu não sei onde aquela vadia está se escondendo, Sra. Eileen.”
A encarregada do albergue levantou-se com o rosto espantado, “Levando em consideração sua condição mental, desta vez vou ignorar o palavrão, Srta. Paige Fletcher. Da próxima vez que você disser isso, seu meio salário restante também será descontado, não deixando nada em suas mãos.”
Paige fechou os olhos, e seus ombros caíram em derrota, “Desculpe. Eu não queria…” sua voz sumiu.
A Sra. Eileen havia retomado seu assento, mas Paige ainda estava ali, desejando a morte para si mesma.
***
Abigail entrou na cozinha, pegando o copo no balcão quando de repente ouviu vozes vindo da área de jantar.
Parece que há um convidado lá. Espero que não seja a Angela.
Felizmente, a garota mimada não apareceu depois daquele incidente. No entanto, o crédito deve ir para ela por tentar Abi a admitir que era Abigail Sinclair.
A voz da sala de jantar estava mais clara agora, e isso a fez congelar. Era familiar… muito familiar.
George? O que ele está fazendo aqui? Por que ele está aqui?
Seus dedos apertaram o prato enquanto sua respiração ficava presa na garganta.
Antes que ela pudesse reagir, Ariel entrou dançando. Seus olhos brilhavam de excitação, “Abi! Adivinha quem está aqui?” Ela não esperou uma resposta, “É o George! Lembra? Seu amigo de infância? Georgie?”
Abi sentiu como se alguém tivesse puxado o chão por debaixo de seus pés. Suas mãos ficaram dormentes, e o copo em sua mão escorregou.
Um estrondo agudo ecoou enquanto se estilhaçava no piso de azulejos.
Ariel mal piscou, muito empolgada para perceber o rosto de sua irmã. Em vez disso, revirou os olhos e fez um gesto com a mão para a bagunça, “Sério? Agora, saia daqui e deixe a empregada cuidar disso,” ela puxou sua manga, “Saia logo…”
O coração de Abi batia forte em seu peito. Suas pernas pareciam enraizadas no chão, e sua garganta ficou seca.
“G…Georgie?” O nome mal saiu de seus lábios.
Ariel suspirou, agarrando seu pulso e puxando-a, “Sim. Ele está aqui. Agora, pare de parecer que eu te contei sobre um fantasma e mova-se.”
O estômago de Abigail se revirou com a ideia de sair e enfrentá-lo.
***
George apertou as mãos de Rafael e Marissa. Marissa o observava atentamente. O rapaz parecia distante. Ele nunca tinha sido assim antes—sempre descontraído, sempre brincando sobre ela assumir o MSin.
Agora, ele estava quieto e reservado.
Ela não falou nada sobre isso e gesticulou para a mesa de jantar, “Sente-se, George. O jantar será servido em breve.”
Mas George não se moveu. Em vez disso, virou-se para Rafael, tentando agir casualmente, “Umm. V-você trouxe uma garota do hotel, Rafael? Posso perguntar onde ela está?”
Rafael e Marissa trocaram um olhar antes que um sorriso surgisse em seus lábios. Rafael abriu a boca para dizer algo quando Ariel entrou na sala.
“George!” ela correu para ele, jogando os braços ao redor dele em um abraço apertado, “Graças a Deus, você está aqui.”
George a abraçou de volta, mas antes que pudesse dizer algo, Ariel se afastou sorrindo, “Não vai encontrar a Abi?”
E então uma pequena voz veio de alguma distância, “Olá.”
George levantou os olhos e seu corpo todo ficou rígido. Por um segundo, ele achou que estava vendo um fantasma. O rosto e os olhos que o assombravam à noite estavam ali.
“Anaya?” ele sussurrou.
Lá estava ela, parada no centro da sala, mexendo os dedos.
Sem pensar, George começou a andar em direção a ela, dando passos lentos. Uma expressão de horror cruzou o rosto de Abigail, e ela balançou a cabeça com os olhos arregalados, enviando uma mensagem silenciosa para George não fazer o que ele pretendia fazer.
Mas George?
Ele tinha ficado cego. A única pessoa que ele conseguia ver naquela sala era Anaya Jakes. A garota que ele procurava, como um louco, nos últimos dias.
“Onde você estava, pombinha?” ele perguntou a ela em um sussurro baixo, e Abigail podia sentir a emoção em sua voz. Sem esperar um segundo, ele de repente fechou a distância entre eles e a envolveu em seus braços, pegando-a de surpresa.
Para ele, todos desapareceram em segundo plano, exceto ela. Ninguém importava naquele momento, exceto ela.