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Sistema de Salvação do Vilão (BL) - Capítulo 75

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75: 3.15 Playboy Natural 75: 3.15 Playboy Natural Oliver virou a cabeça abruptamente, com uma expressão que era o cúmulo do choque e da incredulidade. “O quê…?”

Será que ele estava alucinando ou… não—como poderia uma oferta dessas ter saído da boca de Altair? Oliver devia estar sonhando com isso. Sim, ele deve ter imaginado porque fantasiou demais com Altair e um dos cenários envolvia os dois morando na mesma casa—e, descaradamente, na mesma cama. Acordando com a luz do sol entrando pelas brechas da cortina, a pele bronzeada do Alfa iluminada pelo amanhecer, sua respiração suave e seus braços ao redor de Oliver; tudo o que ele poderia desejar. Mas não. Oliver deu um tapa em suas próprias bochechas com mais força do que o esperado e ofereceu um sorriso sem graça ao Alfa surpreso. “Você disse alguma coisa?”

Lu Yizhou repetiu. “Eu estava apenas perguntando se você quer se mudar para morar comigo.”

Os olhos de Oliver se arregalaram. Então… ele não estava sonhando? Ele discretamente beliscou a coxa e sugou o ar frio. Dói pra caramba, certo.

Vendo o ômega-gato congelado de choque, um suspiro escapou dos lábios de Lu Yizhou. A cena de alguns dias atrás continuava se repetindo em sua mente, para seu próprio desgosto. Oliver, engasgando com sangue, sua expressão dolorosa, a palidez extremamente branca. Sangue. Muito sangue. Aquilo o deixava enjoado. E então, Lu Yizhou piorou tudo perdendo o controle de seus feromônios. “Eu… estou preocupado.” As palavras saíram como uma represa rompida. “O médico de fato disse que sua condição se estabilizou e agora que todos conhecem seu status, ninguém será tão estúpido a ponto de flertar com a morte com você novamente. Mas ainda assim, quem sabe o que pode acontecer? Eu não posso fazer nada na escola porque nosso prédio é separado mas pelo menos, eu quero que você esteja em um lugar onde eu possa cuidar de você depois disso. Eu quero poder confirmar sua segurança com meus próprios olhos…”

Oliver arregalou os olhos. Esta era a maior quantidade de palavras que ele já tinha ouvido o Alfa dizer. Pelo tempo que Oliver o conheceu, ele certamente não era fã de conversar. Mesmo com Oliver, ele apenas daria respostas o mais concisas possível—embora Oliver soubesse que ele estava ouvindo atentamente. Mas agora… ele estava expressando seus pensamentos, quase se desfazendo em palavras, por causa da preocupação? Algo parecia explodir no coração de Oliver e antes que o Alfa terminasse de falar, ele se levantou e correu para seus braços, abraçando-o com força. A parte de trás de seus olhos ardia. Ele podia contar o número de pessoas que estavam preocupadas com ele; Haga, o monitor da classe, seu professor regente. A preocupação deles era genuína sim, mas tudo se tornou diferente quando se tratava desse homem que ele estava abraçando. Oliver apenas… se sentia tão completo, tão feliz e satisfeito. Como se tivesse o mundo inteiro em seu abraço.

Lu Yizhou segurou o corpo do Ômega e pausou. “… O que há de errado?”

O canto dos lábios de Oliver se curvou apesar de si mesmo e ele irrompeu em risadas. Naquele momento, nada mais importava além de responder à pergunta do Alfa. “Com prazer…” Ele murmurou no ombro do homem. “Eu aceito com prazer me mudar para morar com você.”

Oliver achou que teria dificuldade em conseguir permissão, mas a mudança foi surpreendentemente tranquila. Seu Pai Imperador deu sua aprovação antes mesmo de Oliver terminar a frase, apesar de ser um assunto relacionado ao seu filho ômega não emparelhado se mudando para morar com um Alfa não emparelhado que ele conhecia há menos de um mês. Oliver não sabia se deveria rir ou chorar; ele sabia que o que ocupava a cabeça do Imperador era apenas a conexão bem-sucedida de dois reinos, mas Oliver não poderia se importar menos. Pela primeira vez, ele estava feliz por ser da realeza. Com a aprovação de seu pai Imperador, tudo parecia avançar mais facilmente.

Rosemane estava, claro, inconformada, mas ela nada podia fazer já que ainda estava sob supervisão e temia que Oliver abrisse a boca e contasse a todos sobre o envolvimento dela no plano de Cathy—no qual ela acreditava que era inocente—mas quando ela veio confrontar Oliver sobre isso, o que ela recebeu foi apenas a reação impassível do ômega-gato.

“Não me importo.” Ele se deleitava com a visão do olhar injetado de sangue de Rosemane e sua palidez doentia. Aparentemente, ela teve pesadelos por algumas noites, incapaz de dormir pelo medo de que sua reputação sofresse assim que a verdade viesse à tona. Oliver não tinha coração—tudo bem, ele admitiu que esqueceu—de dizer a ela que os rumores estavam voando por todos os lugares e a reputação que ela tanto se empenhava em proteger estava atualmente em perigo. Ele continuou, “Você deve continuar fazendo o que sempre fez; fique o mais longe possível de mim e eu farei o mesmo. Adeus, irmã.”

Era como se os papéis tivessem sido invertidos. Oliver entrou na luz de cabeça erguida, orgulhoso e contente, enquanto Rosemane afundava nas sombras, encarando suas costas com ressentimento. Mágoa, fúria e ódio preenchiam seus olhos vermelhos e inchados. Presunçosa…! Como se atreve Oliver a falar com ela daquela maneira?! Quem lhe deu essa coragem?!

Altair? Hah! Rosemane revirou os olhos. Aquele homem-besta era apenas um enviado, pela Graça de Deus! Não importa o quão atraente ele fosse, quão bonitos fossem seus sinais bestiais, no fim das contas, ele era apenas um plebeu! Mas Rosemane… Rosemane tinha ambições mais altas que isso! Ela queria casar-se com outra realeza, para deixar seus outros irmãos saberem que ela estava muito acima deles. Oliver estava tão arrogante que esqueceu seu lugar apenas por ter conseguido um Alfa plebeu. Então, Rosemane obteria sua vingança casando-se com um Príncipe do Reino de Versatine!

Ela tinha decidido… Ela definitivamente se casaria com a família real de Versatine e lembraria a Oliver novamente que ele deve ficar para sempre abaixo dela! Os olhos de Rosemane ardiam com uma determinação renovada e ela desviou o olhar das costas de Oliver, voltando para seu quarto de cabeça erguida.

Enquanto Rosemane estava ocupada tramando um plano grandioso, Oliver ainda estava ocupado reunindo seus pertences. Ele não esperava que encontraria dificuldades na hora de se despedir de Haga. A velha babá segurava suas mãos firmemente, os olhos cheios de lágrimas de preocupação. “Você precisa fazer isso tão rápido? Ainda não é tarde demais para se mudar com ele quando você já tiver sido marcado.”

Ele sabia onde estava a preocupação dela. Mas Altair era diferente de qualquer outro Alfa. Ele não era como seu pai Imperador que, depois de levar seu pai ômega e impregná-lo com sucesso, virou-se e trouxe uma concubina após a outra, mesmo quando a criança em seu ventre ainda nem tinha tomado forma. Oliver colocou sua mão sobre a de Haga e deu um sorriso largo. “Não se preocupe, ele vai ser bom para mim. Haga, eu…” Ele nunca tinha contado para ninguém antes, nem mesmo para a parte relacionada, mas esta era Haga, então ele pensou que não faria mal expor seu coração. “…Eu o amo. Não aquele tipo de amor que é impulsionado por feromônios e luxúria, mas eu realmente amo muito ele pelo que ele é.” Ele exalou e sorriu. “E eu confio nele o suficiente para não partir meu coração.”

Haga ainda não conseguia se livrar de suas preocupações. Este não era um Alfa qualquer, mas o Príncipe Herdeiro do reino vizinho! Quem sabia como eram suas verdadeiras cores? No entanto, ela não podia se dar ao luxo de resmungar sobre sua paranoia, especialmente quando viu um sorriso no rosto de Oliver que ela nunca tinha visto antes. Um sorriso verdadeiramente alegre e tranquilo. “Tudo bem.” Ela cedeu no final e envolveu Oliver em um abraço apertado. “Se algo acontecer, você sempre pode voltar para cá.”

Oliver desatou a rir. “Eu vou.”

Suas coisas já haviam sido empacotadas por servos de alta patente que o Imperador enviou e, quando chegou ao seu quarto, ele já estava vazio, exceto por alguns móveis inúteis. Oliver vasculhou o baú que ficava debaixo de sua cama e retirou uma pequena caixa do espaço oculto, soprando a leve poeira na superfície. Ele a abriu para ver alguns pequenos trinquetes, meias e suéteres inacabados e joias antigas. O único objeto de recordação de seu pai ômega.

Oliver raramente abria a caixa, pois se considerava pouco sentimental para remoer nas lembranças da pessoa que nunca conheceu. Porém, ele não podia negar a onda de calor que sentia sempre que a via. Não importa o quão fraco seu pai ômega fosse, ele esperou pela chegada de seu filho e conseguiu dar à luz Oliver por conta própria.

Ele foi amado uma vez. E isso já era suficiente.

Oliver fechou a caixa e a levou consigo, gastando mais alguns bons minutos para se despedir de Haga. Quando saiu do Palácio, seus olhos brilharam ao ver alguém já o esperando lá fora, encostado no carro elegante com uma expressão pensativa no rosto. Oliver foi subitamente tomado pela vontade de provocá-lo, por isso andou na ponta dos pés em volta do Alfa e cobriu seus olhos por trás com as palmas das mãos. “Adivinha quem sou eu~”
Lu Yizhou soltou um resmungo divertido e puxou a mão do Ômega para baixo. “Infantil.” Ele comentou e Oliver deu de língua para ele brincalhão. Quando seu olhar pousou na caixa presa debaixo do braço de Oliver, uma expressão de contrariedade surgiu em seu rosto. “É só isso?”

“Como assim?” Oliver piscou e seguiu o olhar de Lu Yizhou, percebendo o que ele queria dizer. “Ah, isso é uma lembrança do meu pai ômega. O resto das minhas coisas vai chegar em seu lugar em breve.”

De qualquer forma, ele possuía poucas coisas. E muito simples para um Príncipe, Lu Yizhou adicionou com desagrado. No entanto, ele reteve as palavras e apenas abriu a porta para Oliver, inclinando a cabeça em um sinal para que ele entrasse. “Sobe.”

Oliver se derreteu ao ver o quão gallante e elegante eram seus movimentos naturais. Imaginar Altair dirigindo um carro, com uma mão repousando languidamente no volante e a outra manobrando a alavanca de câmbio com facilidade era suficiente para fazer Oliver salivar e ele engoliu. Ele não conseguia começar a compreender; como alguém poderia exalar tanto charme sexual apenas respirando? No entanto…

“Nós… não vamos voar?” Ele olhou para as asas às costas do Alfa. Da última vez, sua mente estava confusa por causa do cio, fazendo-o perder a experiência maravilhosa de planar livremente pelo céu. Oliver esperava que seu tom não denunciasse o quanto ele estava esperançoso. “Não me entenda mal.” Ele ofereceu um sorriso tímido e obedientemente entrou no assento do passageiro. “Só estava perguntando casualmente.”

Ao ver o ômega-gato se aconchegar no assento abraçando a caixa sem intenção de se mover, Lu Yizhou se inclinou para a frente para passar o cinto de segurança por ele e o trancou no lugar. A respiração de Oliver cessou abruptamente com a proximidade deles. De tão perto, ele podia contar cada fio dos cílios claros do Alfa. Não ajudava também quando Lu Yizhou virou de lado e falou com uma leve expiração, seu tom impassível como sempre, mas ainda entrelaçado com uma gentileza subjacente. “O tempo está ficando frio ultimamente. Não quero que você pegue um resfriado.”

Oliver jurou que metade de sua alma flutuou para fora ali mesmo.

Ele só conseguiu dar uma resposta quando o Alfa já tinha fechado a porta gentilmente e contornado para entrar no assento do motorista, o que era muito tarde, mas quem poderia culpar Oliver por ficar com o cérebro em curto-circuito? “O—Oh. Obrigado, Altair. Você é tão… atencioso…”
O Alfa simplesmente murmurou e deu partida no carro, dirigindo suavemente pela estrada.

Oliver retirou o olhar da janela e pressionou a testa contra o vidro, amaldiçoando o quanto sua reação era exagerada em relação a todas e quaisquer coisas que o Alfa fazia ou dizia. A frieza da superfície não foi suficiente para dissipar o calor ardente que quase explodiu em seu peito. Ele cerrou os dentes.

Galanteador nato! Altair era definitivamente um galanteador nato!

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