Sistema Devorador de Caos - Capítulo 249
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249: O Primeiro Princípio do Caos 1 249: O Primeiro Princípio do Caos 1 “Impossível, isso não é real. Isso é impossível. Um poder assim não pode existir. Isso é falso.” Zeras murmurou como se tivesse perdido a razão enquanto repetia essas palavras, tentando gravá-las na sua memória, mas olhando para o vazio onde estava, era informado do contrário.
“O Planeta Malévolo Foi Salvo. Todo Louvor para Lorde Susano Por Sua Benevolência…”
E imediatamente as cinco figuras desapareceram como se nunca tivessem estado ali. O único sinal de sua presença é o mundo que de repente desapareceu.
“Be.. Benevolência!!?” Zeras perguntou com confusão nos olhos ao olhar para o lugar onde eles desapareceram.
Eles acabaram de destruir um mundo inteiro e chamam isso de benevolência!
Mas o que mais chamou sua atenção foi o nome que foi mencionado…
“Lorde Susanoo?”
E lentamente o mundo inteiro ao redor de Zeras desmoronou como vidro mais uma vez e desta vez ele se encontrou diretamente em frente à Lua do Caos, a um passo dela.
Ele percorreu toda a distância e finalmente chegou em frente à Lua Escura.
Era gigantesca, e a escuridão que irradiava como gás quase o estrangulava enquanto sentia os pelos da nuca se eriçarem.
“É tudo ou nada…” Zeras disse enquanto estendia as mãos em direção à lua.
E imediatamente outro empurrão começou enquanto ele era lançado da dimensão para outra.
— — —
Um Vale…
O ar soprava suave e pacífico pelo vale enquanto as árvores e flores dançavam gentilmente ao seu ritmo. A cerejeira soltava suas flores que manchavam o gramado verde abaixo adicionando um toque belo às cores naturais do vale.
No interior da floresta, uma pequena casa de bambu podia ser vista, cercada por gramas verdes e pinheiros.
Em frente à casa, um velho com uma longa barba branca estava sentado com um tabuleiro de Go à sua frente.
Seus olhos estavam fechados, uma expressão pacífica em seu rosto quando de repente um pequeno sorriso se esgueirou em sua face.
Na frente dele havia uma pequena esteira vazia, mas uma luz escura brilhava intensamente no local enquanto o jovem de cabelos brancos de repente apareceu na frente dele.
Zeras olhou ao redor do lugar em choque e vigilante. Na sua frente, podia ser visto um homem com uma longa barba branca; seu rosto estava coberto de rugas, um sinal de velhice.
Seus olhos não continham pupilas e eram completamente brancos como os de um cego, mas pareciam guardar os segredos mais antigos.
Ele queria imediatamente recuar no início, mas seu corpo relaxou um pouco quando viu que ele era um mortal comum enquanto se virava olhando ao redor do local.
“Ativar Olhos do Caos…” Seu olhar penetrou a espessa folhagem e os pinheiros cobrindo o local, mas tudo o que viu foram apenas árvores intermináveis e pequenos pássaros e roedores se movendo pela floresta.
E finalmente, Zeras voltou sua atenção para o velho que tinha um sorriso pacífico no rosto.
“Respire fundo e acalme seu coração, jovem. Não seja um descompasso para a serenidade…” A voz era como a de um ancião, estranhamente acalmando a mente de Zera enquanto ele abria a boca levemente inspirando profundamente antes de relaxar.
E com a expiração, todas as centenas de confusões em sua mente lentamente se dissipavam.
Mas sua mente foi desviada para o ar ao sentir algo especial sobre ele. Embora não pudesse detectar absolutamente nenhum Mana nele. Era ainda mais revigorante para ele do que o Mana.
“Sabe jogar?” O velho perguntou, fazendo Zeras se virar para olhar o tabuleiro cheio de peças pretas e brancas de go.
E ele balançou a cabeça.
“Não se preocupe. Se você não sabe jogar go, simplesmente acalme-se e olhe profundamente para o coração das peças de Go…” O homem disse enquanto Zeras direcionava sua atenção para o tabuleiro de go antes de estender a mão e empurrar uma peça branca de go para frente.
“Você viu os dois testes no primeiro andar do dojo, certo?”
“Sim,” Zeras respondeu enquanto se virava para olhar o homem. Foi uma surpresa que ele até soubesse de sua experiência.
“Esses dois testes estavam lá para deixar você entender o primeiro princípio do Caos. O que você pode dizer sobre eles…” O velho disse, avançando uma peça preta de go.
“Não muito. O primeiro foi apenas uma cena de sofrimento. E o segundo foi uma cena de destruição. Ambos são bem caóticos, se você me perguntar…” Zeras disse em voz alta o que estava pensando em sua cabeça.
“Você acha que a primeira cena poderia ter sido a razão para a segunda?” O Velho perguntou enquanto as sobrancelhas de Zera se franziam um pouco, mas logo relaxaram.
“Eu duvido muito. A primeira cena foi apenas um caso de pequenos bandidos fazendo seu trabalho. Foi realmente áspero, mas insignificante quando comparado com a segunda cena onde um mundo inteiro foi destruído…”
Zeras respondeu enquanto via um grande sorriso de repente aparecer no rosto do homem que levou a peça de go que Zeras tinha movido e usou-a para tocar gentilmente a testa de Zera.
“Ver é acreditar…” O homem disse enquanto os olhos de Zera ficaram completamente pretos e ele ficou paralisado por algum tempo antes do escuro em seus olhos desaparecer.
E imediatamente, o velho retirou a peça de go de sua cabeça e a colocou onde tinha pegado.
“Então você entende agora…” Ele perguntou com um sorriso.
“Eu… Eu entendo.” Zeras murmurou, seu olhar ligeiramente perdido.
“Ah é? O que você entende?” O homem perguntou curiosamente.
“A primeira cena, que aparentava ser insignificante, na verdade levou à segunda cena que causou a erradicação de um mundo inteiro…”
“Sério? Me explique…” O velho disse enquanto se ajoelhava, numa posição que demonstrava seu verdadeiro interesse em ouvir a compreensão de Zera sobre o que acabara de ocorrer.
“Tudo começou com os bandidos e as pessoas pobres…”