Sobrevivendo na Antiguidade com Suprimentos Ilimitados - Capítulo 71

71: Envenenado 71: Envenenado Antes de Xu Xiang tomar uma decisão, ela viu A Lu Ge e aquelas pessoas correndo em direção a ela. Quando A Lu Ge passou pela jaula, ela viu lágrimas em seus olhos. Devido à falta de interesse, ela decide tirar um cochilo porque o que aconteceu não tem nada a ver com ela.

Enquanto Xu Xiang cochilava, A Lu Ge já havia levantado a cortina e entrado na tenda às pressas. Ele rapidamente afastou os anciãos que cercavam o homem na cama. Vendo o homem, ele rapidamente se ajoelhou ao lado de sua cama.

“Pai, você não pode morrer!” Ele gritou ansiosamente, enquanto suas lágrimas caíam no chão.

Quando Ha Tai ouviu a voz de seu filho mais novo, ele abriu suas pesadas pálpebras com dificuldade. A Lu Ge viu seu pai levantar a mão e rapidamente segurou a mão fina de seu pai. Ha Tai segurou a pequena mão de seu filho mais novo, abriu seus lábios pálidos e falou com dificuldade.

“Xi .. Xiao Xiong. Depois… Depois que seu pai partir, você… você tem que obedecer… obedecer ao seu irmão.” Ele respirou fundo após falar.

A Lu Ge balançou a cabeça, apertou a mão de seu pai e falou enquanto soluçava. “Pai, você… você não vai morrer.”

Ha Tai sorriu fracamente, levantou a outra mão e tocou na cabeça de A Lu Ge. Buscando mais força de seu corpo moribundo, ele disse, “Cuide-se… cuide de si mesmo. Ugh!”

Antes que ele tivesse tempo de dizer mais algumas palavras ao seu filho mais velho, ele sentiu seu coração e pulmões doerem. Após anos de sofrimento, ele estava morrendo. Ele olhou para todos presentes e viu que as expressões em seus rostos eram as mesmas, então ele lentamente fechou os olhos. Ele se sente cansado demais agora para continuar acordado.

‘Estou chegando, minha esposa…’
A mão segurando a mão de A Lu Ge se soltou e lentamente escorregou de sua pequena mão. Percebendo que seu pai havia parado de respirar, sua mente ficou em branco. A Lu Da, que estava ao lado dele, empurrou A Lu Ge levemente e chamou seu pai em pânico.

“Pai! Abra os olhos!”

Empurrado pelo seu irmão mais velho, A Lu Ge voltou a si. Ele os observou e ouviu em transe seus gritos. Quando seus olhos caíram no rosto pálido de seu pai, outro rosto de repente apareceu em sua mente.

‘Isso mesmo! Ela está aqui!’
A Lu Ge rapidamente se levantou e correu em direção à área vigiada. Já estava escuro quando ele viu a mulher pequena encostada na jaula e dormindo pacificamente. Seus olhos se iluminaram enquanto ele a chamava.

“Ei! Acorde! Você precisa me ajudar!”

Xu Xiang foi assustada pelo grito de A Lu Ge e abriu os olhos confusa. Vendo o menino segurando a jaula firmemente enquanto olhava para ela com olhos esperançosos, ela inclinou a cabeça.

Ela bocejou e perguntou, “Você pode me deixar dormir mais um pouco?”

A Lu Ge olhou para ela com sono e disse rapidamente: “Eu preciso da sua ajuda. Venha comigo!”

Xu Xiang esfregou os olhos, apontou para a fechadura na jaula e disse, “Eu não posso sair.”

Não sabendo que ela poderia quebrar a jaula, A Lu Ge olhou ao redor ansiosamente, depois foi até o lado e vasculhou uma caixa de madeira. Segundos depois, ele voltou com uma chave. Com mãos trêmulas, ele abriu a jaula, entrou e desamarrou as mãos dela o mais rápido que pôde.

Sem dar tempo para ela falar, ele arrastou a confusa Xu Xiang para a tenda de seu pai. Com sua velocidade, eles chegaram à tenda de Ha Tai em pouco tempo. Abrindo a cortina, ele entrou apressadamente com Xu Xiang tropeçando atrás dele.

“Ei, ei, devagar.” Ela disse enquanto tentava estabilizar seu corpo.

Ele afastou as pessoas ao redor da cama de seu pai, virou-se para olhar para ela e disse ansiosamente, “Rápido, salve meu pai!”

Xu Xiang viu Ha Tai deitado na cama e depois olhou para os rostos surpresos ao seu redor. Ela olhou novamente para os olhos de A Lu Ge que estavam fixos no rosto de seu pai. Coçando a cabeça, ela se sentou na beira da cama para verificar a condição de Ha Tai.

Quando ela não conseguia sentir o pulso, ela disse, “Ele já está morto.”

Ao ouvir suas palavras, A Lu Ge a encarou e disse, “Não! Meu pai não está morto. Você pode salvá-lo! Eu sabia que você poderia salvá-lo. Por favor… por favor salve meu pai…”
Vendo A Lu Ge chorando tristemente, ela suspirou e pensou: ‘Devo ter ficado devendo algo a esse pequeno em minha vida passada.’
“Está bem. Eu vou salvar seu pai, mas quero ficar sozinha.” Ela disse calmamente.

Ouvindo o que ela acabara de dizer, A Lu Ge empurrou aquelas pessoas para fora e disse, “Saia. Todos saiam.”

Quando A Lu Ge empurrou seu irmão mais velho, A Lu Da agarrou sua gola e puxou a cortina. Ele permaneceu onde estava enquanto segurava a gola de A Lu Ge, encarou Xu Xiang e não falou. Sabendo que ele não sairia, Xu Xiang não perdeu mais tempo e começou a fazer ressuscitação cardiopulmonar.

Após pressionar dez vezes no peito de Ha Tai, ela olhou para A Lu Da e disse, “Sopre em sua boca duas vezes.”

Xu Xiang continuou pressionando o peito de Ha Tai, mas A Lu Da não se moveu do seu lugar. Ela olhou para ele e disse levemente: “Se você quer que seu pai volte, sopre em sua boca duas vezes agora.”

Justo quando ela pensou que A Lu Da não faria nada, ele já tinha começado a soprar ar na boca de Ha Tai. Eles precisaram de dois minutos de ressuscitação cardiopulmonar antes de conseguirem fazer o coração de Ha Tai bater novamente. A Lu Da e A Lu Ge ouviram o fraco suspiro de seu pai e não puderam deixar de olhar para Xu Xiang em choque.

Xu Xiang ignorou seus olhares e cuidadosamente verificou a condição de Ha Tai. Um minuto depois, ela disse, “Ele está envenenado.”

Ao ouvir o que ela disse, os irmãos exclamaram ao mesmo tempo. “Impossível!”

Xu Xiang olhou para eles, tirou uma agulha de prata do espaço, e a enfiou no dedo de Ha Tai. À medida que sangue preto escorria de sua ponta do dedo, a agulha de prata também ficou preta.

Ela segurou a agulha enegrecida e disse, “Esta é a prova de seu envenenamento.”