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  3. Capítulo 750 - 750 A Localização do Brinco 750 A Localização do Brinco
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750: A Localização do Brinco 750: A Localização do Brinco GRUUUUUUUUUUUUM
A porta fez um barulho incrivelmente alto, quase como o rugir de um dragão.

Depois, uma tempestade de ar escuro saiu do portão, atingindo Zeras com toda a força.

Eram como raladores rasgando cada centímetro de sua pele, desgastando sua carne.

A dor era nada menos que espantosa, e aconteceu tão rápido que terminou num piscar de olhos.

Deitado esmagado no chão, Zeras olhou para seu próprio corpo, e a visão disso lhe deu arrepios.

Naquele momento, ele não tinha pele, nem osso, nem carne.

Era uma figura negra feita apenas de sombras — uma sombra ardente e escura que fazia parecer que ele estava em chamas.

Nesse estado, ele não sentia energia nem poder, quase como se fosse absolutamente nada. No entanto, ele podia sentir o mundo tão facilmente quanto poderia ser sentido.

Lentamente, ele avançou pelo portão, seus olhos sombrios e negros encarando o que estava à sua frente.

Era um pequeno quarto, possuindo nada além de uma esteira nos pisos rúnicos escuros, que aparentemente eram feitos de algum tipo de gema negra.

No meio do quarto havia uma esteira onde um caldeirão estava colocado.

Sua cor era como a da neve, proporcionando um contraste marcante com a atmosfera sombria.

Em frente a ele, atrás do caldeirão, estava uma figura envolta em um chapéu circular estranho e longos mantos escuros que cobriam seu corpo inteiro, bloqueando a maioria de seus traços.

Em sua mão direita ossuda que se projetava pelas vestes, ele segurava firmemente um bastão, cujo topo tinha a cabeça de uma cobra escura com dois longos dentes.

“Venha, jovem sombra. Venha e faça um acordo comigo…” Sua voz crocante, cheia de malevolência e maldade, sussurrou para ele.

Zeras caminhou em sua forma de sombra, vindo a ficar diante do caldeirão.

Olhando para dentro, ele viu um líquido branco leitoso que não revelava nada além de seu próprio reflexo — não a verdadeira pele de Zeras, mas a forma sombria em que se encontrava atualmente.

Seus olhos brilharam, e ele se virou para o feiticeiro, cujas garras escuras se moviam lentamente para fora do bolso de suas vestes, trazendo um líquido roxo que ele derramou no caldeirão.

“Faça um acordo, jovem sombra, faça um acordo…” O xamã ria malignamente enquanto os olhos de Zeras brilhavam, virando-se para olhar o caldeirão, encontrando-o agora um vórtice azul giratório.

“Vá em frente, faça um acordo…” O xamã o incitou, e Zeras decidiu.

“Diga-me onde está um brinco específico. Um brinco de vasta importância…” Zeras sussurrou.

CAAACKKKLLEEE
CAAACCKKKLEEE
CAAACCCKKKLLE
Uma risada feroz e maligna ecoou dos lábios do xamã enquanto seu bastão se acendia com uma luz roxa, a mesma dos olhos da cobra no bastão.

Então ele bateu com a base do bastão no chão, criando um pulso de energia roxa que rapidamente cercou a figura sombria de Zeras.

No momento seguinte, correntes de estranha energia roxa apareceram de todos os lados, envolvendo Zeras firmemente como as dobras de uma jiboia.

Rapidamente, suas mãos e pernas foram agarradas e ele foi forçado a ajoelhar-se, incapaz de se mover.

“Eu sei tudo o que você quer, escondido no fundo do seu coração. Isso inclui o anel, jovem sombra.”

“Mas é um acordo, então o que eu ganho com isso?” O xamã perguntou com sua voz crocante e malévola, e Zeras respondeu.

“O que é que você quer?”

“O que é que eu quero?” O xamã perguntou, andando em direção a Zeras, mas ele não parecia estar andando e sim flutuando.

Era impossível saber se ele possuía pernas já que as vestes cobriam todo o seu corpo.

Aos poucos, sua garra óssea se esticou e ele tentou levantar o queixo de Zeras, mas sua mão deslizou pelo rosto de Zeras em vez disso, como se ele fosse feito apenas de sombra.

“Já que o anel parece tão importante para você, que tal concordarmos com uma troca à altura?” Ele sussurrou de maneira sinistra a ele, esticando seu rosto perto do ouvido de Zeras.

“Dê-me… sua almaaaaaa, e tudo o que você quiser será seu…” Ele sussurrou a ele enquanto os olhos de Zeras brilhavam.

“Eu não preciso de tudo.” Apenas
“Apenas o brinco, e estou disposto a lhe dar algo ainda melhor do que minha alma por ele…” Zeras respondeu enquanto o corpo da entidade sombria se contorcia.

No momento seguinte, ele apareceu diante de Zeras, os olhos de cobra em seu bastão iluminando uma luz brilhante, da qual Zeras sentiu ganância.

“Diga-me o que você possui, melhor do que sua alma.”

“Eu tenho algo de grande importância, algo que pode curar minha alma mesmo se ela morrer e também curar meu corpo se ele envelhecer.”

“Você não vai querer isso em troca?”

Zeras perguntou, notando a luz gananciosa brilhando ainda mais intensamente.

“Eu quero isso. Dê-me isso.”

“Então aí está…” Zeras respondeu, e do espaço vazio, um frasco verde apareceu diante de Zeras.

Este era nada menos que o frasco que o Senhor Thanos tinha dado a ele, afirmando que poderia curá-lo e voltar ao normal.

Do objeto, Zeras podia sentir um poder vasto que ele acreditava ser capaz de curar não apenas seu corpo mas também a alma.

Antes que pudesse mudar de ideia, o xamã agarrou o frasco verde dele, colocando-o imediatamente de volta em suas vestes.

“Temos um acordo…”

BAAAAM
Mais uma vez, ele bateu com a base do bastão no chão, fazendo com que as correntes roxas que prendiam o corpo sombrio de Zeras recuassem de volta para seu bastão.

Zeras se levantou novamente, olhando para o vórtice.

Ele podia ver que estava começando a girar cada vez mais rápido enquanto o xamã despejava vários ingredientes nele, mais e mais rápido.

“Você só tem uma chance de ver. Então olhe com atenção e rapidez, pois o que você deseja pode ser mais fugaz do que uma brisa fresca na chuva…” o xamã sussurrou. Os olhos de Zeras permaneceram fixos até que a imagem do vórtice mudou, e foi revelada a ele.

Rapidamente, a imagem no caldeirão mudou, e logo revelou as costas de uma figura feminina, atualmente caminhando por um longo plano envidraçado.

O que mais chocou Zeras foi o cabelo que a figura possuía, a cor para ser exato.

Era uma estranha mistura de branco e roxo, e em sua orelha esquerda não era nada menos do que o que Zeras desejava.

Era o brinco que ele procurava, e a única razão pela qual Zeras não o tinha notado era porque estava pintado de roxo em vez de preto!

Ele estava esperando um brinco preto, mas o brinco tinha sido pintado de roxo em vez disso.

Apenas agora que ele foi claramente mostrado é que ele conseguiu sentir.

“É aquele…” Zeras refletiu enquanto esperava pacientemente que a figura virasse a cabeça, mas a imagem logo se fechou, e mais uma vez o caldeirão foi substituído por um vórtice azul giratório.

“Nosso acordo foi concluído, não foi?” O xamã riu malignamente, e as sobrancelhas de Zeras se franziram.

Embora ele tivesse sido mostrado onde estava escondido o brinco, isso não lhe revelou o rosto de quem o carregava, e se Zeras não conhecesse Felice antes, ele não teria conhecido quem possuía o brinco.

Apenas que estava em uma pessoa.

Quanto a quem era a pessoa, teria sido algo que Zeras teria que descobrir.

O xamã quase conseguiu enganá-lo.

“Nosso acordo está completo…” Zeras concordou, resultando em uma risada maléfica do xamã.

“Então, você está disposto a fazer outro acordo?” ele perguntou a ele, enquanto seus olhos se estreitavam, aparentemente pensativos.

“Vamos fazer outro acordo…” ele disse, resultando em uma risada alta.

“Vá em frente, o que você quer?” o xamã perguntou-lhe, seu bastão roxo iluminando-se com outra luz roxa.

“A imagem da mulher que foi mostrada na última imagem. Ela tem um pai perdido; guie-me até onde ele está…” Zeras solicitou, mas desta vez, o xamã não riu, nem bateu com a base de seu bastão no chão.

Em vez disso, ele ficou perdido e quieto.

Um silêncio sufocante reinou por uma hora direto antes que finalmente a voz se fizesse ouvir, desta vez, seriamente.

“Aquele que você procura está amaldiçoado e perdido.”

“Banido para o reino das sombras para nunca mais ver a luz do dia…” ele disse a ele enquanto Zeras mostrava um sorriso zombeteiro para o xamã, que não deixou de ver.

“Um acordo por um acordo, não é? Não me diga que você não quer fazer um bom negócio?” Zeras provocou, e no instante seguinte, algo apareceu no ar, flutuando logo acima dele.

Era um objeto enigmático — uma bola preta profunda, mas dentro dela, percebia-se brilhantes centelhas de energia de relâmpago vermelho e o rugido ocasional de uma criatura.

“Desta vez, ofereço algo ainda melhor que o último. Um dragão de tribulação celestial aprisionado. O terror de todo cultivador que existe…” Zeras sussurrou enquanto observava a luz do bastão do xamã brilhar ainda mais forte.

“E então, Fazedor de Acordos? Temos um acordo?”

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