Sobrevivendo na Antiguidade com Suprimentos Ilimitados - Capítulo 73

73: Cheiro de Enxofre 73: Cheiro de Enxofre A Lu Ge achou que Xu Xiang estava com fome, então ele disse: “Quando meu irmão mais velho voltar, eu te levarei para você jantar.”

Xu Xiang arqueou as sobrancelhas para ele. Sabendo que ele havia entendido errado, mas ela apenas concordou com a cabeça. Não importa se o menino entendeu errado, porque seu verdadeiro objetivo era inspecionar a comida e a água, não jantar.

Houve um silêncio repentino na tenda, e os dois ficaram parados no lugar, esperando que A Lu Da voltasse. Felizmente, após uma breve espera, A Lu Da voltou com uma bandeja. Ao vê-lo entrar, a atenção de Xu Xiang caiu sobre a bandeja em sua mão.

Ela deu um passo para o lado e deixou A Lu Da sentar-se ao lado da cama. Olhando para a tigela marrom-avermelhada de sopa em sua mão, ela perguntou: “O que é isso?”

“Isso é mingau.” A Lu Da respondeu enquanto alimentava seu pai.

“Mingau? De que tipo de mingau?” Ela perguntou novamente.

Ao ouvir sua pergunta, A Lu Ge olhou para ela surpreso e perguntou: “Você não sabe que tipo de mingau é esse?”

Xu Xiang não respondeu a ele, mas cheirou o ar com o nariz. Infelizmente, não havia nenhum aroma de mingau. A Lu Da observou ela farejando ao redor e disse: “Isso é mingau de milho.”

“Mingau de milho? Por que é dessa cor?” Ela perguntou, em dúvida.

Os irmãos se olharam e deram de ombros. O mingau de milho que conhecem desde o nascimento é esse tipo de mingau de milho. Se houver outros tipos de mingau de milho, é mais provável que seja o mingau de milho que os forasteiros consomem.

Xu Xiang observou A Lu Da alimentar Ha Tai com o mingau de milho por um tempo, e então A Lu Ge puxou a ponta da roupa dela. Ela olhou para ele, e ele disse, “Você ainda quer ir jantar? Se você chegar tarde demais, não terá nada para comer.”

Ela concordou com a cabeça e disse: “Guie o caminho.”

A Lu Ge deu uma última olhada em seu pai, então saiu da tenda, com Xu Xiang seguindo-o. Quando ela saiu da tenda, ela se assustou pois havia muitas pessoas ao redor da tenda, sussurrando entre si. Assim que os dois saíram, os olhos daquelas pessoas ficaram nela.

Sentindo a hostilidade e curiosidade daquelas pessoas, ela se virou para olhar para A Lu Ge e disse: “Parece que seu povo realmente odeia forasteiros.”

A Lu Ge deu uma olhada nela e disse: “Nós apenas nos protegemos dos forasteiros.”

Xu Xiang olhou para a expressão séria no rosto do menino que não combinava com sua idade e perguntou curiosamente: “Eu não acho que alguém virá a este lugar. Por que você precisa ser tão hostil?”

Depois de perguntar, ela se lembrou de quão profunda era a ravina. Caindo dentro da ravina, ninguém pode sobreviver. A Lu Ge pensou um pouco antes de responder a ela.

“As pessoas da tribo Jia dizem que esses forasteiros comem carne humana e bebem sangue humano. Se não queremos ser comidos, precisamos nos proteger dos forasteiros.” Ele disse seriamente.

Quando Xu Xiang ouviu sua resposta, ela não podia acreditar. Tais palavras saíram de um menino tão fofo. Após o susto inicial acalmar, ela ponderou seriamente sobre as palavras de A Lu Ge.

‘As pessoas da tribo Jia parecem conseguir contatar os forasteiros. Deve haver uma maneira de eles saírem daqui sem passar pela ravina profunda. Além disso, a maneira como eles retratam os forasteiros como se todo forasteiro fosse canibal. Mas… Não há fumaça sem fogo. Deve haver alguma verdade por trás da razão pela qual eles pensam assim. Se há um fenômeno de canibalismo neste mundo, então acho que não será fácil para mim viver em paz e estabilidade.’
Justo quando Xu Xiang ainda pensava no que A Lu Ge disse antes, A Lu Ge parou e apontou para a fogueira em sua frente.

“Aqui é onde nós jantamos. Vamos nos apressar. Parece que não sobrou muito mingau.” Dito isso, ele correu em direção à fogueira.

Xu Xiang olhou ao redor e viu várias pessoas sentadas ao redor da fogueira, segurando tigelas de madeira e canecas nas mãos. Quando ela se aproximou da fogueira, todos ali pararam de comer e a encararam.

Depois de ser encarada por tais olhos durante todo o dia, ela já havia se acostumado com isso. Quando ela estava parada não muito longe da fogueira, A Lu Ge fez-lhe sinal para se aproximar. Vendo que ele havia pegado duas tigelas de mingau de milho, ela caminhou até ele.

A Lu Ge sentou-se em um lugar vazio, bateu no chão ao lado dele e disse: “Vamos sentar aqui.”

Xu Xiang sentou-se ao lado dele, pegou uma tigela de mingau de milho dele, como A Lu Ge disse: “Felizmente, ainda há mingau. Se estivéssemos um pouco mais atrasados, não teríamos nem uma gota de mingau.”

Depois de falar, ele comeu seu mingau de milho contente. Xu Xiang desviou os olhos dele, e então olhou para a tigela de mingau de milho em sua mão. Ela não começou a comer, mas cheirou o mingau de milho. Ela cheirou umas vezes antes de mexer o mingau com uma colher.

‘Por que esse mingau tem um leve cheiro de enxofre? E ainda tem um pouco de pó vermelho metálico misturado neste mingau.’
A Lu Ge viu que ela estava apenas olhando e mexendo o mingau, então perguntou: “Por que você não come?”

Pensando no doce, leite e no bolinho de carne que ela lhe deu antes, ele perguntou: “Você acha que este mingau não é gostoso? Você não gosta?”

Xu Xiang olhou para ele em silêncio por um tempo, e perguntou: “Posso pegar uma gota do seu sangue para amostra?”

Incapaz de acompanhar seu raciocínio, A Lu Ge inclinou a cabeça e disse: “Não me importo em te dar uma gota de sangue, mas… você pode me dar aquele leite gostoso de novo?”