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Sistema de Salvação do Vilão (BL) - Capítulo 73

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73: 3.13 Socorro! 73: 3.13 Socorro! “O que aconteceu com ele?!” Rosemane exclamou chocada. Cathy tinha enviado uma mensagem em seu comunicador do nada e pediu para que ela fosse até uma sala de aula vazia para ver um espetáculo ‘interessante’ caso contrário, ela iria se arrepender. Rosemane achou estranho, julgando pelo tom secreto dela. Ela conteve a intenção de encontrar Altair por conta própria e virou os calcanhares em direção à sala de aula designada.

Apenas para encontrar seu meio-irmão deitado no chão, contorcendo-se e gemendo na mistura de dor e prazer. Choque nem sequer era uma palavra adequada para descrever o que Rosemane estava sentindo naquele momento. Ela recuou com o forte cheiro de feromônios no ambiente e Cathy lhe entregou uma máscara que ela prontamente colocou. Não eram apenas os feromônios dos Alfas que podiam incitar os Ômegas ao cio, mas eles também podiam ser afetados pelos feromônios de outros Ômegas.

Cathy riu. “Lembra do novo perfume que te falei? Aquele que seria usado para fins de pesquisa para regular o cio irregular de um Ômega? Eu roubei a amostra do quarto do meu pai.”

O queixo de Rosemane caiu. “E você… usou no Oliver?”

O tom de incredulidade dela fez Cathy franzir a testa. “Por que você está tão surpresa? Estou te ajudando, ah! Não foi você que disse que esse maldito Ômega tira o teu par de você?”

Rosemane olhou para Cathy como se estivesse vendo essa melhor amiga pela primeira vez. Bem, ela realmente tinha reclamado um pouquinho — exageradamente, talvez — sobre como ela e Oliver queriam o mesmo Alfa e como Oliver presunçosamente reivindicou a posse dele. Ela até chorou, porque desta vez ela estava séria, ela realmente se apaixonou por Altair à primeira vista. Ele nem mesmo havia marcado Oliver ainda, então o que havia de errado com uma competição justa? Por que Oliver tinha que ser tão mesquinho? Quem saberia quem sairia como vencedor no final, certo? No entanto, nunca em seus sonhos mais loucos, Rosemane esperaria que Cathy recorresse a um ato… tão hediondo!

“Cathy, isso é um crime! Se algo de errado acontecer com ele, você será responsabilizada!” Disse ela ansiosamente.

“Não se preocupe.” Cathy acariciou a mão dela em conforto. “Uma vez que ele tenha sido marcado por outro Alfa, ele não poderá fazer nada. Eu vou me certificar disso.”

Rosemane mostrou um olhar conflituoso. De fato, Oliver era seu irmão, mas ela ousou admitir que nunca se importou com ele. Nunca houve sequer um sinal de afeto fraterno entre eles. Além do mais, se Oliver saísse de cena… então Altair seria dela. Ela engoliu em seco e começou a se sentir tentada. Percebendo isso, o olhar de Cathy ganhou um brilho ardiloso e ela tocou o comunicador. “Se já terminou de olhar para ele, vamos embora. Dentro de alguns minutos, um Alfa entrará e eles irão acasalar. Ou… você quer ficar e garantir que o vínculo seja criado com sucesso?”

Arrepios percorreram todo o corpo de Rosemane e ela estremeceu. A antecipação que sentia foi rapidamente substituída pelo medo diante das palavras maliciosas de Cathy. Ela respirou fundo e balançou a cabeça. “V—Vamos embora. Eu não quero ficar aqui mais tempo…”
No entanto, ela não havia dado muitos passos quando Oliver de repente se mexeu e se apoiou no cotovelo com muita dificuldade, cambaleando e escorregando antes de conseguir se sustentar. Sangue escorria pelo seu queixo, de ter mordido a língua para manter sua consciência desperta. Ele lançou um olhar de morte para elas, com um desespero semelhante ao de uma fera selvagem. Seu peito se agitava irregularmente e os olhos estavam injetados de fúria. “Eu… não vou perdoar vocês! Definitivamente não vou…!” Ele cuspiu através de dentes cerrados manchados de sangue carmesim.

Rosemane se petrificou enquanto seus olhos se encontravam no ar e o sentimento de culpa subiu em seu intestino antes de ser prontamente suprimido. Ela tentou se convencer. Não, não foi ela. Esta foi a ideia de Cathy e ela não tinha opção a não ser acompanhar. Depois disso, ela definitivamente seria mais gentil com Oliver, ela até colocaria algumas palavras amáveis para o Imperador Pai por ele. Tudo que ele tinha que fazer era ceder Altair a ela. Tão simples assim. Ele com certeza poderia fazer isso… certo?

“Pare de nos olhar desse jeito, seu bastardo!” Cathy chutou Oliver no estômago e este rolou com um gemido abafado, seu corpo espasmando. “Eu até escolhi um bom Alfa para você. Você deveria ser um pouco grato, entendeu? Caso contrário, quem iria querer um Ômega como você?!”

Lágrimas brotaram nos olhos de Oliver enquanto ele era lentamente consumido pelo desespero. Um soluço quebrado escapou de seus lábios. Através de sua visão embaçada, ele viu as costas de Rosemane e Cathy se afastando cada vez mais. Ele tentou desesperadamente se sustentar, mas ele não conseguia reunir um pingo de força. Isso não era como o cio que ele tinha experimentado alguns dias atrás. Era mais intenso, terrível e… assustador. Dor dilacerava seu corpo — não apenas do lugar onde Cathy o havia chutado antes, mas cada centímetro de sua pele. “Não… vão…” Ele murmurou inaudível. Algo estava borbulhando em sua garganta e ele de repente vomitou uma boca cheia de sangue. Seus olhos reviraram e ele gritou com a dor excruciante no peito.

As duas Ômegas que ouviram o tumulto olharam para trás e ficaram chocadas ao ver o corpo de Oliver convulsionando terrivelmente. Rosemane cambaleou e se apoiou na parede, a voz trêmula. “O—O que está acontecendo com ele?!” Cathy não estava muito melhor. Pânico passou por seu rosto enquanto ela procurava por seu comunicador.

Oliver não conseguiu mais se segurar. Ele respirou fracamente e a última palavra que escapou por entre seus gemidos e gritos inaudíveis foi o nome do homem que amava. “Altair…”
***
Ele acordou com uma pesadez esmagadora no peito. Era como se um tijolo estivesse pesando muito em cima dele. Ele respirou fundo quase instintivamente e o ar frio invadiu seus pulmões tingido com o cheiro de desinfetante. Sua mente estava desorientada — adormecida por seus ossos doloridos e cabeça pulsante — e ele nem sequer conseguia lembrar o próprio nome por um instante. Era como se ele tivesse passado pelo Inferno e voltado.

Certo, Oliver… seu nome era Oliver. Onde ele estava e o que aconteceu antes? Sua consciência começou a despertar e seu cérebro repetiu o evento anterior. O medo, o desespero e a fúria que dominaram sua mente. Seus olhos se abriram abruptamente e ele tentou se sentar subitamente para deitar novamente no segundo seguinte, a dor destroçou cada centímetro de seu corpo. As cores drenaram de seu rosto e suor se formou em sua testa. O que aconteceu depois disso…? Ele não se lembrava de nada, exceto pela agonia e pela dor atormentadora. Depois disso, era trevas. Trevas ilimitadas e sufocantes. Ele não fazia ideia de como tinha voltado a si. Talvez ele tenha ouvido alguém chamar seu nome ou talvez… ele estivesse apenas muito inconformado para se render assim.

Com toda a força que pôde reunir, ele levantou seu braço pesado para sondar sua nuca e quase começou a chorar quando encontrou a pele intacta e o adesivo glandular. Não havia nenhuma marca de mordida; ele não havia formado um vínculo com ninguém. O olhar de Oliver se avermelhou com lágrimas que se acumularam e ele passou alguns minutos se deleitando com o alívio imenso.

Ele ainda era um Ômega não vinculado. Nada aconteceu com ele. Ele ainda estava qualificado para encontrar Altair…

Certo, Altair! Oliver se esforçou para se sentar novamente e arrancou a máscara de oxigênio do rosto. Ele olhou ao redor para encontrar ninguém na sala. Azulejos brancos, teto branco e paredes cremosas. O monitor de batimentos cardíacos conectado a ele e os soro pingando em seu pulso. Oliver supôs que estava no hospital agora. Ele queria muito saber onde Altair estava e o que aconteceu depois que Oliver não apareceu para encontrá-lo. Altair procurou por ele? Ele encontrou Oliver a tempo e o resgatou da tragédia que quase aconteceu? Onde ele estava agora? Por que ele não ficou ao lado de Oliver…?

Oliver procurou ao redor de sua cama por um botão de emergência. Ele ainda não o havia encontrado quando a porta do quarto de repente se abriu e uma enfermeira entrou com um olhar ansioso. Oliver não estava exagerando quando disse que a enfermeira parecia que se prostraria aos seus pés ao vê-lo acordado. “Sr. Oliver! Oh meu Deus!”

Não havia um ‘Estou tão feliz em te ver acordado!’ ou ‘Como você está se sentindo?’ em vez disso, a enfermeira gritou em desespero. “Socorro…! Seu Alfa vai matar alguém!”

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